v34.JPG

A corveta Barroso deixou a Baía de Guanabara nesta quinta-feira dia 19/02, para dar prosseguimento aos seus testes de mar. Em breve, o navio deverá realizar o CIAsA (Comissão de Inspeção e Assessoria de Adestramento).
A Barroso, que é uma evolução da classe “Inhaúma”, poderá ter mais unidades construídas aperfeiçoadas, com perfil mais stealth.
Com o mesmo valor de uma FREMM, poderíamos construir três Barrosos, dando continuidade ao grande trabalho realizado para a nacionalização de meios navais e seus sistemas.

Subscribe
Notify of
guest

0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments
lucas lasota

Dar continuidade a esse projeto, com os devidos melhoramentos, eh uma otima pedida.

So temos a ganhar com isso. O grande problema e o tempo imenso que, com certeza, levaria para serem concluidos os trabalhos.

Abs.

Paulo Taubaté

1 FREEM = 3 Barroso.

Ora, compram-se 2 FREEM e 6 Barroso.

Tá resolvido.

Pinchas Landisbergis

Aplausos para o triunfo do bom senso !!!

RL

Penso eu que esses “melhoramentos” deveriam incluir armamentos nacionais como por exemplo radares anti-aéreos SABER M200, misseis MAA-1B piranha ou A-Darter dentre inúmeros outros.

Gostei da possibilidade em desenvolve-la com caracteristicas Stealth e ainda defendo que deveria ser feita a aquisição de pelo menos umas 30 unidades.

Quanto as FREEM, uma quantidade de 15 unidades estaria de bom tamanho, apesar de ser fã das KDX-II.

Ricardo

Perguntas de um leigo…

E a Proa das unidades era o problema em mar grosso, e esta versão veio para tentar corrigi-la, porque não aumentar um pouco mais a proa ? Ela ainda não esta muito curta ?

Pergunta 2, a Ihauma é uma miniatura da Fragata Niteroi ?

Cabral

Construção de navios produzidos no Brasil é muito importante, mas deveria também construir navio de maior capacidade do tipo contratorpedeiros e fragatas, mas sem dúvido a construção de corvetas (fragatas leves) é de enterresse nacional, parabéns MB, so falta mas 19 dessas.

Castor

Ricardo
1- É verdade, a proa poderia ser construída um convés acima (dá para ver a marca no costado para ter uma idéia) o problema é que o convés 01 passaria a ser o principal, mais reforçado, aumentando o peso alto. Mas não é nada impossível de se resolver.
2 – Não, a Inhaúma não é uma miniatura da Niterói, seu casco é baseado em uma série sueca de cascos. A propulsão é com uma turbina LM2500 , dois motores MTU e dois eixos. Uma inovação à época. Depois Israel também usou essa configuração.

Ulisses

Bom,se no EB graças ao Grayroud tivemos cascavel e urutu e na FAB graças ao AMX temos Embraer 170,175,190,195 e etc(por causa das tecnologias e não dos projetos)então,porque não graças a Barroso V-34 teremos Fragatas e CTs?

GHz_Brasil

Ricardo, A maior modificação na proa do navio, a grosso modo, foi a sua borda mais alta e inclinada, o que, espera-se, resolva o problema de ondas varrendo em mar grosso. As corvetas classe Inhaúma (CCI) não são uma miniatura da classe Niterói (FCN), são projetos totalmente diferentes, aquelas de origem alemã, e estas de origem inglesa. As semelhanças existiam no sistema de combate, que, basicamente, foi uma evolução do sistema original das FCN, aí, sim, em escala um pouco menor, procurando-se alguma padronização logística. Sistema FCN CCI Dados Táticos CAAIS 400 CAAIS 450 Radar DT RTN-10X RTN-10X-FA Bateria secundária… Read more »

lucas lasota

Muito bom ulisses. Concordo contigo.

Ulisses

Obrigado Lucas.

JACUBÃO

Na minha opinião, a Barroso é pouco armada principalmente com relação a defesa AA, o que influi diretamente na sua eficiência.
Se almentar a proa ou a popa, daria espaço para a instalação de um lançador vertical de mísseis e no lugar do TRINIT, poderia ficar um CIGS de conos rotativo como o PHALANX.

brazilwolfpack

10 Inhaumas a 14 anos cada uma=140 anos. Em 2149! o projeto conclui.

Jorge

Se bem sucedidos os testes com a Barroso, e com recursos ($$$$) disponíveis, qual a dupla de canhões seria melhor:

1) proa 1×114,5mm – popa 1x40mm (atual)
2) proa 1x76mm – popa 2x30mm
3) proa 1x76mm – popa 1x40mm
4) proa 1x57mm – popa 1x57mm
5) proa 1x57mm – popa 2x30mm

Segundo li em outros foruns, a diferença de peso seria um dos problemas que afetam a navegação das corvetas da classe Inhaúma. Porque correr o mesmo risco com a Barroso.

marujo

Muito boa a notícia que a Barroso em breve atingirá a operacionalidade. Construir unidadess um pouco mais pesadas, com boca maior, desenho mais stealth e mais armadas é um boa. Quem um sabe um projeto novo! Talvez uma fragata de 6 mil toneladas seja demais para nós. Quem sabe as fragatas da série francesa que substitui as Lafayette, na versão de 4,5 mil toneladas nos atenderia bem.

JACUBÃO

Não acho que escoltas de 6, 7 ou 8 mil ton seja demais para nós, afinal o Brasil é a 8º economia do mundo e isso não é pouco.
O problema é que o governo não quer largar o osso nem com a p…

JACUBÃO

1 x 76mm – 2 x 30mm seria ideal na minha opinião e duas MTR 20mm só para complementar.

LM

Considerando que o número de escoltas pretendido pelo atual CM é de 12 unidades, precisaremos construir não apenas escoltas de 6.000t como também novas Barroso Mod.

Mauricio R.

“2 – Não, a Inhaúma não é uma miniatura da Niterói, seu casco é baseado em uma série sueca de cascos. A propulsão é com uma turbina LM2500 , dois motores MTU e dois eixos. Uma inovação à época. Depois Israel também usou essa configuração.”

Não seria alemã??? A FS-1500 em serviço na Colombia e na Malásia, á época da construção das “Inhaúma” um escritório de engª naval alemão acessorava a MB.

Mauricio R.

Não me recordo se foi c/ a HMS Ardent ou a HMS Antilope, nas Falklans, enquanto o lançador Seacat esteve municiado nenhum ac argentino conseguiu sequer chegar perto do navio, bastou ter de recarregar o lançador e um Skyhawk do CANA acertou uma Snakeye no hangar e foi o fim.
Então não sou fã de designs nos quais algum armamento é montado sobre o hangar, assim seria necessário um design c/ maior boca p/ acomodar esse armamento nos flancos.

Mauricio R.

Aliás, por cause disso sou fã das “Halifax” canadenses, tá quase tdo em um unico convés.
Justamente menos o Mk-15, que fica em cima do hangar.
Tb havia uma classe de cruzador nuclear americana que era quase tdo em um convés só, até o hangar que era “bellow deck”.

Patriota

o Brasil deveria adquirir umas 12 KDX-III temos serias limitações
para construção em escala industrial de navios militares aqui no Brasil demoraria uma eternidade ,tambem acredito que umas 15 FREMM
seria uma quantidade razoavel.

Ulisses

Patriota

Seria bom,mas acho tal número muito difícil,me diga um país que em tempos de paz conseguiu adquirir mais de um dezenas de escoltas estrangeiras?Eu acho melhor a transferência de tecnologia ou em parceria com outro país assim como a Coréia do Sul e Japão fez.

SDS.

Mauricio R.

Nem “KDX-II” e menos ainda “FREMM”, acho mais provável algo baseado na “Floreal”.
E dá prá fazer usando o próprio design da “Niterói”, é somente questão de algumas modificações.

Nunão

“LM em 22 Fev, 2009 às 15:28 Considerando que o número de escoltas pretendido pelo atual CM é de 12 unidades, precisaremos construir não apenas escoltas de 6.000t como também novas Barroso Mod.” Boa tarde, LM. Em vista das prováveis mudanças no AMRJ conforme se anuncie um design vencedor (dependendo do mesmo, é claro), não seria mais provável a incorporação de unidades de segunda-mão para cobrir o buraco das futuras desativações que não será coberto pelas fragatas de maior porte (6000 toneladas)? Digo isso porque se o AMRJ passar por modernizações dentro do “pacote” das unidades maiores, imagino que possa… Read more »

Nunão

Quanto aos que perguntaram sobre a eficácia ou não do aumento no comprimento e na altura da seção de proa, é bom reparar que não foi apenas essa a modificação – o desenho de toda a proa também mudou muito em relação às Inhaúma. Além do pontal, também foram incorporadas “bochechas” na proa, como as da Niterói, o que provavelmente vai contribuir com um menor embarque de água em mar grosso. Além disso percebe-se, na comparação com as Inhaúma, que houve diminuição na altura do mastro de combate, assim como ele “emagreceu” um bocado, dado que o radar de busca… Read more »

Ulisses

Na foto da Barroso vocês notaram o famoso “pássaro”estampado no morro?

LM

Boa Tarde Nunão, A reforma do AMRJ é questão fundamental na escolha dos novos escoltas de 6.000t. Precisamos de 12 navios-escolta (no mínimo) até 2025. O AMRJ mesmo reformado não teria essa capacidade de produção, o que tornaria necessário que essas novas corvetas fossem produzidas em um estaleiro privado. Quanto a aquisição por oportunidade de navios-escolta, isso tem sido muito debatido dentro do CM. As grandes questões são: Quais meios estarão disponíveis na próxima década? Qual a vida útil residual desses meios? Eles trarão um mínimo de padronização (armamento, propulsão…) com os futuros escoltas de 6.000t que estaremos construindo? Com… Read more »

Ulisses

Nunão e LM.

Será que há em algum outro lugar do Brasil uma área que possa se construir um novo estaleiro igual o AMRJ?

MHenrique

Nunão,

onde encontro uma foto da Barroso com o radar RAN-20S já instalado?

Forte Abraço,
MHenrique

LM

Prezado Ulisses,

Área tem várias, o problema é orçamento para construirmos um novo Arsenal de Marinha com a mesma capacidade do AMRJ.

Sds

Ulisses

Obrigado LM.

Nunão

LM, grato por suas explicações.

Realmente para o porte da Barroso, creio que pode haver opções de estaleiros privados para construir. Mas há a demanda da Transpetro lotando os mesmos, por um lado. Mas por outro lado, há a crise, readequando talvez algumas encomendas. Enfim, muita coisa para se pesar no futuro, e realmente é um bom desafio pensar em quais seriam as opções de segunda-mão e em que janela temporal. Assunto pra mais de ano!

Saudações.

Nunão

MHenrique,

Digite Barroso no campo busca, no canto superior direito da página do Blog e, entre várias matérias sobre o navio, vai aparecer a da cerimônia de incorporação, com algumas fotos em que se pode ver o radar instalado.

Wévellyn

barroso, naum é grande coisa, naum tem defesa aéria , qualquer misil naval pode destruila , seria muito mais proveitoso contruir submarinios, do que uma vorveta dess avelha com quase 20 anos, ja que começou a ser contruis no nico do século xx..

Vassili Zaitsev

Wévelyn,

Tá, tudo bem. A sua opnião é válida, pois aqui é um debate; porêm, vc matou o português, rs,rs,rs.

abraços.

Ricardo

Obrigado Galera… Agora mais perguntas 🙂 Sera que alguem ja cogitou uma versão Mar-Ar do Piranha ? Para equipar as Ihaúma ? Pessoal malha muito aqui, mas devem pensar que a MB não tem grana e tem que trabalhar com o que tem, é um fato, então não adianta sonhar com uma ferrari se so temos grana para comprar um fuscão 1.6… Acorda povo. Uma pergunta basica, vc esta numa Inhaúma e alguem lhe mand aum peixe, como se salvar de um ataque deste ? Que defesa ela teria ? E um Missil anti-navio ? Inhaúma tem “chaff” para se… Read more »

Abrivio

O INACE poderia com certeza fabricar uma versão modernizada da Barroso.

Pergunta:

Após a leitura da nova edição da Alide sobre o INACE, ficou uma questão: por que o projeto para a patrulha de 500 toneladas foi adquirido no exterior?

Com certeza a Emgepron tem condições de fazê-lo, ainda mais considerando que o projeto adquirido é ultrapassado.

Muitos problemas ocorreram no contrato que se encontra em discussão judicial.

O PN poderia abrir um tópico para discussão do tema patrulhas baseado no artigo.

joao terba

Se eles não cumprem um acôrdo com navio de 500t, imagina com sub,O Brasil fique atento pois não dar para confiar na França. um abraço

JACUBÃO

Galera, tem um estaleiro com um dique enorme sendo construído lá em Rio Grande (RS), ao qual acredito que poderia construir os escoltas em seções, como é feito pela indústria naval moderna, o que reduziria muito o tempo de construcão de cada unidade.
Esse dique é tão grande que daria até para construir um novo nae para a MB.

SDS

Alexandre Galante

Abrivio, o tema navios-patrulha tem sido amplamente discutido no BlogNAVAL. No link abaixo, você pode ler o último post que fizemos sobre o assunto. No final do mesmo, aparecem vários links com outras classes de navios-patrulha de outras Marinhas.

http://www.naval.com.br/blog/?p=2351

Nunão

Ricardo, Quanto à defesa anti-míssil, as Inhaúma têm lançadores de Chaff instalados no tijupá (lá em cima do passadiço, perto da base do mastro de combate). A Barroso os tem nas laterais do hangar, onde ficam os Bofors 40mm das Inhaúma. Esses também poderiam ser apontados para o míssil pela alça eletro-óptica sobre o hangar, no caso do mesmo ser detectado a tempo, com razoável eficiência apesar dos canhões não terem a automação do Trinity da Barroso, este sim capacitado a engajar melhor o alvo e até a conteirar com considerável rapidez e engajar pelo menos mais um nos segundos… Read more »

direto do fundo do mar
Fábio Max

Linda!

Mas levou 14 anos para ser conbstruída, fruto da incompetência política deste país, onde não se abre mão de mordomias parlamentares, mas se cortam orçamentos de pesquisa e defesa ao menor sinal de queda de arrecadação, fato que nãop aconteceu nos últiumos 40 anos.

GHz_Brasil

Ricardo e Nunão,
Com relação à defesa antitorpedo, o Sistema de Lançamento de Despistadores de Mísseis desenvolvido pelo IPqM, tanto da Barroso (SLDM-2) quanto das classe Niterói (SLDM-1), possui previsão de evolução, no futuro, para lançamento, além dos foguetes de “chaff” atualmente disponíveis, também de “flares” e despistadores de torpedos (princípio de bomba-granada).
Vai depender do desenvolvimento das munições e da atualização do software dos SICONTA Mk.2 e Mk.3.

Abrivio

Galante, O artigo da alide traz fatos novos e para mim assustadores, o cumprimento um tanto duvidoso do contrato pelos franceses, mesmo tratando-se de um contrato com um estaleiro menor e não com a DCNS. Os russos possuem uma agência responsável pelas exportações, e os franceses? No Brasil, qq exportação de material de defesa é autorizada pelo governo, mas este não garante o cumprimento do contrato, que é problema da empresa. O novo acordo com a França aparentemente conta com a chancela do governo francês representado pelo seu próprio presidente, ou não? Os problemas contratuais, se não forem sanados, impedem… Read more »

marujo

Com relação à construção de novas belonaves, principalmente as escoltas de 6 mil t, são os orçamentos. Tenho receito que aconteça o mesmo que ocorreu com as Inhaúmas:das 16 pretendidas tivemos apenas quatro; a quinta, uma unidade aperfeiçoada, demorou 14 para ser lançada. Preocupa-me também o fato de que as T-22-1 e Inhaúmas entrarão em processo de modernização. Daí a minha preocupação também com a aquisição de unidades usadas para evitar um enfraquecimento excessivo. Dessas, gosto das T-122, que seriam o tipo de escolta padrão para a MB, pois tem radar 3D e dois sistemas AA, mas podem estar muito… Read more »

marujo

no post acima, faltou minha preopação “são os orçamentos”. Devia escrito receio em vez de receito.Descumpem-me.

João das Botas

Parece um navio muito alto e pesado para pouco casco. Perdoem o “chute” de um simplório, mas acho que os problemas das Inhaúma continuarão, caso continuem utilizando uma corveta como se fragata fosse. Nem me passa pela mente fazer qualquer crítica à MB, que prima pelo sua excelência e profissionalismo. Espero estar equivocado, naturalmente.

Paulo Renato

Não era melhor fchar o acordo com os Coreanos e adquirir as KDXII, pegas o que foui oferecido, isso resolveria o problema de imediato, não temos estaleiros com capacidade de fabricação de navios, precisaremos de alguna anoa para montar a estrutura para depois construirmos os navios.
Isso leva muito tempo.

Abs.