FOTOS: Fragata Tamandaré – F200 no Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul
Imagens da Fragata Tamandaré – F200 no estaleiro Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, EBS, Itajaí, SC. O navio O lançamento do navio está previsto para ocorrer no dia 9 de agosto de 2024.
O Programa das Fragatas Classe Tamandaré (PFCT) foi oficialmente lançado em 2017, com o objetivo de construir quatro novas fragatas de alta tecnologia. A empresa Águas Azuis, consórcio formado pela Thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech, foi selecionada em março de 2020 para o desenvolvimento e construção dos navios.
Este consórcio trouxe uma combinação de expertise internacional e inovação local, garantindo a transferência de tecnologia e o fortalecimento da indústria naval brasileira.
As Fragatas Classe Tamandaré são projetadas para desempenhar uma ampla gama de missões, incluindo guerra de superfície, antiaérea e antissubmarino.
FOTOS: Luiz Fernando Nardes / @shipspotting_Itajaí, via Marcelo “Ostra” Lopes.
Legal, sempre quis uma foto aonde dava pra ter noção do tamanho das FCT’s, e essas fotos caem como uma luva pra isso.
É bom ver a “criança” tomando forma.
Pensei o mesmo! Excelentes fotos!
Acompanhei a construção da Arena do Grêmio, por fotos, desde os alicérces. É muito bom mesmo poder acompanhar obras grandes que agregam valor ao que gostamos e nos importa.
Pô, que sorte.
Não é todo mundo que tem essa oportunidade. A última vez em que teve algo parecido no Brasil, foi na construção das Niterói.
Momento histórico.
Quanto a escoltas, após a classe Niterói houve também os lançamentos da classe Inhaúma, no AMRJ e no estaleiro Verolme, e também da Barroso, já neste século. Sem falar dos submarinos classes Tupi, Tikuna e Riachuelo.
Só na fantasia isso é uma Fragata.
Não tem deslocamento, não tem armamento para Fragata.
Parabéns sr. caça-like negativos.
Já deu dessa trolagem né?
Parece a história do IRST dos Gripen.
Entendo a crítica. Mas não dá pra ser leigo. De fato é um navio com tipologia e características muito aquém da necessidade.
Basta uma comparação com os navios do msm tipo que a Colômbia e o Peru estão adquirindo.
As Tamandarés de fato são navios pequenos e mal armados. Sem falar na quantidade e na autonomia.
A licitação inicial falava em corveta. Aí veio a MB em uma canetada e mudou o tipo para “fragata” Que futuramente venham melhores navios!
Se você olhar por aí vai ver que existem fragatas leves , que é o caso da Tamandaré. E ela tem espaço para por mais lançadores de mísseis antinavio se quiserem. Mas acho sim que 2 lançadores duplos é pouco, quanto tempo levaria pra recarregar eles durante um conflito? E qual o problema de colocar lançadores quádruplo? Enfim não entendo rs
Para quê colocar e operar um navio pesadamente armado num teatro de operações de baixíssima intensidade, como o Atlântico Sul! Seria só desperdício de combustível e exposição de armas as intepéries da natureza, se arriscando a danifica-las. As Tamandaré são, em essência, um aprendizado para a MB, de como se fazer um navio moderno! Já que perdemos essa expertise, conquistada nas fragatas classe Niterói, cujo plano original seriam 18 navios. Depois veio o desastre da classe Inhaúma, que deveriam ser 12 unidades, em que se tentou fazer uma versão leve das Niterói, num casco menor, que não comportava todos os… Read more »
As Tamandaré são um derivado da Meko 100 e ninguém sabe como esse projeto vai se comportar! Daí o pequeno número de unidades! Serão necessários os testes de mar e a operação das primeiras unidades para ver como se saem! Se se revelar um mal projeto, ficaremos só nas 4. Se for um sucesso, podermos ter a efetivação das duas opções ou mais unidades, talvez uma evolução das mesmas.
Parece até título de filme de terror: “Inhaúma II – O retorno”
Ricardo… a ideia de usar um projeto testado como base é para minimizar os riscos. O primeiro lote de 4 unidades considera 1) a viabilidade econômica do lote em si e 2) da curva de aprendizado. Quatro navios significa um ganho de produtividade nas unidades #3 e #4, o que significa o máximo retorno de produtividade planejada. Dai para frente, o ganho de produtividade é marginal. Claro que os testes de mar são importantes e poderão impactar no detalhamento dos projetos dos navios que estão em construção ou nas unidades de um segundo lote. mas espera-se que qualquer alteração seja… Read more »
Parem de falar besteira
Quando vão levar o assunto defesa a sério e não como se fosse o joguinho que tem no computador?
Cada navio é feito para cada circustância, parem de comparar uma fragata de emprego geral com um destroyer de 7 mil toneladas
Ou devemos ir perguntar para alguns países da OTAN como a França que neste momento estão construindo navios das mesmas características?
Chega!
Amigo! Quem fala besteira infelizmente é você.
Ninguém aqui compara a Tamandaré com navios de 7 mil toneladas.
Deve sim ser comparada com os navios de msm tonelagem. Principalmente com os novos projetos de fragata a nível América do Sul. Veja os projetos de modernização do Chile e de novos navios da Marinha Peruana e Colombiana.
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Ninguém torce contra a MB. Mas ufanismo irracional não faz sentido.
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As fragatas do Chile tem deslocamento maior, acima de 4 mil toneladas.
No caso das novas unidades do Peru, apenas é apenas 1 fragataentre as 5 unidades e nem sabemos como será a configuração do navio peruano e no caso colombiano, seria um navio de 3 mil toneladas baseado na Sigma 10514, mas até agora não houve contrato assinado para a construção dos navios.
Mesmo se comparasse, seria uma comparação pertinente, você tem que se comparar com os melhores não com os piores.
Esse papinho de “ah mas para o nível da América do Sul está bom” chega a ser nauseante. É por causa dessa mentalidade terceiromundista que o brasileiro nunca sairá da mediocridade.
Quais características???
Começo afirmando que considero as Tamandaré ótimas para as necessidades da MB, mas muito aquém nós números de unidades necessárias. Fragata Leve ou Corveta dá no mesmo. Antes de comparar e dizer que a França ou fulano estão construindo unidades com características similares, devemos ter a humildade e a honesta de admitir que para essas marinhas são unidades complementares necessárias para alcançar a quantidade mínima de escoltas indicadas nas diretrizes da Defesa. Além disso são mais extremamente úteis para a própria indústria naval fornecer produtos mais atrativos para o mercado de externo, cabem melhor no bolso de eventuais marinhas “menores… Read more »
As novas corvertas filandesas, classe Pohjanmaa:
A classe Doha/ Al Zubarah( Fincantieri ) , do Catar :
Quanto as ” fragatas” colombiana/ mexicanas, são tão fragatas quanto a Tamandaré. Menos alarde.
Engraçado que nenhuma das principais marinhas do mundo adotou a SIGMA- ou projeto equiparavel – como principal combatente de primeira linha. Usar as marinhas da região como parâmetro distorce um pouco a realidade.
Posto, digo, que a gigantesca possibilidade de no final de entrega dessas quatro virá mais quatro a serem entregues em cronograma mais alongado, sem a urgência deste, seja por motivo de padronização, manutenção, produção já instalada, os testes virão para confirmar a qualidade do projeto, não esperem por menos.
Mesma boca, mais extensa 7m, maior deslocamento 3900ton e menos capaz que a tamandaré, (só 8 cels vs 12 da FT), só 3500mn de alcance contra 5000mm da FT.
Esse pessoal que desdenham a Tamandaré não fazem nem sabe do que estão falando.
Esse ” ótimas” para no preço que acaba por ser igual ou perto de fragata mais bem armadas, como a classe amatola da África do Sul ou a tupe054a da China.
Acho que o ideal seriam navios menores entre 2.500 e 3.000 toneladas , saíram mais baratos e permitiria mais encomendas.
Só que esses navios, se construídos aqui no Brasil, com a inclusão de itens nacionais, etc vai elevar o custo final. Construir uma Tamandaré na Alemanha teria um custo menor, mas não daria nenhum outro ganho para o Brasil, o que se consegue construindo os navios aqui, por isso que outros países estão optando por construir seus novos navios em seu território. E no caso de unidades menores serem mais baratas, praticamente todos os finalistas do programa da classe Tamandaré tinham um custo aproximado próximo um do outro, mesmo tendo propostas de navios de 2.500T(SIGMA 10514), até as 3.400T(MEKO A100MB),… Read more »
Então… o fato do navio ter 30~40% de nacionalização, sendo que 20% é salário, primeiro tem a vantagem de ser pagamentos em reais, o que significa economia de divisas… parece intuitivo que é melhor o governo pagar em reais, visto que é ele quem emite a moeda, que pagar em dolar ou outra moeda estrangeira…. Outro ponto bem colocado é que gerando emprego no Brasil, existe um efeito multiplicados na economia decorrente do consumo das pessoas que dependem deste salário. Isso causa um efeito em cascata na economia. No fim, a receita tributária é maior que o pago inicialmente… e… Read more »
Você também acompanha o Caiafa né? Esse pessoal deveria acompanhar ele também para pararem de serem tão infantis.
O caiafa geralmente acerta suas previsões.
Tirando alguns chiliques com os inimigos imaginários ele manda bem nas análises técnicas, é um dos melhores analistas hoje.
Acredito que todos deveriam seguir o Caiafa, é um ótimo jornalista, especializado em defesa, o Felipe Salles é muito bom, o falecido Mário Sérgio Porto e seu Defcon5, o pessoal aqui da trilogia os editores são muito bons, assim iam consumir produto de boa qualidade e não sair por aí falando as eiras.
Corveta “Bombada”rssss…ah..”Aí veio a MB em uma canetada e mudou o tipo para “fragata”… assim como fiserão com o “PHM Atlântico” ah essa marinha com mania de grandeza e pernas curtas.
“fizeram”, no passado, “fiserão” não existe.
Se “recanetassem” para “corveta”, o problema então estaria resolvido, mas que lógica essa sua kkkkk
Sim, é uma fragata, mas tem deslocamento parecido com a Classe Niterói, da década de 1970, para as configurações mais modernas é uma fragata leve, muito leve. Talvez porque inicialmente estava sendo pensada como corveta. Em relação a armamento a grande diferença é a inclusão do Sea-Ceptor, mas de resto é apenas atualização do que as Niterói já usavam. A grande diferença mesmo são os sensores. Parece pouco para os 50 anos de diferenças entre essas duas classes pensadas como espinha dorsal da frota.
Tem deslocamento de fragata e armamento também, claro que existem fragatas maiores, e com mais armamento, mas qual é o problema??
Desde que os seus sensores e armas sejam efectivos, certeiros, fiáveis e com alta taxa de acerto contra as ameaças, será muito bom.
Não adianta falar isso aqui, a maioria gosta de se enganar, desde o pessoal que vivem sonhando com “segundo lote” de Gripen, Tamandaré e Riachuelo até os que acham que isso ai é uma fragata.
Ufanismo é melhor do que a realidade, pelo visto.
a realidade é que nem teria o navio.. mas alguém aqui ta implicando com nominho ao invés de dar graça que existe o navio
cara acha que mora num país que lançam navio novo a cada 50 dias
Seu comentário só reforça o meu ponto, representação de mentalidade terceiromundista, “ah mas para a América do sul tá bom”, “ah mas pelo menos o navio existe”, a próxima vai ser “ah mas pelo menos ele flutua”.
Enquanto isso, nações sérias lançam navios cada vez mais poderosos para superarem umas as outras.
O mundo se armando até os dentes e o pessoal feliz com 4 “fragatas” que juntas mal devem ser o bastante para cobrir o litoral de Sergipe.
Ter marinha no estado da arte e com navios grandes e poderosos, tripuladas por pessoal bem treinado e capacitado, não é barato, é bem caro na verdade.
A pergunta que se deve fazer é o governo brasileiro está disposto a pagar por isso, ou veem outras coisas como mais importantes? Sempre haverá dinheiro disponível para o que é considerado realmente importante para o governo, para o resto corta até o mínimo sempre que for necessário.
Cada marinha classifica os seus meios do jeito que quiser, não existe nenhum padrão internacional para isso.
Um exemplo bem perto, a Argentina classifica as suas MEKO 360H2 de 3.360T como contratorpedeiros, outro exemplo é o Japão que classifica a classe Izumo como Destroyer porta helicópteros, outro exemplo é a classe Almirante Padilha colombiana de 1500T e é classificada como fragata.
Coisas como função, deslocamento, política, etc determinaram como cada marinha classifica seus meios.
Os Meko da Argentina são muito bons para seu padrão,será que além do segundo lote para a nossa marinha existe a possibilidade de construirmos fragatas para os argentinos?
A resposta para essa pergunta, é simples: não sei, apenas o tempo poderá trazer uma resposta.
Quem tiver dinheiro, leva
“Segundo lote de Gripen” kkkkk parece piada…mas o pessoal gosta de se enganar.
acho incrível como existe outros trilhões de problemas na MB, mas o cara que focar no mais **** …
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Sai desse buraco e venha ser feliz..
Se elu se identifica como Fragata, deixa ela. Elu poderia se identificar como um Destroyer, até um porta aviões nuclear… Seu preconceituoso.
Está lindona a Fragata Tamandaré.
Uma grande coisa a se reparar neste belíssimo navio.
É a faixa preta nas laterais, pra “fumaça” dos motores não sujar demais a lataria, como já explicado pelos membros do fórum aqui.
Também a pintura azul Thyssen e limpeza geral que estão dando no dique flutuante.
Ficou joia!
Agora é ver como ela fica completa com os armamentos e claro depois de aprovada já negociarem o segundo lote com pelo menos mais cinco fragatas.
Não entendo a crítica, a concorrência inicial era para uma corveta de 2.500 T ,se não me agano, acabamos recebendo pelo mesmo preço uma embarcação de quase 3.400 T, e o povo ainda reclama, com esse deslocamento é uma fragata leve,quase o mesmo deslocamento das Niteroi , armamento ,ela pode receber novos/aumentar ,já foi explicado.
Existem vários projetos de fragatas na faixa das 3 as 4 mil toneladas.
Mas só aqui no Brasilsão de Deus resolveram os especialistas do zap que nessa faixa de peso não serve.
É cansativo as vezes.
E o armamento é a autonomia desses navios?! Não são navios mais capazes?
Não, o armamento depende dos requisitos de cada um e do quanto cada um está disposto a pagar, e a autonomia fica mais ou menos no mesmo patamar.
Esses navios são modulares, nada impede a adoção de mais armamentos se depois a MB decidir que precisa. O problema não é do navio em si, mas das limitações impostas pela própria MB, basta ver o caso dos mísseis Sea Ceptor, vão ser lançado a partir de lançadores vls mais simples que comportam apenas um míssil por célula se colocassem o MK41 seriam 4 mísseis, então no lugar de serem armadas com 12, seriam 48
A referência e comparação não dever ser com às Niterói. Deve ser com as demais marinhas do mundo, principalmente com as do entorno estratégico do Brasil. As escoltas Chilenas, as novas fragatas Colombianas e Peruanas, os navios espanhóis, etc. As Tamandarés são inferiores.
Infelizmente.
Vamos entrar em guerra conta o Peu ou a Colômbia?
Quais serão as ameaças pras Tamandares?
Teremos outra classe mais pesada dentro em breve?
Vamos torcer para que o Brasil continue o Pacífico e banana de sempre. Que pela força não leva de ninguém (na devida proporção)
Gosto muito de banana e açaí.
E a história indica, a Bananeira da cacho tanto pelo esquerda como pelo direita, mas a quem teime em achar diferença rsrsr
Yes.. nós temos banana…
O problema é quando um grupinho come banana e o resto do povo fica com as cascas
Meu caro a previsão é armar a Tamandaré com missel antinavio de longo alcance Mansup ER e/ou Exocet B3, qual país da região terá mais capacidade que isso?
E têm excelentes torpedos, os camm são poucos e com alcance menor, mas são excelentes mísseis, muito efectivo e certeiros, dentro do raio de 20km, asseguram proteção aérea ao próprio navio e a navios amigos próximos, como as type 23 Britânicas já provaram.
Têm excelentes radares, sonares e outros sensores.
Existem fragatas melhores, claro, mas estas são novas e exigem por parte de qualquer oponente, respeito e muito trabalho.
Depende do que está olhando, as Tamandaré são mais novas do que as chilenas e tem o mesmo radar e missil AA das Type 23, no caso das novas fragatas colombianas o programa está sofrendo de incertezas e atrasos, o acordo com a Damen foi assinado em 2022 e até agora não foi assinado o contrato de construção dos navios, e no caso do Peru é apenas 1 fragata da mesma categoria de peso da Tamandaré e, até onde sei, não foi apresentado a configuração do navio, apenas o modelo base.
Você não tem nenhuma noção das coisas que fala não é?
comparar navios novos e modernos com as velharias de 40 anos dos outros ao redor
Até quando teremos que suportar isso?
Ok amigo! Que bom que contamos com a sua nobre “sabedoria”
Um dia a humildade irá lhe alcançar. _____
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Uma pergunta:
Alguém chama as fragatas Type 054 chinesas de corvetas?
A diferença para mais no deslocamento, em relação à classe Tamandaré, é de apenas 500 toneladas, devido ao comprimento maior (a boca é praticamente a mesma). Autonomia é semelhante, assim como capacidade de receber armamentos.
Ou seja, são da mesma categoria. Fragatas leves.
Nunão, falando nisso, você sabe se a diferença de preço entre as Tamandarés e a A200 é muito grande? Se não me engano, a A200 tem um deslocamento bem próximo das Tamandarés, mas o alcance é quase o dobro.
Acabei de responder isso em resposta a outro comentário seu.
Cada contrato tem suas condições. Se uma Tamandaré construída aqui, com as exigências de conteúdo local, transferência de tecnologia etc custará provavelmente mais do que hma Tamandaré construída na Alemanha, a lógica é que uma MekoA200, mais complexa na propulsão e em outros itens, também seria mais cara nas mesmas condições.
Exato,vejo gente querendo comparar o preço da Tamandaré com Fragata Chinesa,construida na China , com Tecnologia Chinesa , dizendo que é mais barata e mais armada que a Tamandaré….são situações diferentes.
Então… também é preciso incluir no preço a fração de nacionalização. Sai mais barato construir um navio de US$ 500 milhões com 30 ou 40% de nacionalização, pago em reais, e gerando emprego e encomendas na industria de equipamentos no Brasil que pagar US$ 400 milhões em uma importação direta.
Já mostrei estas contas umas trẽs ou quatro vezes
Mestre Camargoer, uma Type 054-A sai por 280 milhões de dólares, preço de 2014, e tem a seguinte discriminação:
“(…)Type 054A’s cost structure
lies as follows:
• Electronics: US$83 million.
• Weapons: US$81 million.
• Hull and equipment:
US$54.5 million.
• Labor: US$27 million.
• Propulsion: US$24 million.
• Miscellaneous costs:
US$10 million.”
Aqui:
https://escholarship.org/uc/item/7fz773rx
Página 4, coluna central.
Um pouco mais, como diria Leônidas nas Termópilas.
https://www.naval.com.br/blog/2017/08/18/quanto-custa-um-navio-de-guerra-feito-na-china/
Gabe Collins é o autor dos dois textos: o que partilhei, de 2014, e o que você partilhou, de 2015 (The Diplomat). A estrutura do texto é praticamente a mesma mas os dados comparativos diferem. Engraçado: o mesmo cara, o mesmo navio, o mesmo texto e um ano de diferença…
Alex… Eu usei US$ 500 milhões porque é o preço estimado das FCT… se quiser, pode ser 100 unidades de dinheiro. A conta chega ao mesmo lugar. 1) A construção de um meio naval com 30~40% de nacionalização é mais barato que a simples importação de um bem que seja 20~30% mais barato em função do impacto da arrecadação fiscal sobre a fração nacionalizada, incluindo empregos diretos e indiretos. 2) Algo entre 40~50% do custo de um navio de combate é gasto com os sistemas de armas, propulsão e sensores, cujo valor é determinado pelo fabricante.. este preço é independente… Read more »
Olá, Nunão. Apenas lembro que a fragata nas fotos é a Sanya, type054-A ou Jiangkai II. As duas type 054, Jiangkai I, anteriores às Type 054-A e B, Jiangkai II e III, tem autonomia estimada bem maior que a de suas sucessoras, quase o dobro. Talvez a informação esteja errada na Wikipedia e no SeaForces 😉… Ou a China mantenha uma saudável desinformação sobre detalhes de seus navios.
3.450 toneladas carregada, corveta seria se fosse 2.500t, ela é uma fragata leve.
Não existe essa regra fixa, pode ser uma orientação, mas o que define de fato é o rol e as capacidades que a unidade está apta a executar. Você pode ter uma unidade de 6000t que não passa de uma corveta dopada para executar missões de longa duração mas feita para cenário de baixa intensidade ou ter uma uma unidade de 3000t que cobre um leque missões mais amplo e cenários de alta intensidade. Existe uma infinidade de nuances, não existe uma parâmetro que estabelece que superado determinado deslocamento seja uma fragata. É uma indicação, pode auxiliar a compreensão, mas… Read more »
Pessoalmente eu critico o modelo hibrido escolhido. Em vez de ser uma A100 personalizada, deveria ser uma A200 personalizada. A diferença no deslocamento e no preço não é tão grande . . . Mas no armamento e autonomia é uma puta diferença. Ainda mais com um litoral do tamanho do Brasil.
Mas entendo o seu ponto de vista. Para uma marinha que estava planejando corvetas, uma “fragata leve” já é algum avanço.
Entao… para isso, os alemães teriam que ter proposto a A200… este modelo não foi proposto.
Acho que é a mesma discussão sobre o F35 para a FAB… a LM apresentou o F16 que foi desclassificado… no edital da Tamandará, os alemãoes apresentaram o maior navio que cabia dentro do edital. Levaram
Não foi proposto porque não era isso que a MB queria. Lembre-se que o contrato era originalmente para corvetas. É completamente diferente você querer vender uma “fragata leve” para um cliente que quer comprar uma corveta do que
vender uma fragata para quem só quer comprar uma corveta. A mentalidade do cliente é diferente. Ainda mais quando ele não sabe se vai conseguir pagar.
Na verdade quando a MB abriu a concorrência com a possibilidade de apresentarem projetos próprios, esses tinham que ser equivalentes ou superiores ao projeto do CPN, poderiam ter até 4 mil toneladas e a preferencia seria dada ao projeto do CPN se as propostas fossem equivalentes.
Os alemães ofereceram um navio superior pelo mesmo preço.
Até onde sei a concorrência estabelecia diversos itens a analisar e pontuar, sendo o preço apenas um deles.
É provável que o preço da proposta alemã tenha sido superior a um ou outro concorrente, assim como o deslocamento dos navios, mas no todo a proposta foi considerada melhor, considerando o devido peso a cada item analisado na pontuação final.
Então Dan…
como expliquei, existiam dois processos.. o ProSuper era para adquirir navios grandes e o CCT era para adquirir corvetas.
Quando Prosuper foi cancelado, a MB fez um remendo no CCT permitindo que fossem apresentados navios maiores…
A MB poderia cancelar o edital das CCT e lançar outra chamada com o risco de demorar ainda mais… ou nem sair.
O “remendo” que resultou nas FCT permitiu reequipar a MB com algum atraso, mas sem a necessidade de buscar navios de segunda mão…
Sim, amigo. Eu entendo que a MB teve que fazer um remendo para não ficar sem nada. O que eu não entendo é por que a MB não fez um contrato nos mesmos moldes do contrato egípcio. Parece que ficaram tão contentes com a compra da Tamandaré que não pensaram em negociar algo melhor. Definitivamente, uma A200 é melhor do que uma Tamandaré e o valor é praticamente o mesmo. Mas enfim, talvez tenha a ver com o custo de manutenção ou qualquer outro motivo que nunca saberemos. Agora já foi e estou torcendo pelo sucesso E continuidade do programa… Read more »
Porque o edital das FCT era outra coisa… para negociar algo fora do edital teria que cancelá-lo para abrir outro edital ou para fazer uma negociação direta, como aconteceu com o ProSub.
Isso levaria a um atraso na contratação dos navios em relação ás FCT.
Considerando que o ProSuper já estava cancelado, o remendo do edital da FCT permitiu que os quatro novos navios sejam entregues ao mesmo tempo que os navios mais velhos, exceto a Barroso, sejam retiradas de serviço
A diferença na autonomia não é tão grande, assim como no deslocamento. A fragata MekoA200 possui um sistema de propulsão mais complexo (CODAG-WARP), flexível e capaz de velocidades de pico maiores. Em compensação, esse sistema ocupa um espaço, sob o convoo, que na Tamandaré é disponibilizado para eventual instalação de mais conteineres de missão. Sobre diferenças de preço, certamente o sistema de propulsão mais complexo e a instalação de mais armamento levaria a um preço bem maior. Cada contrato tem seu preço e suas condições / cláusulas. Uma Meko A200 construída aqui, com as mesmas cláusulas de conteúdo local, transferência… Read more »
Nunão, como assim a diferença de autonomia não é tão grande? A Tamandaré tem um alcance de 5.000 milhas náuticas e a MEKO A200 tem 7.200! São “só” 4.000 quilômetros a mais! Sem falar no armamento. Os navios argelinos carregam 16 misseis anti-navio e 32 células. A brasileira leva metade disso. Você não respondeu a minha pergunta sobre o preço, mas eu descobri aqui. A Argélia pagou 300 milhões de euros em 2012 por cada uma das 4 fragatas A200 (construídas na Alemanha). O Egito pagou 500 milhões por cada uma das suas 4 A200 (3 construídas na Alemanha e… Read more »
De fato, escrevi de cabeça e confundi autonomia da Meko A200 com a de outro navio.
Quanto a preço, acho que você não entendeu o que escrevi, então vou escrever como uma pergunta: quanto custaria um Meko A200 construída aqui no Brasil seguindo as mesmas cláusulas do contrato das Meko A100 / Tamandaré construídas no Brasil?
Não adianta comparar com Meko A200 construída na Alemanha pois as nossas Meko A100 / Tamandaré não estão sendo construídas na Alemanha.
Bom, já que você você respondeu a minha pergunta com outra pergunta, também vou fazer o mesmo. Você acha mesmo que a MB vai comprar outro lote de Tamandaré em um futuro próximo? Ou o estaleiro vai virar um “elefante branco” como o estaleiro de Itajaí e a fábrica de Gripens da EMBRAER? Será que está valendo a pena construir esses navios ou qualquer outro equipamento através de transferência de tecnologia aqui? São muitas perguntas sem resposta . . . O que sabemos por enquanto é que não temos dinheiro para comprar mais submarinos, não temos dinheiro para comprar mais… Read more »
Daniel, não existe “talvez seja” em relação a decisões passadas. O programa classe Tamandaré sempre teve como pressuposto construção local. Aliás, o cancelado Prosuper já tinha, assim como o Prosub tem. Então suas perguntas não fazem sentido em relação ao que eu já te respondi. Um hipotético processo de seleção de fragatas pela MB, na faixa de deslocamento da Meko A200, e que eventualmente levasse à escolha de uma Meko A200, teria pressupostos semelhantes ao que levou à escolha da Meko A100 no programa classe Tamandaré: construção local com participação de um estaleiro local no consórcio concorrente, 30% de conteúdo… Read more »
Mas Nunão, de onde você tirou a ideia de modificar contratos assinados?
O que eu estou afirmando é que talvez as FAs deveriam repensar a ideia de insistir de pagar mais caro por projetos de transferência de tecnologia EM CONTRATOS FUTUROS e construir aqui, com os sérios problemas de continuidade e financeiros que o Brasil sempre teve.
Porque simplesmente não faz diferença mandar construir aqui ou fora, nesse ponto em específico desses problemas, historicamente os problemas financeiros e de continuidade sempre afetaram os programas das FAs independente se os meios eram construídos no País ou no estrangeiro.
Onde eu escrevi sobre modificar contratos passados? Eu estou escrevendo que não se pode mudar o passado. E também não estou escrevendo sobre futuro. Desde o começo você questionou uma decisão do passado. Vai lá nos seus primeiros comentários trocados comigo e com outros: “ Pessoalmente eu critico o modelo hibrido escolhido. Em vez de ser uma A100 personalizada, deveria ser uma A200 personalizada.” = passado “ O que eu não entendo é por que a MB não fez um contrato nos mesmos moldes do contrato egípcio.” = passado “ Você não respondeu a minha pergunta sobre o preço, mas… Read more »
São fragatas esticadas que possuem mais capacidade de armamento e deslocamento do que o projeto original e ainda construídas em solo brasileiro,porém nada está bom para os especialistas de internet que querem navios iguais aos dos EUA,já deu a tolerância para essa galerinha que não pesquisa sobre os navios.
Fragatas (leves) alargadas, você quer dizer. As FCT têm comprimento de… Corveta 😅😅
[OFF]
Urgente:
A Ucrânia destruiu um submarino russo num ataque com mísseis e drones.
Quase 40% da frota do Mar Negro foi destruída desde o começo da invasão russa.
Sobre a Tamandaré, tá lindona. Que já encomendem o segundo lote!
Eu acredito que nesse projeto o estaleiro nem lucro está tendo, mas o objetivo deles é uma parceria de longo prazo com a MB, visando encomendas futuras e suporte. Os caras são inteligentes
Essa é a ideia, ter uma parceria de longo prazo, pq precisamos ainda de um segundo lote, mais sete navios patrulhas oceânicos para começar a história
Belíssima fragata! Linda demais!
Nas fotos anteriores estava um cinza meio estranho. Imaginei que era tipo uma primeira demão. Agora está top.
Já estão montando até a tenda da cerimônia. Aproveita a ocasião e pede mais duas unidades, ou melhor, mais oito! (se é pra sonhar, vamos sonhar alto rsrsrsrs)
Sábado passado estive bem em frente ao portão azul, que aparece na primeira foto. A pintura nao estava finalizada.
Parabéns a todos os envolvidos, e que seja o inicio para muito mais do que apenas 4 navios.
Que venha dia 09/08 !!!💪⚓️
Bacana !!!👍
Tá saindo, tá saindo 🙏
Umas 12 unidades já atenderia as necessidades mínimas da MB, e com misseis MANSUP/ER (200km) então…
Um segundo lote de mais cinco fragatas já começa a atender esse número aí vem mais algumas depois.
Nao falta nada da popa do navio? nao era para ter uma rampa multifuncao ai? nas maquetes tinha ao menos
Estão lá as portas e rampas. A pintura nova e a resolução das imagens que não permitem diferenciar bem do espelho de popa. Já dava pra vê-las desde as fotos da época da construção dentro do galpão:
Obrigado. Ficou claro nesta imagem. Na foto a pintura nova camuflou.
Nunão tá perto do filho sair da maternidade.
Tá ficando bonito.
Linda a Tamandaré.
Para quem está com fé de um novo lote, esqueça.
Depois da última tesourada serão as quatro, e olhe lá.
Podem abrir uma linha de crédito especial, não tem como ter certeza de nada do que você disse.
Então…. a Lei de Responsabilidade Fiscal obriga o governo a ajustar a previsão de gastos á previsão de arrecadação dentro da previsão de deficit aprovado no orçamento do ano anterior…
Se a arrecadação cresce, o gasto cresce… se a arrecadação diminuu, o gasto diminui…
2029.. quando seria iniciado um segundo lote tá muito distante para afirmar qualquer coisa.
Pois é, posso garantir que há estudo para um novo lote, assim como há estudo para aproveitar a base e estaleiro de Itaguaí após a entrega do SNB, com foco na construção de navio patrulha oceânica e corvetas!
Suponho que sim…
“Lei de Responsabilidade Fiscal “
“obriga o governo”
kkkkkkkk
Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (artigo 5º , II da Constituição ).
“Constituição ”
KKKKK^kkkk
Pois é.. imagine uma pessoa rindo da Constituição na frente dos filhos e filhas… um belo exemplo de civismo e cidadania.
sei lá… jogar a CF88 no esgoto ou largar amassada em algum terreno abandonado.. atropelar ou jogar pedras em animais silvestres… jogar água gelada em morador de rua…
uma lamentável lista de coisas inapropriadas
Pois é.. imagine a essa altura do campeonato uma certa pessoa querer embasar argumentos usando o papel rabiscado lastreado em honestidade de político
“um belo exemplo de civismo e cidadania.”
disse o cara que defende a Russia invadir a Ucrânia e o Maduro fraudar a eleição.. ai o cara quer falar de civilismo e CF…
ainda mais ele sabendo que a responsabilidade fiscal foi DE FATO jogada no esgoto.
Qual pessoa? Quem disse o quê? Ele quem?
Está aí o déficit primário de mais de 2,2% do PIB em 2023 que mostra que essa afirmação aí está errada.
“Se a arrecadação cresce, o gasto cresce… se a arrecadação diminuu, o gasto diminui…”
Aliás, desde 2014 estamos com déficits primários.
Então.. vou levar bronca do Nunão… mas vamos lá.
O teto da dívida ou de deficit é uma decisão política, sem significado técnico. Existem países que tẽm enormes dívidas públicas ou grandes deficits…
dizer que isso vale para uns países e não vale para outros é um argumento sem fundamento. Isso mostra apenas que é uma variável que depende de outros fatores econômicos. Simplificando.. é uma consequência não uma causa.
mas chega né?
Não é político, é legal pois insere-se em marco legal a cumprir forcosamente. Decisão política, seja de fundo técnico, ideológico ou de conveniência não supera ordem legal. Vale o mesmo pra CF-88, teoricamente mesmo aos parágrafos sem regulamentação legal posterior. Do ponto de vista real, nenhuma letra obriga a nada se ela não for imposta. Mesmo nos EUA, onde há um respeito quase supersticioso sobre a Constitution e o Bill of rights, durante o século XIX, no seio da luta abolicionista, haviam diferentes interpretações do papel da constituição frente ao estatuto da escravidão: haviam os que a desprezavam por impotente… Read more »
Talvez tenhamos usado “decisão política” com diferentes contextos, mas tenho a impressão que estamos afirmando a mesma coisa. O valor do teto do deficil ou da dívida é determinado em lei (por isso legal) mas é um valor escolhido de modo arbitrário (por isso político). É possível escolher qualquer valor para estes tetos, inclusive um valor de superavit obrigatório. Uma vez definido, este valor impactará no desempenho da economia. Há quem defenda uma relação inversa. Esta interpretação daria uma “natureza técnica ao teto do deficit (ou da dívida)”, algo inexistente. Esta confusão decorre das comparações equivocadas entre a capacidade limitada… Read more »
O Raciocinio é simples,a marinha está gastando o fundo das calças com o projeto dos submarinos, a frota de superfície está no osso, têm pouco dinheiro para investir em escoltas, não adianta sonhar com Fragata de 7 mil toneladas, armadas até os dentes,nao têm dinheiro para comprar ,nem manter,parem de sonhar….a Tamadaré com o armamento atual ( lembrando que pode ampliar) é o que dá para comprar e manter… poderia colocar 36 misseis antiáereos?8 lançadores antinavios?Sim poderia, mas teria realmente esse armamento full em todas? Resposta é não, a marinha tá com o orçamento comprometido com o subnuclear, vai guardar… Read more »
Falou tudo
A MB tinha deixado morno o Sub nuc.
Jobim veio com força com isso, além da 2ª Esqd….
No fundo, está gastando muito com a Negação do Uso do Mar, enquanto o Controle de Área Marítima, que é “mais importante”, ou produz mais resultado, está de lado.
Deve-se abandonar a Tarefa de Negação? Obviamente que não, mas não temos o principal. Ou está, no mínimo, pouco.
12 fragatas Tamandaré colocariam a MB como a marinha de guerra mais poderosa da América Latina com folga. Um salto tecnológico enorme e uma retomada das capacidades de construção naval que há muito estavam deixadas de lado. TKMS é top! pensa num navio bonito…
Rapaz, com teto de gastos não haverá nenhum novo lote. As forças armadas estão cogitando de vender propriedades pra fazer caixa pra contrarrestar cortes e aquisição de equipamento. Então tá, ainda dá pra acreditar em capitalização de estatal não-dependente isenta de privatizar (não é a Sabesp…), mas eu não contaria com isso até 2026 ou 2030… Até lá o EBS, reduzido a manutenção se tanto, já faliu e foi vendido como sucata… Sic semper.
É cara uma Tamandaré (3.500 toneladas), meio bilhão de dólares… Uma Mogami (4.500 toneladas), muito mais navio, sai por menos, uns 350-400 milhões de dólares (e vão fazer uma versão melhorada, mais longa e com mais células VLS). A Tamandaré está amarrada pra sempre, pela decisão de fazê-la curta, segundo Froude, a meros 25 nós (CoDaD, 30.000 shp), ao passo que a Mogami, uns 25 metros mais longa, atinge 30 nós (CoDaG, 70.000 shp). Enfim, é o que tem pra hoje e pelos próximos 25 anos (ou mais) 😅😭😅
que bom, que vc considerou na resposta que a Mogami não precisa construir o estaleiro, capacitar pessoal e não tem o custo brasil de trabalho envolvido….
traz 20 pães, 15 pães de queijo, 1kg de mussarela e mortadela da padaria tb
Então você tá dizendo que no preço da FCT está o preço do estaleiro que já existia e que foi ‘comprado’ pela TKMS? Traz a nota fiscal discriminada, menino… Por favor!
Acho que o estaleiro foi todo remodelado para esse tipo de embarcação, não foi apenas começar a fazer tambandarés, agora o precito disso já não sei esse dado. E esses 350~400 milhões tá com cara de ser só o casco.
Estaleiro da Mogami existe a +80 anos.. o da Tamandaré tem 5 dias…
cara faz um comparação esdruxula, com monte de numero inventado entre a MB e a JMSDF e cara tira do alem que ele ta certo…
tem o que? 30mil horas no navy field ou Wows criança?
ja pego os 20 pães, 15 pães de queijo, 1kg de muçarela e mortadela?
Veja que você está levando vantagem: apenas alguns minutos lendo e meditando sobre meus comentários e você será um homem melhor. Não precisa de milhares de horas, não, perdendo tempo em videogame: faça como eu, leia e pense.
blablabla… e o pão? e o achismo?
mais comparação esdruxula entre MB e JMSDF ?
As Jiangkai II, uns 30 metros mais compridas que as FCT, também CoDaD com 36.000 (s?)hp, atingem 28 nós…
Vamos dar os parabéns esta ficando linda e só o começo para um país aprender e fazer suas próprias armas para defesa este é o caminho para supremacia nacional. Pra Frente Brasil.
Real, acho que as pessoas que crítica tem que se perguntar: Qual país da região faz o que o Brasil está fazendo em matéria de armamento e construção, aaaah me poupe!
Foi uma pena a MB não ter conseguido comprar uma A200 personalizada ao invés de fazer um meio termo entre a A100 e a A200 que se tornou a Tamandaré. Mas já que é o que tem, que seja muito bem vinda e que venha um segundo lote!
Torcendo para, no futuro, ser complementada por um terceiro lote baseada na A300.
Dan. Temos que lembrar do contexto… havia dois programas, o ProSuper e o CCT (corvetas Tamandaré). O ProSuper seria para a aquisição de navioa maiores. O ProSuper foi cancelado, sobrando programa de corvetas. A MB (acertadamente) abriu o edital para que fossem ofertados navios maiores que as CCT desenhadas pela Emgepron. Os alemães entenderam a situação e apresentaram navios de de 3,5 mil ton, ao invés de 2,5 mil ton como os outros concorrentes.. e ganharam. Para a MB adquirir navios maiores, seria preciso um novo edital ou então uma contratação direta… isso teria criado uma confusão que provavelmente teria… Read more »
Só para complementar: a Emgepron não “desenhou” a Tamandaré original (projeto aperfeiçoado a partir da Barroso), isso foi feito pelo então denominado Centro de Projetos de Navios (CPN), com detalhamento posterior pelo Vard.
A Emgepron gerenciou o projeto (é essa a função principal da empresa, gerenciar).
Não existe a possibilidade da Barroso virar de fato uma classe de corvetas com a sua manutenção? Outras dessa classe daria um caldo para a MB.
Não
Uma pena,poderiam tocar o projeto de mais corvetas da classe Barroso para frente além da modernização da mesma,seria excelente junto as Tamandaré.
Creio que não faz sentido. Em termos de armas, as FCT tem mais espaço e possuem silos para mísseis verticais, coisa que a Barroso não. As FCT também tem um deck para helicópteros maior…
além disso, tem um sistema de armas novo e otimizado… tem um projeto detalhado e um estaleiro brasileiro envolvido que está em uma curva de aprendizado ascendente…
Por qualquer ângulo, vale mais continuar com as FCT de um lado e com os navios de patrulha de 500 ton na outra ponta.
Opa. Obrigado Nunão…
Para quem iria de Barroso melhorada, a Meko A100 está de bom tamanho.
Que venha o refletor radar hiper gigante!
Que besteira.
Nas fotos fica evidente que o design evita angulações em boa parte das superfícies e que os bordos do navio têm ângulo leve para fora desde a linha d’água até metade do costado, passando a angular para dentro até a altura do convés principal, ângulo esse que em seguida é acompanhado pela superestrutura.
Penso que não é besteira, não, Nunão. Não basta fazer superfícies inclinadas, precisa evitar ângulos retos (verticais ou inclinados) nas quinas da superestrutura e da popa com chanfros (até a proa pontuda refrata o radar que é uma beleza) pra uma assinatura radar menor.
Pois é.
As anteparas da ponte de comando, bombordo, estibordo, popa etc, estão num ângulo completamente reto (, 90°), coisa que não vemos na Visby e outras fragatas Sthealt.
Alex, seu comentário ajuda a incentivar a elevação do nível do debate, exceto a parte em que você corrobora o comentário do sujeito ao dizer “penso que não é besteira”.
Dizer que há navios da categoria com menor assinatura ao radar é aceitável.
Indicar as diferenças, mas também não esquecer das partes em que há sim preocupação com a assinatura, idem.
Mas dizer (e concordar) que é um “refletor radar hiper gigante” é besteira. Uma gigante besteira. O debate não vai pra lugar algum desse jeito.
Penso que Miguelito exagerou mas não errou, Nunão. Exagero não é besteira. O que fiz foi dizer algo que eu mesmo já disse antes sobre características geométricas de design stealth de navio (que acho relativamente sem valor porque o design stealth de navio não prevê radares em aeronaves) que visualmente estão ausentes na Tamandaré. Não subescrevi o exagero, apontei com precisão o que havia de verdade nele. Esperava ter contribuído pra acurácia do debate. Lamento ter sido mal compreendido.
O exagero dele é uma baita besteira. Agora, falando em furtividade, podemos fazer comparações com outros navios. Você comentou sobre ângulos na popa, mas veja esses outros navios, tanto na popa quanto no final da superestrutura, na altura da porta do hangar. Quais as grandes diferenças para os ângulos usados nos mesmos locais na Tamandaré? Que características furtivas do desenho de popa e de superestrutura à popa estão presentes nesses navios e ausentes na Tamandaré? As fotos são de uma Gowind (categoria semelhante à da Tamandaré- aliás, foi concorrente) e de uma FREMM italiana, seguidas de uma foto da Tamandaré… Read more »
O pior é que seus amigos da moderação não deixam te contradizer.
Deixa baixo então.
Falou o expert em engenharia naval!
Riso.. quem conhece o Miguelito deve saber o “Segredo do Morcego”.
😃😅😅
Bom humor é sempre um bálsamo.
também é sinal de inteligẽncia
Perfeito.
Nunão, muitos navios têm shaping da superestrutura melhor que a da FCT. Do Zumwalt (muito grande) aa Visby (muito pequena), passando pela Type 45, Mogami, etc, estas com tamanho mais próximo aa Tamandaré. Eu escrevi refração mas o termo correto é difração, o espalhamento em várias direções de um feixe incidente paralelo. Ocorre em pontas cônicas, superfícies esféricas, quinas retas. As Mogami tem chanfros nos encontros das laterais com o plano frontal da superestrutura, evitando o ângulo (interno) reto ou agudo nas arestas. Ademais, a mesma Mogami evita ao máximo expor radomes, antenas, lançadores, reparos e outros equipamentos que facilitam,… Read more »
“Nunão, muitos navios têm shaping da superestrutura melhor que a da FCT.” Em nenhum momento neguei isso. E também não estou comparando com extremos (seja em desenhos mais radicais ou portes) como Zumwalt ou Visby. Assim como não estou aqui tecendo loas ao desenho da Tamandaré como se fosse um grande marco na furtividade. Estou tentando colocar o debate num mínimo de racionalidade, saindo desse exagero de “refletor gigante” que não leva a lugar algum. Você mencionou as popas no comentário anterior, mostrei fotos de outros dois navios, dos quais muitos elogios costumam ser feitos por aqui a pelo menos… Read more »
A popa (e o hangar) da Type-45 tem design stealth ruim, podia ter chanfro de concordância entre o painel da popa e o costado. Por princípio. Assim como há chanfro na união do painel frontal da superestrutura com a lateral. Volto a dizer: design stealth em navio é inútil quando não se é o atacante esclarecido por algum outro meio de vigilância, reconhecimento e inteligência…
Bom dia, Alex. Como disse o velho Elvis ao rei Davi, milhares de anos atrás: “Now you’re talking business, have a chair” Podemos então passar da popa e parte posterior da superestrutura, onde o desenho da Tamandaré não fez má figura frente a alguns outros navios sobre os quais pouca gente reclama, para comparar proas dos navios já mencionados (menos Zumwalt e Visby, para os quais 99% dos navios perdem). Afinal, você mencionou proas alguns comentários lá pra cima. O que acha? Type 45: FREMM italiana: Gowind: Tamandaré (com a ressalva de ainda estar em construção): E, por que não,… Read more »
Caro Nunão, vou respeitosamente declinar do convite pro debate. Não é que faltem exemplos de bom design de discrição ao radar mas porque não tenho números que avaliem a qualidade dos diferentes designs. Refiro-me às reduções dBsm dos diferentes arranjos de superestrutura e das resultantes reduções no RCS e alcance do limiar de detecção. Devem ser secretos…
Baita assunto. Quem sabe outra hora, Nunão. Obrigado.
Combinado!
Seu mestrado é física engenharia naval etc, devem estar valendo a pena. Nem vou me prolongar, para não ser moderado!
Miguelito, evite argumento ad hominem. É grosseiro e desnecessário, além de injusto.
Olá Alex. Vocẽ tem razão.
Para de se vitimizar, excessos nos exemplos e na postura, transborda, é nefasta para sua argumentação, objeto “Tamandaré”.
Nossa, vivi para ver o “grande” Nunão achar besteira o que escrevi.
Estou desolado!
Pode encomendar mais 8. Eu autorizo!
O bicho está lindo,não vejo a hora de ver ela armada e completa e também depois de aprovada já negociem o segundo lote.
temperatura ambiente ainda reclamando se é corveta ou fragata…
Já está chato esse pessoal insistindo em corveta e dizendo que está mau armada,melhor forma de responder eles é dessa maneira.
pois é… até a piada “fragueta” perdeu a graça.
Nunca teve para falar a verdade,essa turma já encheu o saco,agora vamos contemplar as novas fragatas e torcer para que negociem logo o segundo lote.
Nas primeiras discussẽos sobre fragata x corveta, inventei o termo “fragueta” como uma piada… seria algo parecido ao “nem uma coisa nem outra.. pelo contrário”.
Agora, nem em alemão fica engraçado.
Bem-mal, bom-mau. Mal armada, o que é mau…
chorinho…
Para os padrões do Brasil, e levando o histórico da Barroso, até que está indo rápido.
pra nível Brasil esse programa ta beirado os da Classe Liberty do período da 2GM, que os estaleiros conseguiam colocar um navio novo de transporte a cada 50 dias
Isso, igualmente com pouca ou nenhuma ‘sobrevivencialidade’. Assim fica fácil de fazer e enganar a platéia…
A gestação da “Barroso” foi uma aberração; na minha opinião, melhor comparação é com as corvetas classe Inhaúma onde levou-se em média 6 anos entre o batimento da quilha e a incorporação havendo ainda atrasos na construção de todas, então, tratando-se de navios maiores contando com melhores técnicas de construção a se continuar assim
todas as 4 novas fragatas serão entregues na metade do tempo.
Olá mestre Dalton. ‘(…) entregues na metade do tempo.’ Entregar muito mais cedo sem boa explicação representa poupar tempo e causa a demissão de orçamentista e descrédito dos planejadores e gerentes. Tempo é dinheiro. Mas o custo total aumentou. Estranho…
Tá indo rápido em parte pela técnica de edificação em blocos e em parte por ser um navio simples (light frigate é compacto 1.0 dos combatentes, a pedido do cliente em chassi de SUV, com vantagens e desvantagens decorrentes) e pouco denso. Ao menos a messe e alojamentos devem ser espaçosos…
Mestre Alex, Está afirmando que após término deste projeto, na aquisição de mais quatro do Classe Tamandaré pode vir a sofrer melhorias no seu projeto? Rsrsr
😃😅😃
A evolução da família de navios é comum, Nilo. Burkes I, II, II-A e III; Jiangkais I, II e III. Se houver dinheiro no futuro (dizem que a austeridade orçamentária veio pra ficar uma geração, 20 a 30 anos), pode haver um lote de Tamandarés aprimoradas, claro que sob a tutela da TKMS que é a proprietária do design do navio. E do estaleiro EBS.
‘austeridade orçamentária”… é apenas decorrência da contínua irresponsabilidade na gestão dos recursos: arrecadação, despesa, investimento.
Outro 7×1 dos germânicos, são os donos da bola.
Que bom! Parece que o programa de construção segue bem em aderência ao cronograma. Após o recebimento e confirmação de qualidade/desempenho cairiam bem mais umas 2 no mínimo, idealmente mais 4, para não perder a mão de obra que foi qualificada.
Pelo menos mais cinco no segundo lote daria um caldo para a MB e mais outras também.
para mim e uma coeveta , nao tem ne tamanho ne cara de fragata
OFF
Brasil e Índia vão assinar MoU para que os submarinos scorpenes indianos façam suas manutenções aqui no Brasil. E também estamos negociando a aquisição de mísseis Brahmos. No fim do mês tem comitiva indo para lá pra assinar esse MoU e encontrar a fabricante do míssil.
Deveríamos também comprar mais scorpenes em Itaguaí,quatro submarinos convencionais mesmo fazendo a substituição a altura das Tupi ainda sim são muito poucas,mais cinco scorpenes seria ótimo para a MB.
Com qual dinheiro tu queres mais 5 Tamandaré e 5 Riachuelo??
É meio estranho, pois a India também exige transferência de tecnologia em suas compras militares. Se faz isso, não terá condições ou interesse em algo mais “básico” que é a manutenção? Penso haver um certo ufanismo quanto às relações militares entre o Brasil e a Índia. No governo Dilma, esteve aqui um ministro indiano, de agricultura e transporte, e disse textualmente que Brasil e Índia não eram complementares e seriam concorrentes no futuro. E, de fato, na OMC eles sempre se colocaram contra as posições brasileiras quanto a temas agrícolas.
A Marinha da Índia encontrou defeitos de fabricação em um dos scorpenes. Não temos esse “luxo”, não podemos errar. Somos um país com orçamento apertado, não temos inimigos que nos ameaçam, eles possuem dinheiro pra rasgar em diversas linhas logísticas e a qualidade não é lá essas coisas.
Se vamos fazer a manutenção, alguma vantagem tem. Seja os custos, qualidade, tempo, etc.
Perfeito, boa argumentação para explicar porquê estão nos procurando para a manutenção. Só uma correção: eles não possuem dinheiro para rasgar, apenas deixam milhões de pessoas na miséria e gastam com armamento. Isto tem, claro, explicação quando se vê a posição geopolítica da Índia, mas ainda assim é fato que a Índia é paupérrima, com núcleos de excelência (ver, por exemplo, o programa espacial)
Qual eria a versão do Brahmos?
Os submarinos Scorpenes indianos serão convertidos para AIP. Na Índia.
https://petronoticias.com.br/227478-2/
E você acredita que isso acontecerá mesmo?
Com pressões dos E. U. A é seus aliados Europeus, você ainda acredita que o Brasil operará algo fora dessa “órbita” de influência?
Lembra-se dos casos Avibras/ Norinco, e Pantisir/ Paraná?
Isso para não falar nos casos FX-1/ SU-35BR, Akashi etc etc etc.
Há confirmação da notícia abaixo?
https://www.poder360.com.br/poder-internacional/ucrania-afunda-submarino-russo-de-us-300-milhoes-na-crimeia/
Provavelmente não falaram sobre isso.