A empresa de defesa Babcock ganhou um contrato de três anos para manter e atualizar as armas automatizadas, que servem como penúltima linha de defesa contra ataques de mísseis, aéreos e de lanchas rápidas para grande parte da Frota.

Oficialmente designado como Close-in-Weapons System, o Phalanx dispara 60 projéteis de 20 mm perfurantes de blindagem a cada segundo – 3.000 tiros por minuto – nos alvos.
A arma é instalada em uma série de navios auxiliares da Marinha Real e da Frota Real, incluindo todos os quatro navios capitais, todos os destróieres Type 45, todos os navios-tanque da classe RFA Tide, navios de apoio da classe Bay e o navio de treinamento de aviação/tratamento de vítimas RFA Argus.

Originalmente concebido para interceptar ameaças aéreas, mais recentemente o Phalanx foi adaptado para lidar com “ameaças assimétricas” na água, como embarcações de ataque rápido, lanchas e jet skis.

Caso algum atacante evite o Phalanx, uma última linha de defesa é fornecida pela equipe de artilharia do navio e uma mistura de armas pequenas, incluindo metralhadoras e Miniguns.
A Babcock, que tem fornecido apoio ao Phalanx nos últimos 17 anos, recebeu £ 17,9 milhões para manter, atualizar e fornecer peças sobressalentes para até 41 sistemas de armas nos próximos três anos.

O trabalho será realizado pela equipe de armas da empresa, sediada em Devonport, onde também mantém outros sistemas e poder de fogo da RN, incluindo o canhão principal de 4,5 polegadas.

FONTE: Royal Navy


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Willber Rodrigues

18 milhões pra manter 41 sistemas por 3 anos. Achei “barato”.

Marcelo Andrade

Até o barulho espanta um cara desavisado. Queria saber se este sistema hoje seria útil ante um ataque de saturação? Contra uma ou duas ameaças é ótimo, mas, contra dezenas delas?

Bosco

Marcelo, Um ataque de saturação seria abordado por um sistema de defesa em camadas se constituindo o Phalanx na camada derradeira. Por exemplo, na USN um ataque com mísseis de cruzeiro subsônicos sea skimming poderia ser enfrentado por mísseis SM-2 Block III e ESSM na distância de uns 10 a 30 km. Os que passassem seria enfrentados pelo sistema de mísseis RAM (1 a 18 km) . Os que ainda estivessem avançando seriam engajados pelo Phalanx (0 a 1,5 km) Se houvesse um E-2D AEW na área um míssil como o SM-6 ou o SM-2 Block IIIC poderia operar de… Read more »

Last edited 1 ano atrás by joseboscojr
Marcelo Andrade

Sim, entendo a defesa por camadas, mas, perante uma saturação com mísseis supersônicos, como seria. Acho que os novos canhões a laser que estão sendo testados serão muito mais letais no futuro. Mesmo assim,valeu!!!

Bosco

Contra mísseis supersônicos o Phalanx tem alguma capacidade aja vista que um míssil de cruzeiro supersônico em baixa altitude não passa muito de Mach 1.5. Os semibalísticos em mergulho (ex: Kh-21) podem chegar a Mach 3 ou mais e aí o Phalanx não ajuda muito. Contra mísseis supersônicos a defesa em camadas começaria por mísseis SM-6 e SM-2 e depois pelos ESSMs. Lembrando que todos têm versão com radar ativo, ou seja, não precisam de diretor de tiro que pode ser saturado. A defesa terminal ficaria por conta do RAM que é muito bom contra mísseis supersônicos por conta de… Read more »

Bosco

Na Royal Navy é um pouco diferente.
No hipotético ataque de saturação de mísseis subsônicos sea-skimming ele seriam enfrentados a uns 30 km pelo sistema Aster 15/30.
Os que penetrassem seriam engajados pelos sistemas de mísseis Sea Wolf ou CAMM.
Por fim haveria o Phalanx

jose benedito

Fazendo um paralelo com o holandes Goalkeeper, quem seria melhor ? Por que a Holanda já não considera esse sistema para os seus navios, parece até que não produz mais, enquanto os USA estão atualizando o seu conforme a matéria?

Victor Carvalho

Engraçado ver que o Phalanx tomou o lugar do Goalkeeper na Royal Navy. O Goalkeeper era um projeto mais novo, e “o melhor CIWS” do mercado, e presumivelmente iria tomar o lugar do rival americano, ou se consolidar nas marinhas europeias, mas flopou feio, pois nem a Holanda quer mais. Até onde sei o maior problema seriam custos operacionais (???), mas não tenho certeza. Alguém saberia dizer o que houve? Inclusive achei que a tendência atualmente seria a substituição desses CIWS pelos RIM-116, munições guiadas e coisas do gênero, mas pelo visto a RN ainda está considerando bastante a continuidade… Read more »

Bosco

O Phalanx continua firme na USN também (nos novos CVNs, LHAs e nos A. Burkes FIII) , apesar de já não constar nas novas fragatas e destroieres. Houve um certo desinteresse pelo Phalanx por conta dos mísseis antinavios supersônicos muito utilizados pelos “inimigos” do Ocidente e nesse caso o RAM era visto como mais efetivo mas depois parece que o interesse foi renovado por conta das novas ameaças de superfície e de ameaças stealth que possam surgir no futuro. Estas conseguiriam se esgueirar a ponto de só poderem ser engajadas por CIWS. Muito provavelmente o Phalanx será substituído quando a… Read more »

Victor Carvalho

Obrigado pelas explicações mestre Bosco. Poderia falar mais sobre essa questão do CIWS contra ameaças furtivas?
Att.

Bosco

Victor,
Pela lógica um míssil furtivo só é detectado muito próximo do alvo e aí a arma com menor tempo de reação e efetiva à curta distância pode fazer a diferença.
Se o míssil stealth adentrar o alcance mínimo de um míssil sem ser detectado ou “travado” aí sobra para o CIWS.

Victor Carvalho

Entendi, obrigado!

Jadson S. Cabral

18 milhões para atualizar e manter 41 sistemas por três anos não me parece caro, ao contrário do que argumentam os que dizem que a MB não compra Phalanx porque é muito caro.
Como sempre, tudo é caro para o Brasil.

Marcelo Andrade

Jadson, acredito que o Phalanx não é liberado pelos EUA para nós, salvo melhor juízo!!!

Bardini

Não liberam Phalanx, mas liberaram Mk-48 ADCAP…
.
Fala sério. Isso aí é um telefone sem fio de trocentos anos, por conta de desenvolvimento de canhão para AMX. Já foi. É passado. A MB não compra Phalanx pq simplesmente não tem dinheiro para comprar e vê maior atratividade em outros sistemas. E a força está absolutamente certa neste posicionamento.

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Jadson S. Cabral

Caro já vimos que não é. Caro é gastar uma pequena fortuna para modernizar turbo tracker que teriam muito pouca utilidade e depois jogar tudo fora. Caro é comprar porta-aviões que claramente precisava de reforma, não fazer o que precisava, operar por pequenos períodos e depois de 20 anos afundar. Caro é modernizar meia dúzia de A-4 que não têm qualquer utilidade na guerra moderna para acabar operando 3… tem tanta coisa cara é inútil que a MB faz… poderia muito bem colocar 3 no A-140, pois pelo menos o coitado não estaria totalmente desprotegidos, pois nem escoltas temos. E… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Mas por que precisa ser Phalanx pra ser instalado no NAM Atlântico? O canhão Rheinmetall Sea Snake 30mm foi selecionado para o papel de defesa aproximada (CIWS) na classe Tamandaré: https://www.rheinmetall.com/Rheinmetall%20Group/Systeme%20und%20Produkte/Systeme%20fuer%20die%20Marine/Waffensysteme%20und%20Munition/RWM_Sea_Snake_30_LREdition2_en.pdf A lógica seria adquirir três deles para o Atlântico, assim como as alças diretoras integradas. Se não tiver dinheiro para isso, ainda seria possível instalar os dois canhoes Bofors Mk3 de 40mm e alças diretoras (que no caso deles são separadas) da desativada classe Niterói e, quando mais uma da classe for desativada, um terceiro. Tudo nos mesmos locais onde havia 3 Phalanx no tempo do HMS Ocean. Mas… Read more »

IvanF

Que sistema interessante! Sei que PDF “aceita tudo”, mas se fizer metade do que promete, já é bastante! kkkkkkk

Franz A. Neeracher

Mais uma “lenda da internet”.

Jadson S. Cabral

Não tem nada nessa arma para que os EUA não a queriam vender para nós. Eles vendem coisas bem mais tecnológicas como um F-18 novinho, não vão vender um Phalanx???

Wilson

Boa noite, pessoal.
O que será feito com o Phalanx do navio de desembarque de carros de combate Mattoso Maia – G28, que foi desativado recentemente pela MB. Este sistema pode ser instalado em outro navio da MB?

Dalton

Permaneceu inativo por duas décadas então não será agora que a marinha irá pagar
para tentar reativar o único existente. Se não for retirado para exibição em museu
afundará com o navio caso vire alvo ou desaparecerá caso o navio seja desmantelado.

soldado imperial

A trilogia poderia lançar uma série de reportagens especiais com o título:Desmitificando mitos !!!!
episódio : canhão 30 mm do amx e não o de 20 mm
episódio : canhão Phanlax
e por aí vai….. até porque veio o mirage3 e não veio o f4 phantom2…….
fica a dica
a minha comissão depois do sucesso vocês me mandam via pix
KKKKKK