No dia 15 de agosto, o Navio Doca Multipropósito “Bahia” (NDM “Bahia”) desatracou do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) para participar da Operação “Taquari 2”, onde irá colaborar no esforço da Marinha do Brasil para mitigar os efeitos da calamidade gerada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul, disponibilizando suas capacidades de transporte de material e pessoal em prol das diversas ações em curso.

O suspender ocorreu após o navio ter realizado um importante e intenso período de manutenção, no qual foram executadas obras típicas de docagem com reparos em linhas de eixo, substituição de taliscas, reparo em mancais, revisões horárias em motores de combustão auxiliar, manutenção em guindastes e gruas, substituição de chapas no convoo e revisão de unidades de condicionamento de ar.

Durante as provas de mar, iniciadas no fim de julho, foram perceptíveis as melhoras nos diversos sistemas e equipamentos do navio, o que proporcionará um resgate de diversas capacitações deste importante meio para a Esquadra.

FONTE: Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro

SAIBA MAIS:

Navio Doca Multipropósito ‘Bahia’ tem avaria e Operação Dragão é adiada

Você já foi ao Bahia? – parte 1

Você já foi ao Bahia? – parte 2

 

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João Fernando

Ufa! Estava preocupado aqui com ele…

Augusto José de Souza

Excelente notícia,só falta a Barroso e vamos aguardar a Rademaker.

WPedroso

Essa eu duvido que retorne…

Augusto José de Souza

Ela voltou a navegar algumas semanas atrás,o pessoal do Arsenal consegue fazer milagres.

WPedroso

Pois é, acabei de ver no Marine Traffic que ela saiu no dia 31/07, e não foi noticiado em lugar algum…

Augusto José de Souza

E na BNRJ está a Greenhalgh pintada de vermelho e amarelo então vai ser afundada,por ser a primeira T-22 e ainda lutou nas Falklands/Malvinas,poderiam leiloar ela para algum museu britânico que gostaria de preservar essa relíquia histórica e a MB ainda ganha um dinheiro extra para juntar com o orçamento para novas fragatas.

Dalton

A fragata “Bosisio” também participou dos combates nas ilhas em 1982 e foi afundada como alvo em 2017 enquanto a “Dodsworth” retirada precocemente em 2004 foi para o desmanche na Turquia.
.
Não houve interesse por parte dos britânicos de preservar como museu nenhuma unidade da campanha das Falklands com exceção do submarino “Courageous” que após uma década aguardando seu destino final foi transformado em museu de sucesso.

Augusto José de Souza

A Bosisio não lutou nas Falklands e a Rademaker também não,a Greenhalgh e a Dodsworth foram as únicas que participaram da campanha nas Falklands. Me pergunto se os britânicos preservaram alguma Type-22.

Santamariense

Rademaker? Essa está só fazendo hora…estão só postergando o anúncio de “falecimento”.

BraZil

Salvo engano, o principal problema era com um dos eixos, correto? Vamos torcer para que seja resolvido, pois será lamentável aposentarmos um navio muito bom e com tanta vida útil ainda (e a tendência com problemas e orçamento curto seria aposentar antes do previsto).

Fernando "Nunão" De Martini

Está no texto da notícia que esse foi um dos reparos:

“… reparos em linhas de eixo, substituição de taliscas, reparo em mancais…”

Aparentemente os reparos foram bem sucedidos:

“ Durante as provas de mar, iniciadas no fim de julho, foram perceptíveis as melhoras nos diversos sistemas e equipamentos do navio”

Ozawa

Muito embora uma pareça uma boa notícia para o que (não) se tem pra hoje, como andam aqueles (des)entendimentos com o governo Peruano sobre seus “multipropósitos” da classe Makassar? Por outro lado, no tocante ao objetivo deste tipo de barco no Brasil, sejamos francos: ele se presta mais ao apoio de catástrofes naturais como acontecido no RS do que um suposto desembarque anfíbio, pois não vamos projetar poder em território externo, nunca e jamais! Nossas forças anfíbias foram dimensionadas para combater um “inimigo interno”… Como resquício do Império, da Primeira República e da, digamos assim, República “Verde-Oliva”, o objetivo principal… Read more »

Willber Rodrigues

Essa conversa ( nunca oficial ) do Makassar foi na época em que o Peru “aparentemente” queria trocá-los por 1 ou 2 Tupis.
Como não foi em frente…e duvido que, no atual estado, os Tupis mais antigos estejam em boas condições pra venda.
Lembro que, na época, fui contra. Talvez não tivesse sido má idéia, se ele tivesse ido mesmo em frente…

Augusto José de Souza

O Peru demonstrou interesse na classe Riachuelo,com o Brasil construindo um submarino para o Peru e em troca eles constroem um classe Makassar para o Brasil. Não ouvi mais notícias sobre esse acordo.

ln(0)

Então, talvez, seria interessante a MB ter um ou dois desses nos moldes do USNS Mercy, só para apoio a catástrofes, no Brasil ou em outro lugar do mundo.

Bardini

Não faria sentido ter algo tão grande e caro quanto o USNS Mercy. Navio Hospital, tem de ser coisa voltada as operações ribeirinhas, feito em parceria com o Ministério da Saúde. O que faria algum sentido, seria ter algo na linha dos “National Security Multi-Mission Vessel”, em construção. . Acontece que um navio com as capacidades do “Bahia”, é muito mais racional que o meio americano, por absorver um enorme leque de missões. O “Bahia” pode ser empregado em diversas operações de combate, assistência humanitária e a desastres naturais, proteção de portos e operações GLO, transferência de suprimentos, inclussive óleo… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Bardini
Carvalho2008

Concordo plenamente, mestre Bardini.

Apenas acho que futuramente, deveriam pensar em derivados e variantes do Makassar que embora muito menor e menos capaz, pode cobrir um range maior ainda de missoes….sendo ente 3 a 7 embarcações….até mesmo patrulha oceânica se versionado para isto….caixinhas de aço menores com custos individuais menores….mas mais distribuídos e fracionaveis…para se ter ideia…o grupo motriz é de geração elétrica é equivalente ao das NapaOc Amazonas do Brasil….

Last edited 1 mês atrás by carvalho2008
MMerlin

Uma embarcação do porte da classe Mercy é para Marinhas já em situação estabilizada, que possuem uma esquadra já em numero suficiente. Mas esta classe impressiona. São mais de 60 mil toneladas.
Independente, para a MB e o país, seria de muito mais utilidade (e barato de comprar e manter) que um NAe.
Para a MB, é mais vantajosa uma embarcação polivalente, como o P-140 e o G-40.

cipinha

Eu penso que esse tipo de navio pode ser interessante quando observamos o tamanho do Brasil e a dificuldade de levar meios de um extremo ao outro, sem contar que também poderia ser usado como chegou a ocorrer na guerra da Coreia, Batalha de Inchon, quando MacArthur resolveu desembarcar atrás da linhas norte coreanas. Sem contar nosso interesse que envolve a África e outros países da América

Carvalho2008

Correto

João

O EB está colocado “fechando” todas as “entradas” pra nosso território, com as forças no interior capazes de aprofundar e reforçar as áreas nas fronteiras. Posições se mantiveram desde o imperio, pelo elevado custo de transferência, mas também pela capacidade q a sociedade, economia e infraestruturas tem de manter os quartéis, que em caso de guerra, podem deslocar-se para a área de conflito. O preparo do EB é 90 % voltado para Defesa Externa. 10% para baixa intensidade, q incluiu as TTP de GLO, estabilização e pacificação, fases de um conflito armado. O CFN então, nem se fala. A capacidade… Read more »

Carvalho2008

De um lado o oceano Atlântico…e do outro lado do Brasil, o oceano Pacífico….mas do Pacífico, são 10 países com fronteira com o Brasil…somente uma força expedicionária acessa este outro lado de cada uma destas 10 fronteiras caso qualquer uma delas projete ou seja usada para projetar contra nós….entende?

Carvalho2008

Creio que a visão do amigo Osawa está seriamente equivocada. É uma questão geométrica, uma questão gráfica e geográfica….poucos entendem…. Não existe no mundo, qualquer país que some os atributos conjuntos e congregados de extensão marítima e divisas fronteiriças ao mesmo tempo que o Brasil. Somos o país com o 3o maior número de fronteiras terrestres (temos 10 fronteiras secas) e somos o 3o em extensão maritima…. A questão é que nenhum outro país tem esta conjunção de ambos, ou EUA, China e Rússia team a maior NR de fronteiras terrestres ou marítimas, mas jamais ambas como o Brasil… Somos… Read more »

Last edited 1 mês atrás by carvalho2008
FERNANDO

Bom, agora da para usar.
Só não gastar muito.

Willber Rodrigues

“O suspender ocorreu após o navio ter realizado um importante e intenso período de manutenção, no qual foram executadas obras típicas de docagem com reparos em linhas de eixo (…)”

Lembro da época em que diziam que esse era o principal problema dele. Quem bom que a MB resolveu esse problema e ele voltou a ativa. É meu navio preferido da MB .

Guilherme Lins

Excelente notícia!

Wellington R. Soares

Vida Longa ao Bahia !!!
Aos especialistas e mais informados, existe algum projeto na MB de dotar esse navio e o PHM com defesas antiaérea ? digo algo como o RIM116 ?

Willber Rodrigues

Passou da hora, né?
Os dois navios mais importantes da MB e os maiores navios de guerra da AL, é praticamente um crime não terem uma defesa de ponto minimamente decente em ambas.

Wellington R. Soares

Então Wilber, ainda mais que atualmente dependem das Niterói para essa proteção.
Será que existe algo nesse sentido ?

Atirador

Mais fácil botar o Albatros de alguma Niterói descomissionada

Willber Rodrigues

É o ideal? Não.
Mas, em vista do que tem ( ou melhor, não tem ) hoje…
Uma marinha que não tem grana nem pra dotar seus 2 principais navios com uma AA de ponto minimamente decente…

Fabio

E rumo aos 50 anos de operação

Last edited 1 mês atrás by Fabio
Santamariense

50 anos de operação? Olha, espero que ele chegue até lá, mesmo faltando ainda pouco mais de 24 anos para ele alcançar essa marca, visto que ele opera desde dezembro de 1998, quando foi incorporado à Marinha Francesa.

Dalton

Inicialmente a marinha planejou o primeiro “PMG” do “Atlântico” para 2022, mas essa postergação não poderá durar muito mais o que torna o “Bahia” ainda mais bem-vindo.

Fernando Vieira

De repente, agora que o Bahia voltou a operação, dê pra docar o Atlântico porque as missões que o Atlântico vem fazendo, o Bahia pode fazer. Inclusive a assistência ao povo do RS era uma missão muito mais pro Bahia do que para o Atlântico.

Eduardo

Também acho, mas mandaram pra cá o Atlântico numa pompa danada.

Fernando "Nunão" De Martini

O Bahia estava em manutenção. Se não mandassem o Atlântico, não iria nenhum navio com essas capacidades.

Também não vi essa “pompa danada” no envio do Atlântico ao Sul.

Fernando Vieira

Na verdade foi até criticado pela demora em enviar o navio. E não teve muita pompa não, só um anúncio na mídia.

Tuxedo

Glória a nossa saudosa Marinha!!!