Emgepron explica R$ 2,95 bilhões ‘de contas no vermelho’ no projeto das fragatas classe Tamandaré

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Estatal afirma que a entrega da primeira fragata, em 2025, não vai ser prejudicada

A Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), ligada à Marinha do Brasil, respondeu ao DIARINHO que o déficit de R$ 2,95 bilhões no Programa das Fragatas Classe Tamandaré não vai prejudicar o cronograma de construção dos navios em Itajaí. Segundo a estatal, o déficit informado é sobre a projeção da execução total do contrato e a entrega das quatro fragatas está mantida para 2025, 2027, 2028 e 2029.

A Emgepron informou que as tratativas para uma nova capitalização da empresa já foram iniciadas e ocorrem a cargo da Marinha do Brasil. No primeiro aporte de recurso, entre 2017 e 2019, a Emgepron recebeu R$ 9,5 bilhões pra construção dos quatro navios. Também foi informado que o programa já consta no Novo PAC, do governo federal.

A Emgepron gerencia o contrato firmado com o consórcio Águas Azuis, responsável pela construção das fragatas. Segundo a empresa, o déficit tem a ver com a inflação considerada pro reajuste do contrato, feito a cada 12 meses, em cumprimento a cláusula contratual e medida prevista em lei.

“Devido ao cenário macroeconômico observado desde o início do ano de 2020 (pandemia e guerra Rússia-Ucrânia), o índice de reajuste do contrato acumulou alta significativamente superior aos rendimentos financeiros dos recursos capitalizados”, explica.

A Emgepron reafirmou informação do consórcio Águas Azuis de que não haverá atraso no lançamento da primeira fragata, prevista em meados deste ano, e no andamento do segundo navio, que tem batimento de quilha previsto no primeiro semestre. Já o terceiro navio terá construção iniciada no final deste ano.

As fragatas são construídas no Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul. Segundo a Emgepron, o cronograma de trabalho vem sendo cumprido e a mobilização de profissionais prevê uma curva crescente de contratação até 2026. No momento, cerca de 1.300 profissionais atuam no programa dentro do estaleiro, na produção e em atividades indiretas.

FONTE: O Diarinho

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Esteves

Inflação. Proteção cambial? Recuperação/ganho financeiro vindos das aplicações nos bancos?

Perderam 3 bilhões de reais para a inflação sem entregar nenhum navio. Logicamente como a taxa da inflação depende da taxa de juros e essa raramente cede, teremos novas perdas bilionárias para a inflação.

Auditoria. Investigação. Prestação de contas. Urgente.

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Sem contar que, NO NADA, uma inflação acumulada de 30%! Voltamos ao tempo do cruzeiro?

Camargoer.

Olá Esteves. Saudações corinthianas. Bom ter noticias suas.

Esteves

Igualmente, divergente Mestre Professor.

Saúde e fartura para todos.

JOAO

E os ganhos em aplicações antes do início do contrato!???

Esteves

Estão nos demonstrativos da Emgepron. O contrato de arrendamento feito com correção cambial Tinha o objetivo de manter atualizados os valores da contratação. Excepcionalmente foi dado à Emgepron autorização para aplicar a capitalização no mercado financeiro antes dos desembolsos ao estaleiro.

O que nunca Esteve previsto foi desganhar 30% em 2 anos. Pode ser uma operação feita entre a matriz da ThyssenKrupp na Alemanha e a filial da ThyssenKrupp aqui…prejuízo contratual forçado com juros menores X royalties. Ou empréstimo da filial da ThyssenKrupp aqui para a matriz na Alemanha.

Mutreta.

Rodrigo

Incompetência pura dessa engeprom, ou corrupção não tem outra saída. Ambas é motivo para TCU entrar com uma voadora os dois pés em V na cara dessa estatal meia boca.

Burgos

Saudações Navalescas caro Istivis;
Enquanto isso, o salário óóó !!!
Detalhe: Parece que antes iniciarem essas Construções já tinham dado uma corrigida nos valores, mas pelo visto de nada adiantou.
A inflação continua correndo na frente, não tá fácil pra ninguém não 😔

Esteves

Salve Burgos,

Abraço.

Vitor Botafogo

O Preço do aço subiu acima da inflação, além de toda a cadeia de suprimentos. Se esse montante estava atrelado a taxa selic dos ultimos 3 anos, o rendimento foi muito inferior ao da inflação dos insumos pra construção do navio. Se não fosse tão engessado, a MB poderia ter comprado a preço irrisorio todo o Aço das 4 fragatas em 2020, além de ter encomendado equipamentos, mas como o contrato ja estava em vigor e não se poderia fazer esse adiantamento infelizmente é isso. Veja o caso de Portugal que adiantou parcelas do KC-390 e teve economias significativas. Eles… Read more »

Esteves

A revisão de uma Constituição é feita pelo Congresso. O aço não significa 3 bilhões de reais nesse primeiro navio que sequer está pronto.

Camargoer.

Olá Esteves.. Já fiz esta conta… o custo do aço de um navio de combate é menos fica entre 5~10% do valor do navio de combate, dependendo do tipo. Em navios de combate, como fragatas, corvetas e destroyers, o custo do aço é mais próximo de 5%. Em navios de apoio logístico ou parecidos ao A140, o valor fica mais pŕoximo de 10%

Jagder#44

Saudações terráqueo.
Qual o tipo de aço que você pesquisou o custo?

Camargoer.

Aço naval.

Marcelo

Tentaram esconder o deficit da engeprom aqui no blog mesmo passando dois dias seguidos no jornal nacional com matéria de 10 minutos explicando o deficit bilionário .
O Brasil não é para amadores !!!

Last edited 1 mês atrás by Marcelo
Carlos Crispim

E a taxa de juros depende dos gastos do governo, que raramente caem (nesse gov nunca caiu, só aumentou exponencialmente) vc, convenientemente, esqueceu de dizer.

Gerson Carvalho

obvio que alguem lucrou…

Heinz

É só passar no orçamento secreto do nine e tá tudo certo, pelo menos usa para algo realmente importante.

Alison

Como sempre nada do que digita se aproveita…

Vitor Botafogo

A foto ja mostra uma edificação considerável e demonstra o estagio avançado. Fico feliz de ver que o modelo financeiro foi bem sucedido e não estão ocorrendo atrasos. Certamente será um modelo de sucesso para construção naval, visto que se depender de orçamento e contingenciamentos a construção de uma fragata pode ir facilmente para 10 anos.

Esteves

Não é verdade.

O “modelo financeiro” de arrendamento cambial nunca previu perder 3 bilhões de reais para a inflação com zero navio.

Vitor Botafogo

como comentei acima, parece sim absurdo. Mas precisa se levar em conta que o Preço do aço subiu acima da inflação, além de toda a cadeia de suprimentos. Se esse montante estava atrelado a taxa selic dos ultimos 3 anos, o rendimento foi muito inferior ao da inflação dos insumos pra construção do navio. Se não fosse tão engessado, a MB poderia ter comprado a preço irrisorio todo o Aço das 4 fragatas em 2020, além de ter encomendado equipamentos, mas como o contrato ja estava em vigor e não se poderia fazer esse adiantamento infelizmente é isso. Veja o… Read more »

Rodrigo

Ok mas o preço do aço somente fez tudo isso..ele aumentou, mas o dinbeironpoderia ter sido investido em algo que rendesse, foi? Não tem explicação somente TCU.

Santamariense

O preço do aço subiu acima da inflação aqui no Brasil ou no mundo? O contrato dessas fragatas foi feito em reais ou em dólares?

Gabriel Oliveira Batista

Faltou explicarem necessariamente como perderam essa grana. Mas fico feliz que não vai gerar atrasos.

Allan Lemos

Faltou explicarem necessariamente como perderam essa grana.

Eu sei como, você sabe, todo mundo sabe.

Nilo

Explique vc o que quer dizer com *perderam essa grana”.

Piassarollo

Precisa explicar?

Fernando Vieira

Jogo do Tigrinho?

Andre

A explicação é do tipo: se colar colou… Cabe aos organismos competentes a apuração e fiscalização. Como já notado em outros comentários estamos com a situação cambial estável desde a ultima escalada do dolar na época do covid. Já participei de vários projetos de porte nos últimos 20 anos e nunca vi nada do gênero. No momento estou acompanhando um projeto de algumas dezenas de milhões de dólares que segue no orçamento. Como notado por outros foristas, tem que se usar de negociação com os fornecedores, e não simplesmente engolir os reajustes. Em tempo o preço do aço vem caindo… Read more »

carvalho2008

Ahhhhh…..taaaaaaaa……. IGPM? porque Dolar não teve esta variação….então são os indexadores nacinais…. Desculpa ai….mas este é o item mais basico de ajuste, renegociação de contrato e clausulas vinculantes de efeitos de força maior que todo contrato mediano, possui…. De 2020 creio houve um hiato de quase 30% do IGPM, mas foi a mais pura distorção em que 99,99% dos contratos do Brasil, de qualquer natureza, renegociaram com base na inviabilidade desta aplicação…. Então, MB….faça o mesmo….não houve insumos destes fornecedores com incremento desta ordem de grandeza…..isto ai é facinho de derrbar e quero que derrube….se isto que estiver dizendo for… Read more »

Esteves

Excel. Quanto a correção cambial + as aplicações no mercado financeiro significaram de ganho ou proteção às perdas derivadas dos insucessos econômicos? aço, mão de obra, energia, insumos…inflação.

Duas colunas.

Willber Rodrigues

Cada dia que passa, eu tenho a impressão que não tem ninguem na MB que saiba fazer uma planilha no Excel, ou saiba o básico de gestão financeira…

Esteves

Eles sabem. Sabem muito bem.

Carlos Campos

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MMerlin

Na grade de formação de oficiais acredito que ainda conste gestão financeira.

Willber Rodrigues

Ah sim, percebe-se…

Esteves

A construção modular Meko não foi mostrada. Não recordo de terem mostrado a união das sessões. Bem…não mostraram quase nada referente a essas tarefas como venderam. Parece uma construção tradicional.

Camargoer.

Pois é… a assessoria de comunicação tem muita dificuldade em mostrar qualquer coisa.

Quando um mequetrefe gafa, gafam sete mequetrefinhos

Esteves

Para pagar esses royalties Meko deveriam ter mostrado as diferenças entre a construção tradicional nossa com a montagem modular alemã.

O que é nativo e o que é Meko?

MMerlin

Muito bem lembrados Esteves. Infelizmente, o que outras marinhas fazem ao demonstrar as etapas de construção de suas embarcações, a nossa deixa bastantena desejar.
Até da Marinha da China são disponibilizadas mais fotos.

Camargoer.

Então… a Emgepron respondeu para o “Diarinho” e é incapaz de responder aos editores da “Trilogia”… muito mequetrefe.

Esteves

Eu…Esteves avisou. Não acreditem em promessas. Nem em conversinhas. Esse contrato…nem o TC entendeu o que é.

BK117

Caro Camargoer, temos o incrível caso de uma comunicação social que não comunica. Parecem desprezar o alcance das mídias especializadas, mas pra apresentador da mídia geral dão até passeio de submarino. Querem atingir o grande público geral mas ignoram justamente o público que tem mais interesse e potencial para apoiar os projetos da força. Vai entender…

Charle

Mas é justamente o público especializado ou que pelo menos se interessa em algum nível por tópicos militares é o que terá melhores capacidades cognitivas para “pescar” os peixes estranhos quando eles surgirem.

Aliás, deveria ser feita uma investigação patrimonial em TODOS os envolvidos nesse caso. Será que alguém já se mudou ou se mudará em breve para Miami?

Alex Barreto Cypriano

Aquele apresentador que já
tinha embarcado bêbado no IKL e agora diz que torpedo e míssil é pra usar contra pesca ilegal? Então o trabalho sério da trilogia em criar cultura de defesa vale nada frente aa propaganda instantânea do famoso ignorante etílico… Tá na hora, ou na MB ou aqui, de rever posicionamentos.

Rinaldo Nery

Mequetrefe é o Diarinho… rsrs
.

Camargoer.

RIso. Muito bom.

Há muitos anos atrás, havia um encarte infantil na edição de domingo do “Diário do Grande ABC” chamado “Diarinho”.

Não consigo pensar em alguma coisa para adultos com o nome de “diarinho”.

Seria, assim, no máximo, um mequetrefinho.. riso

Esteves

Tinha a Folhinha…

Camargoer.

Bem lembrado

Agora também tem “Turma da Monica Jovem” que é bem legal

Last edited 1 mês atrás by Camargoer.
Sequim

Espero que capitalizem mais que os 2,95 bi para haver reservas para as possíveis 5a. e 6a. unidades.

Willber Rodrigues

Vai ter 5° e 6° unidade sim, confia….

Rodrigo

Se fizerem as 4 agradece, pois essa engeprom é muito incompetente. Não privatizar pois quem compra iria fechar no hora essa piada.

PY3To - Rudi

SAMU -192….chama rapido!

Piassarollo

Por favor!

FERNANDO

Olha, é a primeira imagem de frente, dando para ver o fundo.
Tá ficando bom.

Rafael

Espero que sejam construídas com muito esmero…Afinal vão ter que empurrar água por uns 45 anos.

Bardini

Na minha terra, este tipo de explicação se chama desculpa.
.
E é óbvio que garantem a entrega da primeira. O dinheiro ainda cobre isso aí… Já para a terceira e para a quarta, vai ser outra conversa.

Esteves

Na minha terra esse tipo de desculpa se chama malandragem.

Rodrigo

Na minha picaretagem..mesmo significado que a na sua.

Piassarollo

Aham!

Carlos Campos

eu chamo de incompetência.

Luís Henrique

Ridículo essa desculpa esfarrapada.
Tem que investigar isso daí.
Ou cancela essa porcaria e compra 4 FREMM italianas no lugar.

650 mi de dólares nessa fragata leve é um absurdo de caro.

Esteves

Mais. Os 23 bilhões projetados para 25 anos, seguindo essa conta de 30% de sobrepreco em dois anos, serão…serão mais de 50 bilhões.

Outro submarino nuclear?

BK117

Estou tentando entender isso, caro Luís.
Pagar preço de FREMM nas Tamandarés é loucura. Eles precisam dar uma explicação melhor sobre esses valores, urgente. Se tivesse um bom planejamento pra ter uma continuidade, ok. Mas pra comprar 4 unidades, talvez no máximo 6, sem previsão de mais, só pra dizer que foram produzidas no país… Não aprendemos nada com o programa das Niterói.

Carvalho2008

Pessoal, porrada no lugar certo, se o reajuste do contrato é igpm ou similar, tem de dar a porrada aí, pois é normal haver a revisão dos indexadores quando de convulsão econômicas ou força maior, e duvido que este contrato não tenha esta cláusula , inclusive porque o fornecedor não consegue justificar os aumentos de insumos internos numa arbitragem, Se chamado a isto.

Outra coisa é comparar compra de prateleira com produção nacional, pois é isto em macro economia, uma fração relevante de valor que não sai do país….

Carlos Campos

FREMM aumetaram de preço também, o Japão tá tocando o projeto de novas fragatas leves e cada uma tá cerca de de 500 milhões de doláres, na época do contrato era 450 milhões, mas não chega a ser tão cara quanto essas fragatas superfaturadas da MB, e as japonesas são superiores

PY3To - Rudi

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Akhinos

Os destroyers type 052D custam US$ 500 milhões. E eles entregam até 2 por ano garantido. Se a MB não fosse uma vassala da OTAN a gente poderia ter comprado uns 6 type 52D com o dinheiro dessas maquetes de navio de guerra e ainda sobrado troco para levar uns 5 patrulhas de 500 toneladas.

Last edited 1 mês atrás by Akhinos
Joao

Meu vizinho tem um JAC de 2 anos… tá revoltado…
O FIT do meu sogro tem 10 anos e tá top…

Moriah

Juros das Casas Bahia

Willber Rodrigues

“A Emgepron gerencia o contrato firmado com o consórcio Águas Azuis, responsável pela construção das fragatas. Segundo a empresa, o déficit tem a ver com a inflação considerada pro reajuste do contrato, feito a cada 12 meses, em cumprimento a cláusula contratual e medida prevista em lei” É o tipo de coisa que “responde”, mas não explica. Aliás, seria extremamente interessante saber se houve algum outro projeto, mais ou menos na mesma data e no mesmo molde de “captalização”, que teve essa porcentagem de “reajuste”, só pra gente poder comparar… E outra coisa: a MB não tinha nenhuma planilha de… Read more »

Rodrigo

Marinha tem carimbados de papéis aos montes..é uma vergonha isso

FERNANDO

Poxa, o que eu mais vejo aqui no blog são torcedores. Tem gente afirmando que é melhor comprar FREEM ou outros navios. Bem, então devemos deixar de fabricar qualquer coisa, geladeiras, TVS, fogões, carros, etc, porque só fabricamos porcaria. É difícil agradar o povo. Eu acho que não veríamos comentários deste naipe nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Itália, França ou Espanha. Sabemos que o país tem dificuldades, mas, como é difícil empreender no Brasil. Se é estatal que fabrica, críticas, se é privado, críticas. Se produz energia hidrelétrica, crítica. Se é solar, crítica. Se é nuclear crítica. Se Engepron… Read more »

Victor

acredito que não vi ninguem criticar a performance to navio e sim o seu custo e a falta de explicação das contas no vermelho.
tenho certeza que esse tipo de situação especifica seria investigada nos estados unidos,canadá,reino unido,itália,frança e espanha.

Nativo

Ao preços de 6 type 054, 8 godwin2500 do Egito, quase 10 José rizal das Filipinas.
Está duas mesmo mais leves, tem a configuração de combate, bem similar as Tamandarés.

Felipe Morais

R$ 3 bilhões de déficits, sem maiores explicações. Explica pra gente aí o lado bom disso, pq não está dando para entender. R$ 3 bilhões não são R$ 3,00 não viu? Parece que você está fazendo um pouco de confusão ao compreender a magnitude disso. Só pra te sintonizar, o contrato original era de R$ 9,1 bi para as 04 fragatas. R$ 3 bilhões é o percentual de quase 33% do contrato ou, desenhando, o preço de 1 fragata e meia, da época da contratação. Então, peço novamente para explicar o lado bom desses R$ 3 bilhões ou dos 33%… Read more »

Leonardo Cardeal

Volta pra realidade, essa bola foi cantada várias vezes……….

Marcelo

Tentando explicar o inexplicável…..

Guizmo

Esse projeto da Tamandaré vai acabar em 2 unidades, no máximo……podem escrever

Rafael Costa

A Marinha do Brasil é uma piada. Foi assegurado inicialmente 9,5 bilhões de reais e agora surgiu um déficit de 2,95 bilhões? No final das contas, cada corveta(ops, fragata) irá sair por mais de 600 milhões de dólares, num navio armado com míseros 12 mísseis superfície-ar Sea Ceptor, que será o seu único míssil de defesa anti-aérea e 4 mísseis superfície-superfície Mansup perna curta. Portanto, valeu realmente a pena gastar o dinheiro do contribuinte neste projeto? Não teria sido racional termos comprado fragatas de prateleira melhor armadas ou até mesmo em maior número? Esta Instituição deve prestar contas ao contribuinte… Read more »

Moriah

Na foto até parece uma F125… Cara, para de sonhar!

Orivaldo

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Zorann

Ou seja, o g.overn.o anterior depositou a grana toda para a construção das 4 fragatas, capitalizando a Engepron.

Cabe a este g.overn.o, pelo menos fazer a correção monetária destes valores, capitalizando a Engepron no valor da correção.

Não precisa por em PAC, nem foi ele quem pagou. Precisa é fazer não deixar os navios atrasarem por falta desta correção.

Last edited 1 mês atrás by Zorann
Esteves

A capitalização veio do governo Temer.

Esteves

Isso jamais Esteve contratado.

Rodrigo

A empresa deveria investir para garantir a correção monetária.. é assim. Que funciona no mundo. Entregou o recurso se vira que a responsabilidade é sua de manter ele.

Nilo

“o déficit tem a ver com a inflação considerada pro reajuste do contrato, feito a cada 12 meses, em cumprimento a cláusula contratual e medida prevista em lei.”
Meu Deus explique isso.
Como pode uma aplicação não cobrir um reajuste com inflação de ano em ano. Que onde de inflação é esse, constante no contrato.
Marinha Do Brasil de a aplicação para a minha avó a gerente dela teria prazer em ter vcs junto a carteirA da agência bancária.
Acho que tem que ter mais esclarecimentos.

Nilo

De onde saiu esse índice de inflação …correção

Esteves

Refaça a pergunta.

Nilo

Não precisa mais, não foi o indice de inflação previsto em contrato para reajuste anual, foi o preço do aço, não foi ToT, não foi novos equipamentos, foi o Aço que lascou o planejamento ( “das galáxias – a solução final” ) financeiro da MB, é a maldita da lei que rege os editais. Rsrs

Last edited 1 mês atrás by Nilo
Carlos Campos

Sério que não colocaram esse dinheiro para se proteger da inflação? é muito amadorismo no meio dos almirantes, deviam ter um curso de gerenciamento de recursos e pessoas para se tornar almirante, pqp

Carlos Campos

Tem mais ainda, esse preço caríssimo de ToT de mim pra eu mesmo, se com 4 fragatas já estão choando por mais recursos imagina comprar mais 2, se tivéssemos comprado Mogami do Japão já estaríamos com elas, e é melhor que a Tamandaré

Esteves

Tot é outra conta. O Tot foi feito entre a Embraer e a Atlas Elektronic atualmente ThyssenKrupp Sistemas na transferência de conhecimento para a gestão dos sistemas de navegação e combate.

Nilo

Procurei informações sobre o aço se seria importado ou nacional, infelizmente não consegui, a não ser a informação sobre taxação do aço importado em torno de 10% e aumento de aço em torno de 25% no país.
Mas fechar contrato do empreendimento sem ter fechado os contratos com os fornecedores “Surpresa” rsrsrsr
É Típico orçamento das galáxias, solução final da MB.
Quem se responsabiliza pela Engenharia financeira tupiniquim.

Last edited 1 mês atrás by Nilo
Camargoer.

Olá Nilo. O aço dos Scorpenes foi importado, mas acredito que o aço das FCT sejam produzidos no Brasil pela CSN, que produz aço naval há muitos anos.

Só é importante lembrar que o custo do aço é menos de 10% do valor destas fragatas. Pelo que lembro, quando fiz esta estimativa anos atrás, o valor do aço nas FCT é da ordem de 5% do valor.

No caso de navios de carga, como petroleiros ou de transporte de minérios, o valor do aço é um importante componente do custo de construção

Nilo

👍

Marcos

No final das contas vão perceber que se tivessem comprado 4 fragatas (fragatas de verdade) de prateleira, todas já estariam aqui e operacionais.
É preciso entender que esse modelo de transferência de tecnologia é bom apenas para países SÉRIOS, logo serão 2 estaleiros quase paralisados por falta de encomendas.
Quinze anos para 2 submarinos, gripen tem meia dúzia e se conseguerim entregar 3 “fragatas” vai ser um milagre.

Last edited 1 mês atrás by Marcos
Camargoer.

Não. A importação simples demanda recursos do Tesouro e tem impacto negativo na balança comercial. Perceba que ao contrário de um bem de capital (como uma máquina, ou uma locomotiva, um avião comercial ou um navio de transporte, que geram recursos que pagam o seu custo de aquisição e operação), um navio militar demanda gasto para aquisição e aumento do custeio de operação. Quando um equipamento militar é nacionalizado, com índice de nacionalização de 40%, como no caso das FCT, existe a geração de empregos diretos e indiretos, encomendas de sistemas e componentes no setor industrial, geral consumo de bens… Read more »

Henrique A

E o custo de após a entrega do produto o estaleiro ficar ocioso? E o custo de levar anos e anos para receber um meio enquanto falta tudo?

Se tem uma coisa que não falta no BR é divisa, ano após ano fechamos com superavit na balança comercial, usar uma fração dessas reservas não vai impactar a economia.

Camargoer.

Um estaleiro é uma planta modular capaz de produzir diferentes navios, tanto para uso militar quanto civil. Especificamente, o estaleiro de Itajaí, ex-Oceana, produzia navios de apoio logístico para o setor petroleiro. Talvez seja preciso perguntar ao presidente do estaleiro para saber o que eles farão depois de entregar a FCT #4. Talvez os alemães façam como a Ford e vendam o estaleiro para os chineses. Uma padaria deve fazer planejamentos semanais para adquirir trigo e outros insumos. Um estaleiro faz planejamentos de décadas. Então… o Brasil tem tido um superávi da ordem de US$ 40 bilhões ao ano desde… Read more »

Fuca

No Brasil não funciona…
Vide exemplos:
Niterói
Tupi
Amx
tudo feito pela metade e sem continuidade….

Preços estratosféricos..
GRIPEN meia dúzia entregue..
Kc-390 cortado pela metade..
Subnuclear novela secular..

Tednog@hotmail.com

País sub-, desenvolvimento é assim mesmo ou achas que moras na Alemanha?

adriano Madureira

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Rafael

Vamos lá mais uma vez ensinar ao mundo como não se deve fazer…
Lembrando que esse país é o mesmo que quer ter um submarino nuclear.

Satyricon

MB sendo MB

EduardoSP

E o dólar rodando na casa de 5 R$ há muito tempo. E a maior parte do custo é em dólar, pois todos os armamentos e sensores, caríssimos, são importados, fora outros componentes.

Last edited 1 mês atrás by EduardoSP
Willber Rodrigues

Falei isso trocentas vezes:

Tudo que realmente interessa nesse navio ( radar, sonar, sensores, torpedos, mísseis, etc ) são importados, mas tem almirante que bate no peito e enche a boca ora dizer que isso vai “transformar a indústria nacional”….

Marcos

Transferência de tecnologia a la Brasileira, paga para soldar uma chapa de aço e importa todos os sistemas importantes.
Riachuelo e Gripen vieram no mesmo modelo…

Willber Rodrigues

ToT brasileiro:

Vou pagar o dobro do triplo, pra aprender a montar e soldar o casco de um navio recheado de sensores e armas importados, e vamos jurar por Deus que isso “revolucionará nossa indústria naval” e que “exportaremos esses navios”.
Já ví essa conversa com as Niterói, IKL, Riachuelo, e as FCT’s se juntarão a ópera.

Marcos

Esse modelo de “indústria de defesa” poderia render um belo documentário: BID – As fantásticas fábricas de apertar parafuso.

Willber Rodrigues

Se nesse documentário não aparecer a Helibrás no 1° minuto, eu nem assisto…

Santamariense

Emgepron explica?? Sério isso? Baita explicação…hehehehe…fazer gracinha com o dinheiro do contribuinte é a especialidade desses caras!!

Nilson

Quando li “Emgepron explica…”, achei que ia encontrar alguns gráficos ou planilhas. Mas só encontrei palavras, de novo, um pouco mais claras do que as palavras do Comandante, mas ainda meras palavras…

Willber Rodrigues

Lembrando que, de todo o texto, apenas um parágrafo “explica” isso.
O resto é encheção de linguiça, fragata nacional, e blá, blá, blá…

Esteves
Marcelo Andrade

Sabem o que é mais legal? Vocês aqui vão ficar espumando pela boca, querendo auditoria, que o dinheiro foi para o Alto Comando da Marinha, etc e etc e os 4 navios serão lançados numa boa! Quer vcs queiram ou não!! Aprendi com o Caiafa!!!

MMerlin

Todos aqui sabemos isso.
O que não sabemos é quando as 4 embarcações serão realmente entregues.
O sinal de alerta se acendeu com a declaração “… não haverá atraso no lançamento da primeira fragata…”

Santamariense

E você acha isso normal e correto? Pagarmos mais de (ao câmbio de hoje) 650 milhões de dólares por cada navio desses??

Last edited 1 mês atrás by Santamariense
Rafael

E isso não é nada! Vem aí a reativação da indústria naval exigida pelo chefe do Executivo e financiada pela Petrobras…Ou melhor, pelo bolso de quem depende dela.

Augusto José de Souza

Ela está muito bonita depois de montada,espero que com o avanço do programa ampliem para mais lotes desses navios e outros meios navais para a MB.

Piassarollo

Tá na hora de acordar…

Alex Barreto Cypriano

Olha, vendo estas coisas inexplicáveis explicadas de maneira tão inacreditável me faz acreditar que nos tomam por tolos e néscios. Dá um desânimo prestar atenção nisso, nem te conto.

Piassarollo

2

MMerlin

3

Paulo Sollo

Que inflação foi essa que somou 1 bilhão por ano a mais no contrato?! Em que planeta isto aconteceu? Eu tenho dito que estes oficiais da mb não tem competência para lidar com finanças. Pusessem algum civil competente do mercado financeiro a frente da Emgepron, tem vários, impossível haver uma perda de 3 bilhões em 3 anos. Impossível. Se é que foi isto mesmo. Mas os almirantes e contra almirantes não vão tirar a mão do bolo… Isto reforça a minha desconfiança de que a Emgepron surgiu com o intuito principal de alocar uma parcela da grande quantidade de oficiais… Read more »

Daniel

A ENGEPROM simplesmente teve um prejuízo que daria para comprar a quinta fragata. Parabéns aos envolvidos. E tem gente que defende a estatização da AVIBRAS . . .

Camargoer.

Olá. Não é possível comparar o projeto de uma corveta como o de uma fragata leve.

Seria o mesmo que dizer que os recursos para construir 4 fragatas seriam suficientes para construir 50 NaPa 500

Daniel

Amigo, se a ENGEPROM não tem competência sequer para gerenciar um programa de 4 míseras A100 “tunadas”, acha que dariam conta de A200?

Ironicamente, essas “corvetas” ainda serão superiores a qualquer coisa que a MB já teve em questão de escoltas. Inclusive aquele monte de sucata que são as remanescentes da classe Niterói.

Tednog@hotmail.com

Na verdade! Os marinheiros estão se defendendo do sistema com criatividade.
Simples assim

MMerlin

“…cerca de 1.300 profissionais atuam no programa dentro do estaleiro…”

MB, atenção a esse número!
Não deixe acontecer com esse programa o que está acontecendo com os profissionais envolvidos no PROSUB.
Treinar equipes custa caro e encontrar profissionais leva tempo.

André

Resumindo, querem mais dinheiro.

fewoz

Tudo isso é parte da velha conhecida megalomania brasileira… Insisto nesta tecla há muito tempo por aqui. É o caso do típico cidadão médio que adquire um carro caríssimo apenas para mostrar à vizinhança. O resultado já sabemos: ele não tem dinheiro pra gasolina nem manutenção. Vai andar uma vez por mês, no melhor dos cenários, uma vez por semana. E a casa estará caindo aos pedaços (já vi muitos casos assim). O importante é manter a aparência… Agora peguemos este mero exemplo e aumentemos a escala. O resultado são os desastrosos programas militares brasileiros (não apenas da Marinha): programas… Read more »

Paulo Sollo

Acabei de ler uma notícia sobre o roubo de mais de 118 mil litros de óleo combustível de um navio por parte de um capitão-de-corveta da Marinha.
Os prejuízos aos cofres públicos foram superiores a R$ 700 mil.

O militar havia sido ABSOLVIDO no julgamento de primeiro grau na Justiça Militar da União no estado do Rio de Janeiro, sendo posteriormente condenado no TJM.

Vinicius Soares

Tem o link?? Meu Deus. Que absurdo

MMerlin

“No julgamento de primeiro grau da Justiça Militar da União, no entanto, realizado de forma monocrática por um juiz federal civil, os quatro réus foram absolvidos.”

Isso precisa ser criticado (decisão monocrática). Mas devemos entender que, quando falamos de liderança, sua influência cria exemplos que são replicados de modo recorrente. E sabemos que decisões monocráticas está virando hábito no país (sem querer entrar no mérito do espectro político, por favor…)

Importante também observar a semelhança com a palavra “monocracia”.

Alex Barreto Cypriano

Off-topic. PFCT está fazendo água mas o Rubymar já afundou:
https://www.npr.org/2024/03/02/1235521730/red-sea-cargo-ship-sinks-houthis-rubymar

Santamariense

Até ontem, todos meus comentarios eram publicados automaticamente, aqui e no Aéreo. Só no Forte eram todos sujeitos à moderação. Agora, em toda Trilogia meus comentários ficam retidos, aguardando moderação. Por que? Cometi algum erro grave ou é algum tipo de represália??

RESPOSTA DOS EDITORES: NESTE SÁBADO OS TRÊS BLOGS ESTÃO PASSANDO POR PROBLEMAS TÉCNICOS..

SOBRE “REPRESÁLIA”, ISSO NÃO FAZ PARTE DA POLÍTICA DE MODERAÇÃO DOS BLOGS, A QUAL É PAUTADA UNICAMENTE PELAS REGRAS ABAIXO, INFORMADAS DE FORMA TRANSPARENTE NO MENU DA PÁGINA INICIAL E EM AVISOS DIÁRIOS DOS EDITORES:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Last edited 1 mês atrás by Santamariense
Fuca

O $$$$ que não tinham para comprar aquelas duas Fremm na época,torraram …sem nada fazer….

Sergio

A Engepron é ESTATAL
Não é preciso mais explicações.

Jose Faria

Gestão do Empreendimento!🤔

Elias E. Vargas

Não podemos perder o “bonde do progresso”, para não perdermos a tecnologia que estamos absorveno tanto no PROSUB, como no PROSUPER, portando novas unidades devem ser encomendadas para não paralizar os trabalhos nos estaleiros, inclusive utilizar a expertise adquirida e partir para uma postura mais agressiva quanto a exportação desses itens.
Devemos ainda quanto ao PROSUPER, criar novo projeto de fragatas “mais parrudas” com talves o dobro de tonelagem das “Tamandarés”.

Paulo Ramas

Se a Inflação cair ……

Jairo Guarezi Filho

A Engepron teve um lucro de suas aplicações na ordem de 2 bilhões desde sua capitalização em 2018, ocorre que 600 milhões foram enviados aos cofres do governo na forma de impostos (IRPJ e CSLL) outros 500 milhões foram enviados na forma de dividendos! Restando a empresa menos de 1 bilhão de lucro para reinvestimento! Enquanto isso a inflação acumulada nestes 5 anos gira na ordem de 36% o que dá + ou – 3,6 bilhões por isso esse Gap nós valores!

Abner

Fica a dúvida quanto vai custar no final cada FT.

maurizio

Desculpem Irmãos! Mas nada, absolutamente nada, me convence da capacidade gerencial ou estratégica da MB… Nada! Assim são com os subs, o subnuke, com os navios de superfície e com todos os programas da MB… Nem com o CFN…