Comparação da Tamandaré Batch 2, alongada, com a original abaixo

Comparação da Tamandaré Batch 2, alongada, com a original abaixo

Adaptamos uma arte para mostrar como ficaria uma futura versão da classe ‘Tamandaré’ com o comprimento aumentado de 107 m para 127 m

Os editores do Poder Naval, dia destes, conversaram sobre como ficaria uma versão alongada da fragata classe “Tamandaré”. E resolveram pegar uma concepção artística da Tamandaré original, divulgada pela TKMS e alterar para ver.

A imagem acima é uma comparação entre a concepção original (o navio de baixo) e  versão modificada em Photoshop (o de cima) por um dos editores. Ela simula um aumento de 20 metros no comprimento, passando dos 107 metros atuais para 127, mantendo a já respeitável boca de quase 16 metros (ou mesmo alterando-a minimamente, sem necessidade de fazer mudanças substanciais  e mais custosas no projeto).

Classe Tamandaré em arte da TKMS
Classe Tamandaré em arte da TKMS

A relação comprimento-boca de aproximadamente 6,7, que faz a Tamandaré ser uma fragata bastante “bojuda”, privilegiando a estabilidade e a operação de helicóptero em mar agitado, passaria a ser de 7,9, o que ainda estaria longe de passar para a categoria “esguia”, como é o caso da classe “Niterói”, cujo comprimento de 129m e boca de 13,5m tem relação de 9,5. A relação ficaria próxima à da classe francesa  “La Fayette”, de 8,1 (125m / 15,4m) e não tão distante da “FREMM”, de 7,1 (142m / 20m).

Seria um “batch 2” da classe “Tamandaré”, que poderia (apenas uma hipótese), ter sua construção iniciada após o contrato atual de 4 navios. Essas novas  fragatas, na nossa concepção, m seriam muito parecidas com as anteriores. Basicamente receberiam apenas uma seção extra à meia-nau, com cerca de 15 metros, e outra de 5 metros logo à frente da superestrutura.

Supomos, grosso modo, que o acréscimo no deslocamento carregado ficaria entre 500 e 1.000 toneladas, a depender do “recheio” a ser incorporado ao espaço extra. Idealmente, motores mais potentes seriam instalados, aproveitando o espaço maior para as praças de máquinas, assim como seriam instalados mais tanques de combustível. O desempenho poderia ser ligeiramente maior em velocidade máxima e alcance, com o aumento da potência e da capacidade dos tanques.

Classe Tamandaré Batch 2 em arte da TKMS modificada pelo Poder Naval
Classe Tamandaré Batch 2 em arte da TKMS modificada pelo Poder Naval

O espaço externo à meia-nau, ampliado em 15 metros, poderia ser ocupado por mais lançadores de mísseis antinavio, chegando mesmo a 16 (como mostrado na ilustração) ou uma combinação de mísseis mar-mar e de cruzeiro (mar-terra) em lançadores diferentes.

Também na mesma área seriam instalados módulos extras de silos verticais para mísseis antiaéreos (ainda que não possam ser profundos, pois poucos conveses abaixo haveria o teto de uma das praças de máquinas).

Espaço adicionado à meia-nau na Tamandaré Batch 2
Espaço adicionado à meia-nau na Tamandaré Batch 2

À vante da superestrutura, os 5 metros adicionais permitiriam tanto ampliar ligeiramente o espaço destinado a silos verticais (talvez somando cerca de 32 silos entre esta posição à proa com a de meia-nau) quanto instalar uma plataforma para um segundo canhão de 30mm, somando-se ao que já é instalado sobre o hangar.

Outras características gerais do “Batch 2” seriam semelhantes às das quatro primeiras, para não encarecer demais o valor unitário, que certamente seria maior que o do “Batch 1”.

Espaço adicionado à vante da superestrutura na Tamandaré Batch 2
Espaço adicionado à vante da superestrutura na Tamandaré Batch 2

Versões alongadas de navios, mantendo a mesma boca ou alterando-a apenas ligeiramente, não são incomuns na história do desenvolvimento de navios de guerra.

Entre os exemplos mais conhecidos, estão os contratorpedeiros classe “Gearing” americanos do final da IIGM (alongados mais de 4 metros em relação à classe “Allen M Sumner”) e os Type 42 B3 da Marinha Real Britânica, em que o comprimento passou de 125m para 141m.

Aqui no Brasil, a Barroso é basicamente uma versão alongada da classe “Inhaúma” (passando de 95,7m de comprimento para 103,5m, mantendo a boca de 11,4m).

Comparação da Tamandaré Batch 2, alongada, com a original abaixo
Comparação da Tamandaré Batch 2, alongada, com a original abaixo

E você? O que achou da classe “Tamandaré” alongada? Seria uma boa solução de custo-benefício para um novo lote de fragatas de emprego geral? Deixe sua opinião e sugestões, levando em conta que provavelmente o dinheiro não estará sobrando para grandes devaneios.

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Hcosta

Os sistemas seriam os mesmos… Ter 32 silos específicos para os AA/CAMM não será um exagero e uma grande condicionante, devido ao alcance e ao espaço ocupado? Na minha opinião o problema não é o espaço mas sim os sistemas algo limitados, ou melhor, deveriam ser complementados por outros sistemas. Mas esticar e colocar 32 vls de maior capacidade e com a capacidade de receber outros tipos de mísseis, talvez radares/sensores mais potentes e aí tínhamos uma boa fragata de defesa aérea. Certamente não seria mais barata. Dito isto, na minha opinião, a fragata, como está, tem um conjunto de… Read more »

Jadson S. Cabral

Para mim a maior mudança que poderia/deveria ser feita (inclusive já nessas que estamos construindo) seria incluir o VLS americano, que nos daria uma capacidade muito grande de adaptação a vários armamentos. Mas é a MB, né? Escolhem sempre a versão mais barata de algo

RSmith

Jadson, uma ótima ideia com certeza… porém nosso amigos americanos não tem muita simpatia pelo Brasil nesse momento e não imagino que eles iriam liberar armamentos de ponta para a MB.

deadeye

“não tem muita simpatia pelo Brasil” outro da geopolítica de Telegram.

Magaiver

De acordo

marcus mendes

Se você é adepto da politica do Big Stick do Tio Sam, o problema é seu.
Roosevelt criou um documento chamado Corolário Roosevelt, que não só apoiava as determinações da Doutrina Monroe, como também a complementava, proibindo ações na América Latina que não partissem dos Estados Unidos. Além disso, Theodore Roosevelt fortaleceu a indústria, o comércio, o Exército e a Marinha, pois acreditava que apenas os países fortes sobreviveriam.

Camargoer.

Caro. Os EUA já criaram problemas para o fornecimento de material militar de primeira linha ao Brasil, mas também já fez lobby intenso para fornecer material ao Brasil (lembro dos casos dos radares para o Sivan e do F18 no Fx2). Tradicionalmente, o Brasil compra material novo de origem europeia (Inglaterra, Suécia, Alemanha, Itália…). Os EUA são fornecedor material de segunda-mão de seus excedentes. Perceba que os mísseis dos F39 são europeus. Os sensores e armas das FCT e dos Scorpenes são europeus. Até os carros de combate do EB são europeus. Os europeus estão envolvidos com o F39, com… Read more »

RSmith

Prezado Sr. Camargoer… o seu ponto seria? Não discordo de nada que diz… reafirmo que não acredito que os USA nesse atual momento, atenderia uma solicitação da MB para adquiri SAM de defesa de área… concordo plenamente que caso a MB queria adquiri tal sistema melhor procura na Europa…

Jadson S. Cabral

Não não acho que deveríamos adquirir SAM. Continuaríamos com o CAMM, só mudaríamos os silos, pois estes comportam até 4 CAMM por silo e o silo pode lançar vários mísseis; de várias capacidades. É um lançador bem mais versátil.

Elias E. Vargas

Concordo com essa proposta, já que será um navio mais “parrudo”, dicionando um canhão principal maior de 127mm ou mesmo para economizar reaproveitado os que devem ser retirados das “Niterói”

Camargoer.

O ponto é que a MB tem tradição de comprar material novo europeu e comprar material excedente dos EUA. Além disso, os EUA já vetaram equipamentos de primeira linha ao Brasil. São os fatos.

Elias E. Vargas

O direcionamento da Marinha, com a criação da Engeprom e investindo para adquirir tecnologia, se afasta da idéia de prover nossa frota com material de 2ª mão, geralmente ultrapassados, por vezes canibalizados dos equipamentos mais modernos antes da venda e até com o uso impraticável como aconteceu com o porta aviões “Foch”. Essas compras só devem ocorrer em casos muito excepcionais, e nunca em prejuízo do que temos condições de produzir.

Jadson S. Cabral

Mas o vls foi oferecido. A MB apenas não optou por ele porque é mais caro.

Elias E. Vargas

Acompanhe as informações sobre o MANSUP, hoje produto para exportação, com alcance praticamente triplicado.

marcus mendes

Comprem da China.

Elias E. Vargas

Essa idéia é a que deve prevalecer, para o qwue não temos condições de produzir aqui, com qualidade e rapidez e com preços convidativos. Temos que ser pragmáticos, mas cuidar da transferência de tecnologia por isso a participação da Engeprom é fundamental..

Fuca

Escolhe a versão mais barata e no final acaba saindo mais caro

marcus mendes

Barata? 500 milhões de dólares, preço de 2020, por uma corveta apelidada de fragata para inflar o ego do almirantado.

Antonio Cançado

Os Sea Ceptor pecam pelo baixo alcance, infelizmente…

Marcelo

Esqueça isso nunca irá acontecer, acabou de passar no jornal nacional,a Engepron terá um déficit de 3 bilhões esse ano para o governo.

marcus mendes

Essa Emgeprom tem que acabar. O projeto da Fraveta é da Emgeprom?

Klesson Nascimento

“Jornal Nacional”. Que fonte de altíssima confiança ? Tudo o que é noticiado neste pasquim tem que ser checado, pois, invariavelmente, a notícia não condiz com a realidade e certamente induzirá o consumidor a ideias que a emissora precisa no momento.

marcus mendes

Tudo não, só 100 %.

Tutu

Sempre achei esse aspecto “bojudo” da Tamandaré meio estranho, essa versão alongada deixou ela bem mais harmoniosa ao meu olhar, parabéns.

Uma dúvida, qual VLS pela questão da limitação de profundidade podeia ser utilizado a meia nau?

Segunda dúvida, como se compara essa possível MEKO 100 esticada com uma MEKO 200/210?

Jadson S. Cabral

O CAMM tem certa de 3m, né? Suponho que os cilos dele não sejam muito maiores, mas são bem menores que os americanos. Logo, acho que eles seriam os menores possíveis

Claudio X

O míssil CAMM tem 3,2 m e o CAMM-ER tem 4,2 m

Jadson S. Cabral

Como eu disse

marcus mendes

A fragata Tamandaré, é classificada pela empresa que vai construi-la como MEKO A-100. Se lançarem a versão de maior comprimento, seria a MEKO 360 H2.

Carlos

Eu sempre achei estranho o tamanho e peso da Tamandaré, para um navio que deverá participar de missões em ambientes longínquos, não faz sentido ter tamanho e tonelagem reduzida. Dessa forma, vejo que a MB pensou nesse navio apenas para missões próximas a costa, entre patrulhas e operações de defesa aérea e naval. Se o ideal fosse possível, o alongamento da Tamandaré seria uma evolução no poder de superfície da marinha, nos permitindo realizar missões por um maior tempo e com mais segurança. Quem sabe não sai mais umas 4, dessas alongadas?

Underground

A MB pensou foi no valor a ser gasto.

Camargoer.

A licitação era para corvetas. Os alemães foram ousadia e apresentaram um navio maior. Ganharam.

Carlos

Grato pelo esclarecimento. O que precisa melhorar mesmo é a quantidade.

Felipe

Acredito que ainda vamos efetuar a opção contratual de mais 2 fragatas Tamandaré totalizando 6 unidades desta versão menor mesmo. A partir daí poderia vir um lote de uma versão maior e melhorada, +4-6 unidades. Lembrando que qualquer coisa além das 2 adicionais tem de passar pelo Congresso.

Junior Souza

Tamandaré e baseada na Meko A100, um navio maior seria baseado na Meko A200 correto?
Pergunta de leigo pessoal

Jadson S. Cabral

Se formos construir uma segunda classe de navios ou até um Batch 2, acho que faria mais sentido mesmo baseá-los nos que já estão sendo construídos para economizar tempo e dinheiro. Se formos seguir um outro projeto completamente diferente é melhor comprar pronto, compra FREMM logo. Agora, se quisessem mesmo construir aqui, que construíssem em um outro estaleiro, de preferência no nordeste, para beneficiar outras regiões, diversificar a mão de obra… não colocar todos os ovos em uma única cesta. Imagem construir 8 FCT em Itaguaí e fecharmos com o Naval Group e/ou Fincantieri para construirmos 6 ou 8 FREMM… Read more »

Jadson S. Cabral

Obrigado, Nunão! Quase sempre confundo os nomes

Camargoer.

Jadson. Não faz sentido algum comprar navios no exterior. Se a MB precisa de mais navios, continua fazendo a FCT em Itajaí. Ainda que a MB tenha feito uma licitação internacional para escolher o modelo das FCT, a contração foi feita com dispensa de licitação, como permite a lei. Uma licitação internacional para escolher um novo navio de combate levaria uns 5 anos. Depois, mais uns 2 anos para assinar o contrato e iniciar a construção. Isso, sem falar no problema de como financiar isso, como explicado pelo Nunão. Continuar com as FCT é o caminho mais simples para recompor… Read more »

Jadson S. Cabral

A MB pode simplesmente comprar o navio que quiser no exterior, dispensando licitação, conforme permite a lei. Melhor ainda se for uma comprar de governo a governo. Não vejo porque demoraria 5 anos ou prazo semelhaste. Depois, a Mb precisa urgentemente de meios, como ambos sabemos. Não dá para apenas esperar as FCT chegarem. Vamos ficar sem esquadra daqui para lá. E tem mais, ainda que muitos achem que é bom padronizar os meios para facilitar a manutenção e eu não discorde disso, diversificar certos meios nos dá mais liberdade, confiança e versatilidade. Acho muito perigoso confiar toda a espinha… Read more »

Camargoer.

Olá Jadson. Eu mesmo falei que a contratação das FCT foi feito por meio da dispensa de licitação, ainda que a escolha do modelo tenha sido feita por meio de um processo de escolha. Comprar navios de segunda mão ou contratar um estaleiro no exterior é mais caro que fabricar no Brasil, mesmo que o valor do contrato seja menor. Já mostrei que um índice de nacionalização de 40% com 20% de salários resulta em um retorno em impostos e contribuições financeiras de aproximadamente 30% sobre o valor do contrato. È como se a construção de 3 navios gerassem recursos… Read more »

Neto

Olô Bardini, posta teu quadro de navios pé no chão pra marinha aqui novamente. Se possível, claro.

Obrigado.

Camargoer.

Olá Nunão. Também penso assim, só não afirmo por enquanto. Como os alemães compraram 4 canhões Leonardo 76 mm e já alinharam a opção de outros dois iguais, suponho que as F204 e F205 serão muito parecidas (se no forem idênticas) às quatro primeiras. A gente já meio que sabe que os navios poderão usar lançadores de mísseis anti-navio pelo menos quádruplos (Não lembro de ver lançadores de Exocet sextuplos, ainda que já tenha visto dois lançadores quádrulos lado a lado). Inclusive, vemos algumas publicações dizendo que as FCT poderão levar até 8 misseis Exocet ou Mansup. Sobre os VLS,… Read more »

Elias E. Vargas

Já comentei que uma versão “batch 2” da Tamandaré, apenas alongada cerca de 15/20%, com deslocamento acrescido em pouco mais de 1.000T, equivalente a “Classe Stealth Lafaiete” Francesa, sem grandes modificações estruturais, reaproveitado o projeto com as adaptações necessárias a produção no Estaleiro continuará inalterada, minimizando o aumento de custos. Já temos pecedente do submarino Tikuna (evolução da Classe Tupi).
Devemos só comprar o que não podemos aqui produzir, e com a Engeprom, só com transferência de tecnologia.

Dimas Santana de Souza

Endossando plenamente a sua narrativa. Que se construa as fragatas mencionadas no Estado da Bahia . Ha nesse estado um Estaleiro novo com suas oficinas inertes , maquinario conservado com lubrificaçao. O nome me fugiu agora a memoria. Emprego para o povo baiano. Construir barco de guerra.

Vitor Botafogo

Dimas, construir um navio, colocar um estaleiro para entregar navio, não é como implementar uma fabrica, aonde você recebe peças e faz a montagem. Pode exigir o que for no contrato, mas se não for bem executado, vai dar problema e muitos deles não vão ser resolvidos… Estaleiro é um negócio complexo, exige mão de obra qualificadissima. Gente que tem que estar disposta a entrar em espaço confinado e no calor. A Transpetro inventou de construir navio por aí entre 2008 e 2014 e tem uma meia duzia que não navega reto. Todos com nomes de idolos da esquerda brasileira.… Read more »

Elias E. Vargas

Uma versão “batch 2” da Tamandaré, produzida no Estaleiro Thyssenkrupp Brasil Sul, reaproveitado o projeto para apenas alonga-la cerca de 15/20%, com deslocamento acrescido em pouco mais de 1.000T, equivalente a “Classe Stealth Lafaiete” Francesa, a produção no Estaleiro continuará inalterada, minimizando o aumento de custos. Temos pecedente do submarino Tikuna (evolução da Classe Tupi), que deu certo. Comprar sò que não podemos aqui produzir, e com transferência de tecnologia para a Engeprom.

Salomon

Para que construir no Nordeste, uma vez que o custo é maior, sem falar na política prá lá de atrasada e paroquial?
Ah…para expandir os empregos na região. Ora, se o GF não faz isso, porque a Marinha tem de fazer?
Constrói onde é melhor, simples assim. Lembram do “João Cândido”? Pois é..

Camargoer.

Caro Salomon. Temo que a politica nos Estados do Sul-Sudeste não enche ninguém de orgulho. Achar que a política no Nordeste é atrasada e paroquial, sugerindo que no Sul-Sudeste seria progressista e cosmopolita é um grande equívoco. Por outro lado, você tem razão que se deve escolher o melhor estaleiro. O Inace no Ceará é bom e o Aracruz no Espirito Santo foi escolhido para constrir o navio polar. Itajaí foi escolhido pelo consórcio escolhido pela MB para construir as FCT. O processo poderia ter deixado a escolha do estaleiro aberta, mas o edital exigia a escolha do estaleiro já… Read more »

Vitor Botafogo

Inace quebrou e mal construiu um Navio Patrulha. Historico com a industria não é bom.

Aracruz nunca construiu nada (que esteja operacional), foi uma decisão política e a MB vai ter dor de cabeça com esse navio porque ninguém queria construir aqui no RFQ pelo alto desafio e niveis de exigencia, que pra construir um navio só não valia a pena.

Camargoer.

O estaleiro que faliu foi o Eisa em Niterói.

Camargoer.

Caro. Foram apresentadas 5 propostas. A proposta da Glosten (EUA) da indiana Sacanb Offshore ficaram de fora da shorlist. Restaram as propostas da Damen, da Aracruz/Jurong e de Itaguaí (que faz os Scorpenes).

A MB escolheu a Aracruz/Jurong.

Fabio Mayer

Cara, aqui no sul a política é tão ou mais paroquial que no Nordeste! Tem coronel pra todo lado…

Jadson S. Cabral

“Política atrasada e paroquial” kkkk eu não sei o que o amigo quis dizer exatamente com isso mas ao menos em se tratando de política não tem nada diferente entre as regiões do Brasil não, viu? Você quer dizer o quê? Que os políticos dos sul/Susete são menos piores que os nordestinos? Ou o amigo e todos aqueles que curtiram seu comentário querem dizer mais alguma coisa sobre o povo nordestino? Por que construir no nordeste? Você sabe. A indústria no Brasil está quase que 100% concentrada no sul e no Sudeste graças às políticas anteriores que abandeiram o nordeste.… Read more »

Vitor Botafogo

Jadson, achar mão de obra especializada em estaleiro é complicadíssimo. Na região de Itajaí temos os melhores estaleiros e mão de obra boa e comprometida. O Navship e Detroit são exemplos. No Nordeste falta tudo, já tentaram fazer o STX (ficantieri) lá e construíram nem um trio de embarcações a um custo elevadissimo. Toda mão de obra ja foi dispensada e está em outros ramos hoje. Engenheiro naval esta principalmente baseado no Rio ou em Santa Catarina que é aonde tem mercado (Estaleiros, Estaleiros de reparo e Armadores). Essa ilusão custou muito caro de 2008 até 2014 e o setor… Read more »

Last edited 10 meses atrás by Vitor Botafogo
Wilson Look

O INACE não quebrou, continua até hoje, e já construiu vários navios para a MB além dos 2 navios patrulha de 500T.

Jadson S. Cabral

Se não tem é só treinar. Treinar e manter colocando encomendas. Tenho certeza que temos capacidade de formação. Tanto que formamos gente especializada o tempo inteiro que está saindo do país por falta de emprego

Elias E. Vargas

Tendo em vista os parcos recursos da Marinha Brasileira, uma versão “batch 2” da Tamandaré, alongada cerca de 15/20% e com deslocamento acrescido em pouco mais de 1.000T, sua configuração ficaria bem próxima da “Classe Stealth Lafaiete” Francesa, sem grandes modificações estruturais a não ser o acréscimo de armamentos, com a troca do canhão principal reaproveitando os da “Classe Niteroi”, não traria grande acréscimo em valores, porque reaproveitado o projeto com as adaptações necessárias a produção no Estaleiro continuará inalterada.

Vitor Botafogo

Nunão, de qualquer forma o projeto vai precisar ser revisitado. O Comportamento da embarcação vai precisar ser analisado como um todo novamente. Seria mais barato comprar o projeto da Meko A200 logo. Ja tem engenharia, projeto detalhado, todos conceitos de estabilidade, comportamento em varias condições de mar e por aí vai. Isso tudo custa caro e demanda tempo.

Moriah

Meko A200 MK II parece a melhor opção por ter estrutura semelhante à da FCT, incluindo o design, além de agregar mais tecnologia.

Gilbert

Agora sim de fato passaria a ser uma Fragata que poderiam ser compradas em ao menos mais 2 lotes 4 unidades cada lote passando a termos 12 Fragatas e que poderiam se todas entregues até 2034 essa 8 fragatas tal vez antes pois acredito que com o aprendizado o estaleiro conseguiria entregar antes talvez até construindo sessões iguais ao mesmo tempo.

Parabéns pela proposta bem pé-no-chão e que agrega muito.

Tamos juntos pelo Brasil

Vinicius Ferreira Soares

Não seria interessante a instalação de turbinas a gás??

Vitor Botafogo

Caro de adquirir, caro de suprir e caro de manter. Acho que no sistema de propulsão a MB acertou em cheio!

Underground

A Tamandaré já um navio esticado da Meko 100.

Alex Barreto Cypriano

Esticado no eixo longitudinal e transversal. Inutilmente: continua feio pacas.

Dimas Santana de Souza

Senhor Alex , homem de elevada sapiencia , ja aqui demonstrada no site.
O senhor ja analisou o designe das MEKO 400 da Marinha Argelina. Fragatas grandes , espaçosas . Uma boa demanda tecnologica ? Obsoletas ? Nao creio. Bonitas ou feiosas na sua analise ?

Alex Barreto Cypriano

Dimas, não existe MeKo A-400 em nenhuma marinha deste mundo, talvez até d’outro mundo, SMJ… A marinha da Argélia tem essa composição, se não for fakeada:
https://www.wdmmw.org/algerian-navy.php
A marinha argelina tem navios de várias origens, inclusive MeKo A-200 (AN, Algeria Navy, suponho)… Você não me perguntou, mas tomo a liberdade de dizer que uma A-200 é menos feia que uma A-100 (seja corveta de patrulha ou fragata leve – a MeKo tkmsiana da MB nasce hi(u)bridizada, portanto incapaz de reprodução, e portadora de obesidade mórbida…). Dixit.

Last edited 10 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Dimas Santana de Souza

Senhor Alex , como vai ? Obrigado pela atençao dispensada , a resposta dada e a correçao do erro. Nao sei de onde tirei essa Meko 400. Acho que nem a Africa do Sul tem isso. Eu tenho um exemplar do livro Jane’s Fight Ships 2005 e nem folheei. Ando aqui ocupado com minha pequena floralia . Fui Cabo ( MA/ CA ) da MB , sou aquaviario , mas agora sou vendedor e jardineiro. Obrigado pelo Link enviado , esclarecedor. Vemos nele tambem as pequenas fragatas sovieticas Classe Koni. A Marinha da extinta Iugoslavia do Marechal Tito tinha a… Read more »

Burgos

Aprovado !!!
Já tenho até o nome da nova versão, Meko A100-B.
Tem outra também !!!
O negócio não é só beleza tem que carregar a maior quantidade de munição/mísseis /foguetes possíveis.
Um navio sem autonomia de fogo e combustível não é nada👎
6 FCT com mais 4 dessa esticada aí tá bom, passa a régua e fecha a conta 🇧🇷⚓️

Camargoer.

Riso, Sugiro os nomes de Inhauma e Jaceguai Riso.

Burgos

Aí é nome de navio, tô falando do nome da versão 👀🤦‍♂️

Camargoer.

Caro. Obviamente, é apenas uma critica ao hábito da MB de repetir os mesmos nomes…

Last edited 10 meses atrás by Camargoer.
Burgos

Sim pra isso tem uma Diretoria da MB que tem um Livro com todos os nomes para “batizarem” os meios flutuantes seguindo uma ordem cronológica, esses que vc citou com certeza vão pro rabo da fila.
Pra vc ter uma idéia fiquei 30 anos 8 meses e 29 na MB só agora que vai ter um Mariz e Barros F-203

Camargoer.

Burgos.

O problema nem é o tamanho da fila de nomes.. é que a MB demora muito para incorporar novos navios.. riso

Burgos

Essa brincadeira não é barata. É bem cara, pra um País que não consegue manter um padrão (prova disso são as FCN) que eram pra ser construídas 14 na época. Isso aqui é casa de Maria Joana, todos vem faz o que quer, fala o que quer e fica por isso mesmo. Não duvidem !!! Daqui a pouco o atual chefe supremo das FFAAS, vem em cadeia nacional e fala assim: Srs. membros das FFAAS!!! Devido a recessão econômica terei que cortar a verba dos Srs. O povo está passando fome, desempregado e etc.👀🤔🤦‍♂️ Tudo conversa fiada !!! Eça de… Read more »

Last edited 10 meses atrás by Burgos
Wilson Look

Bom as FCT são denominadas MEKO A100 MB, essa versão esticada poderia ser denominada MEKO A150 MB, talvez, já que teria tamanho de MEKO A200 com as linhas de MEKO A100.

Tutu

Se for olhar as linhas da MEKO A210, elas tem um parentes bem grande com as da MEKO A100MB.

Moriah

Uma sugestão seria explorar a possibilidade da Meko A200 MK II de design semelhante ao da FCT e com mais tecnologia agregada, como o TRS4D plane. A TKMS até divulga esse projeto em um vídeo.

Bjj

Essa estrutura onde foi instalado o segundo canhão de 30 mm poderia ser maior, indo até o limite do VLS atual. Tiraria dali o canhão e usaria a altura adicional para instalar um VLS mais profundo para mísseis maiores com alguma capacidade de defesa aérea de área, tipo o Barak 8. Creio que no espaço do atual do VLS mais os 5 metros adicionais seriam suficientes para acomodar um VLS com 32 células do Barak, visto que suas dimensões em largura e comprimento não parecem ser muito maiores que o lançador cogumelo do CAMM. Precisaríamos de um radar mais potente… Read more »

Ricardo

Seria bem interessante a construção de duas fragatas alongadas com maior poderio!!

Alex Barreto Cypriano

Warning, warning, Will Robinson: bridge inside forward third! Danger, danger!

Alois

Seria o caminho natural e mais sensato, além de acredito, com menor custo, além de aproveitar a expertise adquirida na construção do primeiro lote, mas a MB por diversas vezes já demonstrou essa falta de sensatez, sim precisa de verbas, mas existem bons argumentos para essa solicitação

Renato Alves

Na verdade existe na MB a grande necessidade de um navio como principal meio da MB com essas dimensões. Um navio de águas azuis e poderoso em todos os sentidos. Em sensores , armamentos e sistemas. Já deveria se estar pensando nessa possibilidade ‘ Vide a área da AMAZUL’ . Aproveita a expertise adquirida na construção das Tamandaré e chamar a TKMS para a mesa e estudar as propostas. Minha gente o Brasil não possui uma Marinha de Guerra isso é um fato. A Tamandaré alongada com essas áreas sendo devidamente instaladas capacidade de engajamento maiores ‘ mísseis de longo… Read more »

Robson Rocha

É uma proposta interessante. Obviamente, haveria um custo considerável de reprojeto a ser feito pela TKMS e, dependendo dos sistemas mecânicos, hidráulicos, eletrônicos e de armas a serem escolhidos podem gerar uma bem vinda padronização que permite economia de custos tanto em produção quanto em manutenção. Por outro lado, deixa a MB refém do ritmo de produção do estaleiro da TKMS no Brasil que teria de terminar a produção das 4 ou 6 Tamandaré para iniciar a produção dessa nova classe. Se a MB escolhesse em um futuro próximo uma outra classe de fragatas, sua produção poderia se dar em… Read more »

Pitágoras Eugênio Batista da Silva

Além de maís bonita, ficaria muito melhor armada que as atuais

Camargoer.

Caso a MB opte por construir as F204 e F205, talvez seja melhor que sejam navios similares á F200, apenas com mais mísseis VLS. Eu não sei se vale a pena neste momento modificar os navios.

Isso significa navios um pouco mais caros (o tempo é praticamente o mesmo) mas vai demandar reprojeto.

Penso em umas 8 FCT da classe da F200. Depois disso, pode ser que seja razoável um grupo de fragatas maiores. Agora é a dúvida. serão as F300? riso

Esteves

Penso que pega aí: reprojeto. Não sei dizer se o estaleiro ThyssenKrupp poderia fazer um navio esticado sem promover adequações e obras.

Então não digo.

Camargoer.

Eu também tenho dúvidas se o estaleiro de Itajaí teria como lançar navios maiores que as FCT.

Camargoer.

Como dizem os japoneses, “giri-giri” (lê-se guiri-guiri)… cabe justinho.

BK117

Caro Nunão, acho que o Bardini até mencionou algo sobre a corrente do rio. No caso da proa ficar pra fora da área, não haveria perigo da corrente empurrar a proa contra a lateral da área? Ou ali na margem a corrente não é significativa o suficiente para tal?

Eduardo

No papel a ideia é ótima. Na prática, vira devaneio. Teria todo o custo, que sempre é alto, de um reprojeto quanto a superestrutura, motorização, tanques de combustível, armam e etc. Sem contar na demora para isso. Depois, some-se a isso o maior custo para construção, utilização e PMGs. A MB atualmente só dá baixa em meios navais, fora os parcos (e bons) 4 subs e Tamandarés. Tem o Álvaro Alberto também que talvez se consiga fazer e navios de patrulha sendo entregues a conta gotas que acho que tem só mais 1 para ser entregue. Logo, custo é algo… Read more »

Esteves

Narciso acha feio o que não é espelho. “A relação comprimento-boca de aproximadamente 6,7, que faz a Tamandaré ser uma fragata bastante “bojuda”, privilegiando a estabilidade e a operação de helicóptero em mar agitado.” A MB tem suas preocupações com consumo, operação do helicóptero, estabilidade e navegabilidades no mar. Esticar o projeto afetaria essa preocupação? Adicionar mais mísseis transformaria um navio que disseram aqui serve de patrulha à combatente em uma fragata com defesa antiaérea e mais exitosa no combate contra navios. E contra submarinos? E contra ataques cibernéticos/eletrônicos? Seria possível acrescentar mais defesas? Havendo preocupação da MB quanto à navegabilidade qual… Read more »

Mars

Gostei da alterações, adicionaria somente a troca do canhão de 76mm por um 127mm para apoio de fogo. Não sei se seria interessante mas ao invés de uma fragata eu gostaria de ver um contratorpedeiro, já que o deslocamento estaria na faixa 4 mil toneladas e a M.B. deixou de ter esse tipo de embarcação faz alguns anos. Sugiro também uma análise de como seria transforma um OPV da classe Amazonas e uma Corveta. Penso que o guindaste próximo ao heliponto poderia ser deslocado para lateral para colocar um hangar, acima desse hangar poderíamos instalar um lançador Albatros retirados das… Read more »

Mars

Valeu Nunão! Essas classificações me confundem ainda.

Jadson S. Cabral

Eu acho que qualquer alteração para termos fragatas maiores e consequentemente mais pesadas deveriam valer a pena o tempo e os interviermos gastos. Dessa forma, acredito que uma remotorização deveria, obrigatoriamente, ter turbinas a gás para desenvolver velocidades maiores. Eu já acho inaceitável que essas quatro Tamandarés possuam apenas motores a diesel. Depois, acho 20m muito pouco. Não acho que faria tanta diferença assim de um batch para outro. Acho que a boca deveria ser ampliada tbm, quem sabe para algo entre os 18 e 20m e com o comprimento chegando talvez aos 140m… assim teríamos um deslocamento provável entre… Read more »

BK117

Vem aí, na sessão da tarde, “Querida, estiquei a fragata” rsrsrsrs Brincadeiras à parte, nas matérias anteriores, redigi algumas vezes uma sugestão e creio que acabei por não postar, mas vamos lá: Sea Ceptor tem por volta de 25km de alcance, o RIM-116 tem 10km de alcance. Agora contando com um SeaSnake 30 na plataforma de proa, seria benéfico substituir o do hangar por um lançador RAM com 21 mísseis? Talvez substituir (ou complementar) os Sea Ceptor pelos CAMM ER, com ~45 km, criando assim uma melhor defesa em camadas? Acabei por não sugerir isso pelo impacto da adoção de… Read more »

737-800RJ

Fiquei feliz ao ler esta matéria, pois sou um grande defensor de uma Tamandaré esticada há algum tempo, mas como sempre me expressei de maneira leiga, talvez não tenha conseguido me fazer claro como os editores. Parabéns! Um [OFF]: A Navantia, de olho na marinha da Austrália, lançou essa semana a Classe Tasman, que eles estão se referindo como corveta. Achei interessante que ela possui dimensões muito próximas da Tamandaré: 109 metros de comprimento, 15.3 de boca e desloca 3.600 toneladas. Mas o que mais chamou a atenção foram os 4 (QUATRO!) lançadores QUÁDRUPLOS de mísseis antinavio! É muita pólvora!… Read more »

Esteves

É uma proposta. Um lobby espanhol.

Bardini

E a TKMS apresentou a Meko A210:comment image

Ivan

Nunão, . Proposta interessante! Realmente muito legal e adequada à MB. Mas, o terrível “mas”, até onde sabemos, já existe versões maiores e mais compridas da família de fragatas MEKO, como por exemplo a MEKO A-200SAN (Classe Valour) da Marinha Sul Africana. Alguns dados da versão sul-africana: Deslocamento = 3.700 toneladas; Comprimento = 107,3 ​​m (352 pés) na linha d’água e 121 m (397 pés) no total; Boca = 16,34 m (53 pés e 7 pol.); Calado = 5,95 m (19 pés 6 pol.); Propulsão = CODAG WARP; Eixos = 2 Motores = 2 motores diesel MTU 16V 1163 TB93,… Read more »

Satyricon

Interessantíssimo exercício. Mas há que se pensar, primeiro , nos requerimentos específico de missão para tal versão. Porque a FCT já é uma multifuncional (limitada, mas é). É um canivete suíço tampão, que faz de tudo um pouco, mas tem espeço por exemplo, para mais silos verticais de CAMM. Ela também tem espaço para o dobro dos mísseis anti-navio (Mandou) atuais. Então qual a real necessidade? Qual seria, especificamente a missão dessas nova versão? Seria uma AA com trocentos silos (e outro radar)? Ou uma ASW? Ou uma multifuncional mais capaz? A meu ver, sua deficiência gravíssima é a falta… Read more »

L Grande

O importante é encomendar mais 4 fragatas dessas maiores para manter o estaleiro funcionando.

bitten

Não tenho o menor conhecimento técnico para opinar quanto a esse exercício, mas o resultado sem dúvida ficou interessante. Mas será aumentar o porte do navio em quase 20 por cento sem aumentar o deslocamento. Exigiria modificação na motorização? Preencher o espaço extra alteraria a posiçao dos centros dinâmicos e consequentemente, a estabilidade? De fato, a MB precisa de um segundo, e tvz um terceiro lote de escoltas e certamente de outros navios – possivelmente um NAe de pequeno/médio porte. Então, pode ser razoável uma modificação nacional nesses projetos, visto q está prevista a ToT. Quanto às “Inhaúma”, me parece… Read more »

bitten

Obrigado pela resposta. Penso q o “esticamento” proposto p vc tvz implique em considerável reengenharia do navio, como aconteceu com as “Inhaúma”, 30 anos atrás. Suponho q o país já esteja tecnologicamente maduro para fazer isso aqui mesmo, em vez de encomendar o trabalho fora. Mas me ocorreu outro ponto – seria possível mexer em um projeto alemão sem o beneplácito deles?

carvalho2008

Mestre Nunão, parabéns!!! Nem preciso dizer que adoro este tipo de exercício!!! Creio que podemos ousar um pouco mais no conceito porém, mantendo os riscos do projeto consideravelmente baixos. Manter o baixo cuto é essencial, mantenha o exato grupo motriz mesmo que reduza uns 2 a 3 knots… Aumente a enfase na guerra aeronaval amplie o hangar p/ possibilitar 2 helis e/ou incorporação de novos drones que vem por ai, loitering drones, etc… reduza o peso ou espaço de proa necessario ao 76mm, prefiro o MK 110 57 mm ou mesmo o Bofors IV 40 mm, artilharia rapida de boca… Read more »

carvalho2008

Ok, quando penso em reduzir e poupar entre os 16 misseis superficie-superficie, sempre é em detrimento do ambiente aereo que ela possa priorizar….ou seja…uma troca entre ter dois helis medio pesados H225M….é neste pacote….pois conforme noutro topico…2 H-225M levando 4 Mansups…é muita coisa…desequilibrante num comparativo de plataformas de 6 mil ton….ok? então apenas 08…quando a luta já ficou quase corpo a corpo….

A melhor forma para os anos vindouros é priorizar a aplicação aeronaval nestes cascos…é a geração dos drones…etc….

Tomcat4,5

Pra mim ficou sensacional, seriam mais capazes e seriam algo que nossa MB nunca possuiu/operou (assim como já serão as menos capazes Tamandarés) um salto tecnológico e de capacidades.

Bardini

Um aumento de 20 metros em um navio que tem 16 metros de boca, é coisa para caramba. Este navio seria maior que uma Meko A200 e estaria encostando nas dimensões e características de uma Meko A300. Seriam necessárias grandes mudança internas e um novo conjunto para propulsão. Na minha opinião, um novo modelo de Fragata necessita obrigatóriamente de ter radares de painéis fixos, no mínimo 32 silos de um VLS que seja capaz de comportar mísseis de defesa de área e um canhão 127 mm, para apoio de fogo naval. Se não for assim, pode ficar como está…
.
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Last edited 10 meses atrás by Bardini
Bardini

Eu quero dizer que é coisa para caramba dentro do projeto deste navio. Vai ficar um tanto diferente do atual, mais pesado e demandar alteração do conjunto de propulsão. Perde-se aí, algo que seria muito interessante em termos do comunalidade de longo prazo. Além disto, é difícil que não sejam necessárias grandes mudanças internas. . Assim, a princípio eu sinceramente não enxergo um ganho tão relevante dentro do que essa proposta apresenta. . Mísseis antinavio, se for ver, o navio atual já comportaria 16, pois espaço a meia nau para isto existe. E dentro dos 16 metros existentes, pode-se aplicar… Read more »

Last edited 10 meses atrás by Bardini
JBecker

Considero bem interessante a adoção do sistema RAM, a marinha alemã já utiliza, portanto, não seria nenhum desafio pra TKMS essa integração, mas parece que na MB não existe muito apresso por ele. Adoção do CAMM-ER em complemento ao CAMM Standard seria uma escolha racional também.
Entretanto, diante das limitações orçamentárias, se vier uma quinta ou sexta unidade do modelo atual, já será motivo pra comemorar.

Vitor Botafogo

Bardini, Parabéns pela Arranjo do navio já incorporando algumas tecnologias futuras como Aeronave e embarcações remotas. Concordo com você que a Engenharia seria complexa e esse trabalho de detalhamento das modificações precisaria ser iniciado já com $$$ na engenharia e para testes de modelos de pequena escala para entender o comportamento da unidade e comprovar a viabilidade para aí entrar em um projeto detalhado posteriormente. Portanto começando em 2024, teríamos isso tudo pronto em 2026 + discussão contratual + encomenda de itens críticos com longo prazo de entrega para talvez ter uma unidade sendo lançada em 2030. Acho que a… Read more »

Last edited 10 meses atrás by Vitor Botafogo
RSmith

Interessante proposta, sempre critiquei essas fragatas pelo fraco armamento, gostei. Outra sugestão para analise para o uso do espaço a frente seria trocar o canhão de 76mm por um Otobreda 127/64!

RSmith

Outra sugestão…. que tal uma Tamandaré anti aérea? Poderíamos aproveitar esse aumento no comprimento para instalar os misseis Áster 15/30, talvez invertendo a modificação, 15 metros na frente e 5 a maia nau, assim poderia aumentar a capacidade de misseis SSM a meia nau e instalar 4 lançadores óctuplos de Aster 15/30 a vante junto com o canhão de 76mm… Uma fragta de 4500 toneldas ( + ou – ) armadas com 1 canhão de 76mm, 32 misseis Aster 15/30, 8 ssm Masunp(?) torpedos ASW, 1 ciws de 30mm, velocida de 25 knots, … sonhar não custa nada :o)

RSmith

Outra opção seria usar o radar ELM-2258, com o 32 SAM Barak 8, poderia fazer uma parceria com a Índia que, salvo engano, produz o Barak sobre licença afinal eles estão interessados no KC-390, vai que rola um acordo?

Vitor Hálecio

Gostei bastante desse conceito, porém acho que não seria o ideal pois a TKMS já tem um conceito de fragata que acho mais ideal, que é a nova MEKOA210, uma evolução direta da MEKOA200. Acho que seriam melhores para MB.
https://www.navalnews.com/event-news/indo-pacific-2023/2023/11/tkms-unveils-new-meko-a210-frigate/

RSmith

Meko A210…. isso sim é uma FRAGATA …. com letras maiúsculas! tem ate arma LASER!

carvalho2008

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Minha versão, Mestre Nunão!!

Não altera nem o grupo motriz…mas insere 3 MK4 40 mm no lugar dos 30 mm e do 76 mm…o espaço dos VLs ampliaram sobre sua proposta….ainda não vi como alterar o hangar…mas é importante…

Roberto

Simplesmente necessário!

Antonio Cançado

Começando a melhorar..Aí era trocar o canhão por um OTO 127/64mm, o radar por um melhor, com maiores alcance e definição, bem como os sistemas todos, eletrônicos e de armas, mais e melhores mísseis antiaéreos, capacidade de lançar mísseis de cruzeiro e antissubmarino, tipo Tomahawk e VL ASROC, instalar CIWS decentes, como os Millennium ou Goalkeeper, além de RAM, enfim, aí, sim, eu daria força pra construção e incorporação à MB…

Fernando XO

Prezado Antonio, nesse caso, há que haver uma boa modificação no sistema de geração e distribuição de energia, além de água gelada, para suportar o upgrade proposto… abraço…

Alex Barreto Cypriano

Na nossa MeKo A-100 BrN deviam ter colocado motor de movimento de ondas com opção pra hiperdrive com cristais de dilitio, asa delta (canard opcional) retrátil pra vôo suborbital/atmosférico, turbolasers em torretas pivotantes, mísseis destruidores de planetas (ogiva de 100 Teratons com estampa holográfica da Rita Hayworth em HD) em vls periférico, teletransporte de assalto anfíbio/humanitário, quatro esquadrões de vipers coloniais, quatro Millenium Falcon de alerta antecipado, uma banheira com água quente e um patinho de borracha.

Esteves

Alex,

A turma que ir pra guerra. Qualquer guerra. Os editores que saboreiam as ondas on the rocks metem sugestões para aprisionar a atenção dos benditos com viagens onde medem o tintinnabulum.

Com asas…tintinnabulum esticado e com asas.

Alex Barreto Cypriano

KKKKKK. Warfare Entertainers:
It’s not about the money, money, money
We don’t need your money, money, money
We just wanna make the world dance
Forget about the price tag
Ain’t about the, uh, cha-ching cha-ching
Ain’t about the, yeah, ba-bling ba-bling
Wanna make the world dance
Forget about the price tag”

Esteves

Querendo dizer. É cada uma. Eu acho que a matéria começou muito bem e ficou muito melhor com as sugestões dos comentaristas. Eu li e reli e não entendi o motivo de esticarem um navio exceto se permanecem dúvidas quanto a configuração e a construção mostrando que ainda restam incertezas quanto à capacidade do navio defender a si e eventualmente atuar como escolta. Um exercício à cata. Deixando a história dos 23 bilhões pra lá que virou-se no passado, penso que alguém deveria ir ver se vale a pena seguir com essa despesa (nos 23 tem estimativa com óleo, graxas,… Read more »

Esteves

Nada melhor que uma conversa franca pra botar o ódio na rua. Se lá atrás cometi essa indelicadeza de praia, resorts, estação de esqui, monte Kailash, foi para exteriorizar minha temperatura idílica…sempre rústica. Então, quem ficou magoadinho pode considerar que arrependo-me e corrijo-me tanto do passado como pelo presente. Eu brinquei com o Alex. Os romanos colocavam o tintinnabulum para proteger a entrada das casas. Quanto mais esticado o tintinnabulum, mais proteção. A igreja romana adotou o tintinnabulum com modificações mantendo o sino. Ficou assim. Vão esticando como um tintinnabulum com asas porque alguns tintinnabulum foram feitos com asas. Sempre… Read more »

Esteves

Esses editores são bem espertinhos.

Last edited 10 meses atrás by Esteves
Fuca

A MB pode escolher o projeto da meko A-300

carvalho2008

Versão com 3 Bofors MK IV 40 mm para enfase CIWS com munição 3P contra saturações a curta distancia….

Com esta mexida, dos seus 32 silos de proa, seria possivel chegar a 48 do mesmo tipo.

Tirei 8 dos exocets e encaixei silos de 45 graus para ate 200 GLSDBs…..mas acho que vai desequilibrar e talvez tenha de descer de deck a moda galeao sec 18…poderiam ser GLSDBS, Drones Suicidas ou FOGS MPM ou ainda combinados….vou redesenhar….

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Hcosta

umas duas oerlikon millennium e RAM…

carvalho2008

eu estou seguindo pelo baixo custo e apenas um a evolução muito mais mecanica do que de sistemas…coisa de baixo custo mesmo, mas com up grade e usando aquilo que a MB já tem….mas faria muita diferença….o Nunão teria encaixado 32 VLS….eu usando o poco do 76 mm…conseguiria mais uns 12 totalizando uns 48 VLS….O Nunão encaixou mais um poço profundo para VLS ao lado dos exocets…a quantidade aumenta e para um tipo de missil de maor alcance…tirei os 30 mm e o 76mm e aloquei os MK IV 40 mm que em minha opinião reolve a saturação de curta… Read more »

Hcosta

Os GLSDB são foguetes, ou seja, terão uma trajetória balística, no início, o que facilita a sua deteção e eventual eliminação, principalmente contra mísseis AA, mais velozes e ágeis. Não sei se serão a melhor escolha para substituírem mísseis anti navio. Tal como o FOGS. No hangar, sonhando, uma evolução do Mk.41, o Mk. 57, que se instala nas bordas do navio (com 8m de altura…). Dois hélis pode ser muito custoso em termos financeiros e logísticos (dobro do combustível, das peças, da tripulação e manutenção, etc…). Com o mesmo espaço podemos 3 ou 4 drones de asas rotativas ou… Read more »

carvalho2008

É Mestre…balistica….mas 200….quem tiver de defender gasta mais do que atacar…..é como um pequeno HIMARS…so defende quem tem muito no paiol….e olha la…se forem duas Tamandarés……piora….mas olha, estes silos poderiam tambem recber os MPMs….tão barato quanto…ate mais….e o MPM voa Sea skiming….na agua ou terra….dá para combinar ambos….

Hcosta

Sim, concordo. São sistemas que podem ser disruptores. Mas o HIMARS dispara e de imediato se esconde… O alcance destes sistemas serão maiores do que a maior parte dos mísseis anti- navio? Mas acho que estamos a discutir algo sem primeiro discutir o mais básico? Qual é a função desta fragata? Diria que a prioridade seria patrulha e luta anti submarino. Em seguida, luta anti navio. A defesa AA é, nesta configuração, somente para auto defesa e a capacidade de ataque terrestre quase inexistente, talvez com o heli ou canhão… Se considero a luta anti sub como prioridade, então os… Read more »

Carvalho2008

Nao, mestre Nunao, a Tamandare esta dimensionada para hangarar um h225m….

Por isto a proposta de possibilitar ate dois deles, que fecharia com chave de ouro…mas o prinvipal eh o espaco, pois ai vc escolhe o pacote do que rechear….tanto podendo ser mais um heli ou outros drones….

cipinha

O espaço a meia-nau poderia ser usado para instalação de misseis CAMM-MR, quem sabe no futuro uma versão do Mansup de lançamento vertical, podendo ser usado em maior numero dependendo da necessidade. Permanecendo os atuais lançadores, 16 devem ser suficiente mesmo. Então o navio teria CAMM-MR, podendo fazer uso no mesmo sistema a versão ER e a padrão, e logo ali a trás do canhão só a padrão mesmo

Cipinha

Mesmo ali onde se encontra os mísseis antinavios e que parece ser um local mais elevado, não seria possível colocar silos mais profundos?

Cansado

Ficou legal. O problema aqui no Lisarb é que quando se aumenta uns metros aqui, umas toneladas ali, bota um pouco mais de “recheio”, como o pessoal falou…daqui a pouco nossos barquinhos estarão custando o preço de um Nimitz.

J.J.

Na verdade é que na arte mostrada a relação largura e comprimento são desproporcionais dando ao navio a aparência de uma lancha.

Fagundes

Faço minha sugestão de ser observado também a adaptação de hélices toroidais no novo lote de navios. O antigo modelo em parafuso é de 1827.O novos modelos desenvolvidos com o uso de software permitem maior eficiência, ganho energético.

https://www.ll.mit.edu/sites/default/files/other/doc/2023-02/TVO_Technology_Highlight_41_Toroidal_Propeller.pdf

Vitor Botafogo

Pela minha experiência em construção naval, o Aço não vai impactar muito no custo total. A Engenharia teria um custo também que sendo diluído em muitas unidades não fica tão caro. A Questão que fica é o recheio de Armas e sistemas que encarece. Espero que já estejam construindo as “batch 1” com espaços para futuros upgrades, principalmente dos VLS.

carvalho2008

Os sistemas não mudam , somente o numero de celulas

Zé

Não pode , os hermanos reclamariam

Augusto José de Souza

A Tamandaré esticada seria praticamente uma variante da MEKO A-200,espero que depois a marinha construa essa versão é o MEKO A-300.

Alex Barreto Cypriano

A Tamandaré já é a MeKo A-100 esticada. Esticando de novo imaginam que se assemelhe aa MeKo A-200. Amanhã esticam mais um pouco e vira um Burke (ou desmancha no ar por rarefação). Rapaz, estranha obsessão essa do jelqing do tintinabulum naval…

Esteves

Kkkkkkk

Moriah

A FCT alongada é uma boa ideia, mas temos que olhar para a TKMS, pois ela já tem projetos desse nível. Simplesmente alongar a FCT para ter um navio maior só serviria para aprovação no governo de mais 4 navios da mesma classe. “Se” convencer alguns… Eles têm as Meko A 200 e A 300, mas uma Meko A 200 MK II (tem foto na internet) colocaria um novo produto da TKMS no mercado internacional e uma FCT alongada não parece mais atraente que uma Meko A 200 ou mesmo a Meko A 300. Não estamos mais nos anos 80,… Read more »

Last edited 10 meses atrás by Moriah
Alex Barreto Cypriano

Não, não é. A Tamandaré já foi pensada como versão alargada (com muito espaço pra crescer, dizem) de um bote limitado em capacidades e qualidades marinheiras, ainda mais se utilizado no bravio oceano Atlântico…

Last edited 10 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano

Basicamente por ser um navio curto e com grande gap (o forward flex deck) entre hangar e passadiço tem pouco comprimento onde colocar áreas que demandam limitação de aceleração vertical e lateral; tem um convôo muito alto ao passo que a proa vai estar sempre embarcando green water (acho que a MB gosta…) apesar de toda desconversa sobre elevated forecastle (deveria ser raised forecastle como na A-200), storm bow e extended foreknuckle. Ademais, uma A-100 LF não tem a mesma extensão de capacidades ASW, ASuW, AAW e BCW que uma A-200. Mas, como dizia, navio curto, por mais bojudo que… Read more »

Last edited 10 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano

Justamente pelo caminho da exaustão ser outro (já a tomada de ar, sei não, viu?) dispensaram-se os smoke stacks, que nos férreos Burke são em alumínio(!), E o arranjo da superestrutura foi algo facilitado mas bastante mal aproveitado. E nomearam o espaço vago com um nome bonitamente grande pra escamotear a falta de função ou destinação sólida. Vão tomar sol ali, fazer uns pushups, talvez. Casco bojudo versus bilge keel e fin stabilizer: quem contribui mais pra estabilidade? Um bojudo escaler tem quilha da bolha e estabilizador em barbatana? Qualidade marinheira de boca (seja do bote ou da propaganda) não… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Um argumento verdadeiramente bom seria analisar a curva de estabilidade intacta (onde a dimensão do braço do binário retificador é plotado em função do ângulo de banda imposto) da FCT pra saber se o bote será duro ou macio demais. Mas isso é muito técnico pro blog?

Alex Barreto Cypriano

Nunão, você está se referindo ao baricentro (G). o metacentro (M) se destaca quando há banda pois ele é o ponto onde se cruzam o eixo principal do baricentro do navio (inclinado no valor da banda) e o eixo vertical do baricentro do volume de água deslocada (que continua na vertical, mas cujo baricentro muda de posição em função da alteração na geometria da seção transversal do volume deslocado) ou centro de boiância. A distância da base da quilha até o baricentro do navio (distância KG ou altura baricêntrica) também costuma ser limitada a valores baixos por motivos de estabilidade… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Caro Nunão, eu fui um comentarista que expôs o valor correto do peso dos motores da Tamandaré e no desenho que partilhei (quando era possível partilhar figuras particulares) tempos atrás até estimei a posição destes motores no perfil longitudinal. Acredite, como arquiteto, olho pra massas e distribuições, quer de edifícios ou navios. Mas característica de navio é sempre algo incerto e variável pelo princípio do trade-off do design naval: melhora um aspecto, piora outro; o importante é escolher qual aspecto priorizar. Se ouso questionar é porque é defeso questionar um design tão excêntrico que simplesmente sai da nuvem de dados… Read more »

Last edited 10 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Jefferson B

Eu continuo com a opinião:
Construir 2 lotes de 4 Tamandare, mais 1 lote de 2 navios, totalizando 10 navios Tamandare.
Depois comprar 4 navios construídos fora do Brasil, pensando entre 5-6 mil. Preferência de algum país europeu.
Navios: F110, Fremm, type 31, PPA – Pattugliatori polivalenti d’altura da Itália etc…
O Brasil estaria ótimo com 10 Tamandare e 4 fragatas grandes para escoltar os navios Bahia e Atlântico.
E vou além na minha opinião:
Deveríamos comprar mais 1 lote de Scorpene, totalizando 8 submarinos convencionais.
Daqui 15 anos entrando em operação o primeiro submarino nuclear brasileiro.

Last edited 10 meses atrás by Jefferson B
ChinEs

Eu Acho um autentico desperdicio de dinheiro, o ideal seria ter as MEKO A400RN de 7200 Toneladas baseadas nas F125 da Alemanha, 2 Fragatas dessas na MB já iriam impor muito respeito… ou seja as 4 Tamandares de 3500 Toneladas + 2 Meko A400RN (F-125) de 7200 Toneladas… Combinando isso com os 4 Subamrinos Riachuelos + 1 Submarino Convencional de Propulão Nuclear… Dariam a MB um poder nunca antes visto.

737-800RJ

6 meios de superfície é um número muito baixo pra MB.
Geralmente belonaves do porte da A400 costumam passar de 1 bilhão de dólares… Precisamos de qualidade, mas também de número.
Uma Tamandaré 2.0 deslocando 4.000 a 4.500 toneladas nos serviria muito bem e teria um custo inferior, possibilitando adquirir em maior quantidade.
10 navios pra esquadra é o mínimo do mínimo que esperamos pra um país tão grande.

Alex Barreto Cypriano

O PN devia investigar quais as mudanças que estão sendo propostas/planejadas pra futuros processos de aquisição pra MB. Vi algo em algum lugar sobre adotar um modelo semelhante ao da USN. Bom, depois do descalabro com ‘modelo de aquisição’ das FCT, ou muda ou os almirantes podem colocar a perna de pau, o olho de vidro e fazer cara de mau pra pilhar o que precisam.

GRAXAIN

Provavelmente seriam mais rápidas, Número de Froude maior…😊