O casco do futuro ARA Contraalmirante Cordero tocou água pela primeira vez em Le Rohu na França. O navio seguiu para Concarneau para instalação de equipamentos e finalização da construção.

O último dos 4 navios de patrulha offshore do tipo OPV 87 construídos para a Armada Argentina será lançado oficialmente em alguns meses.

Assinado em 22 de junho de 2018 em Buenos Aires, o contrato de entrega de quatro navios multimissão de patrulha oceânica para a Armada Argentina entrou em vigor em 13 de fevereiro de 2019.

Este contrato cobriu a entrega do L’Adroit – um navio comissionado no final de 2011 e operado pela Marinha Francesa antes de ser modernizado para se tornar o ARA Bouchard – assim como a construção de 3 novas unidades com design aprimorado (conhecidas como OPV 87).

O segundo OPV foi batizado como ARA Piedrabuena e o terceiro ARA Storni.

As três novas embarcações estão especialmente adaptadas à navegação nas águas geladas do Oceano Antártico, por meio de um reforço de sua estrutura.

Visão em corte do OPV classe L’Adroit
OPV ARA Bouchard, ex-L’Adroit

Características técnicas

O Navio de Patrulha Offshore OPV 87 tem capacidade para permanecer no mar por mais de três semanas, atingir uma velocidade de 20 nós e acomodar um helicóptero em seu hangar. Operado por uma tripulação reduzida de quarenta membros, ele também pode acomodar passageiros extras.

  • Comprimento: 87 metros
  • Boca: 14 metros
  • Deslocamento: 1.650 toneladas
  • Máx. velocidade: 20 nós
  • Acomodação: 59 (tripulação e passageiros)
  • Autonomia:> 7.000 milhas náuticas
  • Capacidade de transporte: duas embarcações leves de 9 metros e um helicóptero da classe de 5 toneladas
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FERNANDO

kkkkk
Já 4 navios?
MB apreende como é que faz!

Luís Henrique

O Brasil comprou 3 patrulhas classe Amazonas em 2011. Entre 2012 e 2013 recebeu os 3.
Aprende Argentina.

Luiz

2012 e 2013? Isto é passado. Que tal discutirmos a realidade atual?

Thiago A.

A realidade atual é que a situação da MB , MESMO LONGE DO IDEAL E NECESSÁRIO, é bem melhor que a ARA. A realidade é que estes navios foram fabricados diretamente na França, não por estaleiros na Argentina, a primeira unidade inclusive já era pronta e utilizada pela MN.
Vamos criticar ? Ok , certo, mas não toda hora e qualquer matéria que aparece como pretexto para lacrar mesmo sem motivo.

Cristiano GR

Esquerdopata desmamado tem que criticar tudo sempre, só enxerga o lado ruim e inventa. Qdo vermelhinhos estavam governando não viam nada.

Camargoer

Olá Cristiano. Já escrevi isso diversas vezes, mas pode ser útil escrever novamente. O debate pode ser feito em três níveis, o ideológico, o partidário e o político. Eles podem se sobrepor, mas são diferentes. Quando discutimos Marx, Keynes, Smith, Weber, Chauí… estamos discutindo ideias. É um debate sobre o passado. Eu acho o debate mais interessante mas o mais difícil. Por outro lado, quando discutimos programas de governo ou as propostas eleitorais dos candidatos estamos fazendo um debate partidário. È um debate sobre o futuro. Costuma ser o debate mas inflamado e por isso o mais divertido. Também é… Read more »

carcara_br

Detalhe, experimenta falar mal de qualquer partido de direita. Sinceramente quando o galante falou em dificuldade em moderar os comentários em 2022 imaginei que tentariam manter o debate político partidário dentro de limites com tendência a neutralidade, estou tendo uma percepção diferente agora, espero que esteja enganado.

camargoer

Olá Carcará. Concordo que será (aliás, já está sendo) difícil manter um debate em certos ambientes. Torço para mantermos o alto nível de cordialidade e amizade aqui do PN. É preciso entender que a divergência é necessária para o debate. Também é possível manter o bom humor sem atacar as pessoas, ao menos sem atacar os colegas aqui da blog. Acho que até poderemos criticar candidatos, políticos e figuras históricas. O que não parece razoável á atacar os colegas. E olha que já sofri críticas pessoas, ofensas á minha família e até dados pessoais vazados. Tem coisas que não dá… Read more »

fewoz

Camargoer, é sempre um prazer ver seus comentários, sempre equilibrados, realistas, pragmáticos e sem fanatismo político. Já eu, estou desistindo de comentar pela internet, visto o altíssimo número de pessoas tóxicas, com uma ignorância abismal e com um nível de conhecimento da língua portuguesa assustador. É desanimador e parece que são a maioria.

Luís Henrique

Realidade atual é que o Brasil comprou 3 patrulhas novos e modernos bem antes que a Argentina.
Comprou 4 submarinos convencionais e 1 de propulsão nuclear que estão sendo construídos no Brasil, gerando empregos e tecnologias aqui.
E comprou 4 Fragatas novas, que serão construídas aqui, novamente gerando empregos, tot, etc.
Enquanto que a Argentina só conseguiu comprar 4 patrulhas e todas foram construídas lá na França.

A MB é exemplo mundial? Não. Falta muito.
Mas aprender com a Argentina, é forçar a barra. Eles estão muito piores do que nós.

Mameluco Pernambucano

Se for aprender com a Argentina, nossos submarinos irão todos para as profundezas do Atlântico Sul, enquanto eles estão adquirindo OPV com os gringos, nós estamos em processo de construção nacional de Fragatas, além da aquisição recente de OPV´s de primeira linha num passado recente, não é o suficiente, mais é alguma coisa. Nossa Força Aérea não sairia do chão se fossemos aprender com os hermanos, hoje pelo contrário, estamos recebendo Gripen E, estamos desenvolvendo Gripen F, sem falar nos Super Tucano e KC 390. Em relação a Força Terrestre, Astros 2021, desenvolvimento nacional de míssil com 300 km alcance… Read more »

Pablo

Sobre a realidade, ok.
Estamos tendo uma força de submarinos construido no Brasil, e a Argentina?
Unico que navegava estava “remendado” e deu que deu.
Como gostam de lacrar e dar uma de mimimi. As forcas armadas da Argentina não são nenhum exemplo.
Vão procurar o que fazer!!

Welington S.

Vale lembrar também que a Argentina sondou ou ainda sonda os submarinos brasileiros. Obviamente que a marinha argentina teria que desembolsar uma grana muito preta para mudar os submarinos brasileiros para as especificações deles. Agora, realmente, querer esbravejar algo que a Argentina não tem, é demais! Apesar dos problemas, das mazelas política, da falta de interesse em defesa (graças a Deus isso vem mudando), nós, corremos atrás e fazemos de tudo para fazer aqui. Quero ver na hora que os tais ARAs da Argentina dar problemas ou tiver que fazer reparos; imagine a pindaiba.

Pablo

Exatamente, agora ate um guarani foi mandado pra lá pra ser avaliado.
Um bando de mimizento que so enche o saco com bobagens.

Camargoer

Caro Luiz. Estamos debatendo o presente quando dizermos ser impossível comparar a aquisição de NaPaOc com a construção de fragatas e submarinos.

FERNANDO

Mas, existe uma diferença né.
O Brasil comprou já pronto e nem foi pedido da MB.
Na Argentina é pedido da ARA

Luís Henrique

Praticamente igual. O Brasil comprou 3 OPV que estavam sendo construídos para outro país. Porém este país nem chegou a receber, nem usar. Nós recebemos os OPV novos, sem uso.
A Argentina comprou 4, o 1o já estava em uso pela França. Veio usado para a Argentina. Os outros 3 são novos, com melhorias. Grande diferença.

Mas nós compramos 4 Fragatas e 5 submarinos, todos novos e todos com construção no país. Eles estão muito atrás.

Mameluco Pernambucano

Sem contar o Atlântico e o Bahia

Thiago A.

Nesse ínterim , enquanto ARA ficava parada – já que vocês agora pretendem apontar a ARA como exemplo e modelo – a MB incorporou o NAM Atlântico, o NDM Bahia, 3 NPaOc Amazonas , 3 NApOc Mearim… além das outras “coisinhas” que o colega Luis acabou de relatar …
Onde está força submarina da Argentina, quantos navios ela incorporou nesse meio-tempo ?
Sempre o mesmo, lacrar por lacrar.

Bardini

Pra ver como as coisas são. Vocês tem que voltar UMA DÉCADA no tempo, para contabilizar aquisição de 03 NPaOc… Pq? Pq não compraram mais nada novo depois disso. Só veio refugo usado. A não ser que passem a contabilizar RHIB… . A Argentina, sucateada, falida e administrada por um bando de topeiras, adquiriu os 04 AHV usados dos russos, 04 Shadalg MkIV para a Prefectura Naval e 04 OPVs para a ARA. . Se fosse dois pobres, em patamar semelhante, até dá pra entender essas comparações. Mas existe uma singela diferença de dezenas de bilhões, no orçamente de um… Read more »

Thiago A.

Bardini tu estás sugerindo que o setor da defesa argentino está em situação melhor que a brasileira ? Que a deles foi e é uma boa gestão ? Porque se for me aponte os resultados… Queres colocar também na lista alguma lancha não ? Eu nunca afirmei que estamos bem e que a situação é o ideal , muito pelo contrário. Se você procurar advoguei várias vezes uma restruturação das três forças. Mas querer trazer a Argentina como exemplo já é demais … é forçar a barra. “Sucateada falida e administrada..” E de quem é a culpa ??? Só deles… Read more »

Bardini

Estou sugerindo que a Argentina é uma bela de uma porcaria e que nós somos tão, mas tão incompetentes, que mal e porcamente fizemos mais do que eles no tocante a Patrulha, mesmo contando com dezenas de bilhões a mais todos os anos…

Last edited 2 anos atrás by Bardini
Adriano Madureira

Exatamente Bardini ! Concordo com sua opinião… Nosso “Hermano” liso e devedor, mesmo contando e juntando as moedas conseguiu adquirir um OPV usado com 07 anos e três zero quilometro.

Já aqui ficamos fazendo Overhaullin com NPas classe Macaé obsoletas e sonhando com NPa-500Br que não saem da maquete.

Nós não temos uma esquadra, temos um refugo que aos poucos está diminuindo e não está sendo substituído na velocidade e com a seriedade que deveria ter…

Thiago A.

Por a caso os nossos OPV não foram 0 km ?
Quantos a Macaé, um programa falimentar mas aponte a equivalente argentina…me aponte um equivalente do NDM Bahia, infinitamente melhor que qualquer makassar
Me diga onde está a força submarina argentina.
Me indique qualquer programa com um nível de nacionalização maior que o nosso.
Depois podemos conversar se estamos melhor ou pior que eles.
A MB poderia ser melhor? Poderia com certeza, infinitamente melhor, mas graças a Deus ainda somos um pouco melhor de los hermanos.

Thiago A.

“liso e devedor”
Porque querem, por incompetência própria, pois é uma nação mais rica e até mais avançada- em muitos aspectos- que o Brasil.

Thiago A.

“Vocês tem que voltar UMA DÉCADA no temp”

Passou uma década da incorporação dos Mearim, PHM e NDM?
Fica difícil argumentar assim…
E os Riachuelos estão aí saindo do forno, atrasados, com impasses mas estão saindo… Sabes me dizer um prazo para força submarina argentina ? O navio de socorro deles já saiu ?

Bardini

Os 03 NApOc são meios usados. A Argentina comprou 04 navios semelhantes, como citei. . PHM e NDM… Refugo usado, como eu citei. Só assim para se ter algum número, dentro da situação desgraçada que vivemos. Não conseguimos contratar nada novo. Pq? A resposta vem a seguir: PROSUB. Os Riachuelo estão aí, “saindo do forno”. Aos trancos e barrancos. A duras penas, vítima de um programa completamente mal estruturado e que ferrou com a MB de 2015 pra cá. Pq? Pq estava e ainda está dimensionado para um “Brasil Puthênfia” que não existe. E vamos ter de vender os IKL,… Read more »

Thiago A.

Pra mim essas LPR-40 foram uma aquisição totalmente desnecessária. Se a MB e o Exército tivessem vergonha na cara contratavam a DGS para fornecer algo similar e até melhor.

Bardini

A DGS é mais recente. Antes das LPR-40, o que se tinha era a intenção de construir CB90 na BNVC…

Thiago A.

faz muito sentido comparar essas
embarcações israelenses de 70 toneladas com os navios incorporados pela MB…

Thiago A.

Uma última observação. Não compreendo esse coitadismo quando falam da Argentina, até parece que estão falando do Paraguai ou Honduras. Não, não é pobre. É um país até mais rico que o Brasil, com um PIB superior a nações como a Noruega ou Israel. É um país que tinha tudo para dar certo, até mais avançado que o Brasil em muitos aspectos . Bardini, recentemente voce se queixou ( justamente) do índice de nacionalização de alguns dos nossos programas, mas agora me diga qual o índice de nacionalização dos projetos deles ? A MB está realmente com sérias limitações, mas… Read more »

Bardini

O índice de nacionalização deve ser inexistente ou ridículo. E daí? O que importou para eles, é um financiamento que possa ser pago e o prazo, de pagamentos e entregas. Eles adorariam ter feito as coisas por lá, com toda certeza. Mas teriam como bancar encarecer a coisa toda? Acho difícil. . Nós deveríamos fazer isso no tocante aos Escoltas… . A dívida do PROSUB é absurda e ninguém da MB tem coragem como na FAB, para passar o facão e redimensionar um projeto desses, para priorizar a missão fim. Como ter toda uma Marinha sem ter dinheiro para pagar… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Bardini
Thiago A.

Acredito que a maioria de nós desejaria e apoiaria um arranjo como este que você descreveu .
NPa nacionais em grande números e escoltas de oportunidade.
Uma MB de “VOLUME ” e mais presente.

Thiago A.

“Mas teriam como bancar encarecer a coisa toda? Acho difícil”

Eu fui dar uma olhada nas Shaldag que você mencionou anteriormente. Realmente são muito bacanas e vi que até às Filipinas, uma país miserrimo, optou por produzir, pelo menos um lote, in loco . Enquanto a Argentina nem isso tentou, difícil acreditar que foi só por falta de grana.

Last edited 2 anos atrás by Thiago A.
Camargoer

Caro Thiago. A Argentina obteve um financiamento francês para construir os navios de patrulha. Talvez a condição para o financiamento tenha sido a construção na França. Caso a Argentina usasse seus próprios recursos, talvez ela pudesse contratar a fabricação local. Você chegou a verificar como foi feito o pagamento dos navios filipinos?

Thiago A.

Boa noite professor. Me refiro as Shaldag que o Bardini citou. Ótimas embarcações de pouco mais de 70 toneladas. Os filipinos contrataram 8 embarcações( em contrato de governo para governo) por um valor de 130 milhões de dólares( segundo o Janes) . 4/5 dessas serão construídas em território filipino . È um valor, no meu entender , que está sob o alcance de uma econômia do porte da Argentina. Até os filipinos, com todas as limitações que possuem, tentam fomentar a própria industria. A Argentina em nenhum momento tentou ressuscitar a própria industria naval. Fechou um contrato de apenas 4… Read more »

camargoer

Ola Thiago. Obrigado pelos dados sobre os barcos filipinos. Você tem razão que embarcações de 70 ton (ou até mariores) poderiam ser construídas na Argentina. Seriam mais baratas e significariam um incentivo á atividade econômica no pais. Aliás, venho defendendo há anos um programa de NaPaOc para a MB substituir os navios mais velhos tanto para a modernização da frota quanto para incrementar a atividade econômica. Contudo, creio que estes barcos menores não teriam capacidade de navegar em alto mar ou nas áreas antárdidas.

Camargoer

Olá Luiz. Gosto muito das Amazonas e considero que foi uma excelente aquisição, mas os três navios estavam prontos, pois tinham sido construídas para outro país. Mesmo a a primeira patrulha argentina foi uma compra de oportunidade, as outras três estão sendo construídas do zero. Por outro lado, não dá para comparar navios de patrulha de 1700 ton com fragatas de 3500 ton.

Luís Henrique

Os navios estavam praticamente prontos, porém sem uso. Vieram novos de fábrica. O único senão, é que a MB não pode pedir customizações, melhorias, foi uma compra de oportunidade, porém não foi compra de navios usados. Não vejo quase nada de diferença para os 4 OPV adquiridos pela Argentina, sendo que 1 já era usado. Sobre comparar navios patrulha com Fragatas, parece que alguns comentaristas precisam ler mais. Os patrulhas poderiam até ter 5.000 toneladas de deslocamento, a diferença está principalmente nos sensores, sistemas e armamentos. Os navios patrulhas são armados com 1 canhão de 30 mm e 2 metralhadoras… Read more »

Thiago A.

Exatamente Luis, não se trata nem só de armamentos e sensores, é sobre a incapacidade do projeto de absorver danos de batalha.

Vovozao

02/06/2021 – quarta-feira, btarde, Luiz Henrique, desculpe discordar, mesmo sendo navios patrulhas, devido ao custo, esses foram os sistemas e armas que a marinha Argentina solicitou e pode pagar, pois existem varios navios patrulhas tão ou mais vem armdos que algumas fragatas, basta para isso, ter din din.

Luís Henrique

Normalmente um navio patrulha não possui armamentos pesados para guerra. Se você instalar radares, sonares, mísseis antinavio, mísseis antiaéreos, torpedos, ai deixa de ser um patrulha e passa a ser uma corveta ou fragata, mesmo que continue sendo baseada no casco de um patrulha.
Ocorre que alguns falaram que a MB deveria aprender com a Argentina, pois o 4o navio bateu na água e as 4 Tamandaré ainda vão demorar para chegar.
Mas, confundiram 4 Patrulhas com 4 Fragatas.

camargoer

Olá Luis. Concordo com você. Uma NaPaOc inflacionada vai ser mais cara de construir e operar que uma NaPaOc convencional, mas será inferior a uma Corveta ou Fragata projetadas para combate naval. O Iran opera lanchas equipadas com mísseis para atuar no Golfo Pérsico ou Mar Cáspio, mas creio que teriam problemas para operar no Atlântico Sul ou nas proximidades da Antártida.

carvalho2008

Eu sempre serei insistente neste ponto….. Jamais uma NapaOc será melhor que uma Fragata…..tem certeza disto…. Mas tambem tenho certeza de ambas em paralelo( NapaOc 1700 ton Vs Fragata 3.500 ton) a kms de distancia e cada uma disparando um exocet contra a outra, o resultado será o mesmo…ambas serão postas fora de combate e irão afundar….uma pode ocorrer isto tudo em 30 minutos….outra em 2 horas…. O escudo do casco (para ser bem metaforico) sempre é essencial, mas não é ele quem decide a decisão de um adversário enfrenta-lo. O que decide é o risco e temor do adversário… Read more »

Thiago A.

“resultado será o mesmo…ambas serão postas fora de combate e irão afundar….uma pode ocorrer isto tudo em 30 minutos….outra em 2 horas….”

A diferença para nós pode parecer pouca coisa, mas creio que seja bem significativa para quem está a bordo, esse maior tempo de reação pode significar a sobrevivência para os tripulantes. Além de poder tentar conter os danos ou um incêndio de maneira mais efetiva . Quem sabe até um eventual contra-ataque.

carvalho2008

Pode ser…e absolutamente pode não ser….por dois aspectos basicos: Esta categoria de de tonelagem é muito pequena. São ao menos 200 kg de explosivos e Todos no passado mais recente foram perdidos e o numero de mortes chegou até a ser igual ou superior a RO-RO Mercantes alvejados pelo mesmo tipo de arma; Numa guerra, NapaOc não iriam ficar escondidos numa base naval de caverna rochosa…iriam participar dela dentro das possibilidades de seus sensores e armamento…e nesta situação, quer seja na frente ou retaguarda, seriam alvos da mesma forma, se não for no oceano longinquo, será a beira da praia…então… Read more »

Camargoer

Olá Carvalho. Para instalar um Exocet em uma NaPaOc será preciso instalar um sistema de controle de armas e um radar mais potente. Sem esse aparato eletrônico, o Exocet (ou outro míssil anti-navio) estará cego. Para isso, será necessário aumentar a oferta de energia, aumentar o tamanho da tripulação, incluir mais dormitórios e mantimentos. Será preciso mais espaço e estrutura, o que implicará em maior deslocamento. Assim, o que era um navio de patrulha oceânica se torna uma fragata leve, maior, mais pesada e mais cara. Acho que a premissa de lançador de mísseis antinavio elevaria em um navio elevaria… Read more »

Bardini

O Terma Scanter 4100 dos Amazonas é capaz de operar com um míssil como o MAN SUP ou até mesmo um CAMM…

carvalho2008

Mestre Camargo, Não necessita de tripulação a mais. A eletronica vai do gosto do fregues….como o Mestre Bardini abaixo observou, os sistemas atuais seriam até capazes de opera-lo.

Outro erro de premissa é a imagem das guerras de caravelas e galeões espanhois sozinhos digladiando-se no oceano.

Isto não existe.

Embora possivel, não ha como um guerra de misseis moderna ocorrer no horizonte radar….ele será alem do horizonte radar e outros sensores do pacote da task é que fazem a designação de coordenadas…

Modelos de casco muito menores carregam arsenais muitissimo maiores…

Thiago A.

“Modelos de casco muito menores carregam arsenais muitissimo maiores” Sim, e na maioria são para cenários e contextos geográficos bem específicos, onde pode-se usar a conformação do território com uma vantagem para se ocultar e defender melhor essas embarcações. Não é o caso do Atlântico Sul. E em muitos desses casos são embarcações com uma velocidade bem superior a um normal OPV, o qual não possui nem a velocidade para acompanhar essa ” TASK” . Um OPV não tem a velocidade nem as dimensões reduzidas de um fast attack craft para se ocultar e evadir. E pior aqui nem a… Read more »

Bardini

Que Força Tarefa? Uma nucleada em um “Navio Aeródromo Multipropóstios” fazendo 18 nós?
.
As Niterói estão rodando sem as Olympus faz tempo, por questão orçamentária. A MB não tem capacidade alguma de operar em uma Força Tarefa que demande meios que consigam manter velocidades elevadas por longos períodos. Nem mesmo com as Tamandaré vamos ser capazes de integrar uma Força Tarefa nucleada por um Porta Aviões CATOBAR…

carvalho2008

O amigo, creio, não percebeu o início do dialogo e desenvolvimento da conversa. Não há nem existirá orçamento para 12 Tamandares ou outras fragatas. Não haverá como assimilar transferencia de uma tecnologia pois não haverá continuidade. Então, melhor adquirir uma ou duas fragatas de primeira nível, apenas para manter-se atualizado, e passar a produzir nacionalmente NapaOc bombados e nao bombados. Fique tranquilo com a velocidade, hoje em dia a aceleração e dribles nao sao dados mais para dificultar a artilharia de tubo. E para misseis, é irrelevante. Sequer existe no inventario da MB grandes navios com mais de 25 knots…… Read more »

Thiago A.

Eu apoio e compartilho esse desejo de fomentar a indústria nacional através de navios patrulhas, mas defender que eles sejam
colocados como navios de frente é no temerário e brincar com as vidas de nossos marinheiros.
Um OPV para que tenha um mínimo de capacidade de combate deverá obrigatoriamente passar
por modificações -mesmo que limitadas- que irão encarecer ( Veja se as Rivers 2, três vezes mais caras ) e complicar o projeto original.
Não existe mágica.

camargoer

Olá Thiago. Concordo com você. Primeiro, reconheço a importância da NaPaOc para a MB e para outras marinhas, como a da Argentina. Segundo, reconheço a importância de navios de combate maiores, mais armados e com eletrônica avançada, como as FCT e até mesmo as FREMM. Terceiro, um programa de construção de NaPaOc nacionais seria um excelente incentivo á atividade econômica em períodos de recessão como o atual. Contudo, fragatas, corvetas e NaPaOc são classes distintas. Seria um erro confiar em uma frota de NaPaOc para um combate, mesmo que estejam apoiadas por uma frota moderna de submarinos, como será o… Read more »

camargoer

Olá Carvalho. Se a eletrônica e automação de uma fragata reduz a sua tripulação, também reduz a tripulação de uma NaPaOc. Considerando o mesmo nível de tecnologia, uma fragata terá uma tripulação maior que um NaPaOc. Eu concordo plenamente que a imagem de um navio sozinho lutando contra outro navio sozinho parece ser improvável atualmente. O combate oceânico vai depender de imagens de satélite, de informações obtidas de drones, aviões de patrulha e serviços de inteligência. Em caso de uma escalada, a crise precisa ser monitorada desde seu início, monitorar o movimento das tropas e navios potencialmente inimigas. Ainda assim,… Read more »

carvalho2008

Procure detalhar seu ultimo paragrafo Mestre Camargoer, e verá que terá uma dificuldade grande em faze-lo…justamente porque arma esta de um lado e blindagem de casco, estanqueidade, etc, está de outro…o exato armamento pode estar lá presente…até o sensor exato tambem…estamos discutindo construção naval o casco e não sobre o que está acima do conves….o que fica acima do conves não pertence ao estaleiro pertence ao fabricante do canhão, fabricante do radar, fabricante do missil, fabricante da estação de combate e software, etc… Nesta etapa e discussão, não podemos confundir o casco com a eletronica e sistemas de combate… Sem… Read more »

Adriano Luchiari

Foi uma compra de oportunidade, Esses navios foram originalmente construídos para a Marinha de Trinidad e Tobago. Então, apesar de dois dos navios que terem sido concluídos a tempo e estarem aguardando a entrega, com o treinamento de tripulação em curso no Reino Unido, o Governo de Trinidad e Tobago cancelou a comprar em setembro de 2010. Em dezembro de 2011, foi relatado que a Marinha do Brasil estava interessada na compra dos navios, e os navios entraram em serviço na MB durante 2012 e 2013.

Piassarollo

São casos diferentes

Zorann

Os navios estavam prontos. Compramos de liquidação….

Cristiano de Aquino Campos

Compramos os 3 já prontos para entrega para o comprador original que desistiu. Levando a Inglaterra a vender mais barato para se livrar deles. Compramos os 3 e a permissão para construir no Brasil. Só que 10 anos depois, nada foi feito.

Luís Henrique

Outra coisa, eles acabaram de receber o 2o navio.
Este 4o navio foi lançado, ou seja, tocou a água, porém a construção continua.
Ainda não receberam o 3o navio, previsto para outubro deste ano. E o 4o está previsto para Abril de 2022.

A6MZero

Como patrulheiros são navios mais simples mas a velocidade que estão sendo construidos é bastante rápida.

Agora a questão será que a Argentina terá recursos para um segundo lote ou vão iniciar uma busca para de alguma forma de renovar a frota de superfície ?

Camargoer

Caro A6. Estas quatro patrulhas foram contratadas por meio de um financiamento externo. Talvez a Argentina tenha vários anos para pagar. Caso a Argentina contratasse sem financiamento, ela teria que desembolsar os pagamentos em um tempo mais curto. Eu não sei se a Argentina irá focar em um segundo lote de patrulhas, na aquisição de submarinos ou na compra de navios maiores, como fragatas. Acho improvável que eles optem por um segundo lote de patrulhas, mesmo sendo navios excelentes.

Wellington R. Soares

A Argentina está com sua economia destruída, sem sinal de melhoras. Dificilmente haverá um novo lote e se houver acredito que serão da Rússia ou China.
Como a esquerda está no poder, vimos nessas semanas novamente uma maior aproximação da Argentina com a Venexuela.
Espero que não tenha que haver uma operação acolhida no Rio Grande do Sul também kkkk…

Camargoer

Caro Wellingiton. O Paquistão tem um governo de direita e é parceiro da China no desenvolvimento do JF17. O problema da Argentina não é ideológico. Nos últimos anos, a Argentina adquiriu caças franceses usados e agora as patrulhas oceânica da França. Pelo que soubemos, os EUA ofereceram F18 usados para eles. Durante o governo Macri, a Argentina passou por um desastre econômico. A pandemia também está impactando. Apesar de sabermos que a crise argentina tem origens lá no fim do governo militar, eles tiveram governos á esquerda e governos bem mais á direita (como Menen e Macri). Creio até que… Read more »

Wellington R. Soares

Se afastar da Venezuela?
Você tem ciência do que ocorre lá?
Queria o que ? Fazer como o PT que ficam dando declarações que la é um governo democrático?
Não entendi mais nada agora.

Camargoer

Caro Wellington. O Brasil mantém comércio com dezenas de ditaduras. Vende frango para a Arábia Saudita. A Venezuela faz fronteira com o Brasil, tem um mercado consumidor carente, e possui petróleo para pagar. As indústrias brasileiras está com capacidade ociosa e o Brasil tem desemprego de 14%. Havia uma situação convergente de interesses. A solução para a crise da Venezuela são eleições livres que dependem de um acordo entre a oposição e o governo. A situação política na Venezuela não poderia ter afetado as relações comercias. O Brasil adotou uma posição equivocada em sua política externa que foi contrária aos… Read more »

Burgos

Construir navio e pagar com o dinheiro dos outros (FMI) , é mole !!!
Quero ver fazer com o recurso próprio !!!

Camargoer

Caro Burgos. Os empréstimos do FMI são usados para equalizar as balanças comerciais. Muitas vezes, eles nem mesmo são usados para pagamentos mas ficam em provisionados para cobrir os pagamentos da balança comercial e de pagamentos. Ao contrário dos recursos do Banco Mundial e do BID, que são gastos dentro do país em algum investimento ou até a fundo perdido, o FMI foi criado para evitar que crises de câmbio afetem os compromissos comercias, o que levaria a um agravamento da crise. Lembrando que o FMI e o Banco Mundial foram criados durante a II Guerra sob inspiração das ideias… Read more »

Yuri Dogkove

Lembrei das Macaé… Quinze anos construindo aqueles “barquinhos” e só entregaram duas… Lá em Portugal chamam isso de piada!

Camargoer

Olá Yuri. Mesmo quanto eu considero que a falência EISA não foi culpa da MB, considero que o programa Macaé foi um fracasso. O melhor é encerrar o programa, avaliar o que deu errado, aprender e fazer diferente.

Claudio QUADROS

Parabéns os argentinos já tem suas Tamandaré enquanto Brasil nada só aumento de salário da reserva alto escalão .

Glasquis 7

Tamandaré são Fragatas, nada há ver com os Navio de Patrulha Offshore OPV 87 da ARA.

Navios diferentes, custos diferentes, especialidades diferentes, complexidades diferentes.

Não há forma de comparar.

Up The Irons

Cláudio QUADROS, essa classe pode até ser comparada com a classe Amazonas, outra OPV. A Tamandaré é considerada corveta pesada ou fragata leve, com capacidade pra fazer guerra em mar grosso. São coisas diferentes.

Last edited 2 anos atrás by Up The Irons
Camargoer

Olá Glasquis. Você tem razão. Acho que estes navios argentinos podem ser comparados aos da classe Amazonas da MB.

Esteves

Compara-se o fato. Um, bota navio novo no mar. Outro, faz reunião.

Thiago A.

Dá preguiça viu … Já visse a lista de navios incorporados e programas dos últimos anos da MB… Agora olhe o da ARA . Depois volte aqui e nos diga quanto insensato e infeliz foi seu comentário.

Last edited 2 anos atrás by Thiago A.
Camargoer

Olá Claudio. As patrulhas argentinas são barcos que deslocam 1,7 mil ton. As FCT irão deslocar 3,5 mil ton. As patrulhas argentinas podem ser comparadas ás Amazonas da MB. Pertencem a classes parecidas.

Luís Henrique

Caro Claudio, navio patrulha não tem nada a ver com uma Fragata ou mesmo Corveta. São incomparáveis. O Brasil comprou 3 navios patrulha oceânicos classe Amazonas e pagou 133 milhões de libras. O que da cerca de U$ 180 mi pelos 3, U$ 60 mi cada um. As Fragatas Tamandaré custarão cerca de U$ 1,6 à U$ 2 bi ou seja, entre U$ 400 à U$ 500 mi cada uma. Um navio patrulha, serve apenas para policiamento. Missões de guarda costeira. Para atuar contra barcos pesqueiros, pirataria, navios ilícitos, com drogas, etc. O armamento consiste em 1 canhão de 30… Read more »

Welington S.

Parabéns os argentinos já tem suas Tamandaré” MEU DEEEEEEEEEEEEEEEUS, eu não li isso. O cara realmente não sabe o que é a classe Tamandaré não…

Wellington R. Soares

Caramba Cláudio, e eu que me considero um leigo em assuntos militares fiquei envergonhado em ver você comparando esses patrulhas com a futura classe Tamandaré ????

Claudio QUADROS

Calma pessoal .so comentei os aregentina tinha comprado suas Tamandaré deles é que pode pagar . Eu sei Tamandaré bem superiores a isso .problema eles já estão recebendo deles quanto nossa Tamandaré ainda né. Saiu papel se dia for construída marinha terá guarda pesqueira dois navios transporte desfilar. Única coisa está andando Brasil prosub está afundado literalmente marinha quando todos submarinos estive pronto vai usa um mesmo custo de manutenção de bilhão aí afunda marinha .os argentinos estão falido pouco tem estão conseguindo criar mínimo marinha deles até rápido.me desculpe pedir vcs amigos

Almeida

Era isso que MB deveria estar fazendo, mas preferem ficar brincando de ToT e Emgepron.

Luís Henrique

Então fecha a MB e monta uma guarda costeira.
Ai vai operar somente navio patrulha com canhão de 30 ou 40 mm.
Zero misseis anti navio, zero misseis antiaéreas, zero torpedos, sem sonar. Uma maravilha.
Para policiar barcos pesqueiros não precisa de marinha de guerra

Almeida

Colega, você não entendeu o ponto. Não falei dos navios, falei do processo de aquisição. Aqui se inventa de tudo para encarecer e atrasar os projetos em nome de uma independência tecnológica que nunca chega e sempre se perde.

A propósito, do jeito que vamos, ficaremos sem fragatas E sem patrulhas, mas com 85 mil “marinheiros” em terra.

Luís Henrique

Eu sou a favor desta política. Empregos, impostos, indústrias, isso tem sempre que ser prioritário. A questão de demorar para chegar é por causa da luta em se conseguir o dinheiro, orçamento apertado, pouco valor dado para as forças armadas pelos políticos, etc. Mas teremos uma autonomia e independência de operação com os caças Gripen, com as Fragatas Tamandaré, com os blindados Guarani, com os submarinos S-BR que a maioria dos países não possuem porque compram apenas produtos de prateleira. Um país gigante como o nosso está certíssimo em priorizar a produção no Brasil. Já o número de marinheiros e… Read more »

Camargoer

Olá Almeida. Acho que são coisas diferentes. Tenho defendido um programa de construção de navios de patrulha oceânico (~1,7 mil ton) em estaleiros nacionais para substituir os navios de patrulha antigos. Isso renovaria a frota e serviria de impulso á atividade econômica. Contudo, é preciso manter o programa das FCT e o ProSub. São três programas complementares. Para isso, o governo federal precisa trocar a sua política econômica de viés financista por uma política keynesiana. Senão, a médio prazo, estaremos todos mortos.

Esteves

Morrer não morre. Como alguém nascido no meio público e dependente desse meio pode desejar reformá-lo?

Esse discurso liberal que a sociedade pode resolver seus problemas por si sem intervenção do Estado é a mesma coisa que desejar a extinção do próprio Estado.

Governo e Estado coadunados e costurados são duas camisas do mesmo corpo. Prestam para resolver os problemas e cuidar de suas crias. Criamos a sociedade para decidir, criamos a religião para ouvir, criamos o Estado para servir.

Morre nada Mestre. É nossa cota de sacrifício. Aturar.

Camargoer

Em 1923, Keynes escreveu que a longo prazo estaremos todos mortos. Além de ser uma verdade absoluta, também é uma crítica ás ideias que os problemas econômicos são desequilíbrios que serão corrigidos pela mão invisível do mercado. No início do Sec XX, a expectativa de vida era de 30 anos. O longo prazo era curto. Hoje (com pandemia) deve estar em torno de 70 anos. Caetano Veloso disse que envelhecer é uma merda, mas a alternativa é pior. Resta aturar. O mais engraçado é que estou com mais paciência hoje do que antes. Pensei que eu seria um velho impaciente.

Barak MX para o Brasil

Esse navio é ótimo. Daria até para a ICN produzir aqui. E ainda vender as peças para a Argentina.

Esteves

Boa sugestão. Vamos fazer o que somos capazes de fazer. Sugestão do colega Luís Henrique.

zero mísseis. Ok, não fabricamos
zero torpedos. Ok, não fabricamos
zero radares e sonares. Ok, não fabricamos

Para de brincar de Marinha de Guerra. Orçamento para Marinha de Guerra precisa de investimentos de 40% (recomendação da OTAN). Aqui investimos 2% descontando as capitalizações do Tesouro que poderiam ir para Ciência e Tecnologia, Saúde (ops), Educação, Segurança Pública, Inovação, Habitação, Saneamento, Energia…

Vamos patrulhas nossas águas.

Esteves pensa igual.

Bardini

A Argentina está com esse programa rodando, pq foi financiando pela França. É uma dívida que tem de ser paga, mas é uma dívida do mundo real, que pode ser paga. Não é algo fora da realidade financeira deles. E serve para continuar a mostrar bandeira naquelas águas. . A Marinha do Brasil não teve a capacidade de contratar a construção de um mísero navio patrulha nos últimos 10 anos. Pq? Pq por mais de 10 anos, a MB destina boa parte do seu dinheiro de investimentos, para sustentar a joça do PROSUB rodando. . Já foram gastos R$ 27,97… Read more »

Esteves

Participação da Invap. O Brasil poderia Estar construindo e ter construído reatores idênticos. Ter a Argentina como parceira foi uma decisão política da época. As interrupções que tanto criticamos aqui tem sido fundamentais para sucatear as mentes que perdemos no IPEN. Perdemos pela idade. Por ausência de investimentos. Os militares desprezaram o IPEN por receio politico. Por não confiarem nas mentes dos pesquisadores e professores do IPEN. Nos anos 1980 o único super computador que não era tão super (IBM Sierra 370) capaz de realizar cálculos para produzirem combinações para o reator do IPEN e para construirmos outros reatores à… Read more »

carvalho2008

Ninguem tem ou teria coragem de encerrar um programa que gastou US$ 27 BI…..este é o problema….acho que nem eu teria…

Camargoer

Caro Carvalho. Creio que não seja uma questão de coragem, mas a pergunta seria sobre a racionalidade desta decisão. Tecnicamente, o ProSub é um sucesso. Desconheço qualquer razão técnica para aborta-lo. O problema é a crise de arrecadação devido a queda da atividade econômica, algo que depende mais das decisões do MInEco do que do MinDef. Podemos criticar as forças armadas brasileiras pelos seus problemas estruturais, como tamanho do efetivo, mas não pela crise econômica. A MB precisa resolver os problemas de gastos independente do país estar em recessão ou expansão, mas a recessão não é motivo para encerrar um… Read more »

carvalho2008

Mestre Camargoer,

Tecnicamente, ele está a beira do fracasso pelo risco de sequer ser absorvido quer seja na industria nacional, no corpo cientifico, no corpo de matriz energética e no próprio Prosub.

Esta andando a beira do despenhadeiro, na ponta dos pés para ruir, e a terra rachar com tudo caindo no precipicio.

O unico legado seria uma a equipe de aposentados ou migrados para outros países que sabiam fazer mas não tiveram a oportunidade de materializar…o tempo não perdoa….se a criança não nasce no período gestacional previsto…o que ocorre?

Não é o que desejo nem torço….muito pelo contrário, mas…

Camargoer

Caro Carvalho. O objetivo do ProSub é fornecer á MB uma pequena frota de submarinos nucleares. Ele começou com o desenvolvimento das ultracentrífugas e com a construção de uma fábrica de combustível nuclear que pudesse fornecer material tanto para as usinas de geração elétrica quanto ao submarino (tecnologia dual). Em seguida, ele avançou na construção de um aparato industrial para a construção do submarino, que poderá ser usado para outras finalidades (tecnologia dual). A próxima etapa será homologar o reator que está em construção (cujo modelo poderá ser usado para gerar energia elétrica para pequenas demandas localizadas, novamente tecnologia dual).… Read more »

Esteves

Mestres, Antes do PROSUB existia o submarino nuclear + reator, novamente já não sei quem veio primeiro. Em forma de ovo. Mas existia. O PROSUB de 2008 veio dar contrato, fornecimento, conhecimento de fazer, recursos, parcerias para uma empreitada que vivia com os pratos vazios e os pirex na mão. Utilizar/licenciar/aproveitar o reator nuclear da MB+IPEN para outra finalidade que não empurrar submarinos como, gerar energia para uso civil, significará um tapa em Angra. Como fica o acordo com os alemães em Angra se já possuímos nossos próprios reatores? A sociedade civil pode não ter alternativas em razão da estiagem,… Read more »

Esteves

Submarino atômico como escolta do porta-aviões faz sentido. Ambos devem acontecer nas décadas de 40 ou 50.

Vovozao

02/06/2021 – quarta-feira, btarde, Caros Bardini e Esteves, acho que estamos dando “”muro em ponta de faca””, evidencio uma teimosia, que chega a ser infantil…. birra… nossas autoridades, sejam GF, MD, MB, estão acabando com a MB, todo dinheiro (pouco( disponivel que tem usam para o projeto do submarino nuclear, mesmo que acredito, vejam o estado lastimavel da MB, estao usando como uma questão de honra; e, talvez no dia do lançamento do sub nuclear, só tenhamos 4 sub convencionais e 3 navios patrulhas, e o restante ja estejam vendido para o desmanche, mais poderão ENCHER O PEITO E DIZER…..… Read more »

Camargoer

Olá Vovozão. Discordo. O SBN não tem nada de questão de honra, ego ou teimosia. O programa transpassa por diversos comandantes, mostrando que há uma coerência na MB de manter os programas. O pior mundo seria retornar ao processo vaga-lume. O SBN é uma questão central na MB há muitos anos. O problema da frota de superfície não é causada pela ProSub, que aliás também tem sofrido com os cortes de verbas O problema primeiro é de arrecadação devido à queda da atividade econômica. Se a economia crescer, cresce a arrecadação. Todos sabemos que o orçamento militar brasileiro é grande.… Read more »

carvalho2008

Para um programa Nuclear, o reator deveria estar já, desde o inicio, ligado ao projeto de matriz energética no Brasil. Se já está prestes aos testes fechados, já deveríamos ter o projeto de micro usinas, ao menos umas cinco centralizadas nos atuais nós de distribuição, como uma especie de reserva de emergencia que evite o blecaute por sobrecarga nos pontos de intersecção de distribuição. Só isto já serviria de otima justificativa, pois nossos nós de distribuição são o ponto fraco de infra estrutura uma vez que quando caem ou sob risco de cair, eles poderão acontecer em cascata… do limão… Read more »

Camargoer

Olá Carvalho. A MB sempre defendeu o uso dual da tecnologia nuclear. Por exemplo, a fábrica de combustíveis de Resende foi construída para produzir combustível para o submarino e também para as usinas de Angra I e Angra II. Segundo o Alm.Othon, apesar do acordo Brasil-EUA para a construção de Angra I, o país sofreu ameaças de sanções e interrupção do fornecimento de combustível. O reator naval tem objetivo principal o SBN. Depois de homologado, poderá ser usado para geração de energia elétrica. O problema é sua potência. Enquanto Angra I gera mais de 600 MW e Angra II mais… Read more »

carvalho2008

Se vc tem um programa nuclear, então não. A prioridade é incorpora-la para que ela não se perca. Eis ai a fragilidade do projeto. Sem incorporação, sem perenidade. Simples assim.

Alinhar mesmo que sejam 4 reatores dariam um nó energético de quase 200 MW cada usina..apenas 4 deles…se voce distribuir estas usinas pelos entroncamentos, eu havia dito umas 5 usinas…seriam 20 reatores….e quase 1 GW….nada mal….

O Brasil está com GAP de geração…e precisa deste 1 GW com prioridade…

Camargoer

Olá Carvalho. Creio que a atual crise energética não será resolvida pela instalação de novas usinas nucleares, pequenas ou grandes. Qualquer programa deste tipo levaria de 5~10 anos para estar pronto. A crise energética é agora. Há três anos, apontei o erro que foi o cancelamento do horário de verão. Era uma solução simples, de custo zero e efetiva para garantir uma acumulação nos reservatórios durante o período de chuvas para ser usada no meio do ano. Os reservatórios estão no menor nível desde 2002. Felizmente, nos últimos 15 anos foram instalados 18 GW de geração eólica. Não obstante, eu… Read more »

Esteves

Os reservatórios estão com o menor índice. Quais reservatórios? Os de sempre. Aqui as cidades são abastecidas pelo represa de Itupararanga. Essa represa sofre com as invasões de chácaras e sitiantes nas bordas e com a contaminação de suas águas por defensivos agrícolas. A capacidade de armazenamento diminui por conta da ocupação humana. A qualidade da água também. Em 2000 a população da cidade era 500 mil. No ano de 2020 passou para 700 mil. Aumento de 40%. Em vinte anos a capacidade de armazenamento da represa não tem superado 35%. A represa tem perdido 8% a cada 10 anos.… Read more »

carcara_br

Ainda bem que estamos preocupado em entender mudanças climáticas e as implicações dos regimes das chuvas nos país. Seria loucura imaginar que isso é uma grande conspiração globalista pra impedir o desenvolvimento brasileiro e tomar a Amazônia.

Esteves

Térmicas. Não temos carvão mineral em quantidade. Nosso carvão é vegetal = desmatamento. Ou fazendas de eucaliptos que demandam muita água. Ou óleo do pré-sal ou qualquer toco que pegue fogo.

Eolica. Cara. Hoje 19GW. 10% da capacidade instalada.

Hidrelétricas. 90% da nossa geração de energia. Deveríamos estar construindo mais. Licenciando mais.

Um não. Vários nos.

Camargoer

Ola Esteves. Creio que existia apenas uma termoelétrica a carvão em SC, mas acho que nem opera mais. Teria que verificar. Acho que as termoelétricas mais novas usam gás. Outras óleo combustível mesmo. Na página do ONS tem o nível dos principais reservatórios de hidroelétricas do país. Estão baixos. Faltou esticar água.

Esteves

Esteves pede licença a Fagner.

Quando penso em você
Fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa
Menos a felicidade
Correm os meus dedos longos
Em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
Já me dá contentamento
Pode ser até manhã
Cedo, claro, feito o dia
Mas nada do que me dizem
Me faz sentir alegria…

Esteves Menino é moço. Um dia vai abrir os comentários de blogs de Defesa só pra encher de alegria.

A Pátria é grande.

Wellington R. Soares

Os próximos navios da Argentina virão da Rússia ou China.
Como a esquerda está no poder lá, já vemos uma aproximação com a Venezuela também.
Fora os milhares que estão saindo de lá e a catastrófica crise econômica.
Acredito que dificilmente ocorreram novas eleições corretamente, com a esquerda ficando no poder igual a Venezuela.
Espero que não seja necessário uma operação acolhida no Rio Grande do Sul.

Bardini

Em Floripa todo verão rola uma operação acolhida, rsrs…

Camargoer

Olá Wellington. Creio que a sua premissa está equivocada. Primeiro, a Rússia de Putin é um regime de direita. O país deixou de ser um regime de esquerda desde a dissolução da URSS. Além disso, as últimas aquisições de armamento foram feitas na França. A despeito de supormos que o material chinês possa ser mais barato, a Argentina tem adquirido material francês. Outra premissa equivocada seria a de que qualquer aproximação com a Venezuela irá interferir na aquisição de armas. Um exemplo foi a recente oferta dos EUA de F18 usados. Aliás, um dos grande equívocos recentes da diplomacia brasileira… Read more »

carvalho2008

É ruim heim…agora todas as ditaduras sao de direita….venezuela, Rússia, China…Cuba..,,Coreia do Norte…tudo de direita…

Esteves

Acho que o Professor quis dizer que Putin fica à direita dos comunistas russos. Quando bebem vodka.

Camargoer

Ola Esteves. Quando alguém bebe muita cachaça ou vodka seria normal ir para a direita e para esquerda. Até encontrar um poste para se apoiar.

Wellington R. Soares

Falou em poste eu lembro do HADAD KKKKK..

Camargoer

Ola Welligton. Recomendo o livro “o andar do bêbado”. Sobre líderes alcoolizados, o clássico continua sendo o Yeltsin.

carcara_br

Tem gente dizendo que a ditadura de 64, pinochet, e putin são de esquerda, tempos esquisitos, seria dislexia, ou estão olhando o mundo pelo espelho, numa imagem “virtual”?

Camargoer

Ola Carcará. Está confusão serve para desfocar a discussão sobre o presente. Ao inverter as ideias sobre esquerda e direita no passado, perde-se a referência para debater o que seria esquerda e direita no presente. E uma tentativa deliberada de prejudicar o debate ideologico e político.

Camargoer

Ola Carvalho. Afirmei que seria um equívoco confundir o regime de esquerda da ex-URSS com a atual Rússia,, que a Argentina tem adquirido material militar da França e que acredito que. a crise na Venezuela só será resolvida por meio de eleições livres, as quais dependem de um acordo entre governo e oposição. Dizer que Cuba ou Coreia do Norte são regimes de direita tambem está errado. De onde você tirou isso?

carvalho2008

E o Putin é de direita? ai não né mestre…ficaria parecendo o Barroso que afirmou recentemente que a Venezuela é um regime de direita…… A direita, mesmo o extremado, fundamenta-se no capitalismo…. E o fundamento capitalista lastreia-se na liberdade de ação economica social e individuo acima de tudo. Ou seja, baixissimo numero de estatais, economia estatizada ou regulamentada. Quanto maior a regulamentação de estado ( autorizações, restrições ou permissões) e maior participação estatal, menor é o grau de influencia cultural de direita naquela sociedade. Em seu extremo, pode ser confundida em insensibilidade das distorções e disparidades que o capitalismo selvagem… Read more »

Zorann

Fico com inveja. Eles em breve terão mais navios de patrulha do que a gente. E novos né!!!! Que vergonha pra nós.

Thiago A.

Isso é normal, inveja faz parte do espírito de viralata do brasileiro médio.

Adriano Madureira

É amigos, muitos aqui caçoavam dos lisos hermanos argentinos e de como eles iriam pagar, estão recebendo e já estão na quarta embarcação de um contrato assinado em junho de 2018. .

A primeira embarcação,o ARA Bouchard(51) (Ex-L’Adroit) foi entregue em dezembro-19,o O ARA Piedrabuena(52) em 13 de Abril de 2021,o ARA Storni em Maio-21 e agora o Almirante Cordero(54),apesar que não se deve levar em consideração o Bouchard,que foi adquirido pronto.
Parabéns aos hermanos, que mesmo com o bolso furado, vem se renovando,mesmo que timidamente…