A guerra não é um jogo para teorias

Por CDR Salamander

Muitas pessoas esqueceram o que é a guerra. Quando uma parte ataca a outra, e a parte atacada revida, a guerra continua até que uma parte seja derrotada ou ambas não possam mais prosseguir – e então há paz. As guerras não terminam antes disso.

Embora a capacidade – a capacidade de uma nação é a soma de suas capacidades individuais – seja uma grande parte da guerra, mais do que qualquer coisa, a vitória ou derrota é decidida pela vontade. Qual parte tem a vontade de lutar mais tempo e mais arduamente para alcançar suas condições mínimas aceitáveis para chegar à mesa de paz.

Às vezes, a parte derrotada nunca admite a derrota. Nunca se sente derrotada. Nunca aceita a derrota. Seu oponente nunca completou o trabalho de quebrar sua vontade. Essa fórmula é simplesmente uma receita para uma guerra mais longa. Pegue a Guerra Americano-Afegã de 2001 a 2021. O povo afegão, com sua vontade manifestada pelo Talibã, simplesmente tinha mais vontade de vencer do que os americanos e seus aliados. Suas definições de derrota eram diferentes. Os americanos conheciam o centro de gravidade do Talibã, mas não tinham a vontade de miná-lo.

Bombardeiros B-29 na Base Tinian, nas Ilhas Marianas, em 1945

Na Segunda Guerra Mundial, a América enfrentou uma das nações mais unificadas e bem estruturadas que já existiu na história humana, o Império do Japão.

Os japoneses nunca acreditaram que poderiam ser derrotados. Os americanos não aceitariam nada além de uma vitória completa. Nesse conflito, havia a vontade de fazer o que uma nação deve para quebrar a vontade de outra.

Em 2024, poucas parcerias são maiores nos negócios, militarmente e na sociedade, do que entre os Estados Unidos e o Japão. Para chegar lá, pessoas boas tiveram que fazer coisas horríveis. A vontade japonesa teve que ser completamente quebrada.

Pessoas boas fazendo coisas horríveis, nas circunstâncias certas, permanece uma das coisas mais morais que podem ser feitas. Muitas vezes, apenas o horror pode prevenir um horror maior. Isso não é agradável, mas milhares de anos de história provam que isso é correto.

Justo na beira da memória viva, essa história se situa. Todo americano deveria saber que isso lhes pertence. Este é o seu legado para manter com orgulho ou horror – ou simplesmente aceitação.

Somos todos abençoados com a clareza daqueles que planejaram e aprovaram essa operação, porque eles lhe deram um nome claro e honesto.

Apresento a vocês a OPERATION STARVATION (Operação Inanição)  de março a agosto de 1945.

De Gerald A. Mason, Capitão, USN, em seu ensaio de fevereiro de 2002 no Air War College;

Os principais objetivos da Operação STARVATION eram impedir a importação de matérias-primas e alimentos para o Japão, prevenir o fornecimento e movimento de forças militares e perturbar a navegação no Mar Interior. Quarenta e seis missões foram direcionadas contra as águas domésticas japonesas com a intenção de bloquear os Estreitos de Shimonoseki, por onde passavam 80 por cento da frota mercante japonesa; bloquear os portos industriais e comerciais de Tóquio e Nagoya no Mar Interior; e interceptar a navegação entre a Coreia e o Japão minando portos coreanos e portos na costa norte do Japão.

Bombardeiro B-29 lançando minas marítimas Mk-26

As ilhas japonesas estavam sob sítio. Pouco diferente de uma cidade sob sítio. Milhares de anos de história nos ensinam que o caminho para a vitória e uma forma mais rápida de terminar a guerra é o estômago vazio do inimigo. Uma pessoa viva e com fome em guerra pode se alimentar à vontade em paz. Uma pessoa morta na guerra nunca tem a chance de comer novamente.

Como isso funcionou?

Durante a Operação STARVATION, mais de 1.250.000 toneladas de navios foram afundados ou danificados nos últimos cinco meses da guerra. Aproximadamente 12.000 minas foram lançadas exigindo apenas 5,7 por cento do esforço total do 21º Comando de Bombardeiros. De 1.529 missões de minagem pelos bombardeiros B-29, apenas 15 aeronaves não retornaram. Nos cinco meses anteriores ao fim das hostilidades, as minas afundaram ou danificaram mais navios do que qualquer outro agente, incluindo submarinos ou ataques aéreos diretos tanto por forças do Exército quanto da Marinha. Os Estreitos de Shimonoseki e todos os importantes portos industriais foram quase completamente bloqueados. Centenas de navios foram atrasados, afundados ou danificados e os suprimentos vitais necessários nas seções industriais e populosas foram desviados para portos no norte de Honshu, onde muito permaneceu, esperando para ser transportado por um sistema de transporte já sobrecarregado para seu destino útil.

Eu poderia ficar uma semana inteira falando sobre a Operação STARVATION, mas em vez de usar todo o nosso tempo, além do ensaio de Mason linkado acima, se você gostaria de ler mais, o estudo de 1974 da Rand é simplesmente excelente.

Há dois vídeos que detalham algumas informações.

Para o histórico e, em alguns casos, o fundo moral/ético/pessoal, o primeiro. Para aqueles interessados nos detalhes técnicos, o segundo.

 

A guerra é uma coisa feia, brutal e selvagem. Também é uma parte eterna da condição humana. Guerras são melhores quando não iniciadas, pois o horror vem com ela.

Uma nação justa e compassiva sempre garantirá que seja forte e pronta para a guerra, porque a guerra certamente virá. Alguém vencerá essa guerra. Pode ser a nação justa e compassiva, ou pode ser a nação agressiva e brutal. Para que uma nação justa vença, ela deve estar preparada para ser mais agressiva e, de certa forma, tão brutal – em contexto e limites – quanto seu inimigo.

O futuro não é concedido, é conquistado e mantido através da execução bem-sucedida da guerra.

NOTA DA REDAÇÃO 1: A newsletter do CDR Salamander trata de segurança nacional, desafios marítimos, questões navais com um toque de outras coisas que o autor considera interessantes. Para assinar a newsletter, clique aqui.

NOTA 2: Após a guerra, o comandante das operações de remoção de minas do Japão observou que pensava que esta campanha de minagem aérea poderia ter levado diretamente à derrota do Japão por si só, se tivesse começado antes. Conclusões semelhantes foram alcançadas por analistas americanos que relataram em julho de 1946 no Strategic Bombing Survey que teria sido mais eficiente combinar o esforço submarino antinavio eficaz dos Estados Unidos com o poder aéreo terrestre e baseado em porta-aviões para atacar mais duramente contra os navios mercantes. navegação e iniciar uma campanha de minagem aérea mais extensa no início da guerra. Isso teria matado o Japão de fome, forçando um fim mais precoce da guerra.

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Nilo

Um dos artigos mais interessante que li este ano, parabéns editores.
Não sei se os comentários anteriores, recentes sobre uso de bombas atômica motivou a publicação.
As condições históricas nem sempre se repetem, as gerações diferem-se, mas o que é dito nesta frase nos remete ao um situação em específico, Israel: “Somos todos abençoados com a clareza daqueles que planejaram e aprovaram essa operação, porque eles lhe deram um nome claro e honesto. Apresento a vocês a OPERATION STARVATION.

Last edited 1 mês atrás by Nilo
Burgos

Só sei que Guerra não é bom pra ninguém, tanto para os Países envolvidos como para o Mundo.
Parece que tudo fica mais caro e tem certos Países que se aproveitam disso também. 🤔🤦‍♂️

Allan Lemos

Só sei que Guerra não é bom pra ninguém

Lógico que é, as duas guerras mundiais foram ótimas para os EUA e também para URSS, a Guerra do Paraguai foi ótima para a Inglaterra.

Assista ao filme “O Senhor das Armas” do Nicolas Cage e verá como a guerra pode ser boa para algumas pessoas.

Willber Rodrigues

“Só sei que Guerra não é bom pra ninguém”

Nicolas Cage e o pessoal de Wall Street discordam…

Burgos

Já vi !!! Obrigado;
Off Topic
Parece que dia 17/03 vai liberar no Netflix o documentário do ARA SAN JUAN, parece que vai ser interessante de se ver.👀

Willber Rodrigues

Não sabia desse documentário, vou ficar de olho, obrigado pela indicação.
Recomendo tambem o livro do Roberto Lopes – O Código das Profundezas. Livro excelente.

Marcelo Baptista

ótimo artigo!

Achei esta frase emblemática.
“Todo americano (melhor seria humano) deveria saber que isso lhes pertence. Este é o seu legado para manter com orgulho ou horror – ou simplesmente aceitação.”

Dr. Mundico

Guerras sempre foram o vocabulário básico do ser humano nesse planeta. Algum filósofo já observou que o homem é a única espécie que desenvolveu a capacidade de matar e o poder de se auto-exterminar. O pensamento humano é voltado para a agressão e posse. Dessa simples frase derivam todas as teorias financeiras e todos os ciclos econômicos da História. Desde o primeiro humano que “fabricou” um tacape para matar um antílope para se alimentar até a construção de impérios e nações, passando por persas, romanos, chineses, eslavos, africanos, bárbaros, americanos…enfim, o homem se afirmou e sobreviveu como espécie através de… Read more »

Willber Rodrigues

Gostamos de pensar que somos civilizados, que temos mais moral e benevolência que nossos antepassados, mas isso não é verdade.
Não somos diferentes dos legionários que terraplanaram Cartago, ou dos mongóis que arrasaram as estepes de meio mundo, ou dos espanhóis que arrasaram com os Maias.
Achamos que somos civilizados porque temos redes sociais, água encanada e somos alfabetizados, mas nós nos matamos desde que o mundo é mundo, e não vai ser agora que vamos mudar isso…

Marcelo Baptista

Dr., minha observação sobre a frase é termos, de forma beeeeem simplista, 3 formas de ver as coisas, e neste caso a Guerra. Os com sangue nos olhos (Orgulho) Os pacifistas (Horror) E os pragmáticos (Aceitação). Dos 3, os pragmáticos entendem que em situações extremas, infelizmente, alguns preceitos morais serão relativizados. Um exemplo, novamente beeeem simplista, um policial normal, mata um bandido, não acho que ele esteja feliz, mas aceita a realidade de que era a vida dele pela do outro. Entendo que 1os podem tomar decisões desastrosas para suas intenções (Alemanha nazista, 3 frentes de batalha, africa, europa e… Read more »

Willber Rodrigues

O autor é norte-americano, mas se fosse BR, ele poderia usar como um bom exemplo a Guerra do Paraguai. Fomos até o final dela, até que todo o Paraguai tivesse aido conquistado, e Solano Lopez, fosse morto, junto com a grande maioria de seus apoiadores, restando apenas quem não tinha lealdade com ele, e que queria a paz. Quebramos sua vontade e condições de querer continuar lutando. Funcionou. Até hoje, o Paraguai não nos “enche o saco” sobre questões fronteiriças. Foi um assunto resolvido em definitivo, e seguimos em frente. Na outra ponta, não considero as Falkland’s um negócio resolvido… Read more »

Allan Lemos

Lamentavelmente, perdemos a oportunidade de anexar o Paraguai.

Quanto às Falklands, não há um ímpeto de determinação no povo argentino para tomar as ilhas, ao contrário do que se vê no povo chinês em relação a Taiwan ou no povo russo em relação à Ucrânia.

O que há na Argentina é simplesmente políticos populistas que usam essa causa como uma forma barata de conseguir votos, algum político lá falando que não aprova a retomada das ilhas seria o mesmo que algum aqui falando que vai acabar com o Bolsa Família.

Willber Rodrigues

O fato de que polítivos argentinos usem esse discurso como “carta Uno” toda vez que as coisas vão mal por lá ( e as coisas vão mal por lá a décadas… ), mostra que isso tem sim apelo popular. Não é só coisa de meia dúzia de político populista. Ora, você não vê políticos paraguaios citando as terras que o Brasil “tomou” deles toda vez que tem algum problema interno em seu país. Porque? Porque não tem apelo popular, e pro povo, esse assunto já está resolvido, morto e enterrado. Os argentinos ainda tem vontade das Falkland’s, só não tem… Read more »

Carlos I

Ainda bem que não anexamos, agora temos a oportunidade de ver uma cultura distinta bem pertinho, inclusive eles estão começando desabrochar economicamente, no mais acha que administramos bem esse país que já é gigante para querer mais espaço ainda?

Last edited 1 mês atrás by Carlos I
Allan Lemos

Ah, não venha com essa, duvido que você saiba qualquer coisa da cultura do Paraguai(ou se importe com ela) sem olhar no Google. De coisas relacionadas ao Paraguai, no máximo você conhece a usina e o nome de alguns times de lá que jogam a Libertadores.

Marcelo Baptista

Nunca houve a intenção de anexar o Paraguai, o Brasil já estava praticamente consolidado. O que se queria era a cabeça do Lopes. O Império ia vasculhar (naquela época vasculhar = destruir) cada casa paraguaia até achar o cara.

Dr. Mundico

“Lamentavelmente, perdemos a oportunidade de anexar o Paraguai.” Desculpe, mas qual seria o objetivo do Brasil anexar o Paraguai após a guerra? Um país aniquilado, ressentido, sem nenhuma referência política ou social com o vencedor, geograficamente isolado e cuja população nem o idioma português falava. Anexar o Paraguai seria o primeiro passo para uma futura guerra com a Argentina, que alimentava ambições expansionistas e de anexação de terras paraguaias. Em pouco tempo aconteceria uma tragédia que arrastaria Argentina e Brasil para uma guerra insana de devastação. Esse contencioso jamais seria resolvido e hoje estaríamos vivendo num estado permanente de beligerância… Read more »

Allan Lemos

O Brasil como país mais forte da região, deveria ter adotado uma política expansionista, assim como os EUA fizeram ao tomar territórios do México, assim como a Rússia também fez.

Hoje poderíamos até mesmo ter uma saída pra o Pacífico, assim como os americanos têm, o que é uma vantagem imensa. Não só não dizemos isso, como ainda perdemos o Uruguai.

Infelizmente, o Brasil sempre foi um gigante bobo.

Burgos

Eles enchem sim !!!
Na sede de um Instituto tem 2 canhões oriundos de espólio dessa Guerra do Paraguai que até hoje eles pedem de volta.
Se não me falha a memória até uma enquete foi divulgada para à população Brasileira consultando quando da devolução dos mesmos (Se o povo era favorável ou não).
Claro !!! Eu assinei contra!!!💪⚓️

Willber Rodrigues

Tirando meia dúzia de gato pingado, qual o último presidente ou político paraguaio realmente importante que foi eleito com a “promessa” de reaver o território que pegamos deles?
Qual a última vez em que houve manifestações paraguaias realmente grandes sobre isso?
Porque na Argentina, o que não falta na mídia, sociedade e meio político deles gente que vive falando sobre isso….

carvalho2008

Agora, transfiram este cenario a países continentais, como Brasil e russia…..é bem mais complicado, pois existe a tendencia da auto suficiencia destes países….

O foco seria pensar, onde nossas autosuficiencias seriam atacadas…..

Willber Rodrigues

Pra início de conversa, a gente tem que saber NO QUÊ o Brasil é auto-suficiente…
Se alguem souber responder, eu agradeço.

carvalho2008

Em quase todas as materias primas e alimentos……

Tem 10 fronteiras….o recurso mais externo, é o petroleo das bacias do Atlantico….este ai seria tomado….mas e o resto? Não estou defendendo, estou provocando o pensamento…..

Willber Rodrigues

Matéria prima só tem valor se pudemos processá-la.
O fato de exportarmos milhões de toneladas de minério de ferro e importarmos máquinas e trens demonstra isso.

Fernando "Nunão" De Martini

Wilber, O minério de ferro também é processado aqui. A produção de aço no Brasil é superior ao consumo e o excedente em forma de diversos produtos siderúrgicos é exportado. O problema é o aço chinês que está sobrando no mercado mundial e ainda por cima é importado pelo Brasil com taxas de importação menores do que outros países produtores aplicam. Ou seja, o Brasil protege menos sua siderurgia do que outros países produtores de aço, o que tem acarretado redução na produção local. Sobre trens e máquinas, também há fábricas aqui no Brasil, fabricando com aço também produzido aqui.… Read more »

Akhinos

Eu fico chocado como a maioria das pessoas que postam aqui acham que o Brasil é uma espécie de Zâmbia da vida. Para essas pessoas a economia brasileira é a mesma do ciclo do café, que a coisa mais complexa que se produzia no país eram carroças puxadas por bois.

Eu não chamo isso nem de viralatismo, eu chamo de profunda ignorância e uma pitada de comodismo em tentar buscar o mínimo de informação.

Willber Rodrigues

Eu não digo que o Brasil seja uma Guatemala ou Zâmbia da vida. Temos a Embraer, Mac Jee, Avibrás e outras empresas pra provas que aqui não se exportam apenas bananas ( ou soja e gado, no nosso caso ).
Mas isso muda o fato de que uma parte bem considerável do que fazemos vem de fora?
Ora, pega tudo que é usado pelas 3 FA’s brasileiras. Quantos desses equipamentos são 100% “made in Brazil”?
Qua tos seriam passíveis de embargo num conflito?
Quais armas poderíamos produzir em quantidade sem depender de componentes externos?

Nilo

Qem tem ouvidos ouve, mas saber o que está houvido, exige um pouco mais. Atente para o fato que é uma pergunta facil para um ex ou militar responder, para eles é como dizer um “mantra”. Mas o fato de estar o Brasil em situação por nos idealizada em termos de independencia tecnologica, contudo não anula a riqueza o recursos naturais herdados. Tivemos por muito tempo uma narrativa de desnacionalização da Petrobras: “Petrossauro” – “nacionalização, mera procissão de fetichistas anti-higiênicos, capazes de transformar um líquido fedorento num unguento sagrado.” – ,”soberania é ter a panela cheia” – “O Petroleo é apenas hidrocarboneto,… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Nilo
Dr. Mundico

É ignorância, juntamente com a frustração por não ver o país como uma “potência” e por não se sentir parte de algo “maior”.
Esse tipo de pensamento sempre leva ao auto-ressentimento (o viralatismo) e ao reducionismo cognitivo (a idiotice).
É o terreno fértil para o fanatismo indigente e o patriotismo de bravatas.

carvalho2008

de novo, novamente e de novo:

  • As minas estão aqui, o aço está aqui
  • A agua está aqui
  • O uranio está aqui;
  • O Gas está aqui
  • O Petroleo está aqui
  • Os graos estão aqui

Vamos começar de novo….onde e como podemos ser atacados e boicotados…..? Ja sabemos que as plataformas serão as primeiras coisas….

ecoterrorismo seria um risco?

Jefferson Ferreira

Sem fertilizante e defensivos agrícolas, que são importados, não conseguiríamos produzir nem 70% do que produzimos…

Carvalho2008

Em qual grau o amigo classifica? Hoje, produzimos o excedente e exportamos…quedas de produtividade irão ocorrer,mas não existir alimentos na qual provoco o paralelo a matéria, é improvável. O Brasil realmente ficaria sem alimentos para si mesmo, como no caso exemif8cado japonês?

Carvalho2008

Atenção que se eu produzir ainda assim 10%….é a fração do consumo interno brasileiro….

Jefferson Ferreira

Em termo de autossuficiência estamos bem longe da rússia…

Sinceramente não consigo vislumbrar um setor aqui no brasil que seja autossuficiente… até agricultura se não importar insumos (fertilizantes, defensivos, etc…) para…

Carvalho2008

Reduzir é uma coisa…parar é improvável…Japão não produzia suas matérias primas e alimentos…este reflexo seria alcançado no Brasil? Do ponto estrito sobre bloqueio naval, é altamente improvável…a produtividade cairia sim, mas aplicar-se- ia aos excedentes…
Então, bloquear um país continental não o sufoca de fome…trás dificuldades e muitas, mas somente isto teria resultado improvável. Algo mais além de bloqueio necessita ser feito…o que seria? Vamos exercitar isto…

Carlos Campos

Guerra sempre é feia, sempre vai ser e tem gente assustado com o que ocorre em Gaza, Ucrania, achei o texto excelente

Caravaggio

Pessoas boas fazendo coisas horríveis, nas circunstâncias certas, permanece uma das coisas mais morais que podem ser feitas. “

Desde que as ‘pessoas boas’ sejam do nosso lado, ou, ‘pessoas boas’ só existem do nosso lado.

Boitatá

E assim a China derrotaria Taiwan facilmente…

Sergio

Sensacional.

E não se iludam, a guerra nos alcançará aqui no esgoto do BBB.

Questão de tempo. Duvida apenas se será contra inimigo externo ou entre nós mesmos no padrão guerra civil espanhola.

Aposto na segunda opção.

Last edited 1 mês atrás by Sergio
Dr. Mundico

Fique tranquilo,o máximo que pode ocorrer aqui é briga entre torcidas.

soldado imperial

Editores,
Show de matéria, uma abordagem séria e pra mim inédita sobre a guerra.
Se fosse implementada o que diz o artigo desde o início, a meu humilde entender, não seria o fator único e primordial que forçaria o Japão a ser render. Porém que muito poderia contribuir e muito poderia ter encurtado a guerra ( repetindo mais uma vez dentro de minha modesta opinião) , isso teria acontecido.

NEMOrevoltado

A guerra nunca foi algo moral ou imoral, mas sim amoral!