Austrália escolhe fragata japonesa classe Mogami como nova plataforma naval
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JS Mogami (FFM-1)
O governo australiano anunciou nesta terça-feira a seleção da fragata japonesa classe Mogami (na versão “upgraded”) como plataforma preferencial para os futuros navios de propósito geral da Marinha Real da Austrália (RAN), dentro do programa SEA 3000/Geral Purpose Frigate.
A proposta da Mitsubishi Heavy Industries (MHI) foi considerada a melhor para atender às exigências de capacidade e cronograma estratégico das Forças Armadas australianas.
O contrato, orçado inicialmente em A$ 10 bilhões (US$ 6,5 bilhões), marca a maior exportação de defesa da história pós-guerra do Japão e um profundo avanço na cooperação militar entre os dois países. A entrega dos primeiros três navios será realizada no Japão, com início da montagem previsto para 2029 e entrada em operação garantida a partir de 2030. As demais oito unidades serão produzidas na Austrália, no estaleiro de Henderson, em Perth, sob o compromisso de industrialização naval contínua no país.
As fragatas Mogami apresentam deslocamento de cerca de 4.800 toneladas, alcance de até 10.000 milhas náuticas, sistemas de lançamento vertical (VLS) com 32 células, além de mísseis superfície-ar e antinavio. Com tripulação reduzida de apenas 90 pessoas — bem abaixo dos cerca de 170 homens exigidos pelas antigas fragatas Anzac —, são altamente automatizadas e multiuso, capazes de atuar em funções antissubmarino, defesa aérea e guerra naval convencional.
A decisão australiana supera a proposta concorrente da alemã MEKO A‑200 da Thyssenkrupp, que ficou atrás na análise de custo, capacidade operacional e prazo de entrega — critérios considerados fundamentais para acelerar a modernização da frota naval.
Esta iniciativa faz parte da revisão estratégica lançada em 2024, que prevê a aquisição de 11 fragatas de finalidade geral para substituir completamente as defasadas fragatas Anzac. O programa SEA 3000 será complementado pelas fragatas de classe Hunter (Tier 1), em desenvolvimento local com tecnologia britânica e americana, elevando ao mais do que o dobro o número de navios de superfície da RAN até 2034.
Além da modernização da Marinha Australiana, o acordo consolida o Japão como exportador estratégico de armamentos de alta complexidade e fortalece sua aliança trilateral com Austrália e Estados Unidos no Indo-Pacífico, em um momento de tensões regionais crescentes.




Trocaria as quatro Tamandaré por duas Mogami.
Coisa linda esse navio. Bem armada. Tecnologia de ponta.
O problema é que na cabeça da MB parece que só existe Europa. O mundo é bem maior que isso.
A Mb pode ter os dois modelos, mas ai vamos continuar no problema de que so existe a europa
A MB precisa de qualidade, mas também precisa de número sob o risco de ver a esquadra reduzida a 6 escoltas a partir de 2030, sobrando apenas as 4 Tamandarés e as corvetas Júlio de Noronha e Barroso.
Mais 4 Tamandarés é questão de urgência, pois a coisa está feia.
Fragatas mais pesadas devem ser pensadas depois.
O Japão não era uma opção quase 10 anos atrás quando iniciou-se o programa que viria a ser conhecido como “Fragata Tamandaré” – inicialmente Corveta – muito menos apresentou uma proposta como China, Índia, etc. que após análise empresas europeias é que foram selecionadas como finalistas.
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É bem possível que a partir de agora o Japão deva participar mais ativamente de concorrências futuras.
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E por melhor que um navio seja, não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo daí
quantidade ( 4 x 2 ) importar.
Se não me engano circulava um rumor em 2018 que o Japão teria oferecido um pacote de armas para o Brasil, onde estava incluso aquele destroyer leve que eles fabrição no ambito do prosuper , se não me angano submarinos tambem.
Por mais que eu goste da Mogami, por mais que seja bem melhor que a Tamandaré, é melhor ter 4 Tamandaré que 2 Mogami.
Se fossem 8 Tamandaré e 2 Mogami, melhor ainda…rs
Se vc pesquisar os custos, vai ver que a Tamandare e a Moagami tem praticamente o mesmo, a Moagami sendo uma embarcação maior com 32 VLS.
Pelo contrato australiano, sao 590 milhões de dólares americanos por cada embarcação. Pelo que já foi publicado no Naval, o custo de 4 tamandares vai passar de 2.5 Bi de Euros.
Eu tinha lido que o contrato das Tamandare foi reajustado de R$ 9,1 bi para R$ 11,1 bi.
Depois surgiu notícia de deficit de R$ 2,95 bi. Então seria 9,1 + 2,95 = R$ 12,05
Mas também ja vi ano passado indicando R$ 13,28 bi e também R$ 13,6 bi.
É uma confusão.
Mas pegando o maior valor e com o dólar em R$ 5,50:
Da cerca disso mesmo.
Quase U$ 2,5 bi
U$ 625 mi cada
Sendo que no início do programa era comentado um custo de cerca de U$ 450 mi cada.
Foi 2Bi de Euro que tava a 5,5 hoje ta quase 6,4 e convertendo da isso mesmo…
O preço é praticamente o mesmo.
6.5 bi de dolares americanos por 11 embarcações, isso pq deve ja incluir o custo dos sensores, armamentos e manutenção.
O Japao tambem ofereceu 4 moagamis pra Indonesia em 2024 por 300 bi de yens o que da cerca de 2 bi de dolares atuais, mais em conta que as 4 Tamandares .
O pessoal é muito emocionado. Se algum país de fora relançar as catapultas medievais, já vão querer que o Brasil compre. Calma lá!
O projeto das Tamandaré não é ruim, ao contrário, são boas para a categoria em que estão. Para mim, o Brasil já deveria estar no seleto grupo de utilizadores de destróyers, pois, por conta das nossas necessidades e orçamento, embarcações multipropósito como os destróyers poderiam nos suprir bem, já que além da patrulha em si, conseguem ser bem efetivos em situações contra outras embarcações, exclusão do espaço aéreo, além de terem uma boa autonomia.
O problema da Tamandare não é o projeto, mas o quanto vai ser gasto em 4 embarcações e depois ver todo o ToT ir por agua abaixo ja que se terminar em 4 vai ser “bom de mais”, nao seria mais em conta comprar pronto como a maioria faz.
E-XA-TA-MEN-TE.
Mas acho que ele não entende isso.
“O pessoal é muito emocionado”
Falou o emocionado do: “Para mim, o Brasil já deveria estar no seleto grupo de utilizadores de destróyers, pois, por conta das nossas necessidades e orçamento (…)”
rsrsrsrs
Parabéns pros australianos, escolheram muito bem: ótimo produto e ainda fortalecem laços com um aliado que possui a mesma dor de cabeça na região.
6.5 bi dólares para as 11 fragatas ou para as 3 produzidas no Japão?
Para as 11.
U$ 590 mi cada
8 com produção local.
Para as 3 construídas no Japão, mas, pelo que compreendi o valor também inclui
investimento em infraestrutura e equipamentos para as que serão construídas na Austrália.
É para as 3 feitas no Japao e as 8 na Australia.
O custo da Moagami pro governo Japones é em torno de 450 milhoes de dolares por embarcação, entao bate com os 590 do modelo exportado incluindo fabricaçao local e aumento do tamanho do projeto.
Não me parece que seja simplesmente dividir US$6,5 por 11, seria “barato” demais, além do que esta fragata é uma evolução da atual “Mogami” não encontra-se em serviço no Japão e possivelmente deverá ser customizada
para atender necessidades australianas.
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Minha compreensão e de outros é que os US$ 6,5 é para 10 anos de contrato envolvendo incialmente as 3 que serão construídas no Japão, mais infraestrutura
compra de equipamentos, etc para então iniciar a construção das demais 8 e no link abaixo é mencionado um “primeiro acordo”.
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https://apnewsweek.com/japanese-shipbuilder-wins-6-5-billion-warship-deal-with-australia/
Esse projeto upgraded Mogami foi desenvolvido pra marinha de defesa japonesa a partir de 2023 que no fim cortou de 22 pra 12 as ordens do projeto original e vai adquirir 12 unidades do novo modelo. A marinha australiana vai adquirir 11 do modelo upgraded.
A marinha japonesa no fim vai ter 24 embarcações, 12 do modelo original e 12 do novo.
A construçao da ultima da classe original (FFM 12) esta em andamento e as duas primeiras do novo modelo (FFM 13 e 14) devem começar ainda esse ano e ser comissionadas ate 2028. O primeiro para a Australia deve começar construção ano que vem.
correto, mas acredito que não vai ficar só nisso, vai ter mais navio, devido a ameaça chinesa
A China é o maior parceiro econômico da Austrália,mais quem taxou a Austrália economicamente em 30% foi os americanos.
Mais os chineses que são a ameaça.kkk
A China é o Maior Parceiro dos EUA, então um não é um ameaça para o outro, tu sabo muito kkk
Inclusive 174,7 bilhões de Ienes – quase US$ 1,2 bi – foram alocados para a construção das duas primeiras unidades para o Japão, mas não significa apenas dividir US$ 6,5 bi por 11 mesmo que a conta acabe próxima ao que custará a construção de uma para o Japão pois
parte dos US$ 6,5 bi ou 10 bi australianos será para investimento em infraestrutura.
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Há mais sobre isso por exemplo no “The War Zone” de ontem.
Excelente Escolha 👍💪😎⚓️
Junto com as Mogami sou muito fã das Nilgiri Indiana também 😏
Parabéns a todos emvolvidos
Burgos tinha falado em outra matéria que a mogami poderia ganhar essa concorrência da Austrália.
Pobre contribuinte….
Pelo menos o contribuinte de lá está pagando equipamento 100% novo.
Pior é aqui que o contribuinte paga o triplo…e pra quê? Pra manter Leo1A5, 4, FCT’s e um n° pífio de Gripens, e ainda atrasar as entregas por falta de pagamento.
Pode até ser novo mas os valores… Fragatas, os submarinos, agora os barcos japoneses, F-35. E qual a ameaça? Imigrantes da Papua Nova Guiné?
1- ser, ao lado do Japão, o principal aliado dos EUA na região;
2- ser uma ilha fortemente dependente de commodities e de comércio por via marítima;
3- a ameaça real da China e seus aliados sufocarem suas rotas comerciais;
4- ser altamente despovoada, bastando apenas ataques cirúrgicos em pontos específicos pra causarem sérios danos a eles.
Ameaça imperialista Chinesa que busca espalhar sua influência agredindo seus vizinhos e controlando as rotas comerciais entre o índico e pacífico
A China é aliada comercial, não tem interesse em atacar a Austrália.
Não imagina, nunca que eles tentariam sufocar ou ameaçar a Australia para não ajudar seus Parceiros UK e USA em uma guerra, nem os Chineses estão tentando controlar o acesso entre o índico e o pacífico, as ilhas artificiais no Mar da Sul da China, são uma miragem, as ameças aos países da região que tentam ter a soberania sobre seu mar é uma mentira inventada pela CIA.
Comparado com o Aukus que vai custar mais de 350 bi australianos, essas 11 Moagamis por 10 bi tao mais pra dinheiro de pinga.
parece que não conhece essas compras da Austrália, pode esperar, daqui um tempo aparecem notícias que estouraram o orçamento, que vai custa X a mais que o programa original. Os Australianos nunca conseguem manter o orçamento nos trilhos.
Geralmente os australianos divulgando os custos totais incluindo o ciclo de vida.
Esses 350 bi provavelmente incluem os custos de aquisição + os custos de operação, manutenção e talvez até modernização até o fim da vida útil.
Ja os valores da Mogami se referem somente aos custos de aquisição e ainda gerou dúvidas se terá outros custos referentes à produção local.
Pobre contribuinte que vai pagar numa Type26 o Valor de um Atago que é o AB Japonês
32 células ????
Ok
Melhor que as 16 da meko A200 ou das 12 das T31 britânica (acho que na concorrência foi 16 também)…
mais que FREMM Italiana por exemplo, com capacidade de mísseis de ponta como SM6
Por que não se encontra desenhos de três vistas das FCT igual a todas as outras Fragatas que aparecem por aqui?
Os japoneses pegaram a modalidade e a evoluíram e a gente querendo trocar as Tamandaré’s sem evoluir ela….sendo que ambas classes originais são próximas…. Tipo uma Tamandaré EVO seria mais 24-32 VLS para CAMM ER + 8-16 MANSUP (acho que as atuais tem espaço para 8)e um sonar rebocado (as atuais podem receber os modulos…pronto temos uma classe similar. Agora ser for para ter outra classe que seja maior e mais focada em AAW deixando as tamandare’s para EG/ASW!!! Seria pedir muito 12 Tamandaré’s para ASW e 6 AAW de 6000t? Ps.: Off-Topic tem um Tide abandonado por aí esperando… Read more »
nao e simples .. embora a Tamandaré seja um projeto modular , principalmente em relação a armamentos e sensores ( hj ela e sub armada ) … modificação no calado , boca , peso … autonomia etc , significa na pratica , um novo projeto .. custos nas alturas … Tamandaré e boa como ela é …e é a escala que vai definir o seu ”preço” .. aposto em 10 ate 2035 …4 +2 +4
Uma Tamandaré esticada com 4.200 a 4.500 toneladas de deslocamento seria mais simples do que muita gente imagina.
Os engenheiros envolvidos no projeto fazem essas mudanças em poucos meses brincando!
https://www.naval.com.br/blog/2023/11/15/como-seria-uma-tamandare-esticada/
Ainda afirmo que não seria tão simples , mesmo vc adicionando uma seção extra … qualquer modificação na estrutura de uma navio são sim necessário estudos , alguns exemplo .. como o aumento do peso vai afetar o equilíbrio , o calado , manobra , velocidade , energia gerada ou mesmo ate o simples rendimento da motorização do navio .. etc .. não e simples , parece mais nao é .. e se uma ”T” básica hj nos custa 750mi euros imagina uma ”revisada” ou ”plus” .. deve passar de 1 Bi .. melhor ir atras de algo pronto e… Read more »
Melhor pegar a MEKO 210
O casco das Tamandaré’s fica no meio das mekos A100 e a200 ( e um hibrido) sendo que a boca x comprimento deixa perto das A200 mais recente porém sendo mais curtas (108 vs 125 de comprimento) então em tese as Tamandaré’s podem ainda ser esticadas!
Matéria de outro site diz que as Mogami contam com 5.500 toneladas e as “upgraded” passariam a contar com 6.200 toneladas.
Aqui, é dito que os números são respectivamente 3.900 ton e 4.880 ton.
3900 peso seco, 5500 fully loaded.
Os números “3.900” e “4.880” referem-se ao deslocamento padrão. Quando totalmente carregadas, 5.500 e 6.200 toneladas respectivamente.
Sim, imaginei. O que me gera a seguinte dúvida: difentemente das Mogami, a classe Tamandaré somente é divulgada com 3.500 ton. Imagino que a tonelagem refere-se ao deslocamento full. Será?
São ligeiramente menores que uma “Niterói”, cujo deslocamento carregada é de 3.800 toneladas e já li que os “3.500” para a Tamandaré será com ela carregada também, então parece haver uma predileção do deslocamento carregado sobre o padrão nas informações.
Dalton olhando as capacidades técnicas de ambas as classes FT e Mogami.
Qual você acha a mais capaz/eficiente entre elas ?
Trata-se de navios diferentes Abner. A “Tamandaré” deslocará quando carregada 3.500 toneladas enquanto as “Mogamis” deslocam 5.500
e as “modificadas” que serão adquiridas também pelo Japão e pela Austrália deslocarão cerca de 6.200 toneladas.
Essa era a Classe de navios que a MB deveria ter comprado para o lugar das ”Tamadarés” …olha que ironia .. o custo das 4 ”T” pode nos custar hj , +- 3bi de euros (750 mi cada uma) …a promessa que esse valor caia com um segundo lote ou + o que eu duvido .. embora essa seja a promessa … entao vamos la , a Austrália paga 6.4 bi de dolletas por 11 fragatas , maiores , melhor equipadas . furtivas etc etc .. sendo que essa e a versao ”plus” do modelo padrão , com transferias de… Read more »
És uma bela nave! Mas ainda sonharia com uma fremm italiana.
https://www.naval.com.br/blog/2020/01/28/italia-lanca-decima-e-ultima-fragata-fremm/
a verdade é que Mogami é melhor que a FREMM italiana, mais armada
Exato, Carlos.
A versão italiana da FREMM tem apenas 16 células VLS para mais de 6000 tons, mas o pessoal parece gostar do design.
Decisão pragmática. Revela muito como marinhas profissionais operam. Como exemplos, podemos citar a Italiana, Francesa, Australiana, Japonesa, Sul Coreana.
Nada de megalomanias tupiniquins.
Subnuc nuclear depois de iniciar o projeto do Sub francês, Subnuclear que serão caríssimos de operar e fazer, Type26 customizada mais cara que um Atago Japonês com AEGIS e 96 VLS, a Australia não tem nada de profissional, na Marinha parece o Corinthians. até me assustei, navio bom e barato, e não um treco superfaturado do UK ou dos EUA
Carlos, as coisas mudaram na Austrália. O bafo do dragão forçou uma mudança de mentalidade..
Utilizam a turbina a gás Rolls-Royce MT30 assim como as Type 26. Também o mesmo canhão principal e os lançadores Mk41.
590 com montagem na Austrália preço normal, a gente não sabe o que foi modificado para o gosto da Austrália, mas deve ser coisa cara.
O CIC da Mogami so faltou a cadeira do capitão no meio rsrsrsrsrs!
A classe Mogami pode ser comandada a navegação pelo CIC eu vi isto em um vídeo japonês.
Em tempo de paz o capitão fica na ponte e em combate a ponte pode ser abandonada passando o controle para o CIC.
Um navio de 4880t com uma tripulação de 90 marinheiros e a Tamandaré com suas 3500t e uma tripulação de 130 marinheiros…
tem que colocar esse pessoal da terra no mar.
eles terão 11 Mogami e 8 Hunter-Class?