Valor do contrato assinado com a Orizzonte Sistemi Navali, parceria das empresas  Fincantieri e Leonardo, é de 925 milhões de euros para 3 OPVs de 2.300 t, incluindo apoio logístico, com opção de compra de mais 3 navios

Na última segunda-feira, 31 de julho, a empresa italiana Leonardo divulgou nota sobre contrato assinado para fornecer 3 navios-patrulha oceânicos (OPV – Offshore Patrol Vessel) à Marinha Italiana.

O contrato foi assinado entre a OSN – Orizzonte Sistemi Navali (parceria entre a Fincantieri e a Leonardo, com participações de 51% e 49% respectivamente) e o Secretariado Geral de Defesa e Diretoria Nacional de Armamentos da Itália.

O valor total do contrato para os 3 primeiros navios é de 925 milhões de euros, incluindo apoio logístico integrado. Sobre o contrato, a nota também menciona a opção de compra futura para mais 3 OPVs e melhorias na infraestrutura das três bases que abrigarão os navios: Augusta, Cagliari e Messina.

A parceria OSN deverá finalizar, ao longo dos próximos dias, subcontratos de 540 milhões de euros com a Fincantieri e de 255 milhões com a Leonardo.

Os navios são da família FCX da Fincantieri e terão deslocamento de 2.300 toneladas, comprimento de aproximadamente 95 metros e acomodações para 97 tripulantes.*

O programa dos OPVs prevê capacidades de realizar missões de presença, vigilância marítima, controle de tráfego mercante, proteção de linhas de comunicação, da zona econômica exclusiva e contra ameaças como a  poluição marítima.

A nota também divulgou que os navios terão uma alta concentração de soluções tecnológicas e elevados padrões de manobrabilidade e anotação, permitindo operações em diversos cenários táticos e condições meteorológicas. Entre os destaques, está o “naval cockpit” desenvolvido para os navios-patrulha oceânicos multipropósito, conhecidos pela sigla PPA (Pattugliatore Polivalente d’Altura) da Marinha Italiana.

Trata-se de uma solução de estações de trabalho integradas no passadiço em que apenas dois operadores, piloto e copiloto, controlam o navio e operações aeronavais, como máquinas, lemes, sistemas e algumas funções de combate.

*NOTA DO EDITOR: as especificações divulgadas na nota correspondem ao modelo FCX20, conforme as características divulgadas em catálogo da Fincantieri (clique aqui para acessar brochura em pdf).

 

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Esteves

A seleção feminina ______
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Essa história hiatica sobre o PRONAPA encomendando (quando?) navios simplesmente pelo preço desprezando o valor do conteúdo é tão ou mais absurda que contar a sociedade que vamos equipar nossos navios com canhões lasers.

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COMENTÁRIO EDITADO. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Esteves

Grato pelo apoio de vocês cincos.

Esteves não resiste a uma historinha mas é dever de todos contribuirmos para manter o blog limpo.

Willber Rodrigues

E a inveja, fica como?

Glasquis7

Não deveria ficar com enveja.

A MB poderia ter um bom número de OPVs construídas pelo Chile ou pela Colômbia…

É só saber negociar

Esteves

Tal comparação é inevitável. Elogiar a capacidade construtiva das outras indústrias e das outras Marinhas virou brincadeira de gangorra. Sobe e desce mas não sai do lugar.

Ler sobre soluções fantasiosas como armas lasers sem saber sequer construir um míssil ou um canhão é debochante.

Não somos a Europa. Não estamos na Europa. A solução mais efetiva e sensata para ir buscar patrulhamento das nossas águas é procurar aqui no Continente projetos compartilhados modernos.

Mas o ego…

Luís Henrique

Ótima ideia. Um país gigantesco como o Brasil, cheio de problemas sociais, precisando gerar empregos, precisando evoluir industrialmente, vai contratar o Chile ou a Colômbia para produzir OPVs.
Era só o que faltava.

Esteves

Não é o fato isolado de construir aqui ou contratar de lá. É existir no século XXI. A Emgepron tem projeto nativo de quinhentonas. PRONAPA. Existe confiança no projeto? Existe confiança no Arsenal para executar o projeto? O Arsenal precisa de atualizações para produzir 10 ou 12 navios desses? Europeus cooperaram entre si. Italianos e alemães. Franceses e italianos. Italianos e japoneses. É possível fazer 100%? É economicamente viável fazer ou tentar fazer sozinho ou o ambiente de cooperação pode ajudar no aprendizado e na evolução contratando novos produtos? Contrata um, vende outro. Mantém a indústria de projetos. Mantém a… Read more »

Wagner Figueiredo

Gostei 👏

L Grande

Verdade. Não precisa reinventar a roda.

Jadson Cabral

Pra o Brasil pensar em comprar navio de patrulha ou qualquer outra coisa de qualquer país na América Latina, tais países teriam também que considerar comprar produtos brasileiros, coisa que se limitou a tucanos e super tucanos anos atrás.
Não existe integração na América Latina e nem interesse por parte de seus integrantes.
E pelo amor de deus, não me fala em projeto conjunto não, pq numa dessas vamos sempre gastar mais, seremos os únicos a colocar encomendas e olhe lá se o projeto andar. Já somos incompetentes demais sozinhos.

Esteves

É um dos grandes defeitos desse Continente.

Existem outros que não sendo defeitos…contribuem.

Mas, o problema mesmo são as nossas afinidades.

Assim que liberarem o PIX irei dedicar-me a mais essa tese.

Para o bom proveito do bem de todos.

Fernando "Nunão" De Martini

Pix nem pensar.

Organize uma vaquinha virtual (num site de crowfunding real e confiável), séria, com objetivo bem explicado, cronograma, custos, objeto de pesquisa bem definido, e eu te garanto uma matéria aqui no Poder Naval divulgando o link da sua vaquinha, em prol da ciência e do conhecimento.

Esteves

Putz.

Eu não esperava por essa.

Grato.

Adriano Madureira

Exatamente Jadson! O Brasil quer que os vizinhos comprem seus produtos militares, mas comprar deles, certamente seria algo constrangedor,um atestado de incompetência.

Seria ferir o orgulho!

Fernando "Nunão" De Martini

Há precedentes. Pouco menos de 10 anos atrás, a Marinha e o Exército compraram lanchas-patrulha de rio (LPR) colombianas para emprego na Amazônia.

Não acho que os decisores sobre esses temas considerem essa questão como de orgulho, atestado de incompetência etc.

https://www.naval.com.br/blog/2014/03/14/flotilha-do-amazonas-recebe-lanchas-colombianas/

Wilson

Não concluímos nem a classe Macaé.

jean

inveja fica alta, a italia ja produziu 10 fremm lancaram ja o quinto ppa de 7 ja financiados , 2 portaavioes ligeiro e moderno com cacas f35 , vao construir mais 2 destroyer , navios logisticos novos, agora corvetas operam 8 sub estao construindo mais 3 de 4 encomendados .

Fernando "Nunão" De Martini

Será? A classe Tamandaré, que é de navios de maior deslocamento que esses (1.200 toneladas a mais, ou seja, praticamente 50% maiores) e com mais armamento, tem preço efetivamente contratado (assinado) de cerca de 9,5 bilhões de reais para 4 navios, o que no câmbio atual dá mais ou menos 1,8 bilhão de euros ou 450 milhões de euros por navio, na “conta de padaria”. O preço unitário “de padaria” desses 3 novos OPVs italianos está na casa de 308 milhões de euros cada um, ou 2/3 de uma Tamandaré. Eu achei um preço bem salgado, por mais que a… Read more »

carvalho2008

É um preço de NapaOc bem salgado mesmo, mas parece ser uma configuração bem na base de transição para a categoria de corvetas….

Fernando "Nunão" De Martini

Provavelmente, tal qual os PPAs, que podem ser atualizados com mais sistemas, sensores e armamentos.

Mas que isso deixa o preço desses OPVs salgados, em comparação com outros OPVs que temos visto serem contratados, deixa.

Glasquis7

Sem querer entrar no mérito da discussão, acho inviável essa comparação. São contratos fechados em momentos diferentes e sobre sircunstancias diferentes… Até numa realidade mundial diferente.

Não acredito que as Tamandaré teriam esse preço se o contrato fosse fechado hoje.

Esteves

Certamente não.

Jadson Cabral

Mas não dá pra fazer conta de padaria, não é? A matéria mesmo fala que o valor inclui adaptações na base

Esteves

Esse preço inclui valores das inovações incorporadas.

Fernando "Nunão" De Martini

O contrato da classe Tamandaré também inclui outros itens além dos navios, transferência de tecnologia, construção no Brasil etc.

Como deixei bem claro, estou comparando uma conta de padaria com outra conta de padaria, mas você tem que colocar no contexto do comentário que estou respondendo, que simplesmente diz que os navios, se encomendados pelo Brasil, custariam o dobro e levariam o dobro do tempo.

Acho que minhas contas de padaria servem pelo menos para contrapor as contas sei lá de onde do comentário que respondi, não acha?

Wilson

Sim pagamos para transferir tecnologia da ThyssenKrupp para a ThyssenKrupp . Helibras fazendo história.

Esteves

Isso também foi explicado. O TOT definido pela MB foi a transferência de conhecimento na operação e gestão das plataformas.

Por esse motivo a Embraer faz parte do consórcio recebendo aprendizado da Atlas Elektronik que pertence à ThyssenKrupp.

Fernando "Nunão" De Martini

Wilson, As empresas beneficiárias da transferência de tecnologia do programa Tamandaré são principalmente Atech / Embraer, e o foco está em sistema de combate e de gerenciamento da plataforma. Fizemos uma matéria completa sobre esse assunto. Sugiro a leitura da matéria na íntegra, mas seguem alguns trechos para adiantar: “Em março de 2019, tiveram início as negociações entre a EMGEPRON e a SPE Águas Azuis envolvendo o Contrato Principal e o Acordo de Compensação do Programa. Neles está prevista a construção de quatro Fragatas Classe Tamandaré, em estaleiro nacional, com a Participação da Indústria Nacional (PIN), Transferência de Tecnologia (ToT),… Read more »

Wilson

Obrigado pela explicação. Vou ler e espero, sinceramente, que não tenhamos caído no golpe HELIBRAS novamente.

Em que dados ou exemplos anteriores, se possível relacionados à própria Marinha, você baseia a sua opinião?

Que itens específicos dos navios não teriam escala de produção?

Porque achismo por achismo, eu mesmo poderia escrever que vão custar o triplo do previsto, outro comentarista poderia escrever que custariam o quádruplo etc.

Esteves

Eu parei de achar. Só tomo bronca.

Esteves

Você poderia responder ao Nunão que como houve aditamento de cerca de 470 milhões e nenhuma delas foi entregue, supõem-se que haverão outros de valor assemelhado até entregaram a última ou…em torno de 1,5 bilhões de reais. Talvez 2. Por que? Porque apesar da proteção cambial existem custos: da chaparia, da solda, da inflação carregada no dólar e no euro, mão de obra e recursos humanos que incluem viagens, intercâmbios, treinamentos, dispensas, contratações, deslocamento, energia, tubos e conexões…uma bela lista. Escala tem com custos. O volume atinge uma continuidade e uma estabilização onde é possível enxergar “custos médios” que dependem… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Terceirização de achismo. Essa é nova.

Esteves sempre inovando, parabéns.

Só não vale dizer “parei de achar”, como no comentário de cima, pois está apenas tentando estabelecer a modalidade de achismo por procuração.

Esteves

Um dia…um dia.

Enquanto não chega esse dia…ouvi dizer que já existe possibilidade de recurso administrativo quando editam comentários.

Não sei dizer se a modinha chegará aqui.

Alex Barreto Cypriano

Ou o estaleiro pode falir, fechar as portas, depois de entregar duas unidades. Isso acontece… faz parte do bestiário de casos da construção naval brazuca. Na tese do Nunão de 2020 ele aponta o caso das chaminés falsas atachadas pra fins ‘estéticos’, que eu chamaria de logro de propaganda, no lançamento de uns navios. É que só se julgava o progresso pelo tamanho da chaminé como se via nos oceanliners da época que disputavam em número e tamanho…

Jadson Cabral

2300 toneladas e 97m de comprimento para um navio de patrulha oceânica… é de causar inveja, vergonha, vexame e muitos outros adjetivos semelhantes em um país que considera um navio de pouco mais de 3000 toneladas de fragata

Esteves

Isso foi explicado centenas de vezes. Corveta ou fragata tanto faz. Não muda a realidade. São navios combatentes.

Fernando "Nunão" De Martini

Jadson, Os italianos têm navios com o dobro desse deslocamento e que também são classificados como navios-patrulha oceânicos, os PPAs. O deslocamento normal de OPVs / NPaOcs pelo mundo fica em torno de 2.000 toneladas mesmo. Corvetas costumam ter esse mesmo deslocamento ou mais, chegando a 3.000 toneladas. Não vejo nada de errado em classificar um navio como a Tamandaré, que deverá deslocar cerca de 3.500t, como fragata. Diversas marinhas fazem o mesmo. A China por exemplo, classifica suas Type 054, que deslocam cerca de 4.000t (uma diferença ao redor de 15% em relação à Tamandaré) como fragatas. Tá na… Read more »

Luís Henrique

Com certeza. Apenas pegando a marinha italiana com exemplo, os Durand de La Penne deslocam 5.500 toneladas (1.200 t a menos que uma Fragata FREMM) e são classificados como Destroyers.
As Maestrale deslocam 3.000 toneladas (500 t a menos que a Tamandaré) e são classificadas como Fragatas pela marinha italiana.

Alex Barreto Cypriano

Chamem do que quiser – o que importa são as capacidades do bote, o que ele está apto a fazer, de ASW, ASuW, AAW, EMW a NEO e mais o escambau que surgir no meio do caminho. Claro que navios de pequeno deslocamento (500 a 1500 toneladas) não terão muitas capacidades (ou grande autonomia e boa qualidade marinheira e operacional em mar mais mexido) e apenas encontramos todas elas em botes mais pesados, mas…

Last edited 8 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Esteves

Alguém precisa contar isso aos Almirantes. Patrulha de 500 toneladas é pra Golfo.

jean

sim mais sao mais classe antigas , claro e ate 3000 t, e coreto chamar de patrulha acima de 3000t fragata ligeras acima de 5000 fragatas pesadas , um navio de 95 metros e 2500 t. nao da para coocar 2 elicopteros nao da para colocar lancadores verticais ,torpedos

Rui Mendes

Não dá????
As patrulhas de ataque Filândesas da classe Hamina, penso que têm 1000T. ou menos, e têm lançadores verticais de mísseis anti-aéreos , para o míssil Sul-Africano, Unkomto, lançadores de mísseis anti-navio, com capacidade de ataque a terra RBS-15 bloque 3, com 200km de alcance, um canhão Sueco de 57mm, metralhadora pesada e numa mlu que fez à pouco, lançadores de torpedos leves Finlandeses.

jean

ok cade os elicopteros as fremm operam com ate 2 elicopteros , os barco rapido RIB que sao calado com guindaste , quantas celulas tem e de que tamanhos , da para emplementar missil de ataque ao solo com 1500 km acho que nao ,tem 2 lancadores triplo de torpedos acho que nao , porque nao cabe , e autonomia? uma fremm um ppa de 5 a 7000 t. te ate 12000 km de autonomia , 4 misseis com 200 km de alcance e pouco. eisso nao e ataco terestre e ataco a costa . tamanho ainda conta , mias… Read more »

rui mendes

Claro que o tamanho conta, lógico.
Nem quero comparar uma Hamina com uma corveta, quanto mais uma fremm, eu só disse que em barcos bem pequenos dá para colocar mísseis anti-aéreos de lançamento vertical, anti-navio e torpedos.
O míssil rbs-15 mk3, é excelente, é um míssil anti-navio, com capacidade de ataque a terra, claro que tem que ser, perto da costa, mas os mísseis que falaste de 1500km alcance, são mísseis de cruzeiro, só para atacar alvos em terra, para ataque anti-navio tem que usar outro míssil.

L Grande

Em tonelagem é uma corveta. A China tem 60 corvetas de 1600 toneladas classe Type 56 muito bem armadas. E por isso é a maior Marinha do mundo em número de navios.

jean

bem armadas relativamente , por isso esta construindo a beca destroyer agora com mais de 80 vls.

Jadson Cabral

Corveta leve… Corveta pesada… para de criar categoria para pra país incompetence. Não dá ideia não. Isso é um navio de patrulha, as tamandarés são corvetas e se quisermos fragatas elas deveriam ter o dobro do deslocamento das corvetas, algo em torno de 6000 toneladas, por exemplo, como os projetos de todos os países que se prezam

Esteves

Aonde existe restrição de classe em razão da tonelagem deslocada pelos navios?

https://orizzontesn.it/en/profile/

Jadson Cabral

Não existe uma linha tênue que separe classes de navios por tonelagem ou armamento não. Mas se ao usar esse argumento você achar que a MB pode chamar uma lancha de destroyer… o que eu posso fazer?!

Esteves

A Tamandaré não é uma coisa nem outra.

jean

tamandare e uma fragata ligeira , nao adapta para escolta eoceanica , e com pouco espaco para encrementar mais armas ou tecnologia futura , muitos barco hoje ja vem com esse quesito

Augusto José de Souza

A Meko A-200 pode vir como fragata pesada aproveitando o estaleiro em Itajaí e até ampliar a capacidade dela de construir mais navios de guerra para a MB.

jean

sognar nao custa nada , mais cade os planejamentos uma marinha se constroi com planejamento a longo prazo, so por esemplo ja que se fala de barco italianos os 7 ppa o portaavioes trieste e os 3 navios logisticos foram planejados na lei naval de 2015 , e ainda nao foram entregue todas as unidades , entao falar de como poderia ser nao adianta ,leva tempo e muita tecnologiaum parque industrial desenvolvido, para se construir navios militares . tecnologia e industria que o brasil nao possui, e nem vontade

Segatto

OPVs bem caras, será que tem espaço para instalar VLS se necessário?

Esteves

Tem no gosto do freguês. É só pagar. OPV italiano é caro. Imaginar um OPV italiano missileiro…acho que a solução final ficaria fora do escopo das PPA.

https://orizzontesn.it/en/

https://www.fincantieri.com/en/products-and-services/naval-vessels/

No one

Depende do tipo de OPV e qual a sua função, para os distritos eu prefiro a classe Dattilo ( 80 milhões de euros a unidade ) , por exemplo, no casa da esquadra( para ampliar e reforçar a mesma ) eu preferiria os PPA light.

Augusto José de Souza

Seria legal se esse modelo for o novo NAPOC de 500 toneladas da marinha do Brasil onde podemos aproveitar a parceria com a Leonardo para a modernização das fragatas Niterói e construir esses navios e outros meios navais.

Esteves

Augusto,

Augusto boa tarde. As Niterói estão sendo desmobilizadas. As Niterói acabaram. Navios de 40 anos. Viveram o ocaso. Vieram e estão partindo.

O “novo” navio de 500 toneladas é esse projeto aqui. Simplesinho.

https://www.naval.com.br/blog/2022/12/13/marinha-do-brasil-ativa-centro-de-projetos-que-desenvolvera-submarinos-e-navios-de-superficie/

Augusto,

Essa tua paixão pelas Niterói ainda vai dar casamento. Aqueles de 50 anos.

Pai do Céu.

Augusto,

Não deu pra entender muito bem seu comentário.

Você está falando de algum outro modelo da família FCX da Fincantieri?

Porque não tem como o modelo FCX20, de 2.300 toneladas, ser o novo “NAPOC de 500 toneladas” da MB, que nem NPaOc é, e sim apenas um NPa, com diferença de 1800 toneladas pra menos.

E, ainda assim, o modelo de menor deslocamento da família é o FCX07 de 700 toneladas, que é um navio rápido de ataque, e não um NPa.

Esteves

Eu não sei da necessidade de determinar o que o navio é através de siglas. NAPaOc. NPa. Parece nome de…O Último dos Moicanos…eu NAPaOc, filho de NAPaUc, irmão de NaPaic…e vai.

Importante é a configuração. O recheio. As inovações. Ou entra novamente nesse mimimi das Tamandarés.

Até porque…patrulheiro oceânico de 500 toneladas não é lá essa demonstração e imposição de bandeira e forças que precisamos na ZEE.

Fernando "Nunão" De Martini

“Até porque…patrulheiro oceânico de 500 toneladas não é lá essa demonstração e imposição de bandeira e forças que precisamos na ZEE.” Por isso avisei o outro colega. Os requisitos de Navio-Patrulha Oceânico da MB não são de navio de 500t, e sim de 4x esse deslocamento, hangar, convoo etc. O de 500t é apenas NPa, mais barato e de custos operacionais bem menores para missões menos longas e menos distantes que as de um NPaOc. Com um pouco de boa vontade é bem fácil não se perder nas siglas etc. A propósito, o certo é NPaOc para Navio-Patrulha Oceânico. Do… Read more »

Esteves

Grato.

Augusto José de Souza

Entendi mas me refiro a uma parceiros para construir navios desse modelo para a MB e depois fragatas e corvetas.

L Grande

Marinha dos EUA acabou de encomendar a construção de 9 novos destróires. O bicho está pegando. Estamos perto do………..

Carlos Campos

Olha tenho que dizer que esse é o OPV mais bonito que eu já vi. parecem corvetas, só não vi nenhum lançador de mísseis, se der pra fazer esse upgrade seria ótimo, pois pra mim atualmente qualquer meio tem que ser multimissão

Esteves

Isso é outra solução. Botar todas as soluções em um único meio não é a melhor solução.

https://www.fincantieri.com/en/products-and-services/naval-vessels/multipurpose-offshore-patrol-vessel/paolo-thaon-di-revel-class/

Carlos Campos

obg

jean

os barcos italianos sao os mais bonitos mesmo

Carlos Campos

sim, são bonitos, mas em questão de fragata a classe mais bonita vai ser as MKS 180

jean

futuramente por enquanto com as fremm ,oeizzonti,ppa a marinha italiana e a mais bonita

jean

itala dando um show , nesse ritmo ate 2030 a marinha italiana so perdera para america china japao, impressionante a fincantieri e leonardo

Nemo

https://www.leonardo.com/en/press-release-detail/-/detail/31.07.2023-orizzonte-sistemi-navali-signs-contract-for-new-italian-navy-opvs
Segundo a Leonardo, no valor do contrato seriam incorporadas despesas referentes a obras de infraestrutura em três bases navais. Não encontrei o preço dis navios isoladamente.

Fernando "Nunão" De Martini

Essas informações sobre as bases estão na própria matéria do Poder Naval. Lembrando que o texto original não é muito claro se as melhorias nas bases fazem parte do contrato anunciado ou se fazem parte das opções.

O que é afirmado com mais clareza na nota é que o contrato inclui apoio logístico, sem mais detalhes.

Nemo

Foi mal, Nunão.

Fernando "Nunão" De Martini

Não precisa se desculpar, estou apenas esclarecendo as informações disponíveis.

Segatto

Ah, isso muda tudo

Jagder#44

Por estas e outras que me orgulho do país dos meus antepassados.

Alex Barreto Cypriano

A Class Apart. À parte, indeed. Alguém deve ter perguntado: precisa tudo isso pra patrulha oceânica, operação constabulária ou mesmo militar? A própria OTAN não segue mais seus próprios princípios retores do início do XXI, onde haviam diferenças bem fundadas entre os tipos de navios em função de suas capacidades; agora são todos canivetes suíços, pau pra toda obra, basta encaixar e aparafusar. Por isso são caros, hoje, para maior glória de quem vende, porque vende o mesmo mais caro sem precisar entregar todo o gadget na hora. Genial e obtuso (porque quem paga, o contribuinte, nem percebe como vai… Read more »

mario

A Marinha Italiana precisa de tudo isso e muito mais, este é o menor barco de patrulha que será construído, para vigilância marítima e controle da zona econômica exclusiva, para o Brasil a Itália é pequena, mas tem 8000 km de costa e é cercada pelo mar, o que quer que aconteça no Mediterrâneo tem uma influência sobre a Itália, A OTAN não tem nada a ver com isso, a Fincantieri sempre construiu navios de acordo com as necessidades da Marinha que são os mais variados, navios os mais flexíveis e versáteis, nem todos os estaleiros são capazes de fazê-lo.… Read more »

Alex Barreto Cypriano

A marinha italiana, como qualquer marinha desenvolvida, é uma função de seu complexo industrial militar. Em última instância existe aquilo que é do interesse e capacidade desse complexo industrial militar e não das marinhas. O resto, a conversa sobre flexibilidade, versatilidade, tecnologias únicas e até a autonomia como justificativa de partido de projeto e preço final é mero excipiente de venda. Claro que terão uso pra patrulha, mas serão certamente caros nesse mister modesto e rotineiro; mas e na raridade exigente do combate, não seriam talvez cheap ships?

Last edited 8 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
jean

mais e claro que uma industria armamentista bem desenvolvida coma a italiana e capaz e devi construir segundo a necessidade e requerimentos dos cliente e da propria marinha. como a fincantieri vem fazendo a 200 anos ,com clientes internacionais e a propria marinha italiana . agora a marinha quer 2 novos destroyer e a fincantieri tem que desenhar a marinha quer o scalp naval nesse destroyer a fincantieri tem que progetar o navio para caper os vls maiores e assim vai, quer dizer que a fincantieri constroi a proprio gosto e depois coloca na prateleira para ver se vende. pelo… Read more »

mario

bem de tecnologias únicas como o Cockpit Naval fala sobre o artigo se você leu ou se você documentou mas evidentemente não!! O que você diz talvez se aplique a alguns países, mas não à Itália! Fincantieri ganha a vida construindo principalmente navios de cruzeiro, 45 por cento de todos os navios de cruzeiro que correm ao redor do mundo são construídos na Itália!o sistema industrial é uma expressão do país, sendo uma empresa do Estado está a serviço do país, não vice-versa.Por esta razão a empresa não tem que vender para a Itália também vende para a Itália!a maioria… Read more »

Alex Barreto Cypriano

A indústria italiana, indústria francesa, indústria inglesa, indústria alemã, indústria espanhola, indústria inglesa, indústria americana, indústria chinesa, indústria russa, indústria indiana, indústria japonesa, etc, todas elas são negócios particulares que se justificam sob a bandeira de um nacionalismo tosco, chato como chavão de propaganda e potencialmente desastroso. A indústria alemã de entreguerras armou os nazistas e sua implacável agressão que levou à destruição implacável da própria Alemanha. Essa indústria voltada à guerra sobreviveu à debacle nazi, recebeu até indenização pelas suas perdas materiais sob bombardeios aliados – hoje vive menos do output de suas linhas do que dos retornos de… Read more »

mario

quando não há argumentos, passamos para a propaganda populista!!,há empresas do Estado que não fazem atividades financeiras, mas muito mais prática e humildemente constroem algo concreto e útil e dão trabalho a milhares de trabalhadores, engenheiros técnicos que sem essa empresa ficariam em casa e contribuiriam para o desenvolvimento econômico e social do país em que atuam.

Alex Barreto Cypriano

Quem exerce atividade financeira é o sistema financeiro – o próprio Estado (suas corporações e eventuais empresas) se serve dos serviços desse sistema. Sempre foi assim desde que as primeiras bancas apareceram financiando primeiro reinos, realezas e nobrezas e depois políticos e empresários, estados e empresas. Por falar em argumento populista, já que o técnico também o é, você me apresenta a utilidade social da empresa que dá trabalho e ‘constrói’ a riqueza social: as empresas em alemão se consideram arbeitgeber, dadoras de trabalho, e os trabalhadores, arbeitnehmer, recebedores de trabalho, o que inverte, por arte retórica, a realidade: as… Read more »

mario

você fala de sistemas sociais que você não conhece, você tem os preconceitos ideológicos clássicos, politizados que te impedem de entender a complexidade do presente e entender quem são os inimigos e quem são os amigos, você fala como se ainda fôssemos 100 anos atrás, as finanças que você demoniza é apenas uma ferramenta que pode ser positiva, ajudar a empresa a se aperfeiçoar para investir ou negativa usada como arma especulativa em que os mais fracos perdem e vulnerável, como em todas as coisas não há mal nem bem absoluto! O importante é o uso que você faz dele,… Read more »

Fabio

Falou tudo, e absolutamente nada.

J.Neto

A Italia está construindo vários navios com objetivo de Patrulha, será que vão liberar, dar baixa nos classe comandanti?Caso sim ,seriam uma boa compra?

Adriano Madureira

Chega de segunda mão amigo🤔‼️

jean

nao temos capacidade de construir aqui por enquanto , entao esse orgulho segunda mao nao e fantasia , se foram barco bom de segunda mao porque nao, essa classe comandanti sao belos barcos se viessem com um pacote de amordenamento seria otimo , 10 ou 15 anos em servico , assim teriamos tempos para progetar ,financiar construir ,armar ,testar e por no mar nossos proprios futuros progetos , porque isso demora anos e anos

jean

concordo

Adriano Madureira

Putz,os navios italianos são muito bonitos…

jean

os mais belos