A estrutura do casco do Navio-Patrulha (Npa) Mangaratiba está 90% concluída. Em fase final de edificação no edifício 17 do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), a união dos últimos blocos da estrutura está prevista para ser concluída em dezembro de 2023.

No total, o casco do NPa Mangaratiba é composto por 16 blocos. O AMRJ foi o responsável pela construção do bloco inferior da popa (com cerca de 11 toneladas), ajustes no bloco superior (com cerca de 25 toneladas) e pela união desses blocos com a parte já edificada do navio.

Essa etapa exigiu a elaboração de um estudo dimensional pela Superintendência de Construção Naval (AMRJ-30) de modo a garantir o alinhamento da estrutura, respeitando as linhas de casco do meio.

Com comprimento de 54,22 metros e deslocamento em torno de 500 toneladas, o NPa Mangaratiba é o segundo navio da Classe Macaé finalizado pelo AMRJ. Em dezembro de 2022, o NPa Maracanã foi entregue ao setor operativo da Marinha do Brasil.

FONTE / FOTO: AMRJ

NOTA DO EDITOR: o edifício 17, mencionado no texto e que tem parte de seu interior mostrada na foto de abertura, também é conhecido como Oficina de Submarinos. O galpão da oficina foi erguido na década de 1980, em parte da área demolida da Oficina de Carpintaria do AMRJ, para os programas de construção dos submarinos classes “Tupi” e “Tikuna”.

O Mangaratiba é um dos cinco navios-patrulha classe “Macaé” encomendados ao estaleiro EISA e que, assim como o mencionado Maracanã, teve a construção interrompida com a falência do estaleiro, e seu casco inacabado foi transportado para o AMRJ  (assim como o do Maracanã).

Sua quilha foi batida em 15 de fevereiro de 2012, mas por volta de 2014 já se publicavam notícias sobre a construção estar parada devido às dificuldades financeiras do EISA, que atrasava salários dos trabalhadores. O contrato dos navios em construção no estaleiro foi suspenso pela Marinha em maio de 2015. Para rever matérias anteriores sobre o tema, clique aqui.

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Carlos

Interessante, pelo menos um novo meio para a marinha. Se não me engano, esse é o quarto navio da classe, creio que tenha um quinto para ser construído.

Gerson Carvalho

Este vai ser o quinto, os três primeiros foram feitos no estaleiro INACE no Ceará, o quarto foi terminado no AMRJ.

Fernando "Nunão" De Martini

Não, é o quarto.

O Inace construiu dois: Macaé e Macau.

J.Neto

De onde tirou esta info?

Eduardo

Maracanã tá pronto e operativo afinal?

Ivan herrera

Sim, na própria matéria diz.

Fernando "Nunão" De Martini

Sim.

O Maracanã faz parte do Grupamento de Patrulha Naval do Sul-Sudeste, em Santos (SP), área do 8º Distrito Naval, onde também estão dois navios-patrulha classe Grajaú (Guajará e Guaporé).

J.Neto

Sim, aqui na Mortona em Santos…

Ivan herrera

Essa é uma boa notícia, esperamos que não haja atrasos, quem sabe no final de 2025 esteje pronto.

Camargoer.

Caro. O AMRJ recuperou três cascos inacabados que estavam no Eisa após um longo processo na justiça. Após avaliados, foi decidido concluir dois navios. O casco do terceiro ficara estocado no AMRJ.

O casco mais avançado foi concluído primeiro. Após a entrega dele, o AMRJ iniciou as obras do segundo casco.

Esteves

Ai.

Existe Esteves. Existe esteja. Esteje, não.

Last edited 5 meses atrás by Esteves
Leonardo Cardeal

Kkkkķkkkk

Júlio Jr.

Braço Zulu ao AMRJ, esses navios são excelentes para sua função

Bruno malgor

Não lembro de nenhuma marinha moderna do mundo construir seus próprios meios , (se tiver alguma me falam ficarei grato em saber) más acredito que não, EUA, Inglaterra , França, Alemanha etc… todas contrata estaleiros para construir e para reparar suas embarcações! O AMRJ é um exemplo do quanto a nossa marinha é excessivamente dispendiosa e pouco eficiente assim como a engepron etc…. só serve para dá muito gastos e entregar pouco.

Alex Barreto Cypriano

Nós EUA, além dos estaleiros (shipbuilding) particulares que constroem os navios da USNavy (Huntington Ingals, General Dynamics, Lockheed Martin, Northrop Grumman, Raytheon) existem estaleiros (shipyards) públicos da USNavy que fazem a manutenção (Norfolk, Portsmouth, Puget Sound e Pearl Harbor). Aqui o AMRJ constrói e faz manutenção porque somos pequenos e desindustrializados o suficiente, não por mérito de exclusividade da jabuticaba.

Last edited 5 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Carlos Crispim

sim

Last edited 5 meses atrás by Carlos Crispim
Eduardo Câmara

As marinhas do Chile, Peru, Colômbia, México, Portugal, pelo menos que me recordo no momento, tem Estaleiros onde constroem suas próprias embarcações. No Sudeste Asiático há casos semelhantes. O caso do AMRJ é diferente, é a legislação federal que infelizmente cria obstáculos impedindo sua operação eficaz e sua evolução.

Camargoer.

O.AMRJ é uma unidade militar de manutenção ligada à MB. Podemos compara-lo ao PAMA da FAB ou a uma unidade de manutenção do EB.

Itaguaí, por outro lado, é uma empresa, assim como.os Correios ou a fábrica de combustível nuclear de Resende.

Não dá para comparar.

Carlos Crispim

No Brasil as estatais servem de cabide de empregos, consomem bilhões, com resultados pífios, mas o Brasil é o país do funcionário público, precisa criar dificuldade para vender facilidades. O EB tem a Imbel, outra inutilidade supérflua, que não consegue competir com nenhuma empresa do ramos(e nem querem, pois teriam que trabalhar pra isso), mas os salários estão em dia.

Last edited 5 meses atrás by Carlos Crispim
jairo

Ao contrario do EISA, né?

sds,

Jairo

Leo Costa

É inadmissível um barco desse tamanho levar tanto tempo pra ficar pronto! Isso é uma obra de igreja…

marcos.poorman

Provavelmente perderam mais tempo fazendo o levantamento dimensional, documental e ensaios não destrutivos na estrutura (principalmente de um estaleiro que estava em processo de falência) do quê realmente o término da construção e junção das estruturas no casco.
Trabalhei mais de 35 anos com usinagem e calderaria. A pior coisa que existe nesse ramo é terminar um trabalho que foi iniciado por outra empresa, é trabalho dobrado.

Andre

Hoje em dia existem técnicas de escaneamento de campo de alta produtividade e baixo custo. Recentemente escaneamos ~ 25000m3 de instalações industrias na nossa empresa, a atividade de campo levou uma semana.
Há uns 4 anos, num trabalho que requeria bastante precisão, mandamos escanear o rotor de um turbogerador, também foi bastante rápido e custo acessível.

Onde há vontade há solução, mesmo que os orçamentos sejam apertados. Faz parte do desafio de gestão de projetos.

Leo Costa

De fato Marcos. Ainda mais pelas fotos publicadas da porcaria q fizeram no casco; totalmente torto e fora de esquadro!
Mas de qqer forma isso tornou-se obra de igreja. Quem é marujo sabe o significado desta expressão… Mas enfim.. Segue o jogo!!

FERNANDO

Bom, mais um meio para a MB.
Será que não conseguiriam construir mais uns cinco?

Wilson Look

Conseguir conseguiriam, se recebessem a verba para tal, mas a MB pelo que temos divulgado não vai construir mais unidades da classe Macaé depois do Mangaratiba, o foco irá totalmente para o projeto do Napa500Br.

Camargoer.

Pelo que sabemos, a MB ira licitar a construção de 12 NaPa 500, com projeto desenvolvido pela Emgepron.

Augusto José de Souza

Já tem o estaleiro e o nome da classe desses novos navios?

Camargoer.

Por enquanto nada.

Gabriel

Sou apenas um entusiasta no que se refere a Marinha.

Para um leigo é meio contraditório uma Marinha com dificuldades de concluir um navio patrulha de 500 ton, mas estar gastando tempo e recursos para construir um submarino nuclear.

Me parece que é necessário fazer o básico primeiro, para depois pensar em saltos maiores.

Enfim, apenas um pensamento.

FERNANDO

Concordo com vc.

Wilson Look

Não foi o AMRJ que começou a construção desse navio, foi o EISA que faliu, o AMRJ só está completando a construção e para isso eles tiveram que fazer muita papelada e muitos documentos para determinar todo o material necessário, os custos, o que precisa ser reparado ou refeito, o que falta ser feito, e por ai vai. A título de comparação, aconteceu ao similar com a classe Marlim de aviso patrulha, o estaleiro responsável faliu, a MB conseguiu resgatar os 6 e contratou o estaleiro INACE para completar o trabalho, o INACE levou o mesmo tempo que levaram para… Read more »

Camargoer.

Caro. A MB fez duas licitações. O Inace no Ceará venceu uma delas e entregou dois navios contratado. O Eisa venceu a outra licitação, começou três navios e falou.

Três cascos ficaram incompletos. A MB pediu na justiça que os cascos fossem transferidos para ela e conseguiu a autorização do juiz. Dos três cascos, foi decidido concluir dois.

A MB poderia ter contratado um terceiro estaleiro para concluir a construção. Preferiu deixar a responsabilidade com o AMRJ que concluiu um dos navios e agora esta trabalhando no segundo. O terceiro foi cancelado.

Fernando "Nunão" De Martini

Obrigado por explicar aos demais.

E olha que tem uma nota do editor ao final da matéria, falando justamente disso, incluindo link para acesso a dezenas de matérias sobre o assunto…

É impressionante. O texto tem apenas 7 pequenos parágrafos, quatro da matéria, três da nota do editor (1 ou 2 minutos de leitura), e o pessoal comenta olhando só a foto e a chamada, quando muito.

Celso

Analfabetismo funcional. É preguiça de ler ou não conseguem interpretar texto.

Fernando Vieira

Os editores podiam abrir um canal no TikTok dando as notícias da Marinha por meio de dancinhas. Mais adequado para a nova geração.

Fernando "Nunão" De Martini

Boa ideia. E digo mais: o AMRJ deveria divulgar as notícias sobre andamento das obras com dancinhas dentro do dique Almirante Regis.

(Comentário em modo irônico)

Santamariense

Hehehe….essas redes sociais são lixo. Estão tornando o que já era ruim (capacidade do brasileiro médio de interpretar uma msg mínima) em péssimo!

Camargoer.

Olá Nunao. Tamo junto.

EduardoSP

E não é só isso, depois de ralar para terminar dois patrulhas ao invés de continuar a investir no projeto, vão abandonar em favor de outro projeto de navio patrulha de 500t.

A MB e seu eterno recomeçar…

Machado

Porque o projeto da classe Macaé é francês. O Navio Patrulha novo é projeto nacional.

J.Neto

Creio não ser contraditório…seria mais paradoxal…

Underground

Ainda bem que são só dois. Se o pedido fosse de dez unidades levaríamos cem anos.

Wilson Look

Se fossem 10 unidades encomendadas diretamente ao AMRJ, eles ficariam prontos bem mais rápido, esses 2 foram enviados inacabados para o AMRJ completar, e sério fazer isso leva tão ou até mais tempo do que construir um novo do zero.

Camargoer.

Não sei. O estaleiro Inace ganhou a licitação para Construir duas NaPa e deu tudo certo. O problema não é o setor privado ou estatal. O problema foi que o Eisa faliu. Eram cinco barbos. Começaram três e não entregaram nenhum.

Wilson Look

Estou ciente disso, só usei o AMRJ porque é onde o Mangaratiba está sendo terminado, o que para mim facilitaria o entendimento de que pegar um navio inacabado para terminar pode levar mais tempo do que construir um novo do zero.

O INACE também é um exemplo disso, pois eles receberam a tarefa de terminar os aviso patrulha da classe Marlim, quando o estaleiro que os estava construindo faliu(era um estaleiro no Pará) e levaram um tempo longo para isso, sendo comparável a construção do zero dos 2 Macaé que eles construíram.

Machado

Eu presenciei a construção do Maracanã. Toda a parte elétrica teve que ser refeita. Plantas novas etc. Isso dá muito trabalho (cálculos). Porque vc pegou inacabado. Se tivesse sido original no AMRJ seria mais rápido.

Burgos

Estamos caminhando para sermos a Marinha da Patrulha e não mais a Marinha de Guerra.
Lamentável !!!
Como dizem na gíria: “Estamos entregues as baratas”😔

Pado

É a atual estratégia. Fazer o mínimo de prático e entregar o máximo de propaganda disso.

Ivan herrera

Poderia ser pior, pelo menos vamos apreender cerca de 3% dos barcos pesqueiros que pescam irregularmente no nosso litoral rssss

Machado

Cara o Brasil não possui Guarda Costeira não sei por quê. Então quem faz esse trabalho importantíssimo e indispensável é a Marinha do Brasil. É um serviço de policiamento contínuo na nossa ZEE (Zona Econômica Exclusiva). Os Navios Patrulhas são tão importantes quanto os escoltas e submarinos. São missões diferentes apenas.

Henrique

“Cara o Brasil não possui Guarda Costeira não sei por quê.” Porque a Marinha do Brasil nunca foi uma marinha de guerra. Nunca houve motivos reais para que o Brasil tivesse uma marinha que atuasse como uma marinha de verdade… que navega a milhares de km longe da costa defendendo as rotas comerciais, aliados e interesses da nação. Além disso o orçamento sempre foi patético em toda a historia dela. Você acha que ele iria dividir os recursos com outra frota? Sabendo disso a MB aceitou ser “Marinha Guarda Costeira”. triste é saber que nem um navio tosco de patrulha… Read more »

Cristiano GR

É, mas dinheiro para comprar eleição na Argentina tem.

Camargoer.

A MB está comprando a eleição da Argentina? Riso.. ainda bem que está comprando porque tem gente que acha que se vender algo para os argentinos eles vão dar calote. riso.

Abner

Ainda vão ser construídos os navios do programa Napa ?

Fernando "Nunão" De Martini

O que se sabe é que a construção de 11 navios-patrulha entrou no recente PAC, anunciado em agosto deste ano:
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J.Neto

Caramba, entrou até a a construção do estaleiro dos sub…ou seria especificamente o nuclear?

Fernando "Nunão" De Martini

Isso é apenas a colocação da rubrica no guarda-chuva do PAC para eventualmente ficar fora de contingenciamentos.

Camargoer.

O PAC foi elaborado a partir das demandas dos ministérios, estados e prefeituras. Cada um indicou suas prioridades e os valores estimados para cada programa.

Por exemplo, o MEC listou as obras paradas nas universidades que deveriam ser concluídas. Os outros ministérios também. Os governos estaduais listaram as obras prioritárias. As prefeituras também.

O MInDef fez a sua lista de prioridades, que inclui os F39, os Kc390, os helicópteros de treinamento, as FCT, a conclusão dos Scorpenes, o SBN, as obras do estaleiro e da base relacionadas com a parte radiológica, etc.

Ceip

Prezados,

Duas perguntas de leigo:

Qual a média de tempo para Construir Navio-Patrulha de 500 toneladas?

Sendo um estaleiro da AMRJ ou privado em 1 ano quantos Navios-Patrulhas de 500 toneladas podem ser construído?

Camargoer.

Olá. Prova rlmdnre entre 1,5 e 2 anos para fazer um barco de 500 ton, dependendo do tamanho da equipe.

Ceip

Prezado Camrgoer,

Obrigado pela resposta, pensava que a construção de Navio-Patrulha 500 toneladas era bem menos, eu chutaria 6 meses para ficar pronto, por ser uma unidade simples e básica compara com uma corveta ou fragata levariam menos tempo de construção.

Camargoer.

As FCT demandam 3,5 anos para serem construídas. Mesmo dobrando o tamanho da equipe, daria iara reduzir para 3 anos.

Fernando "Nunão" De Martini

Dificilmente se constrói um navio-patrulha de 500t em apenas 6 meses. É possível, mas para isso o estaleiro teria que estar com um programa robusto em andamento, seriado. Mas 1 ano entre bater a quilha e lançar e mais uns 6 meses para integrar todos os sistemas e entregar seria um prazo razoável. Até dois anos aceitável, desde que houvesse construção simultânea de mais de um navio. Os dois primeiros navios-patrulha de 500 toneladas construídos pelo estaleiro INACE, por exemplo, levaram cerca de 3 anos entre o batimento da quilha e a entrega, mas parte desse tempo foi devido a… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Um navio patrulha é muito mais simples que um combatente de superfície porque precisa cumprir uma missão de baixa intensidade, complexidade, etc. Não precisa blindagens, redundâncias, grande sobrevivencialidade (na verdade, não precisa de nenhuma…), ser capaz de operar heli, sonar, torpedo, etc, etc. Seguramente não demanda mais do que mil horas-homem por tonelada leve pra construir (eu apostaria em umas 500 h-h/t). Supondo que o navio leve ‘pese’ 400 toneladas, então precisaria de 400 mil h-h (ou 200 mil, pela minha aposta). Cada homem trabalha umas 1850 horas por ano, e a equipe de construção seja de 100 homens, resulta… Read more »

Last edited 5 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Camargoer.

Olá Alex. A sua estimativa bate com as minhas e com as do Nunão. Não dá para fazer em menos de um ano e seria um exagero em mais do que dois anos. Se serão 13, 18 ou 21 meses, vai depender do tamanho da equipe e das condições do estaleiro. Se for um lote, o primeiro barco de uma séria vai demorar mais.. o último poderá ser mais rápido..

com a maturação do projeto, procedimentos poderão ser otimizados, elevando a produtividade.

Alex Barreto Cypriano

Olá, mestre Camargoer. Precisamente, mestre. Só fiz colocar uns números e aritmética pra dar alguma carne ao espírito bem informado das estimativas suas e do Nunão. O processo de construção naval é muito ‘idiossincrático’, varia na produtividade de estaleiro pra estaleiro, mas a learning curve expressa o aprimoramento do processo de manufatura de tal forma que a enésima unidade tenha custo e prazo de construção menores que os da primeira unidade. Na construção civil há um controle sobre a produtividade das equipes e operários na execução das tarefas correlatas a cada órgão da edificação (terrapleno, fundações, estrutura, vedos, vãos, hidráulica,… Read more »

Last edited 5 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
J.Neto

Vai depender do quanto de investimento será disponibilizado, tempo diretamente proporcional ao aporte…

Augusto José de Souza

Para qual grupamento ele deve servir quando ficar pronto? Aposto que está entre Leste(2DN) e Sul(5DN)

Originariamente ele iria para o 1º DN, mas o planejamento original de quase 10 anos atrás quase certamente mudou (tanto que o Maracanã, que iria para o 4º DN, acabou indo para o 8º DN).

J.Neto

Creio que os Navios de apoio Oceanicos, foram direcionados para os Distritos Navais que eram prioritários para receberem os NAPA 500 inicialmente.

Augusto José de Souza

Poderiam ter mais desses navios de apoio oceânico da classe Amazonas para cada DN junto com esses Macaés com o APA sendo repassado para algum outro grupamento e outros três para completar.

Augusto,
Navio de Apoio Oceânico (NApOc) é classe Mearim:
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Já a classe Amazonas é Navio-patrulha Oceânico (NPaOc).
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Fernando "Nunão" De Martini

Não exatamente.

Os navios de apoio oceânico substituíram principalmente os rebocadores de alto-mar que estavam dando baixa.

Augusto José de Souza

Entendi,acredito então que irá para o 4DN para cumprir o planejamento,poderiam construir pelo menos mais dois um para o 2DN e outro para 5DN assim cumprindo todos os distritos navais com um Macaé até serem construídos os novos navios patrulha de 500 toneladas.

Augusto, não vão construir mais navios da classe Macaé.

J.Neto

Aqui em Santos, deveria estar locado a muito mais tempo este meio de 500 T e os outros 02 de 250 T…

Fernando "Nunão" De Martini

Concordo.

Antes da reforma das instalações da Capitania e da criação do Grupamento de Patrulha Naval do Sul-Sudeste, basicamente o que a MB fazia era desdobrar um classe Grajaú do 1º DN para Santos.

Augusto José de Souza

Seria legal repassarem o APA para Santos e a corveta Júlio de Noronha para o sul assim reforçando ambos os grupamentos com navios grandes.

Augusto,
Creio que os distritos que mais necessitam de navios do porte de 2000 toneladas, como prioridade, são o 1º e o 3º, pois suas áreas de patrulha e de busca e salvamento são as mais extensas:
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Carlos Crispim

Sem dúvida uma grande realização do AMRJ (ironia on)…

Souto

Boa noite amigos Nunao já existe verba para 11navios patrulha BR 500?

Souto

O AMRJ vai construir esses navios?

Fernando "Nunão" De Martini

Também não sei.

Fernando "Nunão" De Martini

Não sei.

Fábio Bezerra

Os outros que originalmente seriam construidos no estaleiro falido , serão feitos 100% no AMRJ?
Ou será encerrada na finalização dos dois que foram iniciados no estaleiro e finalizados no Arsenal.

Fernando "Nunão" De Martini

Os outros não tinham construção avançada o suficiente para justificar a continuidade. Só dois estavam suficientemente adiantados.

Próximas construções de navios-patrulha de 500t deverão ser de um novo projeto, nacional.

J.Neto

Poderiam fazer um grande esforço e tentar conxluir o outto, ele tá quanto por cento?Sei que tá bem no início,mas cada 1 conta para apagar essa seca de unidades que a MB passa,seria legal uma foto da outra inidade.

Tutu

35%

Tiago da cruz pinto

Torço sinceramente que os próximos da nova classe sejam construídos por um estaleiro descente, q cumpra o contrato como Inace fez, pois se entregar contrato nas mãos de um tipo Eisa veremos a mesma novela novamente, parabéns ao Arsenal da marinha q com competência e planejamento está concluindo mais uma embarcação

Alex Barreto Cypriano

Sabe qual é a solução pra obter barquinho bom, bonito e barato? Revolucionar a construção naval abandonando todas as técnicas e procedimentos antigos em favor de novos que independam ao máximo de muitos fornecedores, grandes equipes, sindicatos, gerentes, muitas etapas de fabricação, etc e que sejam baseados ao máximo em aditive manufacturing, montagem robotizada e até transferência de dados sem fio entre sensor e CIC. Se desse pra pra aplicar essa doideira do casco/estrutura, passando ao máximo pela motorização, elétrica, comando e vigilância,auxiliares, mobiliário, até o armamento, tudo mudaria. Dos tempos de materialização aos custos. Se insistir em fazer como… Read more »

Henrique

ou da pra contratar um estaleiro PRIVADO dando renúncia fiscal e/ou um regime tributário exclusivo pra ele e para os empregados e colocar um pedido firme de 50 unidades com a intenção de ter mais 50 no fim

ou da pra só colocar um pedido de 50 unidades no estaleiro, ja que o problema não tecnológico ou de organização pessoal e sim que ninguém tem interesse em fazer 3 navios pra MB agora e mais 4 daqui 50 anos

Alex Barreto Cypriano

Constróem pontes e edifícios com additive manufacturing. Fazem propulsores e peças de reposição com additive manufacturing. Fazem lanchas com additive manufacturing. Por quê não navios de combate parcial ou completamente? É impressora robotizada e líquido de impressão, não tem cadeia horizontal de fornecedores nem long lead time materials. Fazer como se faz hoje em dia é apostar na falha ou colapso recorrente de um sistema manufatureiro que nunca funcionou a contento por aqui.