Ministro dos Negócios Estrangeiros da Namíbia visita o Brasil

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O ministro dos Negócios Estrangeiros da Namíbia, Marco Hausiku, visitou o Brasil nesta quarta-feira (17). “A visita do chanceler da Namíbia ocorre na seqüência de duas visitas do ministro Celso Amorim àquele país e insere-se no processo de estreitamento das relações entre o Brasil e a África”, segundo nota do Itamaraty.
O marco de maior aproximação com a Namíbia foi a visita do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, a Windhoek, em novembro de 2003, quando foram firmados nove acordos que aprofundaram a cooperação bilateral.
Entre as áreas mais importantes do relacionamento destaca-se a da cooperação naval. O Brasil tem prestado apoio à formação de oficiais da Marinha namibiana e contribuído para a estruturação daquela força.
Durante a visita do ministro Marco Hausiku será firmado um Memorando de Entendimento para o estabelecimento de Mecanismo de Consultas bilaterais, que visa a intensificar os contatos entre os governos do Brasil e da Namíbia.
O Navio-Patrulha Brendan Simbwaye (ilustração), que está sendo construído pelo estaleiro cearense INACE, será empregado na vigilância e defesa da costa namibiana. O navio será submetido em breve às provas de mar, devendo ser incorporado à Marinha da Namíbia em dezembro de 2008.
Na foto abaixo, o Ministro das Relações Exteriores, Embaixador Celso Amorim, e o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Namíbia, Marco Hausiku, assinam o Memorando de Entendimento para o estabelecimento de Mecanismo de Consultas bilaterais, que visa a intensificar os contatos entre os Governos do Brasil e da Namíbia.

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[…] esclarece. Ainda em 2005, o Diário do Nordeste informava que o contrato fazia parte de um acordo comercial entre o Brasil e a Namíbia do ano anterior, e estava orçado em US$ 24 milhões, prevendo ainda quatro lanchas-patrulha, com […]

Tiago Jeronimo

Por isso que eu tenho orgulho das nossas forças armadas, nos usamos o mesmo equipamento de um pais de primeiro mundo, a Namibia!

Roberto

Não é uma questão de orgulho, é de negócios. Um naviosinho aqui, outro ali, um astros II pra lá, alguns super tucanos depois… e vamos recuperando o prestígio que o setor militar tinha na década de 80. Com o tempo, quem sabe ?

Julio

Roberto, concordo com vc…mas, precisamos lembrar que na década de 80 a industria militar brasileira destava pelos produtos de qualidade, eficiencia, competencia, criatividade e originalidade. mas, faltou aos governantes dar apoio a industria no momento que os EUA e a Europa começaram a fazer campanha contra nossa indústria. Além de exportar temos que comprar os equipamentos brasileiros, mesmo que não sejam os melhores, mas, temos de dar condições as empresas de se desenvolverem. sds

Roberto

Julio, concordo plenamente, mas precisamos começar. uma coisa puxa a outra. se pensarmos exclusivamente por meios mercadológicos, capitalistas, além do governo apoiar, os produtos devem ter inicialmente boa aceitação no mercado, mesmo que para a classe C e D e, depois, partimos para as classes mais favorecidas. com as vendas pode-se investir em mercadorias mais ‘elaboradas’ e ir avançando devagar, mas firme.

jose carlos

Exatamente isso como disse o amigo a cima o importante é conquistar clientes, a Namibia por exemplo é o maior produtor do Mundo de Diamantes, alem de produzir Prata,Cobre, Uranio etc,quando o Brasil “deu” a Corveta Purus para eles, desde que ela fosse reformada aqui, com as dispesas pagas por eles. o Brasil ganhou um novo de mercado prova disso que nessa epoca se não me falha a memoria foi assinado contrato para construção de 2 Barcos de Patrulha costeira nos Estaleiros do Nordeste.