VARSÓVIA, Polônia – A Polônia encomendou “várias centenas” de Naval Strike Missiles num negócio no valor de 8 bilhões de zloty (2 bilhões de dólares), de acordo com a agência de aquisição de armas do país.

O ministro da Defesa, Mariusz Błaszczak, assinou o acordo para duas novas unidades de mísseis navais para o seu sistema antinavio Naval Strike Missile existente. O contrato permitirá aos militares aumentar as suas capacidades de defesa costeira ao longo do Mar Báltico.

O contrato, adjudicado à empresa norueguesa Kongsberg Defence and Aerospace, cobre o fornecimento de “veículos de comando, lançadores de mísseis e várias centenas de mísseis NSM antinavio”, segundo a Agência de Armamento.

Geir Håøy, presidente e CEO da Kongsberg, disse em comunicado que este acordo é o maior contrato individual na história da empresa.

As entregas estão programadas para ocorrer entre 2026 e 2032. Segundo o contrato, as empresas de defesa polacas estarão envolvidas no fornecimento de armas em cooperação com as empresas norueguesas, disse a agência.

O anúncio foi feito no primeiro dia da feira da indústria de defesa MSPO deste ano. O evento acontece de 5 a 8 de setembro em Kielce.

O Naval Strike Missile é um míssil que voa além do horizonte e tem um alcance superior a 185 quilômetros (115 milhas), de acordo com Kongsberg.

Vários países regionais estão melhorando as suas capacidades de ataque naval na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia. Em Maio de 2023, o governo da Letônia votou a favor da autorização da compra de mísseis de ataque naval para reforçar as suas capacidades de defesa no Mar Báltico.

FONTE: Defense News

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Willber Rodrigues

Uam versão de maior alcance do MANSUP lançada pelo ASTROS seria uma boa idéia?

Carlos Campos

seria, tem a ideia, mas a MB e a EDGE já trabalham em algo assim.

Allan Lemos

Pessoal aqui gosta de se iludir rsrsrs.

Dias atrás saiu uma matéria aqui no site indicando que o investimento no Mansup para 2024 iria diminuir. Espere sentado a MB desenvolver uma outra versão desse míssil, ainda mais uma lançada pelo Astros.

Agradeça a Deus se conseguirem terminar essa primeira versão.

Carlos Campos

não seria lançado da plataforma ASTROS, e o dinheiro não vem só da MB vem dos EAU, então vai ser lançado de onde os arabes disserem

Dagor Dagorath

A depender dos histórico brasileiro com mísseis autóctones, o Mansup acabará sendo adquirido em poucas unidades

Dagor Dagorath

Acabei clicando em “publicar comentário” antes de terminar minha postagem: mas a depender do histórico brasileiro com mísseis autóctones, periga o Mansup ser adquirido em poucas unidades e ter sua produção descontinuada.

Willber Rodrigues

Quanto a isso, nunca tive nenhuma dúvida…

Jean

Olha se chegar ao desenvolvimento final é for encomendado ao menos um lote de digamos 48 mísseis é uma vitória.

Vamos lembrar o MAA-1B Piranha II, cancelado, depois de muitos anos de desenvolvimento.

A-Darter, desenvolvimento concluído, projeto arquivado sem a produção seque de um lote piloto aqui.

MAR-1, exportado ao Paquistão, que não recebeu seus mísseis, teve que acionar o seguro do financiamento para reaver os valores pagos.

Míssil anti carro – Vi que um primeiro lote foi recebido pelo EB, parece uma quantidade ínfima, e não vejo nada sobre uma nova versão ou encomendas adicionais.

😐

Augusto José de Souza

Seria excelente,o CFN deveria basear destacamentos com sistema Astros 3,obuseiro e defesa antiaérea de médio alcance nos arquipélagos como Fernando de Noronha e as Ilhas Trindade e Martin Vaz com Mansup podendo ser lançado desses sistemas,além dos navios patrulha de 500 toneladas armados com mísseis nesses locais.

Underground

Eu colocaria o ASTROS nos navios.
Mais Phalanx.

Esteves

Seria outro míssil. O MANSUP deveria ser um míssil naval superfície. Lançado de navios.

Jean

Esteves, mas digamos que sejam encomendadas 6 A. Tamandarés, se cada uma receber apenas 4 lançadores e 4 mísseis, serão apenas 24 mísseis. Para as Fragatas Niterói (03) e Barroso (01), temos mais 4 escoltas, x 4 mísseis – total – 16 mísseis l. Total – 40 mísseis. É uma quantidade irrisória para justificar o desenvolvimento do míssil aqui. Seria melhor ter adquirido então os 40 Exocet Bloco III e pronto. Para valer a pena, imagino que teria que ser acima de 100 mísseis. Então uma opção seria passar como toda Marinha a 08 mísseis por escolta, adequar o Atlântico… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Então uma opção seria passar como toda Marinha a 08 mísseis por escolta, adequar o Atlântico e Bahia a capacidade de lançamento destes, com 08 lançadores cada.” Jean, basta que a classe Tamandaré tenha a capacidade instalada (cabeamento, interfaces, rampas etc) pra ampliar a quantidade de lançadores nos navios para 8 quando necessário. Tendo isso, é apenas uma questão de instalar nos espaços. Em tempos de paz (a não ser em caso de missões da ONU) nenhum navio da MB navega com carga máxima de mísseis antinavio, normalmente ficam só dois lançadores em cada navio, ficando o restante do espaço… Read more »

ChinEs

Eu diria que uma versão anti-naval do MTC – AVM MATADOR seria o ideal

Carlos Campos

eita, dá para afundar a marinha russa 4 vezes, em uma conta de padaria é claro, e se todos os mísseis acertarem também, eu gosto do NSM, acho um dos melhores mísseis navais do mundo

Augusto José de Souza

Está aí uma coisa que a MB poderia fazer com os fuzileiros navais,basear as artilharias deles com sistemas de defesa antiaérea como Astros 2,3,obuseiro e sistema de defesa antiaérea de médio alcance nos arqueólogos como Fernando de Noronha,Ilhas Trindade e Martim Vaz,Ilha Grande e Ilha Bela e na Foz do Rio Amazonas junto aos navios patrulha de 500 toneladas armados com mísseis Mansup nessas regiões.

Allan Lemos

Sim, era isso que a MB deveria fazer. Em Fernando de Noronha mesmo deveria haver uma base militar com toda a estrutura de onde mísseis antiaéreos e antinavios pudessem ser lançados, é o óbvio do ponto de vista estratégico. Mas em Trindade e Martin Vaz não daria para montar nenhuma estrutura relevante.

Augusto José de Souza

No caso de Trindade e Martin Vaz pode manter os navios patrulha na área e Fernando de Noronha deveria ter um grupamento de fuzileiros navais com Astros e Obuseiros na ilha.

Pedro

Prezados Allan e Augusto, Só tem um detalhe sobre o Arquipélago de Fernando de Noronha(AFN), que acredito os senhores não terem conhecimento, assim como muitos brasileiros: no AFN(a joia do Atlântico) tem um forte apelo dos ambientalistas e até mesmo dos ilhéus/nativos. Lá para se fazer alteração em um imóvel precisa de autorização da administração. Se por uma remota decisão do congresso nacional(CN), ou seja lá quem for a autoridade para a decisão, para a construção de uma base naval, provavelmente muitos de nós aqui não estaremos vivos para ver isso acontecer. A Ilha da Sapata, em Alcatrazes, que vi… Read more »

Esteves

Qual o valor econômico e geopolítico de Noronha, Trindade? Ilha Grande está a 100 km do continente. Ilhabela fica a 6 km de São Sebastião.

Qualquer força agressora que viesse tomar o Brasil pelo mar não iria parar nessas ilhas. Entrava direto pela Baía da Guanabara ou Santos.

E quem faria isso?

Augusto José de Souza

Fernando de Noronha fica bem na entrada da Costa brasileira podendo ser um ponto de vigilância da Costa,além de ser bem estratégica em relação a suprimento e abastecimento

Bosco

Se um navio patrulha de 500 t passar a utilizar o Mansup ele automaticamente deixa de ser um barco patrulha e vira uma embarcação de ataque rápido (FAC).
Não entendo muito disso mas esse tipo de embarcação não é muito apropriada para mar aberto como a costa brasileira.
Num caso concreto podemos utilizar o que já temos para atacar um esquadra inimiga que são os aviões patrulha P-3/Harpoon, os helicópteros/Exocet/Peguin e submarinos/Mk-48

Glasquis7

O problema seria conseguir aproximar os P3 a uma distância de ataque.

Bosco

Se for contra um CSG nucleado por um porta-aviões aí o único dos três que tem chance é o submarino.
Se for uma esquadra de ataque sem cobertura aérea o P-3 se aproxima se mantendo abaixo do horizonte radar., não podendo subir a mais de 2000 metros tendo em vista o alcance do Harpoon ser de pelo menos 200 km.
Se formos pensar em termos de negar a operação de um CSG inimigo , aí teremos que pensar em caças armados com mísseis, pelo menos.

Glasquis7

Uma esquadra viria com cobertura aérea de zona

Bosco

Como assim, Glasquis?
*Em geral uma esquadra atacante sem um PA no máximo teria um escolta fazendo “piquete radar” , se posicionando mais à frente, mas aí ele seria a primeira peça a cair.

Glasquis7

Pelo que entendo (e entendo muito menos do que vc) o Mk 41 VLS (Evolved Sea Sparrow missile) tem um alcance de 180 milhas náuticas. Assim sendo, não vejo chance do P3 Lançar sem ser ameaçado. Sem contar que o número de mísseis do P3 é limitado e poderiam ser abatidos pela DAAZ.

Dalton

O “ESSM” não tem tal alcance, você deve ter confundido com um míssil da “família Standard”, talvez o SM-6. No mais o Bosco de fato entende mais que você e eu 🙂

Glasquis7

Difícil discordar de vc ou do Bosco, acredito ter entendido errado pois ao revisar o texto agora, vejo que o lançamento foi feito nessa distância das Azores.


Further live firings were performed by the RNLN frigate HNLMS De Zeven Provinciën in March 2005, again in the Atlantic Ocean approximately 180 nautical miles (330 km) west of the Azores.

Desculpa ái, meu “ingress” e ruim mesmo.

Tem o O SM-2 Block IIIA que usa o Chile com alcance de 90 milhas náuticas em torno de 170 km.

isma33

Me desculpe, mas de que se trata esse tal de “Azores” ?

Glasquis7

Quando li o texto em inglês, entendi que o míssil tinha atingido 180 mas náuticas mas não, o texto diz que o teste foi feito a 180 milhas nuticas das Azores mas não menciona quanto atingiu em distância. Eu que entendi errado.

Fernando "Nunão" De Martini

Açores.
Arquipélago pertencente a Portugal, na grafia em inglês.

Last edited 7 meses atrás by Fernando "Nunão" De Martini
No one

O Mark 41 é um VLS ( Vertical Launching Sustém) e assim como Sylver europeu / francês é uma plataforma de lançamento cuja finalidade é acomodar e disparar o míssil. Não tem “alcance “, quem tem alcance é o míssil, mas o alcance é apenas uma característica, nem sempre a principal ou a mais desejável. Se você não enxerga a aeronave se aproximando como você pode engajala ? Você pode engajar o míssil disparado pela aeronave quanto ele estiver próximo, mas a uma aeronave a mais de 200 km de distância, se aproximando rasante, dificilmente poderia ser detectada . Só… Read more »

No one

System*

Glasquis7

Se a aeronave engaja o alvo, ela pode ser engajada também. Quanto aos misseis viajarem rentes ao mar, isso desde a guerra das Falklands, A defesa de ponto assim como os CAMM devem servir pra algo nesses casos e com certeza, é um problema que vem sendo estudado. Alguma solução deve ter.

Bosco

Glasquis, Mesmo um míssil sup-ar com 240 km de alcance (como o SM-2 Block IV) ou mesmo 360 km (SM-6) não tem como atingir um P-3 armado com um míssil Harpoon com 200 km de alcance (+). Como o No One disse o P-3 se aproximaria a baixa altitude. Eventualmente subiria para sentir a área com seu sistema RWR e se sentisse um radar ele voltaria para um nível inferior onde o RWR não estaria “apitando”. Eventualmente o P-3 com dois Harpoons (hipotético) subiria , o RWR apitaria e ele rapidamente utilizaria seu radar para varrer a área à frente.… Read more »

Bosco

Só para complementar, esse hipotético P-3/Harpoons não teria chances se fosse um CSG nucleado por um PA coberto por uma proteção dada por aviões radar (AEW) e por patrulha de caças. O AEW, como por exemplo o E-2D, costuma opera numa altitude superior a 6000 metros e não teria como um P-3 se esconder de seu radar, que daria o alerta aos caças ou poderia designar alvos para o míssil SM-6 no modo cooperativo. Para tentar furar uma defesa como a de um CSG e chegar na distância de lançamento de mísseis (ou torpedos) as maneiras mais prováveis de obter… Read more »

Bosco

Complementação 2:
Outra maneira de atacar um CSG (ou equivalente de qualquer país) é utilizando aeronaves furtivas, tripuladas ou não (ex: F-35, B-2, B-21, “X-47B”, MQ-20, etc.), já que em tese elas conseguiriam adentrar a zona de proteção de um CSG sem serem “molestadas” e chegar até a zona de lançamento de mísseis.
A última maneira é utilizando mísseis de grande alcance, furtivos, com alto nível de IA, capazes de detectar, identificar e engajar alvos de forma autônoma, lançados por plataformas (aviões e navios) de fora da zona de exclusão (ex: LRASM)

Maximus

Saudações Bosco! Pergunta, na sua opinião quantos submarinos, caças e mísseis anti navios seriam necessários para dissuadir uma task force inimiga nucleada em um PA?
Pergunto pq na minha modesta opinião, esse deveria ser o foco da MB, Concentrar esforços na obtenção de meios dissuasivos. Nem que seja comprando de prateleira mesmo, quanto mais esperamos mais atrasados ficamos.
Grande abraço

Bosco

Maximus,
Conta de padaria , eu diria que pelo menos 10/12 submarinos convencionais e 4 nucleares. rsss Muito otimismo, né?
Caças armados com mísseis? Duas dúzias.

Augusto José de Souza

Está nos planos da MB ter navios de assalto rápido e esses NPAs de 500 toneladas podem portar mísseis.

adriano Madureira

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Ter algo similar ao Brahmos seria de grande ajuda, especialmente para uma marinha sem navios suficientes para defender o litoral…

Juntamente com uma rede de radares OTH para nós fazer enxergar potenciais ameaças, seria uma grande ferramente de suporte.

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Enquanto vivemos no mundo da fantasia, vemos um país como as filipinas, que poderia caber 3-4 vezes dentro do gigante retardado, adquirir mísseis brahmos para se proteger dos chineses.

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Kommander

Cara, a Polônia fez dezenas de compras exorbitantes de material militar nos últimos anos. Eu fico me perguntando, como vão pagar tudo isso??

Marcos R

Como vai n pagar eu não sei, mas que a saída do náutico vai ficar complicada para quem se indispor com eles vai.

Marcos R

Onde aparece náutico, leia-se báltico.

Nemo

Eu comentei sobre isso no Terrestre, o volume de gastos da Polônia nisso últimos três anos já ultrapassou os U$ 20 BILHÕES. Não vai acabar bem!

Guilherme Lins

Polonês é o povo que mais sofreu nas mãos do n@zism0 e do comunismo. E agora, tem uma guerra ocorrendo em suas fronteiras, iniciada por um país que também sempre almejou dominar a Polônia, e que de fato dominou, durante boa parte do século XX. Faz sentido qualquer gasto!

Adriano RA

A Polônia não quer se defender da Rússia, ela quer dar o troco…kkkk.

Glasquis7

A Polônia precisa desse poder dissuasório para tornar a sua diplomacia forte naquelas bandas.

Esteves

A diplomacia da Polônia é a diplomacia da OTAN.

Glasquis7

Sempre é bom se valer pela gente mesmo. A OTAN viria a ser um bonus.

Satyricon

A maior parte é via Tio Sam, então financiamento não deve faltar.

Já o Enxadrista, que disse que melhoraria a condição de segurança de seu pais com uma tal “operação militar especial”, está conseguindo justamente o oposto: está criando 2 Godzillas e tornando o Báltico um lago da OTAN.

Um “Jênio”

Jean

Nada melhor para a China, ver os EUA e países da Otan, seus “rivais” pela soberana econômica, comprometerem cada vez mais recursos em Defesa, por conta da Rússia.

Logo o pentágono estará sugando mais de um trilhão de dólares por ano da economia americana, ou seja, mais dólares impressos.

Para uma guerra que não vai ocorrer afinal.

koppa

Economia da Polônia tem crescido de maneira muito robusta em anos recentes, a ponto de ser hoje a sexta maior da UE. Fazendo uma pesquisa rápida, embora invistam 2,4% do PIB em defesa – alto para os padrões europeus – ainda está longe do 3,5% dos EUA e mesmo da Grécia com 3,7%. Tendo fronteira com a Bielorrússia, o enclave de Kaliningrado ali do lado, imagino também que os custos sejam uma questão secundária…

Esteves

Os norte-americanos e alemães financiam.

Fabiano

A pergunta é, será que teriam oportunidade de usar todos esses mísseis?

Faver

De repente eles podem ter outros planos, afinal Kaliningrado (ex-Prússia) está ali dando sopa e a Polônia está sob o guarda chuvas da Otan. Se a russia começar a se fragmentar e o governo central acabar, porque não ajudar (anexar) Kaliningrado? São só conjecturas…

Satyricon

Invadir Kaliningrado não é uma opção, pois a constituição russa prevê o uso de armas nucleares neste caso (violação do território russo).
O mais provável é Kaliningrado cair de dentro para fora, num movimento de independência/separatista.
Já ocorreu antes (1991).

Fabio Jeffer

Mais fácil o Texas lagar o Status do que a Rússia se fragmentar. Estude história e geopolítica que vc entenderá Ucranete

Esteves

Precisa ter. O inimigo precisa saber que existem.

Glasquis7

A ideia é não usá-los.

Glasquis7

Apenas mostrar que tem e em condições de uso.

Satyricon

A ideia não é essa, mas sim reforçar uma mensagem clara à Rússia de que, em caso de agressão/conflito com a OTAN, o Báltico seria fechado a todo o tráfego marítimo russo. A frota russa em São Petersburgo e Kaliningrado, passariam a estar confinadas aos seus portos, tornando-se inúteis.
E fariam isso sem precisar de um único navio (vide Ucrânia).

Tuxedo

A Polônia é a nova cortina de ferro da Eurásia. Poder bélico extremamente potente. Ninguém invade a Polônia! O Japão também é outro país que está se armando até os dentes!!!

Esteves

Qualquer um invade a Polônia. Basta tocar Wagner.

A preocupação com a Polônia vem desde as guerras. 25% do território polonês pertenceu a Alemanha. Quando os nazistas chegaram à Polônia advinha? Os russos já Estavam lá.

soldado imperial

Os sovieticos( russos) só entraram na Polonia depois que Varsovia caiu ante aos alemães. Era uma sutileza macabra dos sovieticos. Ao cair Varsovia o estado polones deixaria de existir, portanto eu( URSS) poderia invadir.

Esteves

1939.

Os alemães entraram em 1 de setembro, os soviéticos 15 dias depois. Então…Estavam lá.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Invas%C3%A3o_sovi%C3%A9tica_da_Pol%C3%B3nia

Heinz

Esse míssel se lançado de Odessa por exemplo, chegaria em Sevastopol? Na frota russa que fica atracada ali.

Esteves

Para essa distância precisariam de mísseis de cruzeiro. Alvo distante 400 km com correções de trajetória.

Marcos R

De Odessa a sevastopol não chega, mas de Gdansk a Kalingrado faz um baita estrago…

Jairo S Martins

Boa noite a todos. Respeitando a opiniões diferentes, gostaria lançar apenas algumas conjecturas as ideias de alguns comentários. Quanto a armar o NPa 500 com mísseis, eu diria o mesmo que o ilustre Felipe Salles do Base Militar Videomagazine sempre diz: “o navio de patrulha, é essencialmente um carro de polícia, ele não é construído para o combate com outros navios de guerra, sua missão principal é o policiamento naval(combate a pirataria, pesca ilegal, tráfico de drogas e etc)”, este tipo de embarcação não é construído com sistemas estanques, e outros similares aos das fragatas e corvetas, que impeçam seu… Read more »

Esteves
Glasquis7

Acho que não tem espaço. Não apenas os contendores de míssil, vem todo o sistema de mando e controle, radares e sensores junto.

Esteves

Teriam que mudar a missão do navio. Deixa de lado patrulha, assume barco misseleiro rápido. Viriam outras mudanças. Mas…é a nossa necessidade?

Glasquis7

Nesse caso seria melhor uma SAAR

Esteves

Depende de bases, depende de quantidades, depende de tripulações, depende do nível da automação, depende da autonomia, depende de inventários e logística…outro tipo de enfrentamento.

https://www.naval.com.br/blog/2012/01/23/45208/

No one

Se projetada desde o começo o espaço se encontra, não é um problema, mas os sensores serão mais limitados obviamente. A classe Sa’ar israelense ou a skjold norueguês são ótimos exemplos.

Glasquis7

Se projetada desde o começo o espaço se encontra”

Se assim for, por que alguém projetaria um NaPaOc com capacidade de mísseis? Seria mais fácil projetar outro navio, corveta, lancha missileira, etc.

Mas acho que no caso em questão, se trataria de uma adaptação dos NaPa 500. O que realmente não comporta nem compensa

Satyricon

Jairo, essa resistência em mudar o perfil dos NPa são baseadas em visões ultrapassadas, mas que estão em volga a mais de meio século. E o conflito na Ucrânia tem destruído esses preconceitos um a um. Um exemplo claro foi o afundamento do Moskva. Ele foi detectado e rastreado por um drone, não por outra embarcação de combate. Foi o drone que dirigiu o disparo, que partiu de terra, de novo, não de outra embarcação, até o alvo. Tudo depende de uma doutrina, que a MB não tem, e é paquidérmica em alterar as que tem. Pergunto-lhe: tivesse a MB… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Satyricon, Operar navios-patrulha de 500t dotados de mísseis antinavio e sensores compatíveis, no dia a dia das missões de patrulha, aumentaria muito o custo operacional pela manutenção de tudo isso e prejudicaria a atividade-fim dado o espaço ocupado por esses sistemas e lançadores. Eu vejo, por outro lado, que essa possibilidade não deveria ser descartada, mas como um adendo à plataforma: ou seja, o navio-patrulha ter capacidade (cabeamento, geração de energia) para receber um módulo de missão instalado no lugar de suas lanchas, em conteineres, com mísseis antinavio, radar de direção de tiro etc. Em algum período do ano, em… Read more »

Satyricon

Exatamente Nunão. Uso dual (como escrevi) O NAp não é um navio de combate, por óbvio. Mas pode ser usado como parte de um sistema, onde o drone MALE (baseado em terra) é o principal sensor, e o NPa é uma simples plataforma de lançamento, em caso de necessidade (conflito). Até pelo seu baixíssimo custo, em relação a meios convencionais de superfície (FCT por exemplo), poderiam ser adquiridos em maiores quantidades. Teríamos assim uma defesa em camadas, com águas azuis defendidas por SBRs, a média distância por meios de superfície (FCT), a curta distância por NPa (preenchendo as lacunas de… Read more »

Esteves

Vocês estão importando cenários de guerra para cá.

O que aconteceu com o Moskva parado ou porque o navio Estava naquelas condições ao alcance de mísseis terrestres não se repetirá tão cedo.

A “nossa” ZZE é uma zona de interesse econômico. Para robustecermos os pedidos de reconhecimento dessa ZZE precisa haver atividade exploratória. A “nossa” ZEE assim como todas as outras não é parte soberana do Brasil que está limitada a 12 milhas da costa.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mar_territorial

Glasquis7

ou porque o navio Estava naquelas condições ao alcance de mísseis terrestres não se repetirá tão cedo.”

Sei não, parece algo como “história contada há não muito tempo”. Um Catamarã saudita se não me engano foi alvejado por um míssil de terra e não faz muito tempo não.

Esteves

Um navio de guerra de 12 mil toneladas tomando banho de sol…passando bronzeador…nunca mais.

No one

Concordo Jaíro, não apenas pelas limitações da embarcação, como também pelo nosso contexto geográfico. Séria possível utilizar essas unidades menores como segunda linha na retaguarda, deixando meios maiores e mais capazes, além da aviação, na linha de frente, designando os alvos . O problema, na minha opinião, seria um benefício marginal ou nulo em boa parte do território brasileiro, frente a um custo elevado. Teriam recursos para armar 30 dessas pequenas unidades e montar toda a arquitetura necessaria para que possam trabalhar em rede? Entre equipar uma esquadra com 10 boas fragatas bem armadas ou 30 patrulhas e FAC ,… Read more »

deadeye

Lake nato

soldado imperial

A Polonia esta militarmente muito forte, eu penso que ela sozinha conseguiria segurar uma invasão em larga escala da Russia( + Belarus) sozinha. Isso em um cenário antes da guerra da Ucrania. Daqui alguns anos, com todas estas compras( novos caças, tanques coreanos etc) a situação ficará mais feia pro lado da Russia devido as enormes perdas de armamento. grato

dretor

Gente a Polonia via entrar em Guerra? compraram 2000 blindados, 1mil artilharias e outros equipamentos , avioes helicopteros tudo em menos de 2 anos

Glasquis7

Na verdade, estão comprando pra não entrar mesmo. Ninguém quer invadir um país que esteja bem armado e bem preparado.

Esteves

Entrar ela não vai. Mas se querem entrar na Polônia…isso sim.

Azor

E alguém ainda acredita que os EUA e a Inglaterra tem interesse em terminar esta guerra ?

Esteves

Terminar eu não diria. O interesse deles é na própria guerra.

Welington S.

Cara, EUA, Inglaterra… FRANÇA, cheiram guerra!

adriano Madureira

país que leva a sério defesa é outra coisa ! Já aqui a deplorável classe política e a sociedade civil olham investimento em defesa como algo secundário ou supérfluo.
pôis afinal não temos inimigos no continente, então isso é o suficiente para concluir que investir pesado na defesa seria algo desnecessário, como se nossos futuros inimigos estivessem nesse continente…

E quando o dia da facada chegar, será tarde demais para pensar em qualquer programa de aquisição.

comment image

Heli

Polônia tá nanando em dinheiro