China constrói réplica do porta-aviões USS ‘Gerald R. Ford’ no deserto para usar como alvo de treinamento para mísseis balísticos

86

Novas imagens de satélite capturaram o que parece ser uma maquete do porta-aviões USS Gerald R. Ford em um campo de treinamento no deserto chinês.

O objeto em forma de porta-aviões, como alguns dos outros na área, está provavelmente lá para prática de tiro ao alvo, permitindo à China testar a sua cada vez mais formidável força de mísseis e pode destacar os esforços chineses para construir uma força capaz de manter os navios de guerra americanos afastados.

As imagens de satélite, obtidas em 1º de janeiro pela Planet Labs, mostram o aparente alvo no deserto de Taklamakan. O alvo suspeito parece corresponder à forma, tamanho e alguns detalhes do USS Gerald R. Ford, de acordo com The War Zone, que primeiro relatou as imagens de satélite.

As imagens do Planet Labs mostram a ilha, mais à popa do que os porta-aviões da classe Nimitz, e os quatro trilhos da catapulta marcados no convés do modelo. O design é consistente com o do Ford e o formato tem mais de 300 metros de comprimento.

O trabalho no modelo começou em novembro de 2023, de acordo com a análise de imagens de satélite anteriores do The War Zone. Um esboço já existia há algum tempo antes que um alvo mais detalhado fosse erguido.

O Planet Labs também tirou fotos de alvos adicionais, um deles aparentemente um destróier americano da classe Arleigh Burke. Anteriormente era uma silhueta, mas agora parece ter melhorias estruturais para combinar com um destróier.

A área de treinamento no deserto de Taklamakan, localizada na área de Ruoqiang, em Xinjiang, no noroeste da China, é uma área para o que se acredita ser treinamento de ataque com mísseis. Imagens de satélite documentaram repetidamente o que parecem ser modelos de navios de guerra dos EUA na área.

Num caso, imagens de satélite de Outubro de 2021 capturaram o que parecia ser um alvo de navio de guerra num sistema ferroviário que podia mover-se para a frente e para trás.

Na região Indo-Pacífico, a Marinha dos EUA opera regularmente porta-aviões e outros navios de guerra, patrulhando rotineiramente as águas e realizando frequentemente exercícios militares. Estas atividades por vezes causam atritos com a China.

No caso de um conflito, espera-se que a China vise os porta-aviões norte-americanos, dado o seu estatuto e papel de destaque.

Se a China pretende testar mísseis contra o modelo do Ford, isso alinhar-se-ia com os seus objetivos aparentes de reforçar as capacidades da força de foguetes, incluindo os seus elementos antinavio.

Em Outubro de 2023, o Departamento de Defesa dos EUA divulgou o seu Relatório Anual do Poder Militar da China, analisando o crescente poderio militar e capacidade de combate da China. As estimativas do relatório sobre os arsenais de mísseis chineses mostraram aumentos significativos em todos os níveis desde o ano anterior.

Mísseis balísticos DF-26

Mísseis balísticos de alcance intermediário, como o DF-26, tiveram um salto impressionante de 300 armazenados em 2021 para 500 em 2022. Esses mísseis têm um alcance estimado de 1.000-3.000 km e, embora sejam chamados de “Guam Killers”, devido ao seu potencial para atacar as forças dos EUA na ilha do Pacífico, o seu papel antinavio levou ao apelido de “Carrier Killers”.

Um arsenal maior de DF-26 poderia ameaçar porta-aviões dos EUA como o Ford, permitindo à China atacá-los a uma distância segura. A China também aumentou o seu arsenal de mísseis de médio alcance, alguns dos quais também possuem capacidades antinavio.

Os militares chineses também possuem uma variedade de mísseis de cruzeiro antinavio.

O USS Gerald R. Ford, o mais novo e avançado porta-aviões da Marinha, está voltando para casa após seu primeiro desdobramento completo. O super porta-aviões como é chamado considerando seu tamanho e capacidades, foi comissionado pela primeira vez há mais de cinco anos e está em construção há mais de uma década. O alto preço do navio de guerra ultrapassou US$ 13 bilhões e foi majoritariamente inflacionado devido a atrasos e problemas de integração tecnológica.

Até recentemente, o Ford operava em águas próximas a Israel. Ele se mudou para lá em outubro em resposta à guerra entre Israel e Hamas.

O DF-21D também é usado no papel de “carrier killer”

FONTE: Business Insider

NOTA DA REDAÇÃO: Durante a crise do Estreito de Taiwan, de 1995 a 1996, os EUA desdobraram duas frotas de porta-aviões na área ao redor de Taiwan. A medida deixou os líderes chineses preocupados com a capacidade dos EUA de projetar poder tão perto da costa da China.

Essa experiência contribuiu para o desenvolvimento de mísseis balísticos antinavio (Anti-ship Ballistic Missile – ASBM) por Pequim, como o DF-21D e a variante antinavio do DF-26, junto com outras capacidades de mísseis que poderiam impedir intervenções indesejadas ao longo de sua periferia. Junto com as defesas aéreas e marítimas, essa capacidade é conhecida como anti-acesso e negação de área (A2/AD).

Na imagem abaixo, foto de satélite de 2007 mostra uma área retangular para testes com mísseis balísticos antinavio no Deserto de Gobi, comparada ao convés de voo de um porta-aviões dos EUA.

Subscribe
Notify of
guest

86 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Bosco

A réplica não deve ser utilizada como alvo como aquele outro “pintado” no chão, mas para aperfeiçoar os algoritmos da cabeça radar ativo do míssil de modo a que ele possa discernir entre um PA e um outro navio nos poucos segundos que ele tem para fazê-lo.
Para fazer isso não precisa usar um míssil, claro. É feito com a cabeça de busca do míssil instalada num avião.

Last edited 3 meses atrás by joseboscojr
Bigliazzi

Bosco, trabalho em uma empresa israelense em que atraves de visão computacional somos capazes de diferenciar um manequim de um humano (ambos em posição estatica), não será um rabisco no chão que fara com que a “cabeça buscadora do missil” reconheça melhor o alvo, essas caracteristaas são inseridas nos algoritmos que fazem parte do conjunto de sistemas de mira de misseis e outras traquitanas. Na boa, achei uma enorme babaquice essa noticia que percorre o mundo. Nessas horas que Americanos, Ingleses, Israelenses, Italianos e Alemães chegam a conclusão que China e Russia não passam de tigres de papel… Imbativeis em… Read more »

Bosco

Bigliazze,
Mas nesse caso é uma reprodução em tamanho real em 3D (e não um desenho 2D) e provavelmente com as superfícies metálicas para reproduzir a assinatura radar de um PA de forma mais realista.

Larva

EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.

LEIAS AS REGRAS PARA COMENTÁRIOS:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Bosco

Os chineses e russos dizem possuir mísseis antinavios hipersônicos. A saber: DF-17, DF=21D, DF-26, Zircon e Kinzhal. Mas ainda persiste a dúvida acerca da competência de uma cabeça de busca radar ativo num míssil em velocidade hipersônica. Acredita-se que ele deva desacelerar para subsônico caso queira utilizar a cabeça de busca contra um navio. Contra alvos fixos, utilizando só o sistema inercial e “GPS” não há esse inconveniente já que não é preciso um seeker no nariz do míssil. Também é possível atingir alvos móveis sem o concurso de um seeker fazendo uso de uma conexão em tempo real via… Read more »

Bosco

Vale salientar que no quadro acima , provavelmente de origem dos próprios chineses , fica claro nos momentos 5, 6 e 7 que o míssil DF-21 após a reentrada na atmosfera faz um cavalo de pau (pull-up) para desacelerar de Mach 10+ para menos de Mach 5. Essa manobra é feita a cerca de 15 a 20 km e possibilita que o plasma formado pelo arrasto se dissipe e o radar seja ativado. O impacto se dá por volta de Mach 3. Por que eu sei disso? Porque o DF-21 é cópia do Pershing II americano da década de 80… Read more »

Nostra

In my knowledge with drdo hypersonic programs it is amply evident that prior to terminal stage, speed must be reduced to supersonic levels in order to allow onboard seekers to search, detect, and acquire target and importantly allow maneuvering of warhead to hit a moving target Average speed can be hypersonic but terminal speed will be supersonic in case of moving target, for fixed targets terminal speed can be hypersonic Eg for Vishnu hypersonic cruise missile, during scramjet burn speed is hypersonic, but for terminal stage speed is reduced to 2 Mach to allow seeker to operate optimally and to… Read more »

Last edited 3 meses atrás by Nostra
Bosco

Muito bom , Nostra.
É o que venho dizendo há 15 anos (rsss) mas alguns acham essa afirmação ofensiva porque é como se eu estivesse menosprezando os russos e chineses.
Obrigado.

Gabriel BR

Em breve uma versão iraniana no arsenal da Venezuela

Joaquim Paulino

Esses mísseis balísticos chineses seriam facilmente abatidos pelo sistema antimissil dos navios americanos.

Guacamole

Poderia postar a fonte dessa informação pois até onde sei, não há nenhum teste nos quais os dois sistemas de enfrentaram para saber se aconteceria o que você descreveu.

Bosco

Guacamole,
Há várias referências na web relativo a testes bem sucedidos de mísseis SM-6 e SM-3 interceptando mísseis balísticos de curto , médio e alcance intermediário.
Aqui é só um exemplo:
https://mostlymissiledefense.com/2016/07/25/the-sea-based-terminal-program-and-the-sm-6-dual-interceptors-july-25-2016/

Também há muita informação nesse site:
https://tecnomilitar.com/2019/04/01/standard-missile-6-sm-6/

Bosco

Guaca,
Eu postei algumas fontes mas foram retidas pelo AntiSpam. Espero que as leia de fato.

AVISO DOS EDITORES: O COMENTÁRIO JÁ FOI LIBERADO.

Bosco

Facilmente pode não ser já que no caos da guerra nada é muito fácil mas há armas capazes de interceptar mísseis balisticos a disposição dos navios da USN. Se o farão com competência só saberemos caso ocorra um conflito real. – Interceptação endoatmosférica (na fase terminal) 1- SM-2 Block IV: TBM e SRBM 2- SM-6 : TBM, SRBM, MRBM – Interceptação exoatmosférica (na fase intermediária): 1- SM-3 Block IA: SRBM, MRBM 2- SM-3 Block IB: SRBM, MRBM, IRBM 3- SM-3 Block IIA: SRBM, MRBM, IRBM, ICBM – A saber: TBM: míssil balístico com até 300 km de alcance (geralmente é… Read more »

Carlos Campos

míssil balístico é fácil, afinal tem trajetória bem previsível, com os Radares mais modernos que virão para USNAVY eles serão vistos bem de longe, e ainda ganhando altitude poderão ser derrubados

Bosco

Carlos, Essa história de que o míssil balístico tem trajetória previsível e que o hipersônico manobra foi explorada equivocadamente de forma intencional para ludibriar as torcidas. Nem o míssil balístico não manobra quanto o míssil hipersônico manobra muito. Por exemplo, se a gente for ver um MRBM (míssil balístico de médio alcance) da classe de 1800 km de alcance , de 2 estágios, com um veículo de reentrada balístico teríamos a seguinte situação: 1- O míssil é lançado e sobe ajustando seu curso graças ao escape direcional do motor dotado de TVC 2- o primeiro estágio queima todo o propelente… Read more »

Carlos Campos

vlw Bosco, mas pelo que me lembro bem THAAD e o Patriot assim como AEGIS coneguem lidar bem com essa ameaça, de qualquer forma é sempre bom aprender mais.

Tiago Gimenes

Eu penso que se fossem tão inúteis e “facilmente abatidos pelo sistema antimíssil dos navios” como dito acima, os chineses não investiriam tanto tempo e recursos neles.

Acredito que se essa “cabeça de busca” de fato for um problema, eles podem ter encontrado alguma outra solução, essa busca/rastreio poderia ser feita por um drone a elevada altitude ou um Satélite, quem sabe um submarino ou outro meio, transmitindo as coordenadas antes do plasma envolver o míssil, dando uma previsão de localização com base em N fatores. Enfim, não deve ser inútil, ou mesmo tão fácil de ser abatido.

Last edited 3 meses atrás by Tiago Gimenes
Bispo

Até pode , a China pode tentar saturar as defesas do PA. Vários mísseis em um ataque em ondas.

Um PA do porte e importância de um Gerald R. Ford vale um esforço hercúleo para neutralização.

mauricio pacheco

Será que esses “desenhos”, possuem também todo grupo de batalha e também todos os sistemas de defesa do porta aviões?

Bigliazzi

“Não atira na cara para não estragar o enterro”…

Wagner

Queria ver o desenho em movimento no deserto pra saber se a pontaria continua boa

Victor Carvalho

Respondendo sua pergunta:

“imagens de satélite de Outubro de 2021 capturaram o que parecia ser um alvo de navio de guerra num sistema ferroviário que podia mover-se para a frente e para trás.”

Pelo visto nunca saberemos se a pontaria está afiada.

Last edited 3 meses atrás by Victor Carvalho
Victor Carvalho

Existem outros desenhos de outros navios nas áreas de teste/exercício.
Obviamente esses desenhos não possuem o sistema Aegis.

Renan

Faltou só desenhar os demais navios do Strike group.

Bigliazzi

Se movendo a 35 milhas por hora?

ChinEs

Palhaçada Chinesa, o NAE esta em constante movimento , não faz muito sentido esse tipo de treinamento, estão desenvolvendo a mesma sindróme que os japoneses antes do ataque a Pearl Habor no Havai, muito ridiculo isso, a China se quiser abater um grande NAE americano deve desenvolver minas anti-navais iguais as da Russia na Guerra da Ucrania, e desenvolver um força de submarinos nucleares de ataque, esses misseis são ineficazes.

RPiletti

Eles gastam uma fabula p/ fazerem todo o sistema e tu vem dizer que é palhaçada… vai ver os cérebros chineses precisam da tua consultoria, oferece teus serviços…

Bigliazzi

Acho que precisam… a bem da verdade os chineses sabem que sua frota e sua força aerea não são pareos para os Grupos de Porta Aviões e Grupo de Submarinos de Ataque dos EUA (estes ultimos nunca foram seriamente abordados pelo blog, em analise profunda sobre sua atividade, poderio e capacidade de anular a frota chinesa e russa ao mesmo tempo).

Camargoer.

Caro RP. Obviamente, os chineses fizeram esta maquete em escala real para ser fotografado pelos satélites dos EUA e criar uma discussão…

lembro quando a CBF instituiu uma regra que obrigava os times de futebol terem uniformes com cores diferentes. O Santos inovou, fazendo short som estrela, outros em xadrez e outros com bolinhas…

Um jornalista perguntou para o presidente do Santos sobre essa ideia… a resposta foi simples. “Enquanto os jogadores do outro time estão rindo, a gente faz o gol”.

Márcio

______

COMENTÁRIO APAGADO POR PROPAGAR XENOFOBIA.

LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Makarov

Isso porque os mísseis Chineses são “movidos a água” segundo a CIA. Também falavam que os mísseis Soviéticos nos desfiles eram de papelão. A propaganda Ocidental a todo vapor.

Last edited 3 meses atrás by Makarov
Bigliazzi

A teorica eficiencia dos Misseis Nucleares Russos é a unica coisa que resta a ser temida. O resto já se mostrou patético e ineficaz diante das armas do Ocidente… já pensou a Ucrania com uns 300 F-16??? Já haveria paz a mais de um ano por lá.

Dino

Já pensei… E você já pensou porque os americanos não dão os f-16 para a Ucrânia? Porque serão abatidos, os f- 16 são os novos himars, leopards 2, Challenger, Bradley, etc, etc, etc.. ops, storms shadws, armas ocidentais milagrosas e invencível… Até entrarem em combate…

Makarov

A União Soviética dava um banho no Ocidente quando se tratava de misseis e foguetes, e a Rússia mantém essa tradição até hoje.

Dalton

O “Saturno V” de 1968 manda lembranças !

USS Independece

Treinar contra um desenho no chão deve ser bem difícil…
Quantas guerras ou combates reais a China lutou desde que anexou o Tibet?

Paulo Roberto B Luiz

Bem, a China de Mao derrotou os japoneses na II Guerra, os nacionalistas, apoiados pelos Estados Unidos, na guerra civil que se sucedeu à derrota do Japão. Derrotou os Estados Unidos, na guerra da Coreia provocando a humilhnate demissão do general MacArthur. Apoiou o Vietnã na vitória contra os americanos. A anexação do Tibet ocorreu em 1950.

Dalton

Sei diferente: a China não comunista é que foi preponderante na derrota dos japoneses, só que isso a enfraqueceu significativamente permitindo aos comunistas a tomada do poder.
.
A guerra da Coreia não foi uma derrota para os EUA, a integridade da Coreia do Sul foi mantida e esta tornou-se eventualmente um país próspero e MacArthur que brilhantemente arquitetou o desembarque em Inchon foi demitido por outras razões
uma alegada insubordinação ao Presidente Truman, coisa que é debatida, mas a
decisão coube ao Presidente.

Carlos Campos

Bom, varrer Pequim do Mapa é uma ideia moralmente discutível, além de que Invadir a China pegaria mal

KKce

Quem saiu derrotado na guerra da coreia foi o pobre povo norte coreano que ganhou de presente um regime autoritário e falido.

Alexandre

Experiência 0!!!!

Paulo Sollo

Meu caro, antes de tudo você poderia _______ _______ E sobre a questão das guerras lutadas, obviamente isto traz aprendizados, porém em se tratando de guerras, devido ao avanço ininterrupto de diversas tecnologias e também da inteligência criativa em relação a estratégias de combate empregadas, o que faz com que muitas vezes força inferiores tecnologicamente se impusessem como adversários difíceis, os aprendizados no que diz respeito a estratégias de combate tornam-se rapidamente ultrapassados. As últimas guerras levadas a cabo pelos eua foram contra adversários incomparavelmente inferiores. Nem de longe enfrentaram um moedor de carne como a guerra da Ucrânia para… Read more »

Bigliazzi

Falta experiencia em combate ao Exercito Chines. Como diria Platão: “Jogo é Jogo… treino é treino”.

adriano Madureira

Vale a pena construir uma réplica no meio do deserto como alvo?

Isso levando em consideração que não passa de um alvo inanimado?

Não seria melhor os chineses por exemplo usar um navio de guerra, cargueiro ou petroleiro obsoleto como alvo do DF-21?

Alexandre Galante

A China já efetuou lançamentos contra alvos móveis no mar.

Frank

Pontaria se treina com diversos tipos de alvos de vários formatos e tamanhos, acredito que a intenção dos chineses não seja apenas essa, pois as réplicas são mais úteis para treinar capacidades de identificação e reconhecimento visual.

Orivaldo

Infelizmente não achei no Aliexpress

Lucas R

Se a tripulação e o restante do strike group for de cones com certeza os chineses terão sucesso…confia.

Romão

Uai, se o Strike Group estiver próximo a Taiwan, a China tem muita coisa para saturar os sistemas de defesa antiaérea, inclusive com guerra eletrônica. Enfrentar os EUA no meio do pacífico é uma coisa, enfrentar no mar do sul (da China) é outra, completamente diferente.

Adriano Madureira

Alguns acham que os EUA são o suprasumo militar, e que hipoteticamente caso um Striker group entrasse no mar do sul da china, no estreito de Taiwan em atitude hostil, não iria chover mísseis até as defesas dos navios ficarem saturadas e virarem alvo fácil…

Alguns devem ter assistido muito the last ship.

Zorann

Natural de se supor que em uma guerra com a China, esta se ocupe imediatamente de colocar fora de combate os CVs americanos.

E com certeza, alguns seriam seriamente danificados ou mesmo afundados.

Os EUA, a quase 80 anos, não enfrenta uma nação com capacidade de lhe afundar alguns navios.

Carlos Campos

Acredito que seja uma estratégia interessante para tentar criar sensores capazes disso, os Houthi quase aceertaram mísseis balísticos em navios ano passado, pelo visto a viabiliadade dessa ideia é possível.

Bosco

Não há como comparar os mísseis balísticos dos Houthis com o DF-21D.

Carlos Campos

por isso mesmo Bosco, se eles com mísseis báscicos, imagina a China criando um especializado para isso, e segundo o Galante eles fizeram um teste bem sucedido

Bosco

Tá ok

Bigliazzi

Basta desenhar um “X” no chão e analisar a dispersão. Nessa hora que os chineses dão mostras do amadorismo e de sua grande aproximação com os pateticos russos… e o mais impressionante é que isso vira matéria em todos os meios de midia do Brasil e até do Mundo… Perguntas do Milhão… esse simulacro no meio do deserto se move fazendo zigue-zague a no minimo 35 Minlhas nauticas??? Esse alvo esta defendido por misseis e por contra medidas eletronicas como na vida real??? Essa espécie de treinamento é como paradas militares com milhares de soldados e tanques lavados e “engraxados… Read more »

Dino

Os patético Russos que você fala é essa que tá derrotando o preposto da OTAN?

Carlos

Noticia de última hora. A Marinha britânica irá desativar dois grandes navios de apoio logístico e desembarque. Seria uma ótima compra de oportunidade para a marinha.

Nemo

Respeito sua opinião, nas entendo que o Brasil não deve investir em projeção de poder. Vejamos, um navio de desembarque sem cobertura aérea, sem fragatas com capacidade maior que as Tamandarés (as quais eu julgo muito boas par a MB) e sem um objetivo claro de utilização. Desembarcar onde? O que eu defendo é o foco em OPV, Tamandaré e Riachuelo. Já é trabalho para quinze ou vinte anos.

Dino

A rapaziada achando que vai vir um míssel balístico só… E não uns 50… E mais uns 100 mísseis anti-navio cortando as ondas… E mais uns 200 aviões, fora cento de drones… Todo mundo sabe como se destrói uma frota .. ataque continuo, durante horas, até uma falha acontecer… Assim foi destruído o kido butai…

André Bueno

É razoável pensar assim tanto quanto pensar que a frota não ficará parada. Creio que também é razoável pensar que esse cenário estaria em um contexto de uma guerra.

Bosco

Mas o que se discute aqui é a possibilidade técnica de defesa contra mísseis balísticos antinavios individuais e não o ataque de 200 de uma vez.
*500 MANSUPs também conseguem afundar todo o CSG.

vicente

Os americanos não venceram nem uns barbudos de kalashnikov a tiracolo, Alpercatas e calcas frouxas

Orivaldo

Sim. Igual a União Soviética. Perdeu para os Barbudinhos e desintegrou

Carlos Campos

ui na cara

Rob

Ainda não li nem uma matéria em que o digníssimo editor, tenha postado baixas da Rússia na Invasão da Ucrania, daí…

Fernando "Nunão" De Martini

Já tentou ler sobre isso no blog das Forças Terrestres, que junto com este aqui e o Poder Aéreo fazem parte da trilogia Forças de Defesa?

Os digníssimos editores publicaram várias matérias sobre o tema, segue uma pesquisa básica. Boa leitura.

https://www.forte.jor.br/?s=Perdas+russas

PS: também tem várias matérias sobre baixas da Ucrânia, se também interessar. É só pesquisar lá.

Carlos Góes

Engraçado o pessoal criticando a por terem feito estes modelos…. Nós, os grandes experts do mundo militar, detentores do maior conhecimento sobre estratégias militares ……KKKKK…….. Se o conceito usado pelos Chineses esta errado, então todas as forças militares do mundo estão erradas também, pois os treinos de fogo real com tanques, alvos bombardeio aéreo, ataque naval usando navios como alvos, além do treino de infantaria e artilharia (tiro), se utilizam alvos fixo (estáticos), então se o uso de alvos assim é errado, então o mundo todo, incluindo os EUA estão errados no treinamento de suas forças. Eu achei interessante o… Read more »

Sergio Machado

A física permite que teste um DF-21 contra uma maquete estática.
À velocidade de entrada mach 10, o DF21 viaja a 3840 m/s. Já o Gerald Ford, a 35kt de velocidade máxima, leva 20 seg para deslocar todo seu corpo por um ponto qualquer.
Numa conta simples, o PA torna-se um alvo fixo a 76 km de distancia. Ainda que a velocidade do DF-21 caísse à metade, seriam 36km.
O problema seria meramente o CEP do míssel. Daí a maquete.

Bosco

Sérgio, Você está utilizando o método científico de traz para diante. Rss Você está partindo da conclusão (que um míssil hipersônico não precisa reduzir sua velocidade para supersônica para atingir um navio se movendo em alto mar) e propondo modelos que se encaixem nessa conclusão. Fosse como vc propõe não haveria necessidade de um veículo de reentrada manobrável (MaRV) dotado de atletas. Bastaria o sistema de controle de atitude “mirar” o PA a 70 km de altura e ejetar um RV. O MaRV manobra devido a aletas móveis que só funcionam em altitudes menores que 40 km. Se é um… Read more »

Sergio Machado

Nao faz muito sentido o que vc diz com o que citei. Não há nexo causal. Me refiro a relatos que misseis hipersonicos teriam dificuldade com alvos móveis. Podem até ter – ou sanado -não se questiona isso por hora. Cito o fato que grandes alvos, frente a grandes velocidades se comportam como alvos estáticos frente a grandes velocidades de aproximação. Isso é física básica. Com relação a interceptdores de origem americana, a guerra da Ucrânia mostra que a capacidade deles no papel é uma, e na prática, outra. Foram mais de 300 kh-22 da era soviética que passaram incôlumes… Read more »

Bosco

Eu entendi perfeitamente o que disse.
Em relação ao Patriot vs KH-22 você sabe se havia Patriots cobrindo todos esses alvos? Se não havia a sua percepção é equivocada.

Sergio Machado

300 kh-22 e nenhum em Kiev ?
Muito provavelmente é uma percepção presumidamente equivocada, além de estatisticamente inviável.
O resto é achismo e desinformação pertinente à guerra. É do jogo.
Felizmente às vezes alguém do alto escalão deixa passar uma informação que não deveria, o que permite deduções lógicas que não corroboram a narrativa necessária ao esforço de guerra. Também é do jogo.

Bispo

Ok , a China ataca e afunda o Gerald R. Ford… pela doutrina militar americana qual seria a resposta ?

carvalho2008

Recua os demais Nae para proteção mutua a distancia. se lançar ataque nuclear, receberá ataque nuclear de resposta…é complicado…. Se estiver disposta a lançar ataque nuclear e receber ataque nuclear de resposta, atacará tambem os Russos pois não permitiriam ficar enfraquecidos e passar a vantagem a estes, os quais por sua vez, tambem retaliaria nuclearmente e assim por diante… Noves fora, não vale a pena por Taiwan….deixa quieto…o preço não vale..nem o risco….até a coreia do Norte entraria no Balaio, atacando Coreia do Sul e japão….ou seja, todo o desencadeamento…..de novo, não é uma questão de desejo…é que não vale… Read more »

Sergio Machado

Nao vislumbro um ataque chinês a estilo americano, do tipo prévio. Mas se a China atacar Taiwan e os EUA se meterem, o ataque a PA é legítimo, principalmente se deles partirem ativos que ataquem alvos chineses.
É um cenário mínimo, e as partes sabem disso. Creio que ninguém quer.

carvalho2008

correto, ninguem quer e a China somente o fará se a integração não ocorrer e estiver ameaçada de perde-la…aquilo ali foi uma guerra civil em que infelizmente o lado capitalista perdeu e se isolou….a China que ainda andava de bicileta pouco tempo atras na Prça Celestial da Paz mudou, e agora de poderia para finalizar o que ficou inacabado…é complicado, mas é isto…todos são chineses…e não adianta…dezenas e centenas de paises no fundo, sequer deixaram de reconhecer Taiwan como pais pois possuem eles tambem movimentos separatistas que procuram controlar…Espanha, Inglaterra…Brasil, Turquia, etc…

Cansado

Na eventualidade de uma guerra, imaginem a chuva de mísseis que ocorreria sobre os porta-aviões da US Navy…não seria um lugar legal de se estar. Ia vir chumbo de tudo que é lado, tipo um boi atravessando o rio e sendo atacado pelo cardume de picanhas.

Wilson França

Eu om minha churrasqueira queria encontrar um cardume de picanhas.

Cansado

hahahaha boa
o corretor me enganou

Costa

“Cry ‘Havoc!’ and let slip the dogs of war” Os Canhões de Agosto estão chegando!

Akivrx

A inteligência dos EUA mostra que os militares chineses tinham mísseis cheios de água em vez de combustível, no escândalo de corrupção que levou ao expurgo militar de Xi: Bloomberghttps://atibaiaconnection.com.br/a-inteligencia-dos-eua-mostra-que-os-militares-chineses-tinham-misseis-cheios-de-agua-em-vez-de-combustivel-no-escandalo-de-corrupcao-que-levou-ao-expurgo-militar-de-xi-bloomberg/

Cansado

e você acreditou?

João

Chong Li no filme O Ultimo Dragão Branco disse ao ver Van Damme quebrar tijojos com um golpe: “muito bom! mas tijolo não revida!”

Eu digo: “muito bom! mas porta-aviões de mentira não revida!”