Regras de engajamento da US Navy contra submarinos

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FONTE: US Navy / ARTE: Poder Naval

NOTA do BLOG: Observar que a doutrina de Guerra Anti-Submarino (ASW) da US Navy prioriza a destruição dos submarinos de um país inimigo ainda no porto, pois uma vez que alcance o mar aberto, um submarino está em tremenda vantagem em relação às forças que pretendem caçá-lo.

Os submarinos convencionais modernos são a única arma stealth à disposição de países com menos recursos e o advento da propulsão AIP, multiplicou ainda mais sua capacidade, que pode limitar a liberdade de ação das marinhas das potências.

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Almeida

Pois é, a MB tem que pensar muito bem em como proteger as futuras instalações de seus SBRs e do SBN. Seria extremamente caro para nós perdermos 8 bilhões de euros e 20 anos de trabalho num ataque feito com meia dúzia de tomahawks (ou similares) lançados de um submarino nuclear inimigo. Ou até mesmo sabotagem por forças especiais inimigas.

Marine

Galante,

Isso nao seria melhor descrito como SOP (Standard Operating Procedure) do que ROE?

SF!

Galante

Marine, na fonte original a descrição é ROE.

marlos barcelos

o submarino é o lobo do mar, o mais terrível inimigo de qualquer navio, alguns submarinos em uma área colocam uma esquadra inteira na defensiva, sou a favor de termos 12 submarinos para defesa do Brasil.

Marine

Bem se eles mesmo colocaram como ROE…

Valeu Galante!

Marcos T.

Marlos
Concordo com Vc, e iria um pouco mais além, 12 subs, bases de reparos e reabastecimento espalhadas em toda costa brasileira inclusives com algumas secretas, aumentando consideravelmente as possibilidades desse importante meio de dissuação.
Dispersar é a palavra.

Everson

Marcos e marlos

Mais subs convencionais ou nucleares na opinião de vcs?

General

Esses submarinos na foto á cima chegam a meter medo nos adversários!

Será que o Brasil encara?

Norberto Pontes

Poderíamos eleger os americanos como os deuses em terra, o que acham??

Everaldo

Na foto propositalmente, são sub chineses……

Marcos T.

2 Subs nucleares e 10 convencionais, mais que isso não poderiamos sustentar acredito

LeoPaiva

Não sei se o hidrogênio necessário para o sistema AIP precisa ser estocado nas bases de submarinos ou é transferido diretamente de caminhões para os subs. De qualquer forma, considerando que uma das prioridades no combate aos subs é a destruição destes ainda na base ou de sua infra estrutura de apoio em terra, então eu diria que os subs AIP têm um grande “calcanhar de Aquiles”. Concordo com a nota do blog quando diz que o sistema AIP ampliou muito a letalidade dos subs, entretanto, trouxe também essa desvantagem, que é a necessidade de defender todo o processo de… Read more »

G-LOC

me lembra aquelas histórias que a US Navy acabaria com a FAB apenas com seus tomahawk. Um avião em uma base aérea é tão vulneravel quanto um navio no porto. Para defender tem que se dispersar.

Mauricio R.

“Não sei se o hidrogênio necessário para o sistema AIP precisa ser estocado nas bases de submarinos ou é transferido diretamente de caminhões para os subs.”

Imagina o tamanho desse estoque????
Melhor seria ter alguma planta siderurgica/petroquímica ou mesmo um estaleiro, que use hidrogenio em seus processos industriais, p/ fornece-lo “just in time” de forma a minimizar o tamanho a area de armezenagem deste gas.

LeoPaiva

Estamos falando de bases no Norte/Nordeste também, muito difícil se falar em “Just in time” com uma distância dessas, talvez por isso a MB tenha descartado o uso do sistema afirmando que sua operação fora do Rio de Janeiro seria impossível. E não é só o hidrogênio que precisa ser manipulado, oxigénio líquido mantido a muito baixas temperaturas, e o árgon, também são necessários, dependendo também de qual dos 4 sistemas AIP estejamos falando a complexidade varia. O resumo da ópera pra mim é o seguinte, será que vale a pena uma estrutura caríssima para manter o AIP, uma vez… Read more »

Mauricio R.

“Estamos falando de bases no Norte/Nordeste também, muito difícil se falar em “Just in time” com uma distância dessas, talvez por isso a MB tenha…”

Vc tem a petroquimica em Camçarí e a base naval de Aratú na Bahia; o estaleiro Atlântico Sul no porto de Suape, que suporta um polo industrial em Pernambuco, que ainda deve receber uma refinaria da Petrobrás; o porto de Itaqui no Maranhão.
Não é de maneira alguma, trazer esses insumos do Rio de Janeiro.

LeoPaiva

Ok, tudo bem quanto a isso. Mas a questão não é capacidade de produção local, e sim a capacidade de defender a infraestrutura desse sistema, independente de onde ela esteja.

Por ser um sistema mais complexo e difícil de ser reposto em caso de destruição, é muito mais fácil manusear diesel que hidrogênio peróxido ou O2 líquido. Digamos que é um sistema mais frágil. Embora proporcione ao sub uma capacidade indiscutivelmente maior para operar.

Ivan

Maurício,
Pelo que temos visto e lido a MB já optou por com os Diesel-Elétricos enquanto investe no SubNucBR.
Não tenho os dados que levaram a decisão, mas me parece equilibrada.
Com os constantes “contigenciamentos” de investimentos em defesa e os Royaltes que nunca chegam no caixa da Marinha é melhor investir no que realmente interessa…
Basta olhar o mapa para perceber que o AIP, por mais silencioso que seja, não é a solução para o Atlântico Sul. É muita água. Os movimentos neste “marzão” teriam que ser amplos.

Ivan

Outra questão é a designação de alvos. Os submarinos – nucleares, diesel-elétricos ou AIP – são atacantes furtivos e mortais, mas tem uma séria dificuldade de encontrar seus alvos, principalmente em um oceano. Sim amigos, vamos para o mapa mesmo. Mediterrãneo é uma mar fechado, Golfo Pérsico… é golfo mesmo, Atlântico Norte se expreme em uma área de interesse maior entre Groelândia-Islândia-Ilhas Britânicas. No Atlântico Sul é muita água e poucos gargalos. É NECESSÁRIO UM SISTEMA DE RECONHECIMENTO NAVAL CONSISTENTE E INTEGRADO. Ops, o Caps Look foi proposital. Este tema é importantíssimo, pois há um risco de termos um punhado… Read more »

Ivan

Em tempo, ainda.
A guerra anti-submarino (ASW) tem sido relaxada no mundo.
Ao menos é esta minha impressão.
É um erro.
A guerra naval continuará a ter um IMPORTANTÍSSIMO componente ASW no futuro, como foi nos últimos 70 anos.
Assim sendo, temos que ter uma efetiva força de ataque submarina, mas tambêm manter uma força ASW efetiva, mesmo que mínima, para enfrentar situações futuras desagradáveis.

Mauricio R.

“No Atlântico Sul é muita água e poucos gargalos.
É NECESSÁRIO UM SISTEMA DE RECONHECIMENTO NAVAL CONSISTENTE E INTEGRADO.”

Então tratemos de adquirir MAIS alguns P-3 ORION, aeronave ASW/ASuW sabidamente capaz desde que bem equipada e armada, e irmos pensando na versão brasileira do SOSUS americano.

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