Com uma cerimônia que contou com a presença do Presidente da República da Itália, Sérgio Mattarella, do Governo e das mais altas autoridades militares, o presidente da Fincantieri Giampaolo Massolo e o CEO Giuseppe Bono, a Fincantieri lançou no dia 25 de maio o LHD Trieste em Castellammare di Stabia, perto de Nápoles.

“Desenvolvido para projetar e sustentar – nas áreas de crise – a força anfíbia da Marinha Italiana e a Projeção da Força Nacional Conjunta das Forças Armadas Italianas do Mar, incluindo as forças da Marinha e do Exército Italiano, bem como a Proteção Civil Italiana em operações humanitárias e de socorro a desastres graças à sua capacidade de fornecer também água potável, energia elétrica e apoio hospitalar”, como ressaltou a Ministra da Defesa italiana, Elisabetta Trenta, “o novo LHD Trieste aumentará ainda mais as capacidades de operações conjuntas e combinadas das Forças Armadas italianas em apoio da NATO e da UE”, acrescentou o chefe de defesa italiano, general Enzo Vecciarelli.

“O novo LHD substituirá o porta-aviões Garibaldi, mantendo todas as suas capacidades além da doca e todas as capacidades expandidas de transporte e anfíbios, incluindo um hospital estendido e instalações C4I”, explicou o vice-almirante Valter Girardelli, Chefe do Estado-Maior da Marinha Italiana. O novo LHD será equipado para operar e suportar a nova aeronave Lockheed Martin F-35B STOVL, e será entregue em junho de 2022, com capacidade total de aviação. Embora os rumores sobre a presença de uma rampa ski-jump estivessem circulanddo há algum tempo, na cerimônia de lançamento o vice-almirante Girardelli confirmou pela primeira vez que o navio será equipado com esse sistema, o que permitirá explorar plenamente as capacidades do F-35B.

Com um deslocamento de carga total de 33.000 toneladas, comprimento de 245 e boca de 36 metros, respectivamente, o novo LHD Trieste é equipado com um sistema de propulsão turbinas a gás, motores diesel e motores elétricos, incluindo duas turbinas a gás Rolls-Royce MT30, dois motores MAN a diesel 20V32/44R e dois motores elétricos em dois eixos com lemes convencionais e hélices de passo controlável, oferecendo uma velocidade máxima de, respectivamente, 25, 18 e 10 nós. A autonomia atinge 7.000 milhas náuticas a 16 nós. As acomodações incluem 1.064 beliches para um tripulação de 460 e o restante da aviação, C4I embarcado e pessoal da unidade anfíbia.

O LHD apresenta um convés de voo corrido completo com uma ilha de duas estruturas, dois elevadores de 40 toneladas e a capacidade de acomodar tanto helicópteros da Marinha Italiana quanto do Exército, além de aeronaves F-35 STOVL, e helicópteros CH-53 e tiltrotor V-22. O hangar pode acomodar aeronaves e veículos, enquanto a área da proa da embarcação possui uma área hospitalar Role 2-E totalmente equipada da OTAN e equipe C4I da área anfíbia. A garagem subterrânea principal e a doca da popa de 50×15 metros podem acomodar respectivamente veículos com rodas e blindados com peso de até 62 toneladas e até quatro LCMs da Cantiere Navale Vittoria.

Enquanto a empresa Seastema da Fincantieri fornece o sistema de gerenciamento de plataforma integrado (IPMS), a Leonardo fornece o sistema de combate centrado na nova geração do Sistema de Gerenciamento de Comando (CMS) SADOC Mk 4 e um conjunto de sensores incluindo o novo radar EASA de quatro faces Kronos StarFire da X-band e o novo radar de vigilância de longo alcance Kronos Power Shield AESA da banda L com capacidades de mísseis anti-balísticos, IFF conformal, IRST (DSS-IRST) estático distribuído, bem como um conjunto de comunicações integrado com múltiplos processadores de enlace de dados.

O grupo Elettronica oferece ao conjunto RESM/CESM/RECM dois lançadores de chamarizes multifuncionais Leonardo ODLS-20 e o sistema de detecção de torpedo rebocado Black Snake, além de sonar para evitar obstáculos e sistemas de defesa não letais de longo alcance de superfície. O Sistema de Defesa de Camada Interior é baseado em três canhões 76/62 Super Rapido com munição guiada Strales e três sistemas de controle de fogo com radar e EO/IR NA-30S Mk2 de banda dupla e canhões menores 25/80 mm controlados remotamente.

O novo LHD da Fincantiere

Desenho do LHD Trieste no estilo Shipbucket (clique nas imagens para ampliar)

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Bardini

Toca fogo no PRONAE MB… É disso aí que precisamos.

Merlin

Bardini. Concordo com seu pensamento, mas não neste momento.
“Quem tudo quer nada tem” valeu para nosso atual momento econômico.
Se ao final de 2030 a MB já estiver com tudo o que hoje está planejado, e mais algumas encomendas adicionais confirmada (relacionadas aos atuais contratos), já me considero satisfatório.

Bardini

“Concordo com seu pensamento”
.
Você não entendeu meu pensamento…

Merlin

Bardini. Vou tentar fazer uma analise superficial do custo que este projeto traria para a MB. Aonde tivemos a transferência de tecnologia, o valor unitário de cada Scorpene aumentou de 1,8 bilhões para 2,5 bilhões (reais). Em um cálculo bem rudimentar mas seguindo uma lógica de proporção para o Trieste, que teve um custo de 5 bilhões, teríamos algo em torno de 7 bilhões com a transferência (em reais). Reitero que o calculo é bem superficial, mas já da para ter uma noção. E mesmo assim, acredito que, caso uma compra se concretizasse, não sairia para nós por menos de… Read more »

india-mike

Caro Merlin, concordo com quase tudo que você disse. O problema é que o Atlântico e o Bahia não vão durar para sempre — por mais que a MB se esforce, esses navios vão chegar na segunda metade da década de 30 em situação bem precária. Então, necessariamente a MB vai ter que passar por essa discussão bem antes de 2040. Se seus substitutos forem adquiridos por construção, essa terá necessariamente que ser contratada no mais tardar por volta de 2030, idealmente antes. E me parece cristalino que a situação da MB não vai mudar em uma década o necessário… Read more »

Cristiano de Aquino Campos

Acredito como quase certo que os substitutos serão da classe Mistral. Pelo simples fato que muito dificilmente teremis F-35 ainda mais o F-35B que e o mais caro. Por tanto não precisaremos de um multi-propósito capaz de opera-lo.

Fernando XO

Bardini, a conclusão do estudo para o PRONAE não necessariamente indicará um navio-aeródromo convencional como opção para a MB… abraço…

Bardini

Mas nem tem muito o que ver… Tudo gira entorno do F-35B, que é o único caminho razoável para a MB. Mata vários coelhos com uma porrada só. Só que é coisa que tem que vir dentro de um planejamento enxuto e sério. Na estrutura atual de vocês, nem teco teco vai voar daqui pra frente. . O resultado dessa escolha, é poder contar com a opção de adquirir um barato Navio de Propósitos Múltiplos, que iria aproveitar todos os conhecimentos que serão absorvidos, expandidos e aprimorados com a operação de Bahia e Atlântico. E mais, é um navio extremamente… Read more »

Doug385

Seria nossa versão do MEU. Uns 3 ou 4 navios desse tipo, se conseguíssemos por 2 no mar ao mesmo tempo, com fuzileiros e 6 F-35 cada, seria o maior feito da nossa Marinha. O problema é que até para termos isso dependemos de uma melhora significativa da situação econômica do país. Na atual situação até isso é um sonho.

Cristiano de Aquino Campos

Pelo que eu sei o FMS só finância material usado/exedente. Bem pelo menos e o que temos recebido por ele.
Se a nossa econômia melhorar, a marinha se reorganizar e diminuir seus custos com pessoal que esta em exesso absurdo em relação ao seu tamanho, talvez iremos de MISTRAL. Do contrário iremos de MAKASSAR, se quisermos comprar algo novo e claro.
E o F-35 trm que ver se os EUA querem nós vender. Seria a primeira vez em nossa história que os EUA nós venderiam algo de primeira linha, mesmo com travas e sem repasse de tecnologia.

Bardini

“Pelo que eu sei o FMS só finância material usado/exedente. ”
.
Financia coisa nova, financia serviços, munições, etc…
.
“Do contrário iremos de MAKASSAR, se quisermos comprar algo novo e claro.”
.
Tem mil e quinhentos projetos melhores que isso aí no mercado.

Kemen

Bardini concordo que seria maravilhoso ter um desses além dos F-35B, mas temos que ter escoltas, com forte cobertura aérea primeiro.

Bardini

Pessoal que não entende é soda. Tem que desenhar…
.
PRONAE é pra agora?
Não.
Pra quando?
Década de 30…
Vai ter tempo pra fazer Escolta até lá?
Ohhh se vai…

Kemen

Bardini, você tem certeza que entre a disponibilidade das corvetas e o fim da construção do NAE em 2028, serão compradas fragatas de proteção anti aérea para escolta? tenho espectativas, mas não a completa certeza… depende da disponibilidade monetaria, temos garantidos, os novos submarinos e sua base, as novas corvetas, o Porta Helicópteros, faltam as fragatas e depois o NAE+aviões, e outras unidades menores. https://www.marinha.mil.br/node/855 “Ressalta-se que, em face ao atual estágio do PRONAe, ainda não é possível estimar o valor da obtenção do primeiro NAe, o que somente será possível ao final da segunda fase. Estima-se, no entanto, que… Read more »

Bardini

Isso aí de NAe em 2028 é um planejamento completamente furado em mais de uma década, que visava a substituição do São Paulo. . O que eu estou falando é de um Navio (um par) para substituir Bahia e Atlantico, lá pra 2035 +++… . E não precisamos tanto assim de caros Escoltas AAW… podemos realizar uma abordagem mais inteligênte, como a abordagem italiana, que vai usar o radar de longo alcance desse LHD para adquirir alvos balísticos para os ASTER 30 abordo dos PPA. . A medida que os SSK forem sendo entregues a conta vai diminuir… 2025, já… Read more »

rui mendesmendes

Tempo, tds têm; dinheiro é que complica muito e poucos conseguem.

Jagderband#44

Legal que os meus patrícios não abrem mão do SR76.
Parabéns!!!

Mercenário

Patrocinando a indústria local.

A ideia de substituir um PA pequeno pelo LHD, para uma marinha mediana como a italiana, faz sentido.

Dalton

Só lembrando que o “Trieste” estará substituindo, não apenas o “Garibaldi” que está cumprindo o papel de um “LHA” depois que o “Cavour” foi comissionado como também parte dos navios anfíbios da classe “San Giorgio”.

Lorenzo veneri

Marinha mediana????????

Carlos Gallani

Mediana ué… ahhahahahahaha bem ajeitada mas ainda mediana!

Mercenário

Mediana, logicamente.

Com menos de 20 principais combatentes de superfície, sendo apenas 2 com grande capacidade AAW neste momento, e sem contar com submarinos nucleares, não há como colocar a marinha italiana em um primeiro nível.

Lorenzo veneri

Se a Marina Militare sta “Mediana” a MB O Que nivel sta??so compra navio velho de 30 Anos,Brasil ten technologies so pra fazer chinellos e frango e carne cheia de antibiotico ……VC fala de numero de navio eu falo de qualidade,a cantieristica Italiana sen duvida sta a melhor du Mundo..voces Brasileiros nao se aprendeo uma porra nem uma da”guerra do camarao”..se ten navio que nem da pra pegar p mar,Sen radar sen armamenti ..no mar Amigo nao se brinca nada e uma AMMIRAGLIA como a TRIESTE ja sta sufficiente pra mandar no mar do Brasil e nem falo da Cavour… Read more »

Vicente Roberto De luca

Lorenzo, boa noite! Quem vos fala é um CMG (da Reserva) da Marinha de Guerra do Brasil. Embora seja um “oriundi”, vou me expressar em português, em respeito aos demais participantes. Decerto, pelo seu texto, vc deverá compreender a minha postagem. O meu colega não menosprezou a Marinha Italiana. Ao se referir a ela como marinha “mediana”, quis dizer que ela não tem os meios que, hoje, as Marinhas dos EUA, Russia e China tem, o que é fato. Não se reportou à indiscutível qualidade da vossa Marinha. Aliás, o termo “mediano” está em consonância com a matéria jornalística, em… Read more »

Dalton

De um “oriundi” para outro…parabéns pelo texto !

Vicente Roberto De luca

Valeu Dalton, muito obrigado! Aliás, sou muito mais italiano que brasileiro, posto que de pai, mãe, tios, tias e primos, sou o único brasileiro nato da Famiglia. Mas é fato que os nossos colegas não faltaram o respeito com a Marinha Italiana. A reação foi muito passional, típica dos italianos, que racional.

marcus

E então a FCA vai se juntar à Renault?
Vale lembrar, que as duas empresas fabricam rquipamentos militares.

Vovozao

27/05/19 – segunda-feira, bdia. Só para comparação, enquanto lutamos para conseguir 4 corvetas, que não sabemos se estarão operacionais até 2027, vemos a venda Itália lançar FREMM, LHD, navios patrulhas ao mesmo tempo; isto é chamado de ” planejamento”, já que possuem um orçamento muito parecido ao nosso; entretanto, possuem um contingente muito menor que a MB. Aproveitando para saber: haveria interesse na MB, em ”olhar” o Garibaldi, pois segundo informações quando do comissionamento do ”Triestre” eles irão descomissionado o Garibaldi. Outra coisa o Chile está adquirindo as 2 Adelaides que serão disponibilizadas pela Marinha Australiana, foi falado que as… Read more »

Nilson

Em minha opinião não faz sentido olhar o Garibaldi, navio grande por ora temos o Atlântico e o Bahia, dupla sem igual na América Latina e África. Temos outras (várias) prioridades para o momento. Um planejamento (sério) deve estabelecer a data prevista de descomissionamento dos navios e analisar com viés realista a forma de substituição. Não creio que até 2035, nessa área, teremos outra saída a não ser novas compras de oportunidade, quem sabe os Mistral de segunda mão. Mas não faz mal fazer outros estudos irrealistas, afinal, gente para fazer isso é o que mais tem… O que não… Read more »

filipe

Mas a MB têm projecto de Submarino Nuclear, na Europa apenas a França e o Reino Unido tem os mesmo programa que o Brasil, Nem Alemanha, Nem Italia, Nem Holanda , o Brasil está a frente desses países, inclusive bem a frente da Austrália, Empatado com a India apenas.

Leonardo

4 desses 2 porta aviões na MB de respeito !

Cristiano de Aquino Campos

Esses navios dispensam o uso de porta-aviões. E só olhar as marinhas que tem navios semelhantes. Só quem opera os dois tipos são os EUA.

Pablo

Não seria uma boa comprar o porta-aviões Garibaldi, antes que alguém pergunte!

Doug385

Não seria. Se eles estão se desfazendo certamente é por limitação de operação com o F-35B, além da idade.

Doug385

A título de comparação, o Garibaldi chega a ser menor do que o PHM Atlântico.

Pablo

Doug
Estou afirmando e nao perguntando.

Doug385

Ah sim, perdão. Li de relance e não prestei atenção.

Dalton

O “Garibaldi” tem cumprido a função de um “LHA” e será substituído agora
por um “LHA” novo, maior e com doca para embarcações anfíbias.
.
Supondo que o “Garibaldi” quando for descomissionado dentro de uns 3 anos, com 38 anos, esteja em boas condições, ainda assim, não duraria muitos anos mais e não haveria aeronaves de asa fixa para operar a partir dele e a marinha brasileira já tem o “Atlântico” para exercer funções similares.

india-mike

Exato, o Garibaldi é mais de uma década mais antigo que o Atlântico, tem um deslocamento bem inferior mas é muito mais complexo e custoso de operar, incluindo a suíte eletrônica, o armamento e a planta propulsora (4 turbinas à gás). E a única aeronave de asa fixa que ele pode operar provavelmente não estará mais voando em 5-10 anos…

Pablo

Quase duas decadas pra ser mais exato

RENAN

O sonho
O inveja

Carlos Gallani

Não conseguimos sonhar nem com as FREMM, pra falar a verdade nem com as OHP e tá perigando o sonho das Tamandarés ficar looongo! (Mais?)

Ferreras

Trieste é não ter um desses!

Dalton

À Alemanha não está impedida de operar “PA” da mesma maneira que o Japão e a Itália que também fizeram parte do “eixo” não estão.
.
À Alemanha de certa forma negligenciou suas forças armadas a ponto dos
EUA cobrarem, novamente, um maior investimento nas forças armadas.

Cristiano de Aquino Campos

No caso não foi negligencia e sim opção em não operar um PA. A Alemanha não precisa e não quer projetar poder em terras alem mar. Se olhar, na europa só paises com territórios ultra-marinos tem PA.

Carlos Gallani

Acho que ele quis dizer as FA como um todo e não apenas o fato de não ter um PA!

Ricardo Bigliazzi

Com o advento do F-35 esse tipo de navio multiplica as oportunidades de emprego.

Segue o jogo, todos contra o resto.

Carlos Gallani

Momento irônico, “mas o F-35 é uma bomba”, fecha momento irônico.
Ahhh um classe izumo na nossa MB caberia como uma luva, nem da pra reclamar do preço que custa uma jaca e duas galinhas magras!

Bardini

O Garibaldi, que tocaram no assunto… É um navio muito mais capaz do que o Atlântico em alguns pontos. . É um navio que já foi modernizado a alguns anos e vai ir assim até receber a baixa na Marina Militare. Motorização conhecida da MB. Míssil de defesa aérea é conhecido. Tem defesa de ponto de verdade cujo qual temos a munição. Tem sonar e torpedos e de fato faz ASW, não é na base da imaginação e da gambiarra, como o Atlântico. Tem mísseis Teseo, que agregam capacidade ASuW superior a tudo o que a MB tem. Faz mais… Read more »

Mercenário

Garibaldi tem 34 anos e é uma navio pequeno. Salvo engano, há muito não opera míssil antinavio.

Ademais, se o Atlântico é um “civil travestido de militar”, presumo que o forista tenha a mesma opinião quanto ao Mistral, não?

Adriano Madureira

Bardini, o cavour serviria para nós ?❓

Davi Silva

A Itália está substituindo 3 LPDs e 1 PA STOLV Garibaldi por 1 Cavour e 1 LHA Trieste? O que farão para repor os outros 2 LPDs San Giorgio? Encomendar mais Trieste ou encomendar 2 LPDs menores? Não seria mais vantajoso (economicamente falando) deixar o Cavour como substituto do Garibaldi e substituir os LPDs San Giorgio por LPDs ”made in italy” similares aos LPD San Antonio dos EUA ou por LHAs menores e menos capazes que este? Pois me recordo que os LPDs San Giorgio não possuíam a capacidade de operar os AV-8B Harriers e só operavam com os helicópteros… Read more »

Mercenário

Davi,

Os gringos não tem sub nuclear para “corroer” o orçamento da marinha.

Dalton

A Itália substituiu o “Garibaldi” pelo “Cavour” e rebaixou o “Garibaldi” como um “LHA” provisório já que era uma plataforma vista como necessária. O novo “Trieste” substituirá o “Garibaldi” e um dos “LPDs” da classe “San Giorgio” enquanto os dois “LPDs” restantes serão substituídos por dois “LPDs” maiores, ao menos parece ser o caso. . Não apenas é necessário combinar navios de maior valor, como um “LHD” com navios de menor valor, como um “LPD” para ficar dentro do orçamento como também não estará se adquirindo F-35Bs em grande número para reparti-los entre várias unidades…o “Cavour” terá a preferência, embarcando… Read more »

Lorenzo veneri

MAMMA MIA …orgoglio Ìtaliano????????

José Luiz

Com o lançamento de tantos navios deste tipo no planeta, não sei como nenhum fabricante de aeronaves não se lança a desenvolver um caça multipropósito de custo mais acessível capaz de operar nestas condições, algo como o Harrier ou os Yakolev da era soviética. Certamente haveria um mercado.

RAYR

Já é muito caro desenvolver uma aeronave de pouso e decolagem convencionais, uma STOLV nem se fala, olha o F-35 por exemplo, sem contar que não são muitos países dispostos a inveestirem em uma marinha com capacidade de projeção para além de seu território.

Eduardo

Pode dizer que é inveja minha, mas esse tijolo que construíram na segunda torre, é feio de doer, os primeiros desenhos não mostravam essa monstruosidade.

Não sabia que a Marinha Italiana, possuía V22, alguém tem informações sobre essa aquisição? Em 2014 eles haviam desistido

Dalton

A Itália não adquiriu o V-22…continuará operando helicópteros para desembarque de tropas e equipamento, ao menos por enquanto.

Maurício.

Eduardo, concordo com você, ficou bem feio, dos últimos porta aviões/helicópteros apresentados esse italiano é o mais feio, claro que isso não quer dizer nada, mas que é feio é.

Sincero

O porta aviões clássico como conhecemos está se tornando obsoleto, hoje em dia eles são feitos pra serem embarcações multi função, operações anfíbias com fuzileiros.

Dalton

Não diria que estão ficando “obsoletos” e sim que há necessidade de se ter um navio de convés corrido capaz de desembarcar tropas e equipamento por via aérea também.
.
Umas poucas aeronaves de asa fixa embarcadas com o fim primário de fornecer algum apoio aos fuzileiros não substituem uma ala aérea dedicada de um NAe e consomem espaço a bordo que poderia ser usado para embarcar mais helicópteros de transporte.
.
Para países com menos recursos pode ser uma opção de se ter uma
capacidade d ter uma aviação de asa fixa embarcada, mas, será limitada,
ou bastante limitada.

diego

Futuro nae brasileiro

Carlos Campos

Esses radares que estão nesse navio são um dos melhores disponíveis no mercado, ele vai criar realmente uma bolha de proteção, além de ser bem capaz vai ser ruim de afundar, parabéns aos italianos.

Ricardo

Mas ele terá ou não uma rampa da decolagem dos F-35B?

Antunes 1980

Parabéns ao governo italiano pela coragem e comprometimento aos seus compromissos junto à OTAN e a UE.
Ainda bem que aqui no Poder Naval não temos aquela enxurrada de canhoteiros criticando o F-35 e tudo que é realizado pelo ocidente.