Programa Fragatas Classe Tamandaré: construção da primeira embarcação segue em ritmo acelerado

186

Formada a partir da aliança entre thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech, a Águas Azuis anuncia o atingimento de mais um importante marco no Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT). Como parte do processo de construção da primeira fragata na thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC), a Fragata “Tamandaré” – F200, destacam-se o posicionamento dos motores principais, dos geradores, das caixas redutoras e dos eixos intermediários do sistema de propulsão a bordo, bem como a edificação de quatro blocos, sendo dois deles onde está localizada a praça de máquinas e outros dois na praça de geração de energia da embarcação.

“A instalação desses equipamentos, assim como a conclusão da solda do casco, deve ocorrer no primeiro trimestre de 2024. Com isso, a previsão é que o lançamento da primeira fragata Classe Tamandaré aconteça em meados do mesmo ano”, conta Fernando Queiroz, CEO da Águas Azuis. Paralelamente, até o final deste ano, o estaleiro da thyssenkrupp fará o primeiro corte de chapa do casco da segunda fragata.

A metodologia de construção adotada pela thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul prevê a produção das Fragatas Classe Tamandaré em blocos para serem edificados posteriormente. Desse modo, é possível instalar acessórios e fundações de forma antecipada, além de facilitar a colocação de equipamentos a bordo e possibilitar trabalhos em diversos estágios de maneira segregada em cada unidade. A construção em módulos também facilita muito a transferência de tecnologia e know-how, contribuindo também para a redução de custos de manutenção e de modernização ao longo do ciclo de vida da embarcação.

Conduzido desde 2017 pela Marinha do Brasil, executado pela Águas Azuis e gerenciado pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), o PFCT é o mais moderno e inovador projeto naval desenvolvido no país, prevendo a construção, em território nacional, de quatro navios de defesa de alta complexidade tecnológica. As embarcações devem atingir capacidade operacional para proteger as Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), gerando transferência de tecnologia e licença perpétua, e promovendo a indústria local e a construção naval no país. Prevê-se que o Programa, como um todo, possa gerar cerca de 2 mil empregos diretos e 6 mil indiretos. Mais de 800 colaboradores diretos já foram contratados para trabalhar no estaleiro da thyssenkrupp em Itajaí.

Entre os principais fornecedores locais que contribuíram com seus produtos e serviços nesta fase do Programa, destacam-se: Netzsch (bombas); Altona (fundidos); Cozil (cozinha); Ciltech (vasos de pressão); Blastsul (tratamento de chapas grossas e finas); Usiminas (fornecimento de chapas grossas); Sauer do Brasil (compressor de partida); WEG (geradores); Jotun (tintas); Altona (escadas da embarcação).

Modelo da fragata classe Tamandaré na LAAD 2023

Sobre a Águas Azuis

A Águas Azuis é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) estabelecida entre a thyssenkrupp Marine Systems, a Embraer Defesa & Segurança e a Atech para a execução do Programa Fragatas Classe Tamandaré para a Marinha do Brasil. As três empresas possuem um sólido e longo histórico de relacionamento com o Brasil, além de forte presença em vários outros países.

A thyssenkrupp Marine Systems está fornecendo a tecnologia naval de sua comprovada plataforma de construção de navios de defesa da Classe MEKO®, já utilizada em mais de 80 embarcações em operação em Marinhas de 16 países, entre eles Portugal, Grécia, Austrália, Argentina e Argélia.

A Embraer Defesa e Segurança é responsável por integrar sensores e armamentos ao sistema de combate, incorporando ao Programa seus mais de 50 anos de experiência em soluções de tecnologia de sistemas e suporte em serviço.

Já a Atech, empresa do Grupo Embraer, especializada em engenharia e integração de sistemas, é responsável pelo desenvolvimento do Sistema de Gerenciamento de Combate (CMS), do Enlace de Dados Tático e pelas atividades de Integração e Testes do sistema de combate, em parceria com a ATLAS ELEKTRONIK, subsidiária da thyssenkrupp Marine Systems, e também do Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma (IPMS), em parceria com a L3Harris. A Atech participa, em conjunto com a Marinha do Brasil, do processo de Transferência de Tecnologia desses sistemas, atividade de grande importância que permitirá dispor dos conhecimentos e ferramentas para operar e manter os sistemas das fragatas no futuro.

DIVULGAÇÃO: RPMA Comunicação

Subscribe
Notify of
guest

186 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Antonio Cançado

Não resistiria nem ao primeiro dia de combate no cenário atual…

MARS

Pelo bem-estar de todos: vá descansar, pelo amor de Deus!!!

Alexandre

Melhor resposta possível, kkkkkkkkkk

Rafael Coimbra

“Cenário atual” Mas qual? geográfico? Militar? …combate contra quem? Vcs descarregam frustrações e colocam um ponto final como que se um combate entre 2 forças fosse resolvido como em um par ou impar…

RSmith

… ah se fosse…

Marcelo Andrade

mais um jogador de warships!

Ivan herrera

Vá tomar seu remédio, já passou da hora, certeza 🤣🤣🤣

Moacir nunes

Mas Antônio,! Este não é um navio combatente, provavelmente de pesquisa e em caso de combate possivelmente seria escoltado p fragatas,assim como os porta aviões

Marcelo Andrade

Oi?

Glasquis7

No cenário atual não há combates pra MB.

Esteves

Atual e próximo.

737-800RJ

Eu estou vendo um país sem marinha afundando belonaves da dita segunda maior potência militar do mundo, então por qual motivo as Tamandarés com radares e sensores modernos, mísseis antiaéreos e antinavio, torpedos, canhões e helicópteros orgânicos não resistiriam ou teriam chances?

paulo lahr

realmente, concordo plenamente com vc, até pq no cenário atual a nave esta em construção no estaleiro. Genio!

Dod

essa embarcação so vai ter 12 lançadores verticais ?

Esteves

Só. Não terá Phalanx. Nem IRST. Nem F35.

Camargoer.

Olá Dod. A gente vem discutindo isso há anos. As FCT foram projetadas para custarem pouco. Por isso o sistema de propulsão é mais simples e os armamentos em menor quantidade. Elas irão operar com 12 mísseis de defesa aérea e com 4 mísseis anti-navio (acho que serão dois lançadores duplos). Lembre que neste momento, a prioridade são mais navios. Elas terão espaço para trocar os lançadores duplos por lançadores quádruplos. O sistema de lançadores do SeaCaptor também é modular. Nada impedirá de no futuro, talvez em uma reforma de meia-vida, serem trocados por sistemas com 24 ou até 36… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Custar pouco, mestre Camargoer? Como saber com certeza? Temos a planilha de custos de construção (incluso casco, motorização, motores auxiliares, bombas, geração/eletricidade, comando, condicionamento, mobiliário, instalações e equipamentos hidrosanitários, etc) e a planilha de custos de sistemas de combate (canhões, munições, diretores de tiro, radares, sonares, guerra eletrônica, despistadores, lançadores, mísseis, torpedos, armas pequenas, aeronaves, botes rígidos infláveis, etc)? Custar em aquisição ou em operação? Qual equipamento militar, hoje, custa pouco de adquirir e operar?

Camargoer.

Olá Alex. Se um míssil custa US$ 1 milhão, 12 custarão US$ 12 milhões, 24 custarão o dobro disso. Se um míssil demanda uma manutenção mínima para operar durante o seu ciclo de vida, 12 custarão mais… 24 mais ainda. É uma curva ascendente, não necessariamente linear. Pode crescer exponencialmente, ser uma curva sigma ou outra forma. Não sei dizer qual é a forma da curva de custo dos SeaCaptor, mas acredito que não seja negativa Aproveitando uma discussão anterior, a pergunta é se as FCT terão sistemas e cabeamentos prevendo a duplicação dos lançadores de mísseis ou se os… Read more »

Esteves

É custo e preço de tudo. Custos locais e preços internacionais. As Tamandarés estão 600 milhões mais caras e nem chegaram.

carvalho2008

Iron dome israelense numa demonstração na corveta….
comment image

carvalho2008

superficie-Superficie ou terra-superficie Club K
comment image

carvalho2008
Last edited 6 meses atrás by carvalho2008
Esteves

Eu vi essas armas no Facebook. Mostram transportados em aviões…levados por veículos camuflados civis.

Parece caro.

Carvalho2008

Mestre Esteves, depende de como se avalia.

Meus projetos focam baixo custo,empregando tecnologias assimetricas

No caso em pauta o idela seria tanto FAB, EB, MB e Fuzileiros

Como nao ha orcamento suficiente, voce pode centralizar estes equipamentos nos Fuzileitos e ai, instalar onde a ao for mais importante.

L Grande

O GT grupo de trabalho da trilogia acabou de alçar a condição de mestre mais um comentarista o carvalho 2008. Agora temos como mestres o Bosco, Dalton, Bardini, Esteves, camargoer e carvalho 2008. E como doutor temos o Nunao pôr ter poder de veto no conselho de segurança da trilogia. As avaliações continuam.

Camargoer.

O Carvalho é “Grão Mestre”.

Esteves

Esqueceu do Comandante.

soldado imperial

Allguém sabe cadê o Antônio Kings????

Franz A. Neeracher

O “verdadeiro” Kings encontra-se suspenso de comentar.

Como o dito cujo virou uma figura folclórica e “cult” da Trilogia, acabou gerando alguns seguidores com o mesmo estilo.

Mas a grande maioria dos seus seguidores também foi suspensa, ainda existem alguns poucos que ainda comentam, mas como seguem as regras de comentários, ainda estão entre nós.

Esteves

“Qual equipamento militar, hoje, custa pouco…”

Ficará mais caro. Guerras, moedas locais, câmbio, mão-de-obra, efeito China vai diminuir, o OM que parecia estar se mostrando como novo polo de desempenho tecnológico…estão dando um jeito de engripar.

Commodities que não temos como petróleo e aço vão (preço) disparar.

Sábado. Eclipse. Duas astrólogas com seus mapas. As duas profetizando mudanças. Uma…mudanças trágicas. Outra…mudanças bacanas.

Acho que prefiro o drama.

Dod

Muito bom ! Obrigado pela resposta

RSmith

Sr. Camagoer, ótimo e esclarecedor texto. Sempre pensei que essa Fragatas estavam, pelo tamanho, sub-armadas… e imaginava se seria possível, em caso de necessidade, ampliar a carga de armas, ainda pq espaço, aparentemente, existe. Obrigado por confirmar o que imaginava ser possível/provável.

Mario José

Boa tarde prof. o que seria “Licença perpétua”..Abrçs..

Camargoer.

Olá Mario. Não tenho ideia. Segundo o Leandro, é uma liberdade poética.

Mario José

Tá certo…deixa pra lá..

Vitor Botafogo

acho que é a primeira vez que eu concordo com você.

Camargoer.

Legal. Podemos tentar de novo outras vezes. riso

Vitor Botafogo

Vai ser raro rs, mas o que você colocou é a logica do projeto mesmo. O Projeto permite modularidade e pode ser feito upgrade com a necessidade sem muita obra.

adriano Madureira

Quatro mísseis antinavio soa como uma piada…

Camargoer.

Olá Adriano. Pode ser muito ou pode ser pouco. Depende do contexto de engajamento. No atual cenário, colocar dois lançadores quádruplos com outo mísseis anti navio tipo Exocet MM40, ainda que o espaço permitiria colocar lançadores ainda maiores, é um desperdício. Os mísseis são caros e tem um tempo de vida limitado. Após este período, precisam ser revisados, o combustível trocado e a carga explosiva checada. Um MM40B3 deve custar algo em torno de US$ 2 milhões. Colocar oito misseis em 4 navios custaria algo em torno de US$ 64 milhões. Colocar 4 mísseis custaria a metade disso. Já discutimos… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Em época de paz quase nenhuma marinha do mundo navega com todos os lançadores de mísseis antinavio instalados.

O que importa é ter as rampas, cabeamentos, interfaces (esses itens sim, demandam tempo para instalar), tudo para plugar os lançadores com os mísseis quando necessário.

Heinz

Se foram feitas pra custarem pouco, porque teremos apenas 4 navios? Sendo que a própria marinha sabe que esse número é pífio.

Fernando "Nunão" De Martini

Heinz, Quatro é o que deu pra contratar com o valor da capitalização da Emgepron, que foi capitalizada para esse fim numa situação financeira bem desafiadora, entre 2018 e 2019, burlando o teto de gastos. E ainda conseguiram colocar no valor dessa capitalização o contrato de construção do navio polar, tudo isso enquanto continuam a pagar as parcelas do programa de submarinos. Simplesmente não há espaço financeiro para ir além disso no momento. Se e quando conseguirem repetir capitalizações da Emgepron, levando em conta que os pagamentos à Emgepron pela manutenção e operação dos navios (como um leasing) também poderão… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Encomendar 4 a 6 navios a cada 15 a 30 anos, o tempo entre surtos construtivos, não sustenta a existência de indústria de construção naval militar, que tem de ser reenxertada (como todo enxerto, sem passado e sem futuro por ser meramente ad hoc) a cada surto e depois fenecer até sumir. É a comédia sisífica de refazer tudo do zero de tempos em tempos. E praticar um modelo autoexplorador de lend-lease não vai resolver o problema, ele é um problema assim que for descoberto pela opinião pública, pelos políticos, pelos juízes e promotores.

Fernando "Nunão" De Martini

“Encomendar 4 a 6 navios a cada 15 a 30 anos, o tempo entre surtos construtivos, não sustenta a existência de indústria de construção naval militar” Não entendi porque respondeu isso ao meu comentário. Eu afirmei isso em algum momento? “E praticar um modelo autoexplorador de lend-lease não vai resolver o problema, ele é um problema assim que for descoberto pela opinião pública, pelos políticos, pelos juízes e promotores”. Já foi descoberto, noticiado e tudo o mais. Até o momento, não resultou em problemas para o sistema encontrado. Já o futuro nem eu nem você sabemos. Eu descrevi os fatos… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Não foi uma resposta, Nunão, foi um… comentário em acréscimo trazendo uma intranquilidade que rastreei no caso, e não me refiro à imoralidade patente de cobrar do contribuinte (que paga as contas da MB e dos representantes públicos) um aluguel pelo objeto que já tinha sido pago integralmente por este mesmo contribuinte, me refiro ao fato desastroso de que não apenas compramos navio de fora, sempre em números mínimos, mas compramos agora também as patentes, as tecnologias e o estaleiro de tempos em tempos sem que se tenha garantida nenhuma herança ou legado posterior. Não é garantido, por outro lado,… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

A Marinha não comprou o estaleiro. Foi a ThyssenKrupp quem comprou. Provavelmente comprou como parte do acordo de compensação pelo gasto do contribuinte no contrato. Ou seja, investimento deles (TKMS).

ted

Não sustenta a existência? O estaleiro continuará construindo navios de outro segmento, não militar

marcus mendes

A maior possibilidade é a construção de somente 4 unidades.

Camargoer.

Olá Edutores. Será que o pessoal do Estaleiro mandaria umas fotos recentes para ilustrar a matéria? Eu sei que o texto foi escrito por outra pessoal, mas “atingimento” é feio. riso.

Alexandre Galante

A assessoria enviou o texto mas nenhuma foto. Pedimos por fotos em alta resolução, estamos aguardando.

L Grande

As fragatas Tamandaré de 3.500 toneladas tem o mesmo poder de combate do que as corvetinhas de 1500 toneladas Type 56A da China e que tem um custo de apenas 100 milhões de dólares pôr unidade. A China construiu 80 unidade. As Tamandaré pode melhorar muito.

Esteves

“gerando transferência de tecnologia e licença perpétua…”

Mestre,

O que seria uma “licença perpétua”?

Camargoer.

Pode significar qualquer coisa. Neste contexto, gerou uma dúvida perpétua.

Leandro Costa

É uma licensa poética perpétua na hora de comporem textos informativos 😛

Camargoer.

As rosa são vermelhas, as violetas azuis. A licença perpétua é um pedido a Jesus.

RSmith

Pois é… gostaria muito de poder acompanhar a construção das fragatas e imagino que muito outros leitores também!

Esteves

Caravanas!

Esteves

“Netzsch (bombas); Altona (fundidos); Cozil (cozinha); Ciltech (vasos de pressão); Blastsul (tratamento de chapas grossas e finas); Usiminas (fornecimento de chapas grossas); Sauer do Brasil (compressor de partida); WEG (geradores); Jotun (tintas); Altona (escadas da embarcação).”

BID alemã. Com excessões.

Alex Barreto Cypriano

Tamos na mesma, Esteves, indo comprar lá fora o que não temos aqui. Isso é assim desde o descobrimento. Licença perpétua de design proprietário sem fornecedores nacionais é substituição de seis por meia dúzia. Sabia que o aço em barras e cimento portland pra construção civil na Faixa de Gaza vem de… Israel, aquele mesmo que detona os edifícios e pontes que palestinos construírem. Moto perpétuo do modelo de negócio imperialista. Vale pra cá, também, sem carnificina militarizada (fica tudo no nível interno da violência interpessoal pra maior glória do capitalismo).

Wiillber Rodrigues

Talvez ( bem provável, na verdade ) eu esteja falando besteira, mas lembro de uma comentário do Nunão explicando que o ToT das FCT’s era voltado pros sistemas e integração dos sistemas das FCT’s, e não pra construção do navio em sí.

Wilson Look

Apenas uma informação sobre a história da construção naval militar no Brasil, até o fim do século 19 os navios militares construídos no Brasil tinham pouca coisa feita fora do País, é da retomada nos anos 30 em diante que passa a se construir navios com muitos itens de fora.

Alex Barreto Cypriano

Pois é, mestre Wilson Look, que eu lembre, comprávamos o barco inteiro (ironclads ou, mais tarde, encouraçados e destroieres) em algum estaleiro europeu entre 1865 e 1930, ao menos, e entre as Niterói e as Tamandaré continuamos com a mesmíssima taxa de nacionalização pífia (apesar da industrialização dos 50-60, hoje extinta pela financeirização) apesar dos 50 anos de diferença. O Brasil não é pra amadores.

Wilson Look

Os mais modernos eram comprados de fora, pois o Brasil não tinha condições de acompanhar o desenvolvimento tecnológico que ocorria na Europa, por isso me restringi aos navios construídos no Brasil apenas, e estou me referindo ao período anterior a revolta da armada pois depois praticamente toda a construção naval militar no Brasil acabou, só retomando com o programa naval de 1932.

JapaSp Jantador

Alguma notícia dos drones navais brasileiros?

Esteves

Vichi.

Alex Barreto Cypriano

A MB levou um susto no PLDO 2023. Do art.49 parágrafo 10 se depreendia que só ocorreriam novas capitalizações a estatais não dependentes se estas estivessem inscritas em desestatização. Correram a propor inserir modificação no texto pra abrir exceção às empresas ligadas à defesa. Das muitas centenas de emendas propostas ao texto do PLDO 2023, ao menos 30 foram interpostas por alguém em nome da MB. Conseguiram. Se precisar, tanto a EmGeProN quanto suas homólogas do EB ou FAB podem, em qualquer época futura, receber capitalizações fora do teto de gastos da EC95. Enquanto isso, os gastos sociais com saúde,… Read more »

Esteves

Tu compromete 90% do orçamento de uma autarquia com salários. Ou prefeito compromete 80% da arrecadação com salários. São estruturas burocráticas.

Tu compromete 90% do orçamento de universidades, estatais, segurança, defesa, hospitais com salários. São estruturas sociais que deveriam gerar inovação, capacitação, competição. São entidades estratégicas…como lembrou o Bardini não sabemos fazer tubos pra canhões.

O Brasil sucateou a si. E depois. E depois.

Alex Barreto Cypriano

Dizem que vem um tsunami econômico por aí. E não vai adiantar esconder dinheiro no colchão…

Esteves

Eu ouvi. Domingo fui almoçar na casa da sogra. Coisas terríveis estão para acontecer. Terríveis.

Alex Barreto Cypriano

Halloween…a noite do terror. Tempus fugit: a scream queen então era a J.L. Curtis (filha de quem?), agora é a M. Goth (neta de quem?). Hehehe, Um bom fim de civilização a todos.

ted

Calma! A Dilma liberou 5 bilhões US do banco dos BRICS pro governo, mas infelizmente o rombo que vai explodir ano que vem é de 52 bilhões.

Fábio Mayer

52bi é muito dinheiro, mas não é rombo catastrófico que inviabilize um país como o Brasil. Se o Brasil tivesse problemas com pagamento da dívida, o fmi emprestaria essa quantia de boas, exigindo mais aperto fiscal. A grande questão é que esses rombos diminuem o crescimento econômico, porque afetam os investimentos. O país não para, mas desacelera, e como já anda desacelerado, cria um problema que é contornável, mas vai se agravando com o passar do tempo…mas não causa um baque imediato.

Camargoer.

Segundo Rothschild, quando o mundo sangra adquira bens.

Fernando Vieira

Regra de Aquisição 34: A guerra é boa para os negócios

Camargoer.

Riso. Desde que a sua fábrica não seja alvo.

L Grande

Esteves, o canhão de 90mm do cascavel o Brasil consegue voltar a produzir se quiser. Na verdade parece que é só esse canhão que eu me lembre.

Alex Barreto Cypriano

O PN provoca demais, né? Matéria explosiva de pavio curto antecedida de muito nana-nenê cinematográfico…

Robson Rocha

Apesar do ritmo acelerado para o padrão de uma construção naval, ainda assim a construção desses quatro navios não dará conta nem em quantidade e nem em ritmo de suprir o hiato deixado pelas corvetas e fragatas que já deram baixa, que dirá daquelas que ainda darão.
Se faz urgente uma segunda classe de corvetas ou fragatas sendo construída na ICN ao invés de navios patrulha de 500 toneladas ou, na sua impossibilidade, a compra de navios de segundas mão – se houverem no mercado – como gap filler.

Wiillber Rodrigues

Discordo.
Sem navios-patrulha, essas FCT’s terão que fazer esse papel, navegando o triplo e diminuindo sua vida útil.
Pense em como as Niterói e a Barroso teriam sido “poupadas” se a MB tivesse navios-patrulha durante todo esse tempo.

carvalho2008

A motorização diesel compensará em grande parte isto….não somente na economia, mas na longevidade….não há comparação com as turbinas….o diesel é longevo demais….

Esteves

Isso acontece porque navegamos pouco. Nossos navios sofrem mais com a água e as ondas. No cais.

Robson Rocha

As Niterói são navios com qusse 50 anos de uso, então seu desgaste atual é mais do que natural, com ou sem navios patrulha. Quanto a Barroso, seu uso intenso se deve mais à aposentadoria prematura das corvetas classe Inhaúma.

Esteves

A ICN é um estaleiro para submarinos.

Robson Rocha

Não necessariamente, visto que concorreram para produzir para a MB um navio oceanográfico, concorrência essa vencida pelos chineses.

Esteves

Verdade.

Camargoer.

Caro. O modelo de licitação pelo menor preço é sempre arriscado. Cada proponente faz um ofício com o preço e coloca em um envelope lacrado. No dia da abertura, cada empresa concorrente entrega o envelope. Depois que todos entregaram e deu o horário, o responsável pela licitação abre os envelopes na presença de todos os concorrentes e anuncia o valor proposto. Se um concorrente tiver uma proposta R$ 1,00 mais barata, vence. Por isso o risco de cartel, nos quais as empresas combinam os preços para dividir o contratado, quando são vários lotes. Existe outro tipo de licitação na qual… Read more »

Satyricon

Robson, TODA a infraestrutura da base naval da Ilha da Madeira foi dimensionada pensando-se em uma embarcação de 6.000t (SNBR), o shiplift inclusive. Portanto, em tese, qualquer embarcação até essa tonelagem poderia ser construída e lançada pela ICN.

Gabriel BR

Com umas 10 ou 12 dessas estaremos bem servidos.

L Grande

Verdade. E mais 6 Meko 400.

Gabriel BR

Meu sonho!

Satyricon

Sem dúvida!

O contrato já prevê opção por mais 2 unidades, num total de 6, que acredito que serão exercidas pela MB.
Mas eu bem que gostaria de ver esse contrato dobrado (8 unidades) mas, infelizmente, isso não vai ocorrer.

Heinz

Ainda sim é um número pífio,o mínimo, digo, mínimo, seriam 12 unidades.

Fernando Vieira

Essa Fragata é parecida com o programa do Scorpene: O prosub consturiu scorpenes só que mais alongado. Essas fragatas também derivam do projeto de uma Meko (esqueci qual) mas é maior.

Então temos quatro garantidas. Para ampliar esse número, eu esperaria a primeira da classe passar pelas provas de mar.

Gabriel BR

MEKO 100

Alexandre

Como é que é?

“A instalação desses equipamentos, assim como a conclusão da solda do casco, deve ocorrer no primeiro trimestre de 2024. Com isso, a previsão é que o lançamento da primeira fragata Classe Tamandaré aconteça em meados do mesmo ano”, conta Fernando Queiroz, CEO da Águas Azuis. Paralelamente, até o final deste ano, o estaleiro da thyssenkrupp fará o primeiro corte de chapa do casco da segunda fragata.”

_______

EDITADO. NÃO FAÇA PROVOCAÇÕES INÚTEIS, VOCÊ JÁ FOI ADVERTIDO MAIS DE UMA VEZ. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Glasquis7

É, pouco mais de 4 anos pra lançar ao mar a Primeira Fragata e deve demorar mais um ano depois em equipar ela e fazer os testes de mar. Acredito que deverá estar entrando em operação no início de 2.025, 5 anos depois de assinado o contrato.

Nada como a eficácia alemã pra cumprir cronogramas ainda mais com R$ 91 bi.

Wilson Look

O valor está totalmente errado, a capitalização da EMGEPRON para as 4 fragatas Tamandaré e para o navio polar não chega a 10 Bilhões de reais.

Glasquis7

Vc está certo, não vi que não registrou a virgula ao digitar

*R$ 9,1 Bi

Alexandre

______

COMENTÁRIO APAGADO. A BRIGA PESSOAL DE ENTRE ALEXANDRE E GLASQUIS NÃO INTERESSA A NINGUÉM.

AMBOS JÁ FORAM ADVERTIDOS MAIS DE UMA VEZ. LEIAM AS REGRAS DO BLOG:

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Glasquis7

EDITADO

Glasquis7

EDITADO

Glasquis7

_________

COMENTÁRIO APAGADO. A BRIGA PESSOAL DE ENTRE ALEXANDRE E GLASQUIS NÃO INTERESSA A NINGUÉM.

AMBOS JÁ FORAM ADVERTIDOS MAIS DE UMA VEZ. LEIAM AS REGRAS DO BLOG:

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

SOBRE RECLAMAÇÃO DE TER SEUS COMENTÁRIOS EDITADOS E SEU ADVERSÁRIO NÃO, BASTA DAR TEMPO PARA A MODERAÇÃO CHECAR TODOS OS COMENTÁRIOS, COMO ESTÁ CLARO NAS REGRAS DO BLOG:

7 – Os comentários não são lidos e moderados pelos editores do site em tempo real. Tenha consciência do que escreve e da sua responsabilidade pelo conteúdo;

Glasquis7

“Tenha consciência do que escreve e da sua responsabilidade pelo conteúdo;” Tenho, não me incomoda a edição mas, a parcialidade incomoda. agora que a rigidez foi mensurada com equidade, aceito a sua colocação de bom grado. AVISO DOS EDITORES: NÃO HOUVE PARCIALIDADE, AS REGRAS SÃO IGUAIS PARA TODOS, MAS OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO MODERADOS EM TEMPO REAL. SOLICITAMOS MAIS UMA VEZ A LEITURA COMPLETA DAS REGRAS DO BLOG: 1 – O conteúdo dos comentários é de responsabilidade de seus autores, não do site; 2 – Mantenha o respeito: não ataque outros comentaristas, nem o site ou seus editores; 3 –… Read more »

Camargoer.

Olá Glasquis. A primeira unidade demanda mais tempo porque precisa elaborar e ajustar o projeto executivo. Este projeto é aquele que orienta como serão as atividades no estaleiro, o cronongrama de chegada de equipamentos, organização do pessoal, movimentação de material, e tudo mais. Uma parte do que foi planejado tem que ser revisado. O que vale é o tempo de fabricação do navio entre o corte da primeira chapa e a entrega. Para as FCT está previsto 3,5 anos, o que é razoável para um navio deste porte. Poderia ser menos, mas dai demandaria mais gente trabalhando e mais investimento… Read more »

Glasquis7

 A primeira unidade demanda mais tempo porque precisa elaborar e ajustar o projeto executivo.”

Eu sei, e na verdade o tempo estimado pra construção de cada fragata leve é de 45 meses, menos de 3 anos.

“Acho que daria para fazer em um pouco menos de 3 anos, mas isso talvez custaria uns 15% a mais.”

Não, acho que o amigo está enganado. A previsão é de 45 meses por cada fragata. Menos de 3 anos, 2 anos e 9 meses pra ser exato.

Alex Barreto Cypriano

Suas contas estão erradas: 45 meses são 3 anos (36 meses) e 9 meses. Vagabundagem do estaleiro de fundo de quintal: a 500h-h/tonelada leve (um valor 50% menor do que o registrado pra uma FFG OHP), uma Tamandaré demandaria 1.225.000 horas de trabalho. Cada homem trabalhando umas tranquilas 1914 horas por ano, durante 3,75 anos, resulta em uma equipe média de 171 (opa!) operários blue-collar de touch-labor. A minha turma na faculdade tinha 150 mais os retardatários. Essa a dimensão desse empreendimento que enche a boca da MB e EmGeProN.

Glasquis7

Teclado de celular. 3 anos, 9 meses. Cortei as unhas hoje e não alcanço a chegar no 3.

KKK

Alex Barreto Cypriano

Ora, mas qual o total a empregar no estaleiro, além dos 171 blue collars? Mais 40%, uns 70 funcionários white collar (administração, engenharia, gerência, serviços auxiliares, etc), totalizando 241 funcionários. Pra comparar: a Huntington Ingalls Industries tem 44 mil funcionários, destes 25 mil trabalham pra Newport News Shipbuilding; já o Bath Iron Works têm entre 5 e 10 mil funcionários. Nos EUA a indústria de construção naval emprega mais de 100 mil pessoas.

Alex Barreto Cypriano

Corrigindo: a porcentagem de colarinhos brancos em estaleiros militares é de 60% do número de colarinhos azuis. Assim, devemos acrescentar 103 funcionários, totalizando 274 funcionários. Mesmo que demande o dobro de h-h/tonelada leve nas Tamandaré (não vai, o bote é menos complexo que uma FFG OHP), ainda assim o estaleiro teria uns 547 funcionários.

teno

parece uma piada o autor anunciando com toda pompa; já era não vão servir para nada gripen , tamandaré , e por ai vai …. tá todo mundo aqui viajando na maionese é tarde demais…

Glasquis7

Desculpe perguntar mas, Tarde demais pra que?

teno

amiguinho… esta mais que na vista., a defesa nunca foi prioridade nunca houve pranejamento das forças o sistema corrupto politico brasileiro sempre foi isso.
já teriamos que ter uma força naval pelo menos com 12 fragatas 12 destroiers e sei lá quantos submárinos.
já estamos batendo na porta de uma provavél segunda guerra e não temos armas não para atacar e sim para tentar se defender é isso, ou eu estou errado!

teno

desculpe errata: corrigindo uma provável terçeira guerra mundial.

Glasquis7

A errata deveria estar em “amiguinho… “

Glasquis7

Até compreendo seu ponto de vista e não posso deixar de concordar mas, acho que o maior problema não está no atraso mas sim nas quantidades e capacidades da força.

A MB precisa aumentar seu número para voltar a ser a marinha mais poderosa da região

Esteves

Isso não será possível.

Esse contrato veio de uma capitalização assim como a compra do A140 Atlântico veio do Tesouro. Do orçamento marinheiro saem os submarinos e a aventura nuclear.

Não sobra. Lembra do ex ministro?

“ — Vão entrar bilhões de dólares…trilhões de dólares em investimentos no Brasil. Estão esperando sentarmos lá para enviarem as remessas…”

Até a Argentina passou-nos a perna. A China vem investindo mais lá que aqui.

Alexandre

Todos dizem, isso não é possível, a Marinha do Brasil não tem dinheiro e… Em 2006 recebemos blindados piranha 3C Em 2006 recebemos o submarino tikuna Em 2008 compramos os submarinos scorpenes Em 2008 recebemos a corveta Barroso Em 2012 recebemos helicópteros Sea Hawk Em 2014 recebemos helicópteros H225M Em 2014 compramos blindados CLANFs Em 2014 recebemos os sistemas ASTROS 2020 Em 2016 recebemos o navio Bahia Em 2018 recebemos o Atlântico Em 2020 inauguramos a nova estação da Antartica Em 2020 compramos 4 fragatas da classe tamandaré Em 2022 recebemos os drones Scan Eagle Em 2023 recebemos os blindados… Read more »

Last edited 6 meses atrás by Alexandre
Alexandre

Antes que esqueça… Em 2006 recebemos as patrulhas da classe Macae Em 2012 recebemos as patrulhas da classe Amazonas. Em 2013 recebemos minisubmarinos americanos da Stidd Systems para o Grumec Em 2016 inauguramos cascata de enriquecimento isotópico para combustível nuclear a 20% Em 2017 recebemos rebocadores AHTS Em 2018 compramos lanchas blindadas DGS Em 2020 inicia montagem do prototipo do reator nuclear em Aramar Em 2021 compramos 90 caminhões Unimog 5000 Em 2022 compramos um navio para assistência médica. Todas essas aquisições são facilmente comprovadas numa busca no google. E com certeza tem mais. Acho que já devemos estar nos… Read more »

Glasquis7

É, o pior é que tem quem diga que a MB gastou mais de 10 Bi em 17 anos mas, até agora, está perdendo escoltas por obsolescência e esticando a baixa de outras dando baixa em subs por falta de verba pra PMG, demorando 10 anos em PMG de patrulhas, dando baixa em PA por falta de verba pra modernizar e por aí vai.

Ao que parece, a teoria da relatividade não se aplica apenas ao tempo… tem quem a aplique também à realidade.

Camargoer.

Caro. Se os valores ser referem aos gastos com o ProSub, de fato a MB vem pagando o projeto, que é da ordem de R$ 22 bilhões até a entrega do quarto SBN, incluindo a construção da nova base e do estaleiro.

Ainda que a frota de superfície esteja velha (com exceção da V34), a frota de submarinos está sendo renovada com submarinos novos e modernos.

Não pode misturar as coisas.

Glasquis7

A Rademaker que o diga.

Glasquis7

Só pra complementar: https://www.naval.com.br/blog/2023/10/18/imagens-incendio-a-bordo-da-fragata-rademaker/ Mas lá, estes teóricos da relatividade que acham que estão nos 15 Bi “fato”, não aparecem para comentar a atual situação e dar a sua versão da “Sem dúvidas, a maior e melhor Marinha da região!” que “supera todos os Países da América latina juntos,”. Até agora o único FATO que vejo comprovado é o de que a teoria da relatividade está sendo aplicada á realidade e não apenas ao tempo. AVISO DOS EDITORES: VOCÊ E ALEXANDRE JÁ FORAM LONGE DEMAIS NESSA BRIGA PESSOAL E TROCA DE PROVOCAÇÕES, SOLICITAMOS NÃO “TERCEIRIZAR” ESSA BRIGA DE VOCÊS DOIS.… Read more »

Wilson

Alguém tem notícias dos Sea Ceptor? (compra aprovada em fim de 2022)

Gilmar Leal

Não vou entrar no mérito das capacidades de combate ou marinheira, sou um leigo. Então por favor não crucifiquem este pobre leitor. Mas são feinhas demais…

Rafael

Independente da aparência, pode-se dizer que o design das Tamandaré é a fusão entre Meko A100 (OPVs/corvetas) e A200 (fragatas), até onde sei serão as primeiras com esse conceito.
Pode-se dizer que elas terão comprimento de corveta e largura de fragata, grosseiramente falando.

Bruno Vinícius

Sei que é um assunto batido e que a verba para o programa estava curta, mas não consigo olhar para o projeto da FCT sem imaginar como teria sido melhor 6-8 células de Mk41 (poderia ser até os mais curtos mesmo) no lugar desses 12 lançadores de SeaCeptor.

E um lançador de RAM com 21 mísseis sobre o hangar seria a cereja do bolo.

P.S. já que é pra sonhar, o 76mm ser equipado com o sistema Strales fecharia o pacote

Last edited 6 meses atrás by Bruno Vinícius
Eduardo Angelo Pasin

E até onde eu sei os vls que serão instalados operam só 2 mísseis e ainda são perna curta.

Abner

Alguma informação se à MB vai encomendar as unidades adicionais do contrato ?

E se for será igual as anteriores ?

Camargoer.

Olá Abner. A MB contratou 4 fragatas. Este contrato prevê duas opções. A MB pode ou não exercer. É mais simples exercer a opção que assinar um contrato para um segundo lote.

O segundo lote pode ser de navios idênticos ou modificados. Ou talvez a MB possa contratar outros modelos. Ou pode abrir uma nova licitação. Por enquanto tudo esta aberto.

L Grande

Eu gostaria que o segundo lote fosse igual ao primeiro, não é bom ficar mudando toda hora, más parece, já li a respeito que a Marinha quer fazer um upgrade nas Tamandaré do segundo lote, maiores e mais bem armadas. Vamos aguardar.

Camargoer.

Acho cedo para afirmar qualquer coisa. Nem vale a pena pensar nisso agora. Mais importante é confirmar as FCT #5 e #6

Glasquis7

Não precisa ser bonita, precisa ser eficiente na função pra qual foi projetada.

EduardoSP

Até fornecedor de cozinha e escada está entrando na conta da “nacionalização. Faltou incluir os fornecedores de fiação elétrica, tubos e conexões. Tudo, certamente, entrando na conta da transferência de tecnologia.

Camargoer.

Caro Edu. São coisas diferentes. O índice de nacionalização, estabelecido pela metodologia do BNDES, é tudo aquilo que é produzido no Brasil, sejam bens, equipamentos, insumos ou serviços. Também entra na conta os salários pagos para empregos no Brasil.

Outra coisa são os contratos de OffSet, que estão relacionados á compensações comerciais.

Outra coisa é a transferência de tecnologia.

Cada coisa é uma coisa e possui contratos separados. Não pode misturar.

ECosta

Não sei porque a MB nunca adotou aquele sistema de contra medidas rebocado contra torpedos em seus navios e porque abandonou de vez o lançamento de torpedo por foguetes. Alguém sabe qual será o sistema de contra medidas para torpedo ?
Este sistema antiaéreo Sea Ceptor, pode ser recarregado pela própria tripulação do navio ?

Fernando "Nunão" De Martini

Foi divulgado há 2 anos que os navios serão equipados com o Sistema de Despistamento Terma C-Guard, que é capaz de lançar desistadores tanto de mísseis quanto de torpedos (basta adquirir tanto um quanto outro).

Sobre o Sea Ceptor, não se levam recargas para mísseis lançados de silos. O que pode ser feito, no futuro, é instalar mais silos no espaço entre a superestrutura e o canhão principal (assim como mais rampas e lançadores no espaço a meia-nau).

Hcosta

ou mudar os vls e ter quatro mísseis por silo…

Rodolfo

O comandante Evans (filho de nativos americanos) durante uma batalha da segunda guerra mundial colocou seu destróier que não era muito maior que uma corveta atual entre o maior encouraçado japonês que comandava uma esquadra e uma esquadra americana que não tinha mais de uma dúzia de navios e nem todos eram de combate. Com a ação foi possível gerar uma cortina de fumaça, barrar o avanço do encouraçado que mudou de rota, e permitir a fuga. O resultado todos conhecem o Japão com a maior força aeronaval e terrestre Comos maiores navios em tamanho e quantidade no Pacífico perdeu… Read more »

Esteves

Desapareceu em combate. Mas isso não tem a ver com as Tamandarés.

L Grande

A Marinha japonesa no início da segunda G mundial não era maior do que a Marinha dos EUA. Na verdade a proporção de navios era 5 para 3 para os EUA. O tratado naval assinado antes era 5 para EUA 5 para Inglaterra e 3 para a Marinha japonesa. Também tinha quantidades menores para a Marinha Francesa e italiana. O problema para a Marinha dos EUA é que metade estava no atlântico e metade no pacífico. O que depois foi normalizado com a transferência de navios dos EUA do Atlântico para o pacífico. Mas os EUA perderam muitos navios no… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Essa história é bonitinha, a The Last Stand of Thin Can Sailors. Os disparos dos grandes canhões navais japoneses atravessavam o estreito contratorpedeiro sem explodir e os próprios japoneses, na confusão e sob fumaça, se confundiam imaginando ver um navio maior que um mero contratorpedeiro. Claro que foi uma façanha e um sacrifício pra permitir que o resto do Taffy 3 escapasse. Mas e daí? Aquilo aconteceu lá e somente lá, é virtualmente irrepetível porque tudo mudou. E, olha, o Japão começou a guerra quase empatado em meios mas rapidamente foi inferiorizado enormemente. Só olhar o output da construção naval… Read more »

Nativo

Graças a Deus estão tomando forma.
Agora teremos um mínimo de marinha, para os contribuintesa mericanos não ficarem questionando, porque sua marinha esta treinando com a minguada do Brasil , como um Zé questionou o que nossa fraca flotilha fazia na África.

Augusto José de Souza

Notícia muito boa,mas deveriam ser construídas de duas em duas juntas para agilizar a entrega e renovar mais rápido os meios navais e agilizar outros lotes e a construção de outros navios MEKO como o A-400 como contratorpedeiros conforme consta nos planos da MB.

Camargoer.

Caro Augusto. No caso das FCT, o primeiro navio serve também para avaliar as condições de fabricação, identificar as dificuldades e revisar o projeto executivo. Então, neste caso, no qual esta sendo fabricada uma nova classe, o procedimento adequado é produzi-las em sequência, mesmo que as etapas iniciais da unidade posterior sejam feitas ao mesmo tempo das atividades finais da antecessora (espero ter sido claro). Ou seja, a segunda unidade é iniciada quanto a primeira unidade está sendo concluída. A MB fez assim com os Scorpenes e é apropriado se seja feito também com as FCT. È preciso lembrar que… Read more »

GRAXAIN

Alguns argumentam que o projeto da FCT foi concebido para ser econômico e simples, priorizando um número limitado de armamentos avançados para ficar na geração. No entanto, um enorme investimento em ToT, aquisição de um estaleiro e o treinamento de toda a mão de obra pela empresa vencedora, levanta questões sobre a gestão dos recursos disponíveis, especialmente considerando que a desmobilização disso tudo ocorre prematuramente e sem novas encomendas, como no caso do PROSUB e seu lindo estaleiro já falimentar. Comentários?

Santamariense

Uns dizem que optaram por esse projeto por ser o que dava para bancar em termos de custo. Outros, dizem que 4, acrescidos de mais 2, ou até 4, será o suficiente. Na realidade, são navios novos, com propulsão mais simples e barata de manter e operar. Mas, em matéria de armas, não trará praticamente nada de novo em relação ao que se tem nas Niterói e, em quantidade, serão menos navios do que os que pretendem substituir. No final, na melhor das hipóteses, teremos 8 navios minimamente armados para uma classe que pretende ser a ponta de lança da… Read more »

Luís Henrique

Ótima notícia. Que bom que o programa está caminhando rápido. Sobre os 12 Sea Ceptor e os 4 MANSUP, ainda torço para que a MB reveja estes números, será que existe ainda uma esperança para isso. Sei que não estamos em guerra e provavelmente não entraremos em uma tão cedo, mas 4 mísseis antinavio e 12 antiaéreos é uma quantidade ridiculamente baixa para uma Fragata. Existem rumores que o MD pode adquirir o Akashi NG indiano para as 3 forças, caso a Índia selecione o KC-390. O Akash-NG possuirá 80 km de alcance. Caso esssa negociação avance e até o… Read more »

Luís Henrique

Digo isso, porque além do alcance bem maior de 80 km, o Akash NG é divulgado como sendo bem mais barato do que opções europeias, portanto acredito que pelo mesmo valor de 12 Sea Ceptor a MB poderia talvez colocar 16 ou até 24 Akash.

Wilson Look

Para que fosse viável essa troca, esse míssil teria que ser compatível com as mesmas interfaces e lançador do Sea Ceptor, caso contrário, resultaria em atrasos e aumento de custos na construção das fragatas.

Fabio

Salve povo, pessoal se esquece de que o “Programa Tamandaré” era para obtenção de “CORVETAS” e não de fragatas, por isso todo o setup que está sendo instalado era do programa para ser instalado nas corvetas para escolta.

Opinião de leigo minha mas particularmente achei um erro a marinha ter reclassificado a embarcação vencedora, preferiria ter as maiores corvetas da região do que as menores fragatas e a marinha não precisaria convencer o congresso do por quê de mais um programa de fragatas mais pra frente.

Last edited 6 meses atrás by Fabio
Camargoer.

basta chamar de Fraguetas.

Luís Henrique

Justamente por terem reclassificado como Fragatas e pelo custo de cerca de U$ 500 mi a unidade, acredito que merece uma revisão nas quantidades de mísseis.

Se tivéssemos optado por uma proposta mais econômica, um navio menor com cerca de 2.500 Toneladas e com um custo menor de cerca de U$ 250 mi à U$ 350 mi, ai faria sentido uma quantidade de mísseis mais limitada.

Wilson Look

Só por curiosidade, o projeto da marinha, a CCT, tinha um deslocamento de 2.970 toneladas, mas o custo de construção estimado era de 450 milhões a unidade, praticamente o mesmo valor das FCT que estão sendo construídas.

Esteves

Não mudou muito. 1,8 bilhões de dólares ou 9 bilhões de reais. Quanto custarão 4 saberemos depois que forem entregues.

Esteves

Existe espaço para crescer. Em um navio menor, não.

Last edited 6 meses atrás by Esteves
Alex Barreto Cypriano

Cada Tamandaré não custa US$450 mi – neste valor está incluso o custo do estaleiro que se comprou e da tal ToT de nós pra nós mesmos. Mais espaço vazio, volume, custa quanto a mais, mesmo? A MB não fala de custos, só fala de preço que tem que pagar. A estatal não-dependente EmGeProN poderia falar, mas é empresa e tem segredo empresarial defeso. O Estaleiro (ou a SPE) poderia falar sobre os valores discriminados, mas também é empresa e tem segredo empresarial defeso. Estamos girando no vazio do segredo do negócio quando o assunto é de interesse público.

Esteves

Esse assunto de custo X preço está sempre na onda. E não é somente no Brasil. Divulgam preços pagos pelos contratos com os estaleiros mas, custo…custo, caro Alex,

Custos não contam. Deveriam?

Esteves

4 navios.

Bota 2 com um estaleiro e 2 com outro estaleiro. Vai te ajudar a compreender quanto valem.

Alex Barreto Cypriano

Elas estão muito caras, isso sim. Navios como esse deveriam custar uma fração do que custa um AB por tonelada leve (US$ 260.000,00 por tonelada leve, dividido 50-50 entre navio e armas+sensores), quem sabe 1/3 a 1/6, entre 120 e 240 milhões de dólares. Num antigo relatório RanD de 2005, a corveta de patrulha MeKo-100 tipo exportação (menor que a posterior light frigate MeKo-A-100) saía por 1/10 do custo por tonelada leve de um Burke. Se assim fosse, hoje, cada Tamandaré custaria uns 70-80 milhões de dólares, fora armamento+sensores. A Tamandaré não tem sistemas caros como o Aegis, não carrega… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“hoje, cada Tamandaré custaria uns 70-80 milhões de dólares, fora armamento+sensores.” Acho difícil, Alex. Só o sistema completo de propulsão CODAD de um navio do mesmo porte (caso dos OPCs classe “Heritage” da USCG) chega a custar cerca de 40 milhões de dólares. Esse é o valor do contrato de “long lead time materials” desta matéria que publiquei anos atrás: https://www.naval.com.br/blog/2017/10/05/guarda-costeira-dos-eua-seleciona-radar-da-saab-para-seu-novo-offshore-patrol-cutter/ Infelizmente não está mais disponível o pdf com os detalhes do contrato com o Eastern Shipbuilding Group, que postei nos comentários de outra matéria da época, mas no pdf constava que os itens contratados por US$ 41,68 milhões referiam-se… Read more »

Achei agora um release da USCG sobre o contrato de 41,68 milhões de dólares “long lead time materials” da mesma época, informando mais detalhes: https://www.dcms.uscg.mil/Our-Organization/Assistant-Commandant-for-Acquisitions-CG-9/Newsroom/OPC090717/ “This covers the initial order of components and materials necessary to support the cutter’s construction including propeller and steering components, marine diesel engines, the ship integrated control system, switchboards and generators.” Ou seja, como já falei, se somente o sistema completo de propulsão e geração de energia (incluindo desde os sistemas de controle até hélices e eixos, assando pelos motores) de um navio militar do porte da Tamandaré ultrapassa 40 milhões de dólares, acho difícil… Read more »

LucianoSR71

Nunão, acabei de ver no Canal Navios e Histórias do Luiz Cordova que houve um incêndio que levou horas sendo combatido na Fragata F-49 Rademaker.

LucianoSR71
Camargoer.

Eita nóis. A F49 estaria programada para dar baixa este ano. Só é preciso investigar a causa para evitar futuros incêndios. E se for o caso, dar uma revisada nos navios remanescentes para ter certeza que estão seguros.

Vida que segue.

Fernando "Nunão" De Martini

Estamos sabendo desde hoje à tarde.

Aguardando mais informações antes de publicar notícia sobre o ocorrido.

Por ora, voltemos ao tema da matéria.

Esteves

“Em setembro de 2016, a Eastern Shipbuilding da Cidade do Panamá, Flórida, recebeu um contrato de US$ 110,3 milhões para construir o primeiro cortador de patrulha offshore com a opção de comprar oito cortadores adicionais. Em 15 de outubro de 2016, a Guarda Costeira emitiu um aviso para prosseguir com o projeto detalhado do Cortador de Patrulha Offshore para a Construção Naval Oriental. Espera-se que o primeiro Cortador de Patrulha Offshore seja entregue no final de 2022. No total, o acordo de 25 navios pode valer até US$ 10,5 bilhões. Em 21 de julho de 2017, a Eastern Shipbuilding concluiu… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Putz, dói nos olhos essa tradução automática de “cutter” pra “cortador”, e ainda mais repetida meia dúzia de vezes em dois parágrafos…

Cutter é um tipo de navio (um nome tradicional, tal qual se falam fragatas, corvetas, mas que, como estas, mudou muito ao longo dos séculos).

Pode ser aportuguesado para cúter, ou chalupa (pequeno veleiro) mas no caso da USCG é um nome tradicional que não mais nada a ver com veleiros de pequenas dimensões há bastante tempo.

Esteves

Eu sou um Esteves atarefado. Hoje fui ao terapeuta. Conselhos foram ouvidos. Um conselho já está em prática.

— Esteves…EsTeVes! Menos dureza e mais gentileza.

Eu poderia ter reformado o texto. Mas eu publiquei (o texto) como encontrei porque a discussão é sobre o custo estimado dos navios.

A minha vida está muito tensa.

Fernando "Nunão" De Martini

Desejo melhoras.

Voltando aos navios, e independentemente do “cortador” da tradução, esse valor que vc postou da wikipedia provavelmente já não é o mesmo. Dê uma olhada no pdf que eu coloquei em comentário mais acima, que é de uma discussão legislativa bem mais recente.

Esteves

O que fazem diferente de nós… Colocam disputas entre estaleiros. Fazem comparações de valores, de qualidade, de velocidade, de prazos. Querem 2 navios por ano. Dizem que essa classe é subutilizada…que estaleiros podem sugerir adições e modificações. Lembrando que uma forma de determinar preço é acompanhar o preço praticado pelo concorrente…pra baixo. Custo, cada construtor tem o seu. Produtividade e eficiência é da conta de cada estaleiro. Encontrei custos maiores que 411 milhões e…afinal…custos construtivos ou valor pago ao(s) estaleiro(s)? “O desafio para os estaleiros rivais é mostrar que eles podem oferecer capacidade garantida, qualidade garantida, bem como um design… Read more »

Luís Henrique

Apenas para colaborar com o debate, li que a Corveta classe ADA da Turquia possui um custo de U$ 300 mi na configuração turca e o navio exportado para o Paquistão custou menos, cerca de U$ 250 mi por causa de diferenças em sensores e armamentos. Portanto, o Paquistão comprou 4 Corvetas de 2.900 toneladas cada equipadas com radar Smart-S MK2, 12 mísseis CAAM-ER, 2 lançadores triplos para mísseis antinavio (6 no total), 2 lançadores triplos de torpedos, 1 canhão Oto Melara 76 mm, um CIWS de 35 mm mais 2 canhões de 25 mm. Ou seja, um pouco melhor… Read more »

Luís Henrique

Eu acredito que a maioria concordaria que seria muito melhor para a nossa MB, 8 Corvetas dessas do que as 4 Tamandaré.

Fernando "Nunão" De Martini

Se essa diferença correspondesse aos fatos, creio que muitos concordariam.

Porém, conforme a notícia que postei no comentário acima (e, é claro, conforme ela corresponda à verdade), a diferença não seria de 8 para 4, e sim de 5 para 4.

Fabio

Prefiro 8 Tamandarés, as próximas não terão o custo do estaleiro e tot, serão na faixa desse mesmo preço.

Fernando "Nunão" De Martini

Luís Henrique, Talvez os valores que você pesquisou estejam desatualizados. Nesta notícia de 2021, ano de lançamento da primeira das quatro corvetas classe Babur, o custo divulgado do contrato foi de 1,5 bilhão de dólares. Na conta de padaria, isso dá cerca de 375 milhões de dólares por navio. https://quwa.org/2021/08/15/pakistans-first-milgem-corvette-launched-pns-babur-2/ A diferença para cada navio da classe Tamandaré, que seria de 50% na sua conta inicial, sobe para cerca de 75% no caso do valor divulgado nesta notícia do link. Isso se considerarmos que cada Tamandaré custe 500 milhões de dólares. O contrato original assinado para os quatro navios da… Read more »

Luís Henrique

Tomara que seja este valor. rss.
A fonte que eu tinha lido é exatamente do mesmo site, porém de 2018.

https://quwa.org/2018/07/07/pakistan-inks-contract-for-4-milgem-ada-corvettes-from-turkey/

However in 2017, STM’s General Manager Davut Yilmaz told Anadolu Agency that the Pakistani contract was approximately worth $1 billion US.[8] According to Yilmaz, the Turkish Navy’s standard configuration is worth $300 m US per ship, but due to changes in the PN’s configuration (e.g. by sourcing “certain systems in Pakistan”), the ships would come at a lower unit-cost – i.e. $250 m US – instead.

Luís Henrique

Também devemos lembrar que quase na mesma época o Paquistão encomendou 4 Fragatas Type 054A. Um navio maior que desloca 4.200 toneladas e armado com 32 células para mísseis pesados. Acho que oficialmente os valores não foram divulgados, mas algumas fontes citam que o custo seria de cerca de U$ 350 mi a unidade. Então é um pouco controverso o Paquistão pagar mais caro ou praticamente o mesmo valor em uma Corveta menor e menos armada. Se bem que das 4 Corvetas, 2 serão construídas no Paquistão e isso envolve TOT. Já as Fragatas chinesas foram todas construídas na China.… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Ainda estou pesquisando os custos discriminados por parcela construtiva do navio (casco, propulsão, elétrica, eletrônica, mobiliário, utilidades, auxiliares, armas, sensores, etc), mas parece que motorização (não especificada se diesel, turbina a gás, híbrida…) representa 15% do valor de construção do combatente. Assim, 42 milhões de dólares em motores e alguns associados nos fariam crer em um custo total de construção de 280 milhões de dólares. De toda forma, o custo por tonelada (full) da Tamandaré, 128 mil dólares quase iguala a da novíssima FFG-62, maior e muito mais capaz que a FCT, 145 mil dólares. Aqui:
comment image

Alex Barreto Cypriano

Perfeitamente, Nunão, mas se você reparou, eu coloquei um condicionante ‘Se fosse assim, hoje,(…)’. Mas não é (ou será que é porque a Tamandaré está mais pra corveta volumosa do que pra fragata leve?). E tanto que, linhas acima, eu estimei um custo girando entre 120 e 240 milhões de dólares pra cada Tamandaré. Enfim, continuo aprimorando meu conhecimento sobre o tema e melhorando minhas estimativas, que são apenas palpites educados, pra termos boas conversas. Grato pela atenção.

Esteves

Novidade. Pode chocar. Serão navios. Somente navios. Navios prestados para múltiplas missões que cabem (estimamos) no bolso de uma Marinha que gasta 90% do seu orçamento com folha de pagamento. Assim como todas as outras instituições públicas como universidades e hospitais. Nos EUA reclamam de quantidade. No Reino Unido reclamam da quantidade. Na maioria dos países ocidentais metidos com pautas sociais reclamam da quantidade de navios. Como no Brasil de 16 mil sindicatos e independência financeira das instituições muitas delas sem arrecadar nada, nada para as caixas de pensão. Aposentam e pagam com o dinheiro do Abreu. Os países do… Read more »

Alex Barreto Cypriano

A grande baleia branca brazuca, sempre caçada pelos Ahabs tupiniquins, é o bolso do rico governo federal, não o dos remediados estados ou dos mendicantes municípios, que acumula 40% do PIB e que se tornou um ente invulnerável às pressões da cidadania (exceto nas eleições) desde que mudou pra Brasília. Nos EUA, o orçamento federal é de 7% do GDP (e gasta 40-50% deste na Defesa, 3-3,5% do GDP), e os estados deles têm muito mais recursos do que os nossos. Ora, o tributo é o valioso espermacete demandado pelos caçadores, com ele se fazem as velas a tarrar no… Read more »

Esteves

Vem aí…vem aí…tudo isso que o Alex vem avisando:

Securitização, garantidoras, distribuidoras, antecipadoras, rejuvenescedoras.
Quando criaram o 13o. foi assim. O banco resolve. FGTS…esse aí que tá sempre aparecendo com 77 bilhões esquecidos, o banco resolve. Férias antecipadas…o banco resolve. ICMS…o banco antecipa. Arrecadação federal…vamos fazer um leilão e pegar a grana já.

Quero ________________nas próximas eleições.

COMENTÁRIO EDITADO.

5 – Não use o espaço de comentários como palanque para proselitismo político

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Esteves

Juiz é um ente da constituição.

willhorv

Ainda bem que está em andamento….mas o título da matéria é um tanto que ilário…ritmo acelerado! Não consigo deixar de comparar com o buster construtivo da marinha da China…guardadas as devidas proporções.

Esteves

Essa comparação, com a China, não leva a um porto seguro. Eles lá têm relações de trabalho menores que as nossas, tem metas de volumes, tem diversificação aproveitando mão-de-obra e materiais da construção civil na construção militar, tem natividade, dominam o ciclo construtivo exceto na propulsão diesel que fazem jointventures e CKD com alemães, tem a eterna disputa por direitos de propriedade, tem escola russa, tem ameaças coladas, tem o tal multilateralismo.

A China tem. Nós não.