Prosseguem as provas de mar do submarino ‘Humaitá’ (S41), que deve ser entregue ao setor operativo no segundo semestre de 2023

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A ICN – Itaguaí Construções Navais divulgou nova imagem do submarino Humaitá (S41) realizando teste de navegação na superfície. Segundo a ICN, o Humaitá será entregue ainda este ano.

No dia 20 de março de 2023, o Humaitá encerrou os testes de Imersão Dinâmica e de Imersão em Grande Profundidade, em área marítima localizada no litoral do Rio de Janeiro.

Em agosto de 2022, o submarino Humaitá realizou a flutuação operacional e em dezembro, a primeira navegação na superfície com seu próprio sistema de propulsão, em área marítima localizada no litoral sul do Rio de Janeiro.

O Humaitá é o segundo de uma série de quatro submarinos convencionais de propulsão diesel-elétrica SBR (classe “Riachuelo”) no âmbito do Programa de Submarinos (PROSUB).

A classe “Riachuelo”, versão brasileira ampliada do Scorpène, desloca cerca de 2.200 toneladas em imersão e tem um comprimento de 71,6 metros, com boca de 6,2m. São armados com seis tubos lança-torpedos de 21 polegadas para até 18 torpedos F21 e/ou mísseis SM39 SubExocet e minas submarinas. Também são equipados com dois periscópios, um deles tradicional e outro do tipo optrônico, capaz de enviar imagens diretamente para os consoles multifunção dos operadores.

Os S-BR também tem dois lançadores de contramedidas Contralto-S para despistadores de torpedos CANTO.

De acordo com o cronograma do PROSUB, o submarino Humaitá (S41) será entregue ao Setor Operativo da Marinha no 2º semestre de 2023, seguido do Tonelero (S42) e do Angostura (S43).

Complexo Naval de Itaguaí-RJ

O Brasil está construindo atualmente quatro submarinos S-BR dentro do Programa Prosub
O Programa Prosub comprende a construção de 4 submarinos convencionais S-BR e um submarino de propulsão nuclear
Consoles multifunção do sistema de combate SUBTICS que equipa os submarinos SBR – classe “Riachuelo”
Slide de apresentação sobre o Prosub de maio de 2021
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Robson Rocha

Excelente notícia. Com os submarinos cumprindo o cronograma e o desenvolvimento em andamento do SubNuc Álvaro Aberto, penso que seria muito bom se as vastas instalações e expertise dos profissionais da ICN pudessem ser utilizados também na construção de meios de superfície para a MB e até para exportações.
A MB precisa de navios patrulha, de contraminagem, corvetas e seria um desperdício subaproveitar a ICN com o fim das encomendas de submarinos contratados.

Fernando "Nunão" De Martini

Robson, Se o Álvaro Alberto tiver sua construção efetivamente iniciada, grosso modo vai ocupar, no auge das atividades, uns 3/4 da capacidade que foi utilizada para construir os 4 submarinos convencionais classe Riachuelo. Nos anos que antecederam a pandemia visitamos a ICN em mais de uma oportunidade e pudemos ver as instalações bem repletas de trabalho e bastante ocupadas fisicamente, com um submarino em fase final de integração, dois em fases intermediárias de construção e um iniciando – algumas partes de casco externo / hidrodinâmico até ficavam em pátio fora das oficinas aguardando espaço livre. Digo 3/4 porque o Álvaro… Read more »

teno

se reuniu com almirantado e como sempre levou no bico, quanta ingenuidade , com a carreta furacão vai ser fácil em…!
pode escrever isso tudo ai será da china.
isso aqui não é um pais sério pra não falar outra coisa.
eles quase deram de graça uma empresa do porte da Embraer.
e tenho dito.

Fernando "Nunão" De Martini

Teno,
A conversa aqui com o Robson é mais técnica, sobre capacidade ociosa de Itaguaí.

Se tem algo a acrescentar nesse ponto específico, seja bem-vindo ao debate.

Mas se está só indignado com suposto conteúdo da visita presidencial ao Comando da Marinha, tem matéria específica pra você comentar.

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Paulo Montezuma

Dando um show na moderação. Parabéns Nunão

Alex.cg

E vão dar tb a avibraz pra os árabes

Bardini

Em termos de estrutura/ casco, não é pq o SSN será maior e mais pesado, que ele vai ocupar de forma linear as capacidades produtivas de uma linha que produziu anteriormente quatro SSK. . Os processos de fabricação são semelhantes e o que muda, em suma maioria são as dimensões, espessuras, quantidades de reforços e assim por diante, logo o “impacto” sobre a linha se transmite na forma de mais horas preparando material, conformando, montando, soldando, pintando, etc. . É mais complexo estabelecer um planejamento e controle de produção de 4 SSK, do que estabelecer a produção das estruturas para… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Fernando "Nunão" De Martini

Concordo, Bardini.

Eu comentei deixando claro que não era uma conta exata.

Mas até por conta de ter que resolver essas lacunas que vão se somando, o Álvaro Alberto – caso realmente seja iniciado – vai ocupar boa parte da capacidade das instalações e pessoal, porque o ritmo tende a se perder.

Minha resposta ao xará Fernando, agorinha há pouco, complementa o que penso.

Allan

Um sonho seria a MB encomendar mais uns 4 subs convencionais, dessa vez com AIP. E aí utilizar as instalações simultaneamente pra construir subs convencionais e o SSN sem deixá-las ociosas por nenhum período.

Fernando

Vamos supor que se queira construir navios de superfície ali. Vamos pensar em umas corvetas do porte da Barroso. Toda essa estrutura poderia ser utilizada ou a fabricação de submarinos é muito específica para permitir essa mudança sem grandes adequações?

Fernando "Nunão" De Martini

O ideal é continuar a construir submarinos, pois a mão de obra e os processos foram treinados e desenvolvidos pra isso. Se não for possível, parte-se pra outras construções, não há impedimento técnico. Mas isso prejudicaria a continuidade da construção de submarinos, que foi a razão de levantar tudo aquilo. Para navios-patrulha, fragatas etc, há outros lugares. O país precisa resolver a questão da continuidade dos programas, mesmo em cadência mínima, ou vai continuar vivendo de surtos de construção naval. É preciso viabilizar um ritmo de entrega de pelo menos uma fragata nova a cada 3 anos (não estou dizendo… Read more »

EduardoSP

Pois é Nunão, foi o que fizeram Coréia e Turquia. Adquiriram os submarinos alemães da HDW, construíram umas cinco, seis unidades, passaram a adaptar os projetos, adquiriram mais umas cinco, seis unidades e estão seguindo, desenvolvendo sua indústria de submarinos. O ponto central é ter escala, e com os 8 bilhões de Euros do PROSUB poderíamos ter criado essa escala, desde que não tivéssemos essa fixação no Álvaro Alberto. Agora estou antevendo que acontecerá com o PROSUB o mesmo que aconteceu com o “prosubinho” dos anos 80. Perda das capacidades técnicas da ICN por falta de continuidade. Mas nem tudo… Read more »

Rafael

Poderíamos estar discutindo um terceiro lote de submarinos convencionais agora, oferecendo parcerias a países africanos ou da América do Sul. Estaríamos formando engenheiros e técnicos continuamente, enviando-os para o exterior, para intercâmbio com diferentes indústrias, mostrando que somos um país cujos programas tem começo, meio, fim e financiamento. Fornecedores disputariam a tapas a venda de subsistemas para o Brasil, pois saberiam o tamanho do mercado.

Mas no meio de tudo isso, havia um vertedouro radioativo de orçamento.

Daniel

Da mesma forma foi como a CHINA fez comprando o projeto e a metade do porta aviões UCRANIANO da era soviética que terminou sendo o primeiro e veio o segundo mais moderno e agora o terceiro completamente diferente e moderno

Fernando

Ah sim. Eu sugeri umas corvetas apenas para manter a linha operando. Aquele papo de exportar submarinos para nossos vizinhos pelo visto morreu mesmo né?

De qualquer forma o ideal seria mesmo manter a linha em operação com submarinos, que seja o Álvaro Alberto, que seja mais Scorpenes. Como você disse, se lançarmos um sub novo a cada três anos a linha não para, apenas diminui o ritmo e o conhecimento não se perde. Pelo contrário, pode ser aprimorado.

Camargoer.

Ola Fernando. Pelo que lembro, o estaleiro apresentou uma proposta para a construção do navio de apoio polar, que no fim foi dado a outro estaleiro nacional. Isso significa que Itaguaí poderá sim participar da fabricação de navios para a MB. Também é preciso lembrar que o estaleiro também será utilizados para realizar o PMG dos Scorpenes.

Satyricon

Nunão, na realidade, o Mainhall de Itaguaí (prédio principal de montagem) na ilha da Madeira possui 2 linhas paralelas, dimensionadas para um SNBR e um SBR simultaneamente. Esse mesmo prédio acomoda, rotineiramente, 2 SBR. Portanto, em tese, é até possível construir um convencional em paralelo com um SubNuc. Não quer dizer que venha a ser feito.
Mas isso foge à questão.
O principal acerca SNBR é que o complexo radiológico de Itaguaí sequer começou a ser construído.
Esse sim levará uma década para ser concluído (as usinas de Angra levaram algumas décadas)
Sem CR, sem SNBR, simples assim.

Fernando "Nunão" De Martini

“ Portanto, em tese, é até possível construir um convencional em paralelo com um SubNuc.”

Pode sim. Já fui lá, bem grande. A UFEM também tem espaço para receber e preencher as seções de um SBR e um SNBR ao mesmo tempo.

Dá pra construir o CR ao mesmo tempo que o Álvaro Alberto. Só não pode deixar pra depois.

Satyricon

Exato, é perfeitamente possível construir o SNBR em paralelo com o CR.
Mas um não se torna operacional sem o outro.

Inhotep

Eu particularmente sou contra a construção do subnuc brasileiro por hora, não temos condições técnicas pra lidar com um meio desse. Vejam a Rússia com dezenas de subnucs sucateados e naufragados nas bases, aqui não seria diferente.

Camargoer.

Caro Arquiteto Faraônico. Li a alguns um artigo sobre o impacto da venda da divisão de turbinas da Alston (francesa) para a GE (EUA). Segundo o artigo, o sistema de propulsão do SN10 empregaria uma turbina da Alston, mas com a venda desta divisão para a GE, a MB passou a sofrer um boicote que teria inclusive colocado em risco o próprio SN10. Contudo, a GE passou por enormes dificuldades e o governo francẽs atuou para a Alston recomprar esta divisão, o que teria permitido a retomada do projeto. Eu gostaria muito de descobrir qual é a origem da turbina… Read more »

André Macedo

Arrisco dizer que foi o melhor ToT que realmente tivemos, o Prosub.

Pedro Fullback

Discordo! O AMX trouxe muito mais que o Prosub.

Alexandre Galante

São dois programas bem sucedidos em ToT, em áreas diferentes.

Last edited 1 ano atrás by Alexandre Galante
Bueno

Curiosidade, O Que o Brasil /EMBRAER absorveu da TOT do AMX?
 Radar? Eletrônica? Motor ? Sistema Hidráulicos? Aerodinâmica? 

Joao

Ozires Silva no livro dele explica bem o programa AMX…indico a leitura.

Rinaldo Nery

Permitiu fabricar o ERJ-145. E, depois, o ERJ-190/195.

Rosi

Excelente… Aprenderam a Soldar Aço que não é produzido no Brasil Aprederam a instalar os conectores dos computadores que vieram com programas de outro pais..aprenderam a fabricar galpões instalar a ponte rolante que também foi importada junto com a prensa pesada produzida no exterior para o Brasil…
Estão aprendendo a operar um novo modelo de Submarino em simuladores vindo da França e montados no Brasil…

Tot, grande ToT

Last edited 1 ano atrás by Rosi
Fernando "Nunão" De Martini

“ aprenderam a fabricar galpões instalar a ponte rolante que também foi importada ”

Rosi,
Você tem informações precisas sobre as pontes rolantes ou está só chutando?

Porque elas foram fabricadas aqui, assim como boa parte do ferramental e maquinário utilizado em Itaguaí.

Pudemos conferir isso pessoalmente.comment image

Aliás, você pode encomendar uma aqui, se quiser:

https://csmmovimentacao.com.br/orcamento/

André Macedo

E a prensa pesada foi fabricada na Prensas Schuller, subsidiária alemã sediada em Diadema, e montada pela Odebretch, se não me engano a parte que mais pesou contra o ToT foi a dos motores elétricos da Jeumont, que não serão fabricados aqui pois não compensaria pelo valor astronômico que a empresa pediu pela transferência.

Nilo

Motores elétricos da Jeumont. A transferência da avançada tecnologia foi estabelecida em um valor tão irreal – várias vezes o estabelecido para o artefato – que as partes brasileiras desistiram. Não tivemos recursos orçamentário suficiente, mas abri-se uma janela de oportunidade pesquisa, temos empresas no Brasil, WEG, uma delas, conhecida pela sua capacidade de desenvolvimento de tecnologias. Prosub encaixa-se como uma luva no conceito de programa “mission oriented”: iniciativas estatais que criam desafios tecnológicos capazes de mobilização de capacidades tecnológicas relacionadas entre si. Lembrando,  ímãs dos anéis aceleradores do Sirius, que, sem existirem antes no país, foram desenvolvidos e produzidos pela… Read more »

André Macedo

Exato, não sou de colocar preço no trabalho dos outros mas achei muito ambicioso pra uma empresa que não tem nem 1000 empregados.

Nilo

A Nuclep, era empresa falida, Nuclep hoje: A Nuclep tem hoje, em sua carteira de negócios, um faturamento previsto para 2023, no valor de 95 Milhões, em 2024, um faturamento de 105 Milhões, considerando somente os contratos já assinados. Em seu piso fabril, há obras em andamento que atendem a todos os segmentos que atua: Nuclear, Defesa, Energia, e Óleo e Gás. A empresa é responsável pela construção dos equipamentos do chamado Bloco 40, seção onde ficará o reator do LABGENE, protótipo em tamanho real do submarino de propulsão nuclear brasileiro. A entrega desses equipamentos à Marinha do Brasil, estava… Read more »

Camargoer.

Caro Pedro. O AMX teve seu voo inicial em 1984, 40 anos atrás. O S40 foi lançado em 2018, 4 anos atrás. Não dá para comparar o impacto dos dois programas.

Willber Rodrigues

Vou concordar com isso, no dia em que anunciarem a encomenda de + 4 Riachuelos…

Camargoer.

Caro Wilber. Como diz o Nunão, se o SN10 engrenar, não vai ter mais nenhum submarino converncional. Estes quatro Scorpenes serão os últimos.

Inhotep

Quero ver o Riachuelo em plena atividade num exercício real, dar mergulho numa baía até eu sei numa piscina plástica.
Lançando torpedos, mísseis e tal. Não foi pra isso que fizemos esse contrato?

Tuor

O Riachuelo já fez tudo isso.

Fernando "Nunão" De Martini

Em testes de aceitação sim (o míssil não tenho certeza).

Já em exercícios com a Esquadra, até onde sei, ainda não.

Nilo

Como disse anteriormente, o projeto subnuc deve ganhar novo impulso, resistência e interferência quanto a tecnologia de peças para o reator nuclear, devem ser superadas, uma amplitude maior de possíveis acordos internacionais e o fato do retorno da valorização dos centros de pesquisa.
O SubNuc é um projeto imprescindível a segurança e defesa não só do Brasil mas da ASul.

MIGUEL

Lula vai visitar Itaguai

Fernando "Nunão" De Martini

Gladius, só uma observação:

Caminha dentro dos prazos que foram alongados.

Porque comparado ao prazo original, o atraso na incorporação dos 4 SBR está variando de 4 a 6 anos, mais ou menos, desde que os dois últimos não atrasem mais.

737-800RJ

Nunão, sabendo que o Álvaro Alberto sugará por muitos anos ainda grande parte da verba da Marinha, quais são as chances de mais 1 Classe Riachuelo ser encomendado até o final da década?
Parece que ficaremos com 4 Riachuelos e o Tikuna como submarinos convencionais pros próximos anos. Mas não passa na cabeça dos almirantes encomendar mais um Riachuelo para substituir o Tikuna na próxima década?
Ou a ideia deles é ficarem com apenas 4 convencionais quando o Tikuna der baixa, mais os nucleares?

Fernando "Nunão" De Martini

737, O gasto anual com o Prosub não é necessariamente linear, pode ser que antes do final da década as parcelas anuais diminuam. Não sei exatamente como está a última atualização dos pagamentos, precisaria pesquisar nos relatórios de gestão da Marinha. Se as parcelas se reduzirem um pouco na segunda metade da década – e isso vai depender do custo das últimas obras em Itaguaí, em especial da parte nuclear do complexo, assim como das obras do próprio Álvaro Alberto e seu reator – pode ser que comece a haver alguma sobra. Mas com tantas outras urgências, penso que será… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão. Segundo o que tenho acompanhado, em média, a MB tem colocado algo em torno de R$ 1,5 bilhão nos programas de submarino anualmente, o que inclui a construção dos Scorpenes, das instalações do Labgene, da base de submarinos e de obras remanescentes do estaleiro. Os gastos do SN10 ainda são relativamente baixos porque estão concentrados na engenharia e os gastos do Labgene, e portanto da homologação do reator, aparace em alíneas separadas do SN10.

ADM

Muito bom, que não atrase a entrega dos demais…

Guilherme Lins

Excelente notícia. o Tikuna irá operar junto com todos os scorpenes?

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, a Força de Submarinos estará baseada em Itaguaí, então submarinos já em operação estarão lá com os novos.

Guilherme Lins

Obrigado pela resposta. Queria saber se o Tikuna ainda estará operacional quando o último scorpenes for entregue. Se ele passou já por PMG ou irá passar.

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, o Tikuna passou recentemente por PMG, realizado com docagem no dique Santa Cruz. Terminou em 2021. Em média um submarino IKL opera por 7 anos entre PMGs, dependendo de vários fatores. Assim, provavelmente o próximo PMG será perto do fim desta década, alguns anos depois da previsão de entrega do último SBR, o Angostura.

https://www.naval.com.br/blog/2021/07/15/arsenal-de-marinha-do-rio-de-janeiro-amrj-conclui-provas-de-cais-do-submarino-tikuna/

Lembro de ver mais de uma vez o submarino docado ali, antes da pandemia, quando eu pesquisava nas oficinas do AMRJ.

Guilherme Lins

Era isso que eu queria saber. Muito obrigado!