A alemã Thyssenkrupp Marine Systems (TKMS) e a indiana Mazagon Dock Shipbuilders Limited assinaram um Memorando de Entendimento destinado a levar à construção de uma nova classe de submarinos indianos. O projeto surgiu quando o ministro da Defesa da Alemanha visitou a Índia e a região do Indo-Pacífico na semana passada, após uma visita anterior do chanceler alemão Olaf Scholz à Índia em fevereiro, enquanto buscavam estreitar os laços com a região.

Nos termos do acordo assinado em Mumbai, na Índia, no dia 7 de junho, as duas empresas pretendem cooperar na construção dos novos submarinos não nucleares. A TKMS será responsável pela engenharia, design e suporte de consultoria, enquanto a Mazagon Dock Shipbuilders se encarregará da construção e entrega.

As embarcações seriam construídas na Índia, de acordo com a iniciativa “Make in Inda” do primeiro-ministro Narendra Modi. A TKMS observou que haveria “conteúdo local significativo” para a construção. As autoridades observaram que a construção dos submarinos na Índia também ajudaria a manter os custos de construção mais baixos.

Oficialmente, o MoU deve explorar um projeto de construção que ainda está sujeito a um processo de licitação oficial do governo indiano. No entanto, acredita-se amplamente que eles concordaram em construir pelo menos quatro navios em conjunto com relatos da mídia estabelecendo o valor do acordo em mais de US$ 5 bilhões.

O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, destacou o acordo de cooperação mais estreita entre Alemanha, Índia e outros parceiros importantes da região durante sua viagem ao Indo-Pacífico. O chanceler alemão Scholz também citou a necessidade de estreitar os laços entre a Alemanha e a Índia, anunciando planos para novas leis alemãs para ajudar no processo. Pistorius disse que eles estavam processando as etapas na Alemanha e instou Delhi a seguir o modelo da Austrália e do Japão para fortalecer os laços com a Alemanha.

Submarino Type 216 da TKMS

Segundo Pistorius, a Índia manifestou interesse na entrega de seis submarinos de fabricação alemã. “Isso pode se tornar um projeto farol”, disse Pistorius após a reunião com seu homólogo, que também contou com a presença de representantes da indústria de defesa alemã.

A TKMS destaca que trabalhou anteriormente com a Índia construindo quatro submarinos HDW Classe 209 na década de 1980. O primeiro e o segundo desses submarinos foram construídos pela empresa então conhecida como HDW em Kiel, e o terceiro e o quarto pela Mazagon Dock Shipbuilders em Mumbai. Todos os quatro navios foram comissionados com sucesso na Marinha Indiana e continuam a servir como meios de linha de frente na frota submarina da Marinha Indiana baseada em Mumbai. O projeto, no entanto, esteve atolado em acusações de corrupção e encerrou a cooperação entre os dois países.

“Os submarinos que construímos na década de 1980 ainda estão em serviço hoje. Estamos muito orgulhosos disso e seria um prazer continuar contribuindo para a segurança nacional da Índia no futuro”, disse Oliver Burkhard, CEO da Thyssenkrupp Marine Systems.

O novo acordo exige submarinos convencionais de propulsão independente do ar. A Marinha Indiana possui atualmente 16 submarinos convencionais, mas 11 deles têm mais de 20 anos. Além disso, a Índia possui 2 SSBN com mais 2 em construção.

A Mazagon Dock Shipbuilders em 2021 lançou o quinto de uma série de submarinos Scorpene sendo construídos como parte das iniciativas Make in India. O quarto submarino Velva foi entregue à Marinha da Índia em novembro de 2020. A Índia pretende continuar a modernizar sua frota, adicionando novas tecnologias por meio do acordo com a Alemanha.

FONTE: The Maritime Executive

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Camargoer.

Uma curiosidade é que o estaleiro Magazon esta construindo os Scorpenes para a marinha indiana. Agora, eles assinam um MoU para a produção local do 216. Riso. Padrão indiano de continuidade. Riso

Camargoer.

Aliás, reparei que o 216 tem um deslocamento previsto de 4 mil ton, praticamente o dobro do Scorpene. É enorme.

Jagdverband#44

ovos não estão na mesma cesta

Foxtrot

E qual foi o padrão brasileiro de continuidade ?
Se não me falhe a memória, foi o mesmo !

Camargoer.

Caro Fox. Calma lá. A MB operava submarinos do excedente da marinha dos EUA. Na década de 70, a MB adquiriu três submarinos da classe Oberon que foram construídos na Inglaterra. Depois deles, foram adquiridos 4 IKL209, dos quais o primeiro foi construído na Alemanha e os demais no Brasil. O Tikuna era essencialmente um IKL209. A MB chegou a selecionar o 214 (sem AIP) para substituir os 209. O Scorpene foi escolhido em função da colaboração para a construção do SN10, já que os alemães não tinham um casco que acomodaria um reator. Mesmo o casco do 216 é… Read more »

Nilo

O Type 216 foi projetado especificamente para atender às necessidades de “submarinos convencionais maiores” de países como Austrália, Índia e Canadá.
Concorrente do japones classe Soryu e o frances variante diesel eletrico Barracuda.

Esteves

A ThyssenKrupp renascendo…como fênix.

Nilo

A MB fez sua parte rsrsrs.
Me diga qual tipo de defesa de soberania pode oferecer a MB com esse nível de dependência de construção naval, sistemas e armamentos?
Enquanto for uma MB de patrulha oceânica do nosso mar tudo bem em caso de conflito, Ucrânia está aí para mostrar o nível de alienação.

Esteves

Nilo,

A Ucrânia tem a história dela. Parece aquele seriado Missão Impossível. Essa missão vai se autodestruir em 5 segundos…

Não. Não. Não. Não temos como defender a pátria pelo mar. Podemos oferecer vidas e resistência. Pega parte dos 80 mil e conta na internet que o ataque matou 500, 1000…quem sabe sensibilizamos. E vai baixando. Putz…a guerra no mar do Brasil matou 20 mil…melhor parar de dar comida pros peixes…isso é autofagia.

Faz como o Rato que Ruge. Desafia Hollywood.

Nilo,

Passa o WhatsApp de um Almirante. Qualquer Almirante. Direi umas boas. Nada de chuvinha. Somente trovoada.

Rafael Gustavo de Oliveira

O Soryu saiu de linha de produção, agora os japoneses fabricam um maior chamado classe Taigei de 3 mil toneladas

Foxtrot

Desculpa amigo. Mas tentou ser sarcástico e se esqueceu do histórico nacional. A MB em passado recente, adquirir tecnologias para fabricar o U-209, chegando a fabricar (montar localmente) 4 unidades, e dessa vez, realmente fabricar uma quinta, o Tikuna (que era um U-209 com melhorias nacionais). Aí ao invés de continuar na parceria, ou se arriscar e partir para o projeto totalmente nacional, o SMB-10, eles resolvem abandonar tudo para apostar no Scorpone. O mesmo problema está acontecendo no projeto Tamandaré. Ou seja, o jeitinho brasileiro de continuidade ! Não atire pedras no telhado dos outros, se tem telhado de… Read more »

Esteves

Fox,

É a mesma história do Gripen. Dos Scorpene. Das Tamandarés. Depende de contrato. Porque espichou mais pra lá ou pra cá não virou produto nosso.

Contrato depende de 2 lados.

Deixa explicar 1 coisa que já expliquei.

Contrato significa que o acordo entre as partes que desejam fazer Esta desbalanceado. Uma parte, geralmente o estado, tem grande poder financeiro e a outra parte tem o produto. Então fazem o contrato para estabelecer equilíbrio econômico no acordo. Equilíbrio financeiro é o ponto sensível com valores, prazos e multas.

No nosso caso…não temos nem 1 nem outro.

Foxtrot

Caro Esteves. Desculpe discordar, mas não tem haver com contrato (somente com ele), mas sim com o péssimo hábito nacional de abandonar tudo e recomeçar “do zero”. Você citou vários exemplos, e nem vou me alongar em citar outros vários. Quanto a “alongar” aqui ou alí, e se tornar nacional. Também discordo amigo. Todos sabem que o Tikuna era um “Improved Tupi” (Tupi tupiniquim). Derivado dos aprendizados de operação e montagem dos U-209. Chegando ao ponto do então comandante da MB há época, alegar, “Não precisamos nunca mais comprar submarinos de ninguém”, além do fato do projeto SMB-10. Que era… Read more »

Esteves

Fox, Todos sabem. Então faltou contar para eles. Mais curto ou mais longo continua sendo um submarino ou um produto com propriedade intelectual e industrial alienígena. Sem licença e sem contrato, não faz. Submarino autóctone dizem, será o Álvaro Alberto. Não há como afirmar que um submarino de 6 mil toneladas deriva de outro de 2 mil toneladas. Abandonar tudo e começar do zero…algum aprendizado fica. Se o IPEN Tivesse dedicado sua missão de construir reatores nucleares desde o ano da fundação em 1959, provável que algum resultado haveria para mostrar a MB em 1980. Vamos chamar todos os superintendentes… Read more »

Foxtrot

Tudo na vida evoluí caro Esteves, só no Brasil que não. O que há de mais moderno hoje, é derivado do que foi mais moderno no passado. Os sub,s mais modernos hoje, ainda usam consertos tecnológicos, cálculos matemáticos etc dos U-Boats. Como você escreveu acima, mesmo jogando tudo fora, ainda sobra os ensinamentos, porém até isso eles abandonam. Trabalho na indústria há anos, e aqui na vida privada, não acontece as atrocidades que acontecem no meio militar. Meu vizinho fabricava torno mecânico, após um tempo, e investimento em engenharia, começou a fabricar torno CNC. O torno CNC dele, era derivado… Read more »

Camargoer.

Olá Fox. Peço desculpas se passei a impressão de sarcasmo. Não foi intencional. Quando faço uma brincadeira, deixo isso bem claro geralmente escrevendo a palavra “riso”. Algumas vezes um texto escrito parece sarcasmo, ou irônico ou outra coisa, ainda que o autor não queira. Outras vezes, o texto é uma brincadeira ou uma ironia, mas isso não fica claro. Em meu comentário usei a expressão “calma lá” por ser tratar de um assunto complexo, com indas e vindas da MB. Sobre a classe “Tikuna” já comentei que considero que a MB cometeu um erro ao cancelar o S35 assim como… Read more »

Esteves

Mestre sensível. Refletivo. Parcimonioso.

Como sempre. E como todo Professor, um exemplo de cidadão.

Foxtrot

Desculpe se fui agressivo caro amigo Camargo, não foi minha intenção.
Só queria mostrar que em se falando de péssimos exemplos de continuidade de projetos, o Brasil ganha disparado.
E olha uma “previsão” minha.
O Prosub está caminhando na mesma “estrada” da parceria com os Alemães no U-209.
Um sub foi feito na França e os outros no Brasil, daqui há pouco surge a 5° versão com melhorias nacionais e depois tchau tchau.
Vão jogar tudo no lixo para buscar outra solução “milagrosa” da Europa ocidental ou E.U.A.
Vai vendo !

Fernando "Nunão" De Martini

Não teve submarino feito na França, no caso do Prosub.

Foxtrot

Se não me falhe a memória, a primeira unidade foi feito na França e montado aqui, ou teve quase todos os insumos vindos de lá.
Até porque, as instalações de Itaguaí, não estavam prontas ainda.

Fernando "Nunão" De Martini

Não. Apenas as seções de casco dianteiras (S3 e S4) do Riachuelo foram fabricadas na França, com participação de engenheiros e técnicos brasileiros, justamente para a transferência de conhecimento. As demais seções do Riachuelo foram fabricadas no Brasil. https://www.marinha.mil.br/prosub/transferencia-nuclear https://www.marinha.mil.br/prosub/construcao https://www.marinha.mil.br/prosub/node/22 A partir do SBR-2, todas as seções dos cascos de pressão dos submarinos foram fabricadas na Nuclep, incluindo as calotas (que “fecham” os cascos na proa e popa). As chapas de aço do casco de pressão são importadas, mas todo o processo de cortar, curvar, fabricar as cavernas, soldar etc são feitos na Nuclep. De lá as seções vão… Read more »

Camargoer.

Olá Fox. Pelo contrário. Fui eu quem não soube me expressar. Sobre o Scorpene, acredito que a MB não irá contratar novos submarinos. Estes quatro Scorpenes irão substituir os quatro Tupis antigos. O Tikuna continuará operando na MB ao lado dos Scorpenes. Depois destes quatro Scorpenes, a MB deve incorporar o SN10. Depois disso, não há nada decidido. Eu defendo que seja o SN11. Mas “ainda temos que ver”.. riso. Um abraço

Esteves

Fox,

Nunão comentou aqui sobre o Ford Corcel. Montado com motor Renault. Foi evoluindo até morrer.

Toda indústria é assim. Nasce, cresce, morre. Isso não muda o fato que no Ocidente existe propriedade privada.

Ford é Ford. E Scorpene é francês…mais longuinho ou mais curtinho.

Foxtrot

Esteves, então tem que avisar isso para nossos militares.
Pois eles acreditam que o Guaraní é de propriedade intelectual do EB, as Tamandarés da MB e por aí vai kkkkkk.
Alguém está muito confuso nessa história toda !

Rodolfo

Acho que a prioridade agora é tentar concluir o SSN de ataque antes de mover para um outro projeto de propulção diesel-elétrica… mas vão partir pra solução milagrosa pra completar o reator, a pergunta é quem irá nos ajudar? Fora toda a novela que vai ser com a AIEA pra obter autorização… se o reator tiver um parafuso russo ou chinês não vai ter liberação da AIEA que faz aquilo que os EUA mandam.
Depois a marinha bradileira diz que não queria AIP nos scorpene porque era muito caro… das 3 forças brasileiras é a mais louca de todas.

carlos alberto soares

No mar e no ar ….

Dalton

E antes dos “americanos”, italianos, um total de 7 incorporados entre 1913 e
1937.

Camargoer.

De fato. Sim. Acho que os primeiros submarinos eram da classe “Foca”… acho que tinham o indicativo de F1, F3 e F5…. não tenho ideia porque a MB usou apenas indicativos ímpares.

Dalton

Uma resposta que tenho caro Camargo é que na ocasião os demais classe “F-1” como o F-8 por exemplo ficou com a Itália ou seja usou-se a ordem de fabricação, outros na sequência foram adquiridos por outros países.
.
Curioso é que os 3 F receberam respectivamente os distintivos numéricos de 91, 93 e 95, também impares enquanto o navio de apoio Ceará que foi adquirido junto recebeu o número 90.

Camargoer.

Riso. A MB sempre foi criativa com a designação dos navios. Pularam de A12 para A140.. corre-se o risco das FTC retroagirem para F35. Os Scorpenes seguiram a tradição de começar uma nova classe do múltiplo de dezenas, começando do S40, mas o Minas Gerais que era o primeiro porta aviões era A11. Vai entender.

MATROSE

Considero que o maior problema da continuidade na MB é que as tecnologias e mudanças de padrão avançam muito mais rápido do que somos capazes de absorver e fixar aquelas repassadas pelas quais pagamos sempre caro.

carlos alberto soares

No ar e no mar …..

Fábio CDC

O que é um “Cruzador Submarino”?

Esteves

Mestre Carvalho inventou. Não vai nem por cima nem por baixo.

Vai no meio.

Esteves

Precisa ver com Mestre Carvalho.

Dalton

Esse termo já existiu para submarinos armados com grandes canhões o mais conhecido sendo o “Surcouf” francês portando 2 canhões de 8 polegadas, mas
provavelmente o que o Gladius quis dizer foi um submarino armado com mísseis de cruzeiro, SSG se de propulsão convencional ou acrescentando-se um N se for de propulsão nuclear.

Gabriel BR

Propina ?!

Pedro Fullback

Decisão correta! Enquanto falamos de um segundo lote de submarinos franceses, deveríamos estar conversando com alemãs e suecos, até para forçar a França abaixar o preço do scorpene. Além do mais, para baixar a bola dos franceses no acordo UE-Mercosul. Eles querem apenas lucrar, mas os nossos produtos não são bem vindos ? Ah, tá. A Suécia fez o mesmo tipo de jogada, quando a SAAB entrou num possível programa de um avião cargueiro do porte do KC-130 Hércules. O objetivo é simples: Forçar um segundo lote de Gripen para eles comprarem o nosso KC-390. E eles não estão errados,… Read more »

Augusto José de Souza

Acho que a marinha vai buscar o que já está no alcance dela seja submarinos Riachuelo seja fragatas classe Tamandaré,se tiver recursos acho uma boa conversarmos com alemães ou italianos para uma nova classe de submarinos e fragatas ou corvetas. No momento a prioridade da marinha é modernizar os meios navais com projetos já em andamento aumentando eles.

Esteves

Augusto,

Augusto do Céu.

A Marinha está baixando. A Marinha está recusando manutenções em navios velhos. A Marinha quer saber de navio novo.

Certo isso, Augusto?

Augusto José de Souza

Com navios novos a tendência é dar baixa nos que já estão no final da vida útil e no contrato das Tamandaré podem vir mais duas fragatas adicionais assim igualando a quantidade da classe Niterói quando vieram.

Esteves

Sim, Augusto.

Navio velho vai. Navio novo vem. Só ficam os marinheiros.

Esteves

Pensionista e inativos recebem mais que os mortos.

Melhor se livrar deles…todos.

Nilo

É que a MB está vendo uma luz no fim do tunel rsrsrsrs.
Superávit balanço comercial pra lá de bom.
Previsão de crescimento ainda este ano de 2 porcento.
Baixa do dólar.

Esteves

Nilo, Nilo…

Nilo do Céu. Como faz pra demitir Almirante?

Nilo

Demite, mais antes sobe de posto para ter uma boa previdência.
Troca o Almirante, mas as soluções permanece as mesmas.
Daqui a quarenta anos te explico de novo, isso se A nada tiver vivo

Esteves

Eles já tem previdência ótima.

Nilo…alguém tem que levar essa culpa. Tira um pra contar a história. Os que sobrarem bota pra andarem na prancha.

Prancha longa pra não voltarem.

Esteves

Vermelhos…

Esteves

1 submarino nuclear é 1 submarino. Terá que disparar e fugir como qualquer outro submarino. Nuclear ou não nuclear.

Fugindo…vira alvo.

Rodolfo

O custo de aquisição é bem maior, então se vai ser apenas pra proteger as águas territoriais brasileiras vale mais a penas uma frota de submarinos de ataque diesel-AIP ou um SSN? Veja o custo do programa Aukus, +250 bi de dolares nas proximas duas decadas, o Brasil nao tem esse dinheiro disponivel pro programa de sub nuclear… então uma frota de vários barcos esquece. Além disso, a AIEA não vai ser tão boazinha com o Brasil como no caso Australiano. https://www.aspistrategist.org.au/how-will-australia-pay-for-the-aukus-submarines/ Australia’s nuclear-powered submarine fleet is going to be expensive. Not only will the initial production cost run into… Read more »

Augusto José de Souza

Já avançou a conversa e até uma contraproposta existe para vender o KC-390 para a Suécia em troca do segundo lote dos caças gripen alem da produção nacional já ter dado início.

Esteves

Augusto,

Não existe e a SAAB garante que não existirá produção nacional do Gripen.

Augusto José de Souza

Houve transferência de tecnologia dos caças então uma parte já está sendo produzido aqui. E já tem tempo que se discute segundo lote.

Esteves

É um jeito de contar as coisas que contam. “A linha de produção na Embraer recebe as aeroestruturas dos caças produzidas na fábrica de Linköping, na Suécia e de São Bernardo do Campo (SP). Na linha de montagem o avião de combate será produzido com a junção dessas aeroestruturas, a instalação de cablagens, equipagem de vários sistemas, trem de pouso, aviônicos, equipamentos táticos, canopi, assento ejetável e motor. Depois que a montagem do caça é concluída, são realizados testes funcionais e de voos de produção para preparar a aeronave para a entrega final. A fábrica da Embraer será responsável pela… Read more »

Nilo

Houve, se me permite, Está Havendo transferência de conhecimento, exemplo, o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen F, em Gavião Peixoto.
O que pode existir é uma linha de montagem na Embraer do Gripen.

Last edited 10 meses atrás by Nilo
Esteves

Sim. E manutenção.

Esteves

“Segundo lote de Scorpenes”. Quem fala disso somos nós os Tontos. O Zorro não falou, não fala e, com esse orçamento nunca falará de segundo lote de Scorpenes. Submarino não é venda de balcão. Submarino não é artigo. Contratos de Defesa e esse contrato com os alemães é um que estimam em 5,2 bilhões de dólares, incluem muito mais que preços. Alemães e suecos tem seus sistemas. Plataformas de navegação e combate. Software e hardware. Integração. Não faz sentido sair por aí adquirindo sistemas que não se alinham. Considerando que as tripulações dos submarinos são especialíssimas, treiná-las em vários sistemas… Read more »

Esteves

Por que?

Esteves

Coronel Nery disse que o Gripen é multimissão.

Quem caça é caçador. Quem é multi é o que?

Ruberval

Incrível a logística indiana para manter e operar submarinos de 3 fornecedores diferentes submarino de fabricação russo,franceses e alemão !!!!

Last edited 10 meses atrás by Ruberval
Gabriel BR

Gente o que deve rolar de corrupção nessas compras da Índia não deve estar no gibi…

Esteves

Não é delicado falar assim. O Poder Naval tem leitores em várias partes do mundo.

Gabriel BR

Esse assunto é recorrente na mídia internacional , e os indícios são muitos !
O brasileiro precisa ter em mente o que é a indústria de defesa , muita gente fica pintando um mar de rosas que não existe. Principalmente quando se trata dos maiores compradores de material bélico do mundo… essa visão romantizada de que interesses nobres movem a politica de defesa das grandes potências é de uma ingenuidade pueril. Muitos países ricos da Europa deixaram de serem fabricantes para serem importadores dessas tecnologias em função desse problema.,

Esteves

Na mídia. Esteves publicou isso entre aspas…comentando o desempenho da Índia. O que não deixa de ser uma grosseria também.

Por que existem 16 mil sindicatos no Brasil se a CLT tem menos de 1 mil artigos? Precisamos de 1 mil artigos para regular a relação de trabalho?

Por que as empresas BET dominaram os patrocínios e a exibição de jogos de futebol no Brasil?

Essa Europa ainda é muito rica. Apesar da idade.

Gabriel BR

“Essa Europa ainda é muito rica. Apesar da idade”
Sim! E cientes dos problemas que um complexo industrial militar como o dos EUA pode gerar…europeu não gosta muito de ver trambiques em sua jurisdição.

Carlos Campos

sub russo, sub francês, sub alemão, e até hj a índia precisa de ajuda para fazer submarinos.

Esteves

Propriedade privada. Não basta saber copiar. Tem que aprender.

Submarinos são os navios de combate mais complexos para construir.

Dalton

Para ser justo a Índia desenvolveu a classe Arihant de 4 unidades, duas em serviço, que são basicamente mini SSBNs necessários para se ter uma tríade nuclear, daí o empenho em se investir primeiro neles e já se planeja uma classe de SSBNs de maior tamanho.

Carlos Campos

pois é, pra mim eles tinham que se forçar mais e deixar de dar dinheiro para os estrangeiros para trabalhos de engenharia.