Destróieres Murasame (DD-101) e Akebono (DD-108)

Destróieres Murasame (DD-101) e Akebono (DD-108)
Destróieres Murasame (DD-101) e Akebono (DD-108)

O Japão planeja enviar um navio de escolta, uma aeronave de patrulha e 270 marinheiros da Força Marítima de Autodefesa (JMSDF) ao norte do Mar da Arábia para proteger navios mercantes internacionais, informou o jornal Nikkei.

Espera-se que o governo japonês dê luz verde ao plano de desdobramento até o final deste ano. Os ativos da JMSDF serão enviados em uma missão de um ano que pode ser renovada anualmente. O Japão disse que não se juntaria à coalizão “Sentinel” liderada pelos EUA, que o Pentágono está formando na região com países como Austrália, Bahrein e Arábia Saudita.

De acordo com o diário Nikkei, o plano japonês prevê o envio de um navio de combate com 250 marinheiros e um helicóptero marítimo SH-60. O navio vai operar com uma das duas aeronaves de patrulha marítima P-3C Orion da JMSDF que atualmente participam de operações antipirataria ao longo da costa do Golfo de Aden, na Somália.

“A próxima missão de pesquisa e investigação se enquadra na Lei de Estabelecimento do Ministério da Defesa. Não implica o disparo de armas, mas as armas podem ser usadas se a missão for atacada, conforme permitido pela Lei das Forças de Autodefesa”, acrescentou o jornal.

A coalizão liderada pelos EUA, “Sentinel”, começará a operar na região no final de janeiro. A França decidiu despachar seus próprios navios separadamente, dentro de uma iniciativa chamada “missão liderada pela Europa no Estreito de Ormuz” (EMASOH). A partir de agora, a operação da Marinha Francesa se juntou à Marinha Real da Holanda, que permitiu a implantação da fragata De Ruyter com um helicóptero NH90 NFH a bordo.

FONTE: Naval News

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Marcos R.

A usual arrogância francesa não permite que eles participem de um projeto liderado por outra parte, cabe saber se acontecer da chapa esquentar eles dão conta do recado ou terão que ser salvos como sempre!

Dalton

Outra forma de ver a situação Marcos é de uma boa iniciativa francesa
buscando mais parceiros europeus para complementar a “Sentinel” liderada
pelos EUA.

Marcos R.

Dalton, concordo que complementar a Sentinel é ótimo, mas porque não promover uma iniciativa conjunta que permita o melhor aproveitamento dos recursos e coordenação das forças, fosse sob a Bandeira da ONU ou da Otan, desta forma parece que eles SP querem polemizar.

Peter nine nine

Marcos, porque a França e aliás a grande maioria da Europa, não concorda com as actuais políticas americanas, muito menos naquela dita região, nesse sentido a França achou haver necessidade de criar uma missão própria.
Não tem nada haver com arrogância francesa, mas antes ao contrário, tem haver com arrogância americana mesmo.

Dalton

Não se trata de arrogância de nenhum dos lados e sim que mesmo aliados como EUA e França podem e devem ter opiniões diferentes
sobre certos assuntos enquanto concordando em outros, só isso.

Matheus

Tão esquisito quanto as tropas Japonesas no Iraque lá pra 2005.

Dalton

Colaborar contra pirataria que afeta a todos, inclusive mercantes japoneses
já foram alvos de piratas, não é “esquisito”.

Caio

Não esses murasame que tem levantado suspiros na MB? Se for viável! Será ótimo.

Luiz Trindade

Eu estou vendo críticas a França por mandar navios separadamente da coalisão liderada pelos EUA. Eu pergunto: Porque o mundo tem sempre que se curvar aos EUA? Porque a Europa não pode lidera essa coalisão? Arrogância francesa? E dos EUA? Agora uma coisa certa… É muito complicado termos duas coalisões separada pretendo dar uma segurança para navegação… Dae pode sair fogo amigo e vai pegar muito mal para ambas forças navais…

Souto.

A MB quer os Murasames ,mas o Japão ofereceu um classe de destroieres
da década de 1980.

Roger

O Japão ofereceu navios inferiores ao Murasame, pois não há previsão de baixa dos mesmos. Entretanto o Japão também ofereceu navios modernos e capazes:

https://www.naval.com.br/blog/2018/09/05/exclusivo-japao-oferece-a-mb-o-destroier-classe-asahi-e-outros-equipamentos/

O problema não são os japoneses, como seu argumento faz crer, o problema reside na eterna falta de grana da MB.

Jack

Boa noite, prezado
Não acompanhei essa notícia. Terias a fonte para compartilhar? Grato.

VovozaoR Bozo

07/12/2019 – sábado, bnoite, Souto, partindo do princípio que todos os equipamentos militares do Japão possuem manutenção e conservação de primeira, é, que estes destroieres poderiam servir neste momento de grandes dificuldades para a nossa MB; além disso temos dois grandes problemas: 1) não temos din din, sendo assim acredito que poderíamos adquirir umas 4 unidades por um preço bem em conta; já o 2) é o mais importante: se hipoteticamente houvesse din din disponível não existe nenhuma nação com meios navais (destroieres/fragatas) com média de 25 anos que esteja disposto a se desfazer, vejamos Anzac, murasames, etc. Ninguém vende… Read more »

José Canuto Velloso da Silveira Junior

Então, por que nas duas grandes guerras eles pediram socorro aos EUA e tiveram de ser salvos por eles???
Sim os americanos se sentem os salvadores do mundo, más tem parte de razão de se acharem.

EduardoSP

Bem, digamos que os EUA entraram na I e II guerras por terem sido atacados por alemães e japoneses, respectivamente. Na II guerra, após Pearl Harbor, foi a Alemanha que declarou guerra aos EUA.
Ou seja, a França não tem nada a ver com a entrada dos EUA nas guerras, nem pediu socorro. Mas a França foi campo de batalha pois as guerras ocorreram em seu território.

Italo Souza

Isso me parece início de confusão

Diego

Podemos dizer que finalmente o Irã está sendo cercado e suas atitudes nucleares serão abominadas com mais ação militar por parte do resto do globo, e qualquer faísca justificará uma invasão a este. E não há disparidade política entre EUA e França quando se trata de conter quem possui armas nucleares. O clube dos que tem vão sempre impedir os que não tem.

Diego

Faltou falar que essa ação pode impedir o comércio clandestino chinês com Irã e outros que os EUA não permitem.

Delfim

A França tem suas próprias necessidades políticas e estratégicas, bem como produz seu próprio armamento de ponta, como caças, subnucs, porta-aviões, MBT’s, tanto convencionais quanto nucleares.
Quanto a dívidas históricas, não custa lembrar de LaFayette e seus milhares de comandados na luta contra os casas-vermelhas pela independência dos EUA.