Algumas das melhores fotos do NAeL Minas Gerais (A11) com seu grupo aéreo embarcado de aviões P-16 Tracker da FAB e helicópteros SH-3D Sea King e Esquilo da Aviação Naval da MB, feitas pela Marinha do EUA durante operações conjuntas com o Brasil.

Publicamos neste post algumas das melhores imagens que estão nos arquivos norte-americanos para memória do nosso primeiro porta-aviões e também para ajudar com detalhes os modelistas que quiserem converter kits da classe “Colossus” para representar o NAeL Minas Gerais.

O Navio Aeródromo Ligeiro Minas Gerais – A 11 (ex-HMS Vengeance – R 71), foi o terceiro navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao estado das Minas Gerais. Foi construído pelo estaleiro Swan Hunter, em Wallsend-on-Tyne, Reino Unido. Foi adquirido junto à Royal Navy em 13 de dezembro de 1956, por custo estimado na época em £1.100.000. Foi incorporado em 6 de dezembro de 1960, em cerimônia realizada em Rotterdam. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra Hélio Leôncio Martins.

Em 17 de julho de 1957 iniciou modernização avaliada na época em £ 5.000.000 no estaleiro Verolme United Shipyard, em Rotterdam (Holanda). A construção dele custou cerca de £ 15.000.000.

Em 26 de julho de 1960 deixou o estaleiro VEROLME, iniciando as provas de mar no Mar do Norte, onde operou com jatos e turboélices da Royal Navy. Em 17 de janeiro de 1961, partiu do cais da Verolme em Rotterdam, com destino ao Rio de Janeiro.

Em 21 de maio, foi assinado um Decreto pelo Presidente da República entregando a operação de aviões à Força Aérea Brasileira, ficando com a Marinha apenas a operação dos helicópteros. Em 22 de junho, ocorreu o primeiro pouso a bordo de uma aeronave antissubmarino Grumman S-2 Tracker (P-16A) do 1º Grupo de Aviação Embarcada (1º GAE) da FAB.

Em 9 de setembro de 1974, iniciou no AMRJ o Período de Manutenção Geral – PMG e Período de Atualização e Modernização – PAM, que constou principalmente da reconstrução do miolo do navio; substituição de parte da propulsão e de todo o sistema de geração de energia; reforço estrutural do convés de voo; substituição de todos os equipamentos eletrônicos, como o radar SPS-12 pelo SPS-40B; substituição de parte do sistema de comunicações, sensores e reparo da catapulta.

Em 1º de setembro de 1979, retornou ao mar, para testes de máquinas depois de quase seis anos de PMG. Em 13 de dezembro, participou da Parada Naval em comemoração ao Dia do Marinheiro, que contou com a presença do Exmo. Sr. Presidente da Republica João Baptista de Oliveira Figueiredo, acompanhado pelo Ministro da Marinha Almirante-de-Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca e demais autoridades embarcadas na fragata Liberal – F43.

Entre 7 e 28 de janeiro de 1980, retornou às operações com a Comissão ASPIRANTEX/80. Nos anos seguintes o navio participou de inúmeras operações navais (ver registro no NGB, clicando aqui).

No dia 18 de janeiro de 2001, realizou a catapultagem do primeiro jato AF-1 Skyhawk da Marinha do Brasil.

Em 9 de outubro de 2001, em cerimônia realizada no período da manhã no AMRJ, o NAeL Minas Gerais – A 11, foi submetido à Mostra de Desarmamento, pelo Aviso de 21/09/2001, deixando assim serviço ativo na MB. O Minas atingiu as marcas de 1975,5 dias de mar, 487.503,7 milhas navegadas, 17.022 pousos enganchados e 3.115 catapultagens.

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Marcelo R

Porta aviões MINAS GERAIS , 1960-2000
Era a Marinha dando certo!!!

Defensor da liberdade

Um porta aviões somente com aviões de patrulha para mim era idiotice. Típico das forças armadas brasileiras mesmo kkkkkk

Cristiano de Aquino Campos

Na época, o Brasil era alinhado aos EUA e OTAN, más só no quesito militar e como tal, nós foi relegado a função de guerra anti-submarino. Nesse tipo de missão, fazia sentido ter um PA com toda a sua aviação embarcada, dedicada para isso.

Wilson Figueiredo.

Na boa, seu texto precisa ter pontuação e ortografia corretas! assim, está difícil vc se fazer entender! Abraços!

Defensor da liberdade

Eu digito de celular, vou ficar reparando em pontuação? Não estou escrevendo dissertação de mestrado.

Afonso

Esse “Defensor da Liberdade” não faz um comentário que se preze. Um desfavor sem igual ao portal, porque não vai lá comentar no UOL?

Defensor da liberdade

Putz, comparando porta helicópteros com porta aviões, como se os mesmos tivessem a mesma função kkkkkkk Falou grande pináculo da sabedoria humana, reencarnação de Sócrates.

Alexandre Esteves

Comentário de gênio. Teu nome deve ser Nelson Mahan.

Rudi PY3TO

Quando o Brasil Tinha MARINHA DE QUERRA ..Hoje é Marinha Terrestre Brasileira!

Last edited 3 anos atrás by Rudi PY3TO
Wilson Marcos Santos

Ouso discordar. A marinha brasileira não pode ser considerada apenas de águas azuis. Nunca, ou quase nunca, é levado em consideração a marinha que cuida dos rios de nosso país. Em especial que leva a proteção e ACISO para os mais profundos rincões brasileiros, onde não existem tropas do exército, ou aeroportos. Temos navios hospitais que levam a saúde e tratamento para toda essa população ribeirinha que não tem qualquer outro tipo de assistência, que não seja da marinha. Realmente, tivemos uma marinha que, assim como as outras forças, foi SUCATEADA nos últimos 30 anos. Responsabilizar a força pela negação… Read more »

Henrique

E por que tem que levar? Por que não traz esse pessoal pra civilização? Essa ocupação do território tem que ser repensada, é muito caro e pouco eficaz. Querer levar gente miserável pra morar onde Judas perdeu as botas foi uma das maiores idiotices dos militares. O plano do Médici de ”terras sem gente pra gente sem terras” foi um completo fracasso.

Leandro Costa

Porque terra não devidamente ocupada acaba sendo ocupada por terceiros. O erro não foi o de se interiorizar o Brasil, mas sim de não ser uma política continuada por todos os governos. Novamente caímos no problema da falta de um plano de Estado, na falta de continuação nos diversos projetos nacionais, na falta de investimento em infra-estrutura.

A maior burrada do Brasil é acumular as pessoas em grandes centros urbanos em detrimento do desenvolvimento do ‘interior.’

Carvalho2008

Correto

Carvalho2008

Saiba que a população das Malvinas é sustentada a base de migrantes ingleses patrocinados . Porquê o Brasil não faria o mesmo em suas terras contíguas ?

Roberto Eduardo Henrique Pesserl

Não foi não. Se não tivesse sido feito, já teríamos perdido a Amazônia há 50 anos! Informe-se antes de opinar.

Zorann

Caraca!!! Que fotos mais lindas!! Parabéns, top demais!!

José Luiz

Visitei oito vezes esse navio. Lá na década de 80 qdo eu era um adolescente ficava chateado por ver os P 16 enquanto os argentinos voavam Skyhawk. Hoje vejo as fotos e fico com saudades de uma época que quando a esquadra saia em exercício além do Minas aportava em Santos com 6 a 8 escoltas, dois submarinos no mínimo e todas as escoltas com helicópteros. Lynx nas fragatas e wasp nos contratorpedeiros. E o Nae colocava tudo para voar direto. Lembro que sempre estavam modernizando ele aos poucos. Mudando sistemas eletrônicos. Sendo o primeiro navio a receber um lançador… Read more »

Henrique

Lindas fotos! Parabéns e obrigado! Meu pai fez parte da tripulação de 1960 que o trouxe da Holanda e ficou vários anos embarcado no Minas…

Hilton

Para mim como leigo em caso de um novo porta aviões o ideal seria um do porte do saudoso Minas Gerais, não adianta termos porta aviões de grande porte, por causa dos altos custos! Será que a Engepron não consegue projetar um?

Fernando Turatti

O problema é que ninguém mais pensa em um navio sub 20 mil toneladas pra porta-avião. Ele não teria uma catapulta forte o bastante para os CATOBAR, nem faria sentido economizar tanto no navio para dotá-lo de F-35B, que custam uma fortuna para operar.
No mais, porta-aviões na marinha do Brasil de novo só se rolar uma terceira guerra mundial e, após ela, comprarmos os excedentes dos países sérios… Igual foi com o Minas.

Esteves

Igual foi com o A11. Existem motivos históricos, políticos e geopolíticos para a compra ter acontecido.

A MB cumpriu. Operou, exercitou, aprestou, manteve, aprendeu e de lá deveria ter partido para uma jointventure. O problema é que presidentes…e as comissões dos presidentes…presidentes e as desconfianças sobre os presidentes…presidentes e os parlamentares que sustentam os presidentes…presidentes e a subserviência internacional dos presidentes…

Deve ser por isso que americanos atiram nos presidentes.

Não vai sobrar muita coisa após a terceira guerra. Se sobrar.

Fernando Turatti

E tu iria colocar que vetor nele? Eu te digo com facilidade: nenhum. Não iria conseguir colocar de maneira decente uma catapulta a vapor, nem menos ainda geraria energia com facilidade para bancar uma caríssima catapulta magnética. Além disso tudo, com esse peso, seria ridículo pensar em operar caças ski-jump como os russos e chineses, limitando tanto a quantidade de carga que isso só seria problema comparável ao extremamente baixo número de vetores operáveis. Sem Harrier e sem F-35B não se faz porta-aviões abaixo das 40 mil toneladas nesse século. Quanto ao número razoável, pelo amor de deus! Não temos… Read more »

carvalho2008

Do ponto de vista de dimensões,o amigo tem de considerar por exemplo, que as distancias de decolagem do Kusnestzov e Liaoning são 85 metros e 180 metros. dentro das dimensões de um Nae de pequena tonelagem. Lembre dos classe VSS e Zumwalt. O rafale tem dimensões similares ao FA-18, tal como o Mig-29K, ou outros ate menores como o Tejas M e o hipotetico Sea Gripen. O que mudaria é a qtde embarcada e quantidade de operações aerea do pequeno grupamento.

Leandro Costa

Teropode, tanto o 25 de Mayo quanto o Melbourne operavam A-4’s (e no caso do Argentino SuE’s) com limitações de peso. Não apenas por causa das catapultas, mas também por causa da capacidade limitada de velocidade, e consequentemente de gerar vento no convôo para a decolagem com alguma carga útil. E entre os Goshawks e o A-4, ainda prefiro o A-4 hehehehehe. Não acho que seja impossível um NAe moderno dessas proporções, mas a coisa fica muito limitada se for utilizado no formato CATOBAR com catapultas à vapor. Não é apenas aquele trilho no convés e nem os cabos à… Read more »

Fernando Turatti

Se você quer operar um porta-aviões com A-4 e Super Etendard em 2030 e pouco, honestamente, o problema é todo seu.
Você claramente é incapaz de entender a mudança no peso dos vetores, a necessidade de velocidade para gerar vento relativo e tudo o mais. Tejas PADRÃO já é 20% mais pesado que um A-4… que não operava direito no 25 de maio. Talvez se ler um pouco sobre a guerra das Falklands vai entender o problema.

Fernando Turatti

Você definitivamente é incapaz. Lembrarei para evitar de gastar meu latim no futuro.

Esteves

Quais projetos ou porta-aviões de 20 mil toneladas existem ou…quais alas aéreas existem para porta-aviões de 20 mil toneladas?

carvalho2008

Mestre Esteves, Tudo depende da finalidade e para o que seria aplicado. É fato que um Stobar possui duas distancias de decolagem: 85 metros para decolagens de caças e configuração de defesa aerea; 180 metros quando configurados para ataque (pesados) Existe uma 3a. distancia importante que é a da pista de pouso, em torno de 120 metros para o funcionamento dos cabos de parada. Estes numeros são o que levaram profissionais tecnicos e almirantes a propor conceitos como VSS, em suas versões I,, II e III. A versão VSS II foi dimensionada a operar o F-18A, o qual possuia um… Read more »

carvalho2008

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https://www.naval.com.br/blog/2011/10/08/vertical-suppor-ship-vss/
Tinham um desenho interessante pois eram pequenos no comprimento como a classe colossus.

Isto porque a pista era de angulo invertido e funcionava tanto para decolagens quanto pouso e aproveitava todo o comprimento do navio. Era um pequeno CTOL, mas pelas caracteristicas de dimensões conforme explanado acima, nada impediria de haver um projeto similar stobar, pois a pista por incrivel que pareça era maior que a do Foch. O inconveniente seria que pousos e decolagens deveriam ocorrer de forma intercalada, ou pousa ou decola num mesmo momento.

Esteves

Eu não tinha lido sobre esses VSS.

Grato.

carvalho2008

procure os termos VSS ( Vertical Supporte Ship) e SCS ( Sea Control Ship

Carvalho2008

O Goshawk foi desde o início pensado exclusivamente como im treinador da US Navy, então com este luxo, não foi dimensionado para carregar armas e sistemas eletronicos complexos. É quase apenas imtrimador de catapultagens e pouso. Ja o A4 é muito bem resolvido e inclusive houve uma proposta( que foi perdedora) para o Hawk pela US Navy que era muitissimo interessante. Pois era um A4 biposto e Biturbina Dorsal que mantinha e ate ampliava capacidade de alcance e carga Muito recentemente existe o JL9G da PLAAF em umas 80 umidades creio, seria o FTC2000 em que afirmam pretende-lo embarcar. Parece… Read more »

carvalho2008

Esta era uma proposta concorrente do Goshawk. Tratava-se de um A-4 com duas turbinas comerciais dorsais. O espaço do motor na fuselagem foi preenchido por novos tanques de combustiveis dando maior alcance. A capacidde de armas foi mantida e ampliada. Mas a US Navy queria coisa mais simples….comment image

carvalho2008

Hoje, com capacidde igual a um F-5M ou JF-17 possivel de uso naval existe o JL9G da PLAAF. Atualmente treinam simulação embarcada em uma pista terrestre, mas os chineses estão finalizando nova versão de motor 20% mais potente para finalmente embarcar a aeronave de treinamento.comment image
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carvalho2008

O Tejas Naval tambem perfeitamente aplicavel a um pequeno NAecomment image

carvalho2008

Apesar dos fabricantes informarem que F-18SH, Rafale, MIG29K, informarem de suas capacidades STOBAR, o melhor de fato e mais moderno seria um Sea Gripen. Além de mais moderno, possui baixos custos e em sendo pequeno, exige um NAe menor e mais barato.comment image

Catobar e Stobar, parando com o dilema de que quando se tem navio, não tem avião e vice versa…ele é adaptavel a qualquer tipo de Nae.comment image
Olha o RBS 15 ai…comment image

carvalho2008

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em escala da esquerda para a dieita:

  • Classe Colossus;
  • Classe Invencible;
  • Classe Zumwalt VSS;
  • Ilustração de um Zumwalt Double deck Stobar;
  • Nae São Paulo Clemenceau Class;
  • CVF QE

Reparar como a pista do Zumwalt é bem maior que o Nae SP, apesar do comprimento menor do navio.

Alex Barreto Cypriano

Mestre Carvalho sabe, por certo, mas aponto, pra algum noviço, que nunca existiu a classe Zumwalt de porta aviões de controle oceânico ou de apoio vtol. Elmo Zumwalt achava que o mix high-low valia pra navios e pensou que um SCS (mais tarde VSS, em segunda interação) poderia liberar os carriers e supercarriers de algumas tarefas, como proteção de SLOCs e.g. Segundo Zumwalt, foi Rickover quem enterrou a ideia de SCSs/VSSs, pois não a achava conveniente e nem complementar às capacidades de porta aviões nucleares. Pra um panorama geral desse tema, confira: ‘The Small Aircraft Carrier: A Re-Evaluation Of The… Read more »

carvalho2008

Uai…mas os Chakri Naruebet e o Principe das Asturias são prova viva de um VSS/SCS. São navios de 182 e 192 metros de comprimento, um com 12 mil ton e outro com 16 mil…ok que são VSTOL….mas são uai…navegaram e voaram com suas alas…

Piassarollo

Na verdade existiu um exemplar na Marinha da Espanha, o Príncipe de Astúrias, um porta aviões baseado inteiramente no projeto do navio de controle marítimo proposto por Elmo Zunwalt

Carvalho2008

Correto…prova viva do conceito

Alex Barreto Cypriano

Objeção retórica: o R11, de construção espanhola sobre planos muito modificados do SCS, nunca foi classificado como classe Zumwalt. E o Dédalo era um CVL classe Independence, transferido dos EUA pra Espanha.

carvalho2008

para com isto….

o desenho é praticamente igual, o tamanho igual…a tonelagem igual…o nome é o de menos….

Alex Barreto Cypriano

Mas, mestre Carvalho, os SCS/VSS eram CATOBAR enquanto o PdA só operava helis e harriers (VTOL) e tinha ski-ramp. A semelhança pode enganar, embora ambos os botes pudessem desempenhar as mesmas funções – assim como muitas classes diferentes de fragatas cumprem as mesmas funções ou missões. Ademais, já descomissionado, o PdA não deixou linhagem. O BPE Juan Carlos I também opera helis e harriers (ao menos enquanto ainda puderem voar) e parece mais adequado à doutrina espanhola atual – que é a mesma de todos os que possuem navios de desembarque anfíbio por helicóptero e doca sem robusta capacidade SEAD/OCA/CAP/Alfa… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Alex Barreto Cypriano
carvalho2008

Não Mestre VSS (Vertical Support Ship) – VSTOL, ocorreu tambem de posteriormente, pois a ideia vai e volta eternamente debatida e foi chamado de SCS Sea Control Ship…

Então a ideia e projetos ocorreram usando aeronaves VSTOL
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Os EUA tinham o projeto do Convair Model 200, o qual teria versões SVTOL e tambem uma CTOLcomment image

Houve tambem o XFV-12comment image
Depois passram por meio do VSS II a desenhar alguns um pouco maiores e possiveis de operar um F-18A. O VSS-I era tipicamente VSTOL

Piassarollo

Ainda houve a intenção de transformar alguns DD Spruance em Navios de controle marítimo com desenho semelhante

carvalho2008

Correto

carvalho2008

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carvalho2008
Piassarollo

A única diferença significativa é a rampa de proa

Piassarollo

Realmente ele foi um porta aviões Espanhol, baseado no navio de controle marítimo proposto por Elmo Zumwalt, certamente com modificações no projeto original para atender especificações da Marinha da Espanha

carvalho2008

hipoteticamente de 12 a 24 unidades total dependendo do modelo de avião.
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Em que pese o Harrier não ser grande, o navio é diminuto com apenas 12 mil ton e apenas 182 metros…

Carvalho2008

Acima, o Chakri Naruebet

Alex Barreto Cypriano

Mestre Carvalho, na foto acima está o R11, Príncipe de Astúrias da armada espanhola. Aliás, o R11 nasceu dos estudos pro VSS.

Dalton

Bem notado, Alex, o “Narubet” nunca embarcou “tantos” AV-8Bs, apenas um punhado foi adquirido e depois de um tempo relativamente curto, nem mesmo esse punhado foi mantido tornando-se um porta helicópteros e foi empregado já algumas vezes em ações humanitárias no próprio país.

carvalho2008

ops…confundi os dois…um é versão do outro…segue aqui a foto dele:comment image

carvalho2008

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Henrique

Esse é um bom exemplo da inviabilidade dessa ideia. Os próprios espanhóis escolheram um substituto consideravelmente maior, o Juan Carlos I. PA não pode ser pequeno demais, senão é inútil.

carvalho2008

o BPE é anfibio….ou seja…desenhado para operação anfibia tambem…ou seja projetado para mais de um tipo de aplicação…ele é um STOVL + Anfibio….

O Principe das Astúrias era apenas Nae STOVL….tal como os Invencible Class então, não tem nada a ver com inviabilidade e sim com funções desenhadas ao projeto….este tipo de navio foi utilizado por anos….britanicos com seus 03 Invencible…..Tailandia com seu Chacri Naruebet, India com seu comprado e reformado Vikrant ( ex hermes)….

Folha de serviço enorme…

Piassarollo

De onde tirou que um PA pequeno seria inútil? Tudo depende da função a que deve ser destinado, do local mais proposto que será utilizado, dos custos de operação, etc

carvalho2008

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Espanhol Principe das Asturias. Ligeiramente maior que o Chakri, com cerca de 192 metros e 16 mil ton.

Rudi PY3TO

As catapultas do A11 não eram francesas!

Henrique

Desde a Segunda Guerra ficou patente que quando se fala de PA, quanto maior melhor. O casco de uma belonave é apenas uma fração do preço total, os itens mais caros são a propulsão, os sensores e armamento. Quanto menor, mais difícil de operar o grupo aéreo, de manter, menos eficaz é e ele é mais vulnerável também.

carvalho2008

Estes são os pontos positivos do Nae maior. No entanto, existem pontos negativos tambem e que devem ser pesados na balança de necessidades de cada país. Disponibilidade e presença em locais diversos Um Supercarrier pode substituir pelo mesmo custo ou até custos menores diversos Nae menores. No entanto, não poderão estar em vários lugares como estes. outro ponto, é que todo navio precisa de largos períodos de manutenção. Quando se concentra a capacidade em poucos Supercarriers ou um unico, você terá uma grande lacuna de indisponibilidade por manutenção periódica. Risco Num conflito de intensidade, todos os seus ovos estarão depositados… Read more »

Piassarollo

Exato!

Piassarollo

Sensores e a propulsão são realmente itens muito caros, mas não esqueça da ala aérea caríssima e principalmente o custo de operação. Há poucos países no mundo que podem suportar o custo de operação de um grande porta aviões, que dirá de vários.

Esteves

A Emgepron faz a gerência da execução.

Defensor da liberdade

Perai, não operava caças? Quem iria defender os Trackers? Banheira Flutuante Minas Gerais então (BFMG-11 kkkkkkkk).

José Luiz

A doutrina da MB durante a Guerra Fria priorizava uma força tarefa anti submarino para enfrentar os sub soviéticos em apoio a US Navy no Atlântico Sul.

carvalho2008

Era focado em luta Anti Submarina e esteve entre os melhores nesta categoria com seus P-16. Lembrar que nesta época, a MB não tinha autorização de asa fixa. Depois que os P-16 da FAB foram retirados de serviço, passou a funcionar como porta helicopteros. Num dos exercicios multinacionais, um Super Etendard argentino enganchou por acidente nos cabos que nem tinham mais manutenção….isto atiçou a MB em seus desejos que pouco depois comprou os 24 jatos A-4KU do Kuwait, os mais potentes (20% a mais) com uma versão especial de motores e assim começaram os treinos com o A-4….ou seja, quando… Read more »

Defensor da liberdade

Mesmo assim acho estranho, a defesa depender somente dos canhões e mísseis do navio.

Pablo

o Incidente com os argentinos.

Fernando Veiria

Alguém por favor explica o que aconteceu ali?

Leandro Costa

Fernando, os Argentinos achavam que a MB estava escondendo a capacidade de lançamento de aeronaves pelo A-11, então resolveram testar isso pousando propositadamente um SuE, sem avisar aos brasileiros, claro, no Minas Gerais. A idéia é que não restaria outra alternativa à não ser lançar a aeronave pela catapulta. O exercício deveria apenas fazer com que os SuE’s da Armada Argentina fizessem toque e arremetida, mas um deles veio com o gancho baixado. E apesar dos diversos avisos por rádio e sinalizações, ele veio e pousou com a desculpa de que baixar o gancho foi ‘instintivo’ dentro dos procedimentos de… Read more »

Fernando Veiria

Obrigado! Agora entendi. O vídeo que o outro colega postou não fala nada, mostra o pouso mas o som é uma ótima música do Metallica. E pelo que o vídeo mostra, o Super Etendart saiu do Minas Gerais guinchado mesmo. Muito tempo atrás o Globo Repórter fez uma matéria sobre o Minas Gerais. Eu lembro pouco, era criança, mas a repórter citava que para o Tracker pousar foram necessárias 10 tentativas. Eu sempre fiquei pensando porque precisavam de tudo isso, se era pra reduzir a velocidade do avião (era uma criança, lembrem). Vendo esses Trackers fazendo toque e arremetida lembrei… Read more »

Salvador

Olá amigos. Eu estava nessa comissão, eu era o militar que auxiliava nas comunicações com as aeronaves de asa fixa no talabardão de bombordo, um pouco a ré do espelho de pouso e sou o dono do canal desse vídeo. O que eu posso dizer a vcs é que se houve a intenção dos argentinos em realizar o pouso eu não sei e se houve foi bem foi arriscado, mas eu não creio nessa teoria. Além da cara de espanto deles depois do pouso (pelo menos de alguns), o gancho da aeronave não estava baixo (como o amigo ali em… Read more »

Pablo

Caro Salvador,
lembro de ter visto esse vídeo há uns dois anos (ou mais), agora surgiu o assunto sobre o incidente e na hora lembrei dessa filmagem.
Sobre as outras filmagens, pelo amor de Deus, tente recupera-las (se for possível), nós entusiastas, agradeceremos se fizer isso, e caso concorde mandar aqui pro canal após a recuperação, solicitaremos uma estátua hahaha

Last edited 3 anos atrás by Pablo
Salvador

Pois é, como algumas fitas já estragaram, não estou querendo gastar uma grana com uma câmera velha, e no final descobrir que as imagens das operações já se perderam. Mas como a maioria deve saber, as operações aéreas no Minas eram gravadas. No próprio Minas tinha um estúdio com local para armazenamento das fitas. Essas fitas com certeza estão guardadas em algum lugar. Se alguém influente conseguir encontrá-las e de repente autorização para divulgá-las, eu acharia interessante. E dou dicas de quais imagens procurar. Um é desse pouso do Etendart; outro é da queda do SuperPuma que vinha para pouso… Read more »

Leandro Costa

Nada como o relato de quem estava lá! Obrigado por postar isso, Salvador. Tudo que eu sempre escutei foi justamente de que eles queriam testar se conseguíamos lançar aeronaves de alta performance. Foi bom finalmente ouvir uma fonte primária sobre o assunto e corrigir a narrativa. Talvez ele tenha tocado um pouco forte demais e ou o gancho pode ter se soltado, ou ele simplesmente entrou em contato com o cabo no momento do toque por causa do toque mais forte. Vou ter que assistir de novo heeheheheh. Sabe se houve algum dano à aeronave? Por mais que o Tracker… Read more »

Salvador

Olá Leandro. Não me lembro sobre avarias na causa da aeronave, eu creio que não houve ou se houve foi algo que não abalou a parte estrutural, pois eles insistiram pra lançar pela catapulta. Creio eu que eles não iam insistir se houvesse alguma avaria mais grave.

José de Souza

Sua gravação parece ser em VHS, e hoje é relativamente fácil transferir o conteúdo dessas fitas para midia digital.
Abs!

Salvador

Boa tarde José. Essas gravações que estão no canal do YouTube eu cheguei a salvar em VHS. Mas as fitas originais não são. Eu usava a própria filmadora conectada a um vídeo cassete pra transferir as imagens. Hoje eu teria que conseguir outra filmadora igual e conectar ao computador pra salvar alguma coisa. Já pesquisei e as que estão funcionando estão pedindo muito caro. As fitas são diferentes da fita de VHS.

Fernando Veiria

Nossa, que história bacana.

E parabéns pelo gosto musical.

Salvador

Na minha opinião, aviação naval e operações navais pedem um bom rock. Rsrs

Piassarollo

Obrigado por compartilhar com todos essas informações

Pablo

Como o Salvador já falou, o Super Entendart estava com o gancho recolhido.
Nesse outro vídeo, da operação ARAEX VI, no São Paulo, é possível ver o caça com o gancho abaixado e depois recolhido.

Last edited 3 anos atrás by Pablo
Salvador

Show esse vídeo, ainda não tinha visto. Apesar de ser no NaeSP o procedimento era parecido no Minas. No início das operações com os argentinos eles faziam vários toques e arremetidas, com os cabos de parada em descanso e o gancho na aeronave recolhido, e se fossem realizar o pouso, cabos de parada em elevação e tensionados e o gancho na aeronave arriado. E como pode-se ver nesse vídeo o gancho na aeronave fica bem arriado na situação de pouso.

Pablo

O vídeo do acidente e esse, sao dois que vi e nunca esqueci. Tem outro que vou postar depois.

Pablo
Fernando Veiria

Nossa, esse vídeo ficou bem legal. Dá a abertura para o “Pobre Gun”. Na próxima cena o capitão “onça” Tavares e o capitão “Truco” Marques encontram dois Migs 21 Angolanos em espaço aéreo próximo.

Piada a parte (não se perde piada) vídeo excelente, e era bem legal ver esse tipo de operação das marinhas Sul Americanas.

carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

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Leandro Costa

A própria USN tinha porta-aviões exatamente da mesma categoria. Os antigos ‘CVS’ que eram voltados especificamente para ASW.

Dalton

Com a distinção de embarcarem um número muito maior de aeronaves ASW” dois esquadrões de aviões e um esquadrão de helicópteros além de um
destacamento de aviões “AEW” e um destacamento de aviões de caça A-4 Skyhawk , não propriamente para “defender” o NAe e demais aeronaves, mas que seriam úteis contra aeronaves de reconhecimento soviéticas.

Leandro Costa

Dalton, sabe se algum CVS chegou à embarcar F-8’s?

Dalton

Nos NAes da classe Essex configurados como “CVS”, apenas A-4 Leandro, F-8 teria sido “overkill” para a missão.
.

Leandro Costa

Obrigado, Dalton. Eu tinha essa dúvida. Mais porque alguns dos CVS’s que passaram pela SBC-125 conseguiam reverter para o papel de ‘CVA’ quando necessário.

Dalton

Se necessário um “CVS” poderia embarcar 2 esquadrões de
F-8 e 3 esquadrões de A-4 e se não me falha a memória isso de fato aconteceu já no fim de vida de um ou dois deles, mas, manteve-se a classificação de “CVS” e os “Trackers”
foram desembarcados.

Fers

O que é aquela antena em cima dos canhões quádruplos do Minas Gerais?

José Luiz

Alguns canhões antiaereos fabricados nos EUA após II Guerra tinham estas antenas de radar de tiro junto com as armas ao invés de ficarem na diretora de tiro. Apareciam muito em reparos de canhões de 76 mm em diversos navios da US Navy principalmente em navios auxiliares e de desembarque que não tinham diretoras de tiro como as escoltas. Creio que a trepidaçao do tiro prejudicaria o desempenho do equipamento e pelo tipo de antena deve usar técnica de varredura cônica. Se pesquisar consegue se obter mais detalhes na internet.

Foxtrot

Está um verdadeiro “guerreiro naval” na MB.
Não me lembro de ter lido nenhuma notícia sobre problemas de operação do mesmo (posso estar enganado), diferente do São Paulo.
Saudoso Minas Gerais!

carvalho2008

Porque de fato , dava poucos problemas e foi bem mantido pela MB. Na realidade, seu unico problema foi o conceito e concepção antiga de projeto ja dificil de se moldar com aeronaves novas. Tinha acabado de ser reformado quando desativado com a chegada do Nae SP ( não havia grana para manter os dois) Mas mesmo este projeto simples e contingencial que foi a classe Colossus, revela que mesmo de construção simples e mercante durou mais de 50 anos…e varios assim foram no mundo inteiro… Os maiores problemas eram: catapulta muito antiga e pequena de apenas 45 metros e… Read more »

Leandro Costa

Eu conheci um marinheiro que trabalhou na praça de máquinas do Minas, mas já no final de carreira do navio. A descrição de como as coisas funcionavam era, para melhor exemplificar… artesanal, digamos hehehehe. O Minas estava já bem desgastado nas máquinas mesmo, o que era apenas natural considerando a idade e seu projeto. Enquanto esteve na MB prestou excelentes serviços.

Wilson Look

Eu tentei achar denovo, mas não achei.
Eu não sei em qual edição, mas em uma edição da Revista Marítima Brasileira, tem uma matéria sobre um problema no sistema de vapor do Minas Gerais logo após ele ter chegado ao Brasil.

Queria ter achado essa matéria, por causa de todo o contexto histórico em que isso ocorreu.

Dalton

Wilson, o “Minas” conforme provavelmente você sabe não encontrava-se em condições de navegar durante o ano de 1962 e mesmo durante o início de 1963 quando ocorreu a “guerra da lagosta” e pelo que lembro por conta de problemas no sistema de propulsão. . Há uma excelente matéria aqui no “PN” sobre a guerra da lagosta e o caos em que encontravam-se muitas dos navios , mesmo assim, a marinha cumpriu com seu dever. . Na década de 1970 ele passou por um extenso período de manutenção de mais de 5 anos e coincidentemente o vi em uma viagem ao… Read more »

Wilson Look

Eu comprei a revista com essa matéria sobre a “guerra da lagosta”, gostei muito dela. Pelo que eu me lembro na matéria da RMB, o problema que eles identificaram era na parte da propulsão, algumas caldeiras não estavam gerando pressão, o que indicava que havia um vazamento de vapor, o legal da matéria é mostrar como a MB teve que se virar para descobrir aonde estava os vazamentos, sem que a imprensa nacional soubesse que havia um problema no navio, pelo que me lembro eles usaram uma espécie de gelatina, que quando reagia com um certo perfume francês gerava um… Read more »

Dalton

Não sabia sobre essa “gelatina”, mas, certamente não foi a primeira nem será a última vez que a marinha teve que se virar,
principalmente quando se trata de navios antigos e/ou pela falta de recursos apropriados para a manutenção.

Leandro Costa

Eu já havia visto algumas dessas imagens, mas a maioria eu nunca tinha visto! Post maravilhoso! Obrigado por compartilharem isso com a gente!

Esteves

Essas imagens com os Trackers…fantástico.

Leandro Costa

Na minha opinião é um dos maiores crimes contra a história naval Brasileira foi não terem preservado o Minas como museu.

Esteves

“uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire…”

Não temos essa vocação de prestar serviços à sociedade. Preferimos prestar serviços a nós mesmos.

Em que a visita a um porta-aviões serviria para desenvolver a sociedade? Quando leio notícias sobre museus…são notícias relacionadas à falta de recursos, ao vandalismo, ao abandono. E incêndios.

Não entendo nada dessas coisas mas…o que penso que o A11 deveria ter virado é uma escola. Escola naval. Multiplicador de aprendizados. Coisa viva.

Mas a vida não é assim.

Last edited 3 anos atrás by Esteves
Marcelo Andrade

Pois é Esteves. em um país onde os Museus ardem em chamas, seria pedir muito. Seria uma ótima atração hoje no Pier do Porto Maravilha no RJ. Eu nunca visitei o Minas!

Cristiano de Aquino Campos

Infelizmente você esta certo. Teriamos um museu em chamas e outro afundado na bahia de guanabara.

Guilardo Pedrosa.

A memória do brasileiro não vai além de meia hora…

Saldanha da Gama

Onde assino?

carvalho2008

https://youtu.be/RF38tRixuOI

Reparar no final nas decolagens do P-16 que podiam ser feitas ate mesmo sem catapultas

carvalho2008
Salvador

Olá amigos…. Infelizmente essa filmagem está muito ruim pq eu as recuperei de um VHS mofado. Minhas fitas (que não são em VHS) estão se perdendo pq a câmera que eu filmava (acho que era uma Super8) se quebrou e não acho adaptador pra poder recuperar mais imagens. Algumas fitas as traças já fizeram um banquete delas, infelizmente. Nessas fitas tenho imagens dos shows no Minas do nosso querido Alencar e imagens de operações aéreas, além de outras, mas não sei se dá pra recuperar.

carvalho2008

Poxa vida…se alguem pudesse recuperar e digitalizar seria inestimável.

É um arquivo histórico!

Leandro Costa

Quando visitei o Minas, a muitos e muitos verões atrás, passaram videos de pousos e decolagens dos P-16 à bordo na ‘ready room’ usada pelo GAE. Foram dezenas e dezenas de filmagens de pousos e decolagens, com e sem catapulta, e me disseram que era um vídeo de instrução para que se aprendessem com os erros e acertos nessas manobras. Eu era criança, mas aquilo fixou na minha mente.

carvalho2008
carvalho2008
carvalho2008

Um P-16 pronto a decolar no Nael Minas Gerais sem auxilio de catapultascomment image

carvalho2008

Vejam a materia aqui do Poder Naval sobre os primeiros pousos e decolagens do A-4 no A-11 Minas Gerais

https://www.naval.com.br/blog/2011/01/16/10-anos-da-1%C2%AA-catapultagen-do-a-4-no-nael-minas-gerais/

Alang

Podem dizer o que quiserem mas nessa época ainda tínhamos uma marinha de guerra, hoje não passa do maior museu naval em operação do mundo, isso se sobrarem navios.

carvalho2008

Antigo video Institucional da Marinha Operação Dragão IX

Last edited 3 anos atrás by Alexandre Galante
carvalho2008

ehehehe…gostou do achado heim….

carvalho2008

Você viram como foi a Operação Dragão em 1974 e agora podem comparar as mudanças com a Operação Dragão atual. Vejam o video abaixo:

Jadson Cabral

Mds… meia dúzia de veículos, poucas dezenas de homens, quase nenhum navio e helicóptero. Equipamentos mais modernos, mas em pouca quantidade, praticamente inexistentes.
Já sei pq a MB já não faz vídeos institucionais mais detalhados das operações como antes. É vergonha. Não querem mostrar a incapacidade.

Rinaldo Nery

Participei das Dragão quando servi na 2a ELO. Na Itaoca e na Penha – SC. Na de 1990 fui Oficial de Ligação Aérea (OLA) da ForDef.

carvalho2008

Bem que o Mestre poderia fazer uma resenha e recordações….seria muito legal !

Cristiano GR

Exatemente o que penso, tiveram décadas para estudar o projeto e, na prancheta, fazer muitas melhorias e estudos para depois fazer um projeto nacional maior, atualizado e deixando conhecimento e experiência para fazer outros cada vez maior e melhor. M as não fizeram nada, nada.
Eu me pergunto para que fazem concursos de engenheiros e administradores para a marinha se não fazem nem o estudo e melhoria de um projeto muito antigo, dá a impressão que é até só pra aumentar o grupinho de amigos para as festinhas e jantares.

Cristiano de Aquino Campos

Vou te contar um segredo, cada curso ou qualificação de um militar, ele recebe um adicional no soldo sem falar que conta pontos na hora da proção.

Soldado Imperial

Valeu pela fotos maravilhosas. Agradeço. Se tiver do São Paulo manda posta aí. Aproveitando já pra pedir mais, encouraçados Minas e São Paulo também. Desde já agradeço muitíssimo

Cristiano GR

A culpa de nossa marinha não ser como gostaríamos não é de nossos oficiais, ou nossos políticos, a culpa é de todos os brasileiros. De nossa cultura. Aqui temos o carnaval. É bom, muitos vão defender. Eu já fiz muita festa em carnaval. Mas a verdade é que a cultura do carnaval, faz da festa uma grande borracha, que faz a sociedade esquecer de seus problemas e só pensar em folia. Além disso tem a preguiça e a falta de interesse, que é geral. A preocupação maior é com o futebol e a novela. A boa notícia é que isto… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Cristiano GR
Alang

Vá numa periferia sábado a noite e verá um povaréu, o problema do Brasil é o brasileiro, principalmente aquele que milita em causas falsas como esse mandrião que pelo jeito você apóia, por já meter ”A Poderosa” nos comentários.
Lembrando que aqui é um blog naval.

Astolfo

Negativo, não venha me empurrar incompetência que é de propriedade da Marinha e dos seus oficiais. Nem da nossa cultura. A cultura brasileira criou a Embraer, a Avibras e diversos outros exemplos de sucesso. A cultura brasileira tem defeitos e qualidades como qualquer outra, e não pode explicar tamanha incompetência da Marinha. A culpa da Marinha ser isso aí é, em maior parte, sim, da própria Marinha e de seus oficiais. Quem recebe bilhões de orçamento e os emprega excessivamente em pessoal em terra, quando deveria estar empregando em navios? Quem fica sonhando com Porta Aviões quando não consegue operar… Read more »

Wilson Look

Buscar culpados não resolve problemas.

Se fosse apenas a MB a sofrer isso, a sua premissa seria verdadeira, mas até onde eu saiba isso ocorre em todos os ministérios, se todos sofrem então a causa deve ser algo que afete a todos, e a única coisa que afeta a todos é as leis e a burocracia. Se a raiz não for cortada o problema nunca acabará.

É impossível esperar que as FAs sejam uma ilha de eficiência rodeadas de um oceano de incompetência.

Michel

Onde assino?

Michel

Ué!? A culpa pela situação da Marinha não é do pessoal que lá está?

Então vejamos. Eles recebem bons soldos (tiveram aumento na pandemia) suas viúvas e filhas recebem ótimas pensões, ficaram de fora da maldita reforma previdênciária (por que será?) suas aposentadorias são excelentes – principalmente em comparação com a população civil que de fato mantém isso tudo -, e a culpa não é deles?

Minha é que não é!

Maurício Veiga

Isso explica mas não justifica, a MB virou um enorme ‘cabide de empregos’ com perfil de ‘funcionarios públicos” e poucos e raros com alma de combatente, situação vexatória e lastimável precisamos cobrar destes militares o devido empenho e espírito guerreiro, chega de farra, lagosta, caviar e etc…

Osvaldo Marcilio Junior

Linda “Belonave”, tempos de ouro da nossa Marinha, deixou saudades…ADSUMUS!!!

Maurício Veiga

O Minas Gerais nunca teve o merecido protagonismo, foi perdida a oportunidade de operar os SeaHarrier em conjunto com os P-16, acabou sendo consumido pela burocracia e obsolencia total dos sistemas, o tempo continua passando e “Eles” não aprendem é muita farra com o dinheiro público…

Matheus Mascarenhas

É imperdoável a incompetência dos militares e políticos de não terem preservado esse navio como navio museu

Dalton

Nem os britânicos com todo o pioneirismo preservaram um dos muitos NAes que tiveram. Uma última tentativa foi feita quando da retirada de serviço do “Illustrious” em 2014 e ao menos 3 cidades ofereceram propostas para ficar com o navio, mas, nenhuma das propostas tinha o aporte financeiro necessário para converter o navio garantir a manutenção e oferecer um local adequado. . Não é da competência de militares e políticos preservarem navios e sim de grupos particulares que contam com doações e serviços voluntários como no caso dos 5 NAes preservados nos EUA sendo que dificilmente haverá outros, já que… Read more »

GuiBeck

Espetacular! Tracker e Sea King, duas máquinas maravilhosas. Que saudade deste época. Top as fotos!!

carvalho2008

Videos de operação do HMAS Melbourne australino classe Majestic…o qual é um classe colossus com melhorias…

Leandro Costa

Fazia tempo que não escutava The Hollies. Long Cool Woman ficou melhor ainda com essas imagens!

carvalho2008
carvalho2008

Procede que desejam lançar Nae menores. Mas o conceito de como serão não está maturado. Há quem afirme que seriam evoluções do LH6 para um catobar e convés em angulo, mas o senso e aposta geral é que na realidade seria apenas um retorno a um modelo parecido com o Forrestal class de 60 mil ton. Reduzir de um nuclear de 100 mil ton para um convencional de 60 mil é uma redução enorme…..ainda assim um gigante inimaginavel para quase todos os outros paises…..a experiencia de custos americana demonstru que o preço de um unico supercarrier daria para ter uns… Read more »

carvalho2008

Quando o Brasil quase comprou Harriers para o Nael Minas Geraiscomment image

carvalho2008

Observar o interessante posicionamento dos cabos de parada que passam por cima do elevador de popa.

Quando este elevador é usado, os cabos são relaxados para se afastarem. O assunto cabos de parada sempre é polemico em face de muitos comentarem que tomam espaço consideravel abaixo do convés. Mas o Nae Minas Gerais é prova viva que não ocupam tanto assim. Inclusive, esta foto dá a intuir que o maquinario provavelmente seja vertical colado as paredes laterais do navio.

carvalho2008

Seria muito interessante se o Brasil tivesse comprado os 12 Sea Harrier, pois teriam operado ao lado dos excelentes P-16 num mesmo navio, ou seja, um caso impar de um pequeno Nae CTOL operar VSTOL e Catobar ao mesmo tempo. Com certeza a vida util do Nael Minas seria estendida um pouco mais… Por outro lado, seria uma incógnita se a MB conseguiria mante-los operacionais. Uma das maiores dificuldades da Mb era que ela estava impedida por decreto de possuir asa fixa. Por outro lado, imagine a cara feia e embargos da FAB em face da enorme diferença de tecnologia… Read more »

carvalho2008

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carvalho2008
Carlos Eduardo Oliveira

Servi nele de 1989 até 1995.
Não pegava nada.
Comissão uma atrás da outra.
Bons tempos.

Dr. Mundico

Infelizmente uma expertise que não teve continuidade….aliás como muita coisa nesse país…..

fresney

Podem falar o que for, mas navios Ingleses são muito bons!!!! Vide o A11, nossas fragatas e com certeza o Atlântico ficará muito tempo operacional !!!! França never more !!!