Navio-Patrulha Bracuí realiza exercício PASSEX com navio da Marinha Nacional da França

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O Navio-Patrulha “Bracuí”, subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, realizou, no dia 9 de setembro, nas águas jurisdicionais sob a responsabilidade do Comando do 4° Distrito Naval, o exercício “PASSEX” com o Navio-Patrulha “La Résolue”, da Marinha Nacional da França, durante sua estadia no Porto de Belém (PA).

Por ocasião do exercício, foram conduzidas manobras de aproximação e manutenção de posição leap frog entre os dois navios, com o propósito de incrementar a interoperabilidade e estreitar os laços entre as Marinhas dos dois países.

FONTE: Marinha do Brasil

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guilardo

O fato é que praticamente já não temos uma esquadra de alto mar, com os velhos navios sendo descomissionados. Enquanto não chegam as novas “corvetas” travestidas de fragatas, se ao menos tivéssemos uma grande frota de patrulhas modernas o nosso ego estaria melhor. Mas são novos tempos e temos que conviver com eles. Resta-nos receber as quatro corvetas e os quatro subs, sabe Deus quando. Quanto aos “velhos” subs ( para nós, porque tem países doidos para ficarem com eles) que são tidos como imprestáveis pelo almirantado, acho até que os comandante têm razão. Ora, se nós não temos uma… Read more »

Allan Lemos

Acho que a palavra “fragata” satisfaz mais o ego dos almirantes do que a palavra “corveta”. Lembre-se também que trocaram o prefixo do Atlântico para “Navio Aeródromo Multipropósito” pelo mesmo motivo.

De todo modo a denominação pouco importa, o que importa é que são mal armadas. Se a MB fosse esperta, abandonaria esse projeto sem futuro e pelo mesmo preço compraria umas 20 corvetas da classe Karakurt dos russos. Estaríamos muito mais bem servidos em quase todos os aspectos.

Hcosta

Uma Corveta de 800 ton é melhor do que as Tamandaré?
E não me parece que sejam melhor armadas.
Se aparecer um submarino ou um ataque aéreo o que acontece?
Pelo menos as Tamandaré conseguem ter uma defesa em camadas e proteger de vários tipos de ataques.
Não há milagres, para terem os 8 VLS em 800 ton têm de descartar alguma coisa.
Se são bons no cenário Russo, provavelmente. Se são bons no Atlântico Sul, principalmente quando comparados com as Tamandaré, nem tanto.

Esteves

http://www.military-today.com/navy/karakurt_class.htm

Nosso problema é a superfície. Invasão da ZEE. Pesca ilegal. Vigilância. Soberania. Mostrar presença evitando contestarem.

Não precisamos de navios euro bilionários para cumprir essa missão. Aliás…nem temos como manter.

Hcosta

Isso faz-se com navio de patrulha. Se quer uma marinha do Brasil reduzida a uma guarda costeira…

Esteves

As Tamandarés substituirão as Niterói.

Pra cumprir a missão e executar o orçamento, bastam navios corvetas em torno de 1 mil toneladas.

Allan Lemos

Mas se você analizar os meios que a MB conta hoje, verá que na prática ela já é uma guarda costeira, primeiro porque sua capacidade de guerra é mínina, segundo porque ela mesmo escolheu para si essa função, considerando que não permite que se crie uma guarda costeira.

Tire o Atlântico e os submarinos da MB e o que você tem é uma guarda costeira.

Mk48

X2!!

Allan Lemos

É melhor sim, e é justamente por ter menos de 1/3 da tonelagem das Tamandarés que elas provavelmente seriam mais fáceis e simples de manter. Além de serem muito melhor armadas, é só dar uma pesquisada.

E você acha mesmo que 4 Tamandarés seria capaz de oferecer alguma defesa eficaz? Se seu inimigo for a marinha da Argentina ou a da Venezuela, talvez, mas contra uma marinha blue water? Sem chances. Mas as Karakurt também têm capacidade de defesa antiaérea.

Essas corvetas perdem em autonomia, mas superam as Tamandarés em quase todo o resto.

Mk48

O tempo passa e você continua a falar besteira !
.
Não aprende nada com os posts dos colegas.
.
Vira o disco !
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Você algum dia , já esteve em um nsvio da MB ?
.
Com que conhecimento adquirido fica insistentemente afirmando essas asneiras ?
.
As corvetas russas são dimensionadas para um outro cenário, muito diferente de operar no Atlântico Sul .
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Pessoas como você Allan, que não entendem nada do assunto, só contribuem para desinformar os entusiastas do assunto.
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Caramba !

Last edited 2 anos atrás by Mk48
Allan Lemos

Amigão, vai procurar tua turma, você não sabe nem usar uma vírgula e acha que entende algo relacionado ao mundo militar…só rindo mesmo.

Hcosta

Um canhão, um CIWS, 8 VLS e 2 metralhadoras?

As Tamandaré tem isso tudo, mais misseis AA de médio alcance, torpedos, sonares e podem embarcar um helicóptero.

Não percebo como são melhores armadas? Só porque podem lançar o Kalibr?
Se querem ter um míssil de cruzeiro basta trocar os anti navios. Existem soluções em contentores.

Isto sem falar nas condições de navegabilidade e a modularidade. Até as Amazonas têm o dobro de tonelagem.

Last edited 2 anos atrás by Hcosta
Flanker

Tu só esquece que essa tonelagem, para navegar nas águas agitadas do atlântico Sul, é insuficiente. O navio russo pode levar mísseis de cruzeiro, ao contrário da Tamandaré. Por outro lado, leva apenas IAV, enquanto o navio brasileiro leva helicóptero do porte de um SH-16 e possui lançadores de torpedos leves. O maior porte do navio brasileiro lhe permite maior estabilidade para uso de seus sensores e armas.

pangloss

Classe Karakurt? Mais uma parceria Caracu?

Roberto Sarge

Na Marinha do Brasil não existe “prefixo”. Este nome PREFIXO refere-se ao termo ante o nome dos navios que outras marinhas do mundo usam, como nos Estados Unidos usam o prefixo “USS”, na Royal Navy usam “HMS”, para indicar a que governo a unidade pertence, e no Brasil usa-se atribuir uma palavra descritiva do tipo de navio como por exemplo Navio-Aeródromo TAL, e isso não é prefixo.

Allan Lemos

Meu caro, se a sigla vem antes do nome, então é prefixo, do mesmo modo que se viesse depois do nome seria um sufixo. O propósito de seu uso não vem ao caso nessa discussão. Qualquer coisa além disso é uma questão de semântica.

Mk48

O que voce acha ou deixa de achar não faz o menor sentido para os que verdadeiramente conhecem o assunto.

AK-130

Sim, claro. O navio desloca tanto quanto as FRAGATAs Niterói mas não pode ser chamada de Fragata… Isso é demência, não é possível

Allan Lemos

Não existe um sistema definitivo e padronizado a respeito de classificação, varia de país para país. Mas no Ocidente, a maior parte das fragatas têm mais de 5kt.

A MB não está tecnicamente errada ao classificar as Tamandarés como fragatas, mas por quê parar por ai? Vamos chamá-las logo de destroyers, uma a gente chama de porta-aviões e faz uma segunda frota.

Tutu

Cada país chama como quiser, as Meko 360H2 argentinas são destroyers para eles.

Hcosta

Também não é assim tão simples.
Na Europa houve um grande aumento na tonelagem entre estas duas últimas gerações de fragatas. Até muitos chamam estas novas, fragatas de defesa aérea para distinguir das anteriores, mais leves, semelhantes às Niterói, como as MEKO, M, T23, etc…
Mas não me parece que este tipo de fragatas não tenham a sua utilidade.

Bardini

Mas que bela porcaria de ideia. Como tu consegue enxergar alguma lógica ou vantagem em comprar um barquinho russo que não tem nem o fabricante dos parafusos estabelecidos no Brasil, fora as obviedades dos prejuízos gigantescos que esse meio implicaria as missões da força de Escoltas, como o fato de não possuir capacidade de operar um helicóptero ou alcance ridículo, impossibilitando atividades das mais básicas como a recente ida a costa da África.

Last edited 2 anos atrás by Bardini
Allan Lemos

Para um país como o Brasil, que não leva defesa a sério, o melhor é ser pragmático. Não adianta ficar se iludindo com ToT ou desenvolvimento da indústria nacional. Essas cosias servem para países como Israel ou Índia, não para nós. Compras de prateleiras, para nós, são muito mais vantajosas devido aos nossos graves problemas orçamentários. Quanto ao alcance, a MB não consegue nem vigiar o próprio território, você acha mesmo que deveria se preocupar com a costa africana? Essa é a velha mania de grandeza e falta de noção da própria realidade. Pode acreditar que umas 15 Karakurt armadas… Read more »

Bardini

Por mim teríamos utilizado os quase U$ 2 bilhões de dólares das Tamandarés, construindo toda uma Guarda Costeira… Só o valor de 01 Tamandaré compra na casa de 20 OPVs como o francês. E poderíamos ser feitos aqui, gerando muito emprego e fortalecendo a BID de forma muito mais racional. Compra de prateleira é o que eu faria no tocante aos Escoltas. As condições da pandemia facilitaram as negociação com outros países, que precisam gerar emprego para seus estaleiros, como no caso da Espanha. Não temos dinheiro agora, principalmente por conta das loucuras do PROSUB, que comprometem todo o orçamento… Read more »

Vovozao

15/09/2021 – quarta-feira bnoite, mestre Bardini, venho batendo nesta tecla a muito tempo; inclusive, ja comentei algumas vezes, do interesse Japones, além de terem oferecido, não sei ao certo 18 ou 19 um financiamento a longo prazo com juros muito baixos. Mais só acreditam quando sao fabricados ba Europa ou nos USA, e, sempre ficamos a ver navios.

Vovozao

…..fabricados na Europa….

Hcosta

Se fosse o esquema das Niterói com as primeiras a serem fabricadas na Europa talvez o programa já estivesse mais adiantado.

Roberto Sarge

Vejo os colegas preocupados com nome do tipo de navio, tipo corvetas, ou fragatas, ou contratorpedeiros ( evitem usar a palavara destroyer pois é termo em inglês…….), o que importa mesmo é o porte do navio e as funções que ele pode exercer com sua capacidade de ataque e de defesa, sensores etcs…….. classificação do navio não vai afetar em nada e nem tem a ver com ego de almirantes, então fiquem atentos, a forma como se classifica o navio não o altera em nada, é tão somente burocracia, e se o navio ainda for batizado com nome de ”… Read more »

Piassarollo

Guilardo, de onde tirou essa conclusão que os submarinos, ora na reserva, são tidos como imprestáveis pelo almirantado? Creio que o amigo carece de informações sobre o tema. Posso lhe dizer que o fato de dois subs da classe tupi, estarem hoje na reserva, é uma soma de fatores, tanto econômicos, quanto de capacidade técnica. Mas certamente não é um ato proposital. A frota submarina, hoje, está em um processo de renovação e, existe sim uma grande dificuldade em conseguir manter todas as unidades operacionais. Certamente que se algum país tivesse, além do interesse de adquirir tais navios, também os… Read more »

Guilardo Pedrosa.

Ok

Mk48

Muito bom esse tipo de exercício, especialmente naquela região , onde ocorrem com muita frequencia a pesca ilegal, pirataria e outros ilícitos.
.
Nota-se também que o Bracuí está muito bem mantido.

Piassarollo

Amigo submarinista, falando da classe Bracui, a meu ver, foi uma ótima compra de oportunidade. Navios robustos e que são usados também na bacia amazônica. Duas unidades servem ao 4DN Belém e outras duas no 5DN Rio Grande. Talvez por operarem bastante em água doce, estas unidades de Belém possam apresentar uma melhor aparência devido ao menor grau de corrosão. As unidades de Rio Grande São operadas também na Lagoa dos patos, com deslocamentos à cidade de Porto Alegre. Abs

Mk48

Ótimo comentário Piassa .
.
Abs !

Burgos

Esse aí na verdade foi uma aquisição de oportunidade no Reino Unido mais ou menos na mesma época das Classes Greenhalgh.
Eram Caça Minas , 2 foram convertidos em Patrulha e 1 em Balizador (DHN).
Corrija-me se tiver errado Galante.

Dalton

Como “ASPONE” do Galante e já que estou por aqui, Burgos, 4 tornaram-se navios patrulha e um tornou-se um “Hidroceanográfico” 🙂

Piassarollo

Mestre Dalton, se não me engano foram adquiridos sete navios desta classe, com quatro sendo transformados em navios patrulha é três em navios hidroceanograficos, abs

Piassarollo

Complementando, esses navios na MB formam a classe Amorin do Vale.

Dalton

Correto Piassa…respondi de cabeça, mas, pesquisando posteriormente em uma
Tecnologia & Defesa que tenho, é isso mesmo.
.
abraços !

Roberto Sarge

ASPONE do Galante quer dizer que vc é empregado dele? Vc repete aqui o que ele manda dizer? Caramba ARALTON, se liga!!!!!!!! O “Amorim do Valle” H-35 é um navio-hidroceanográfico vamos citar o navio por seu nome completo!!!! E os outros 4 eram navios-varredores, não eram caça-minas, transferidos da Royal Navy, denominados no Brasil como classe River / Bracuí, e nem a Marinha do Brasil se “acha” com a classificação de seus navios…………… muito desperdício de vários lados……..

Flanker

Pelo jeito, tu não sabe o significado do termo aspone. E o que tem de errado no comentário do Dalton? Os navios, no Brasil, não tiveram a denominação de classe River. Apenas, classe Bracuí. Navios patrulha Bracuí, Benevente, Bocaina e Babitonga. Os navios hidroceanográficos são o Amorim do Valle, Taurus e Garnier Sampaio.

Burgos

Vou ajudar !!!? Aspone é uma gíria brasileira composta das letras iniciais da frase ASsessor de POrra NEnhuma. Aspone refere-se àquele tipo de pessoa que faz parte do quadro de funcionários de uma empresa ou repartição pública, mas na verdade não tem função alguma, por ser completamente desnecessário ou não trabalhar – está ali por ter apadrinhamento político ou familiar – significando apenas um ônus a mais na folha de pagamentos. O Aspone também pode ser o típico funcionário puxa saco do chefe, servindo-lhe como um Staff, que não soma nada. Ele adora entregar os colegas, sendo um verdadeiro “X-9”,… Read more »

Piassarollo

Buenas!

Flanker

Óbvio que eu sei o significado do termo aspone. E justamente por isso eu escrevi o que escrevi para o outro comentarista. O Dalton contribui, e muito, para a o Naval.

Dalton

Foi só uma brincadeira que fiz com o Burgos que considero um dos amigos que fiz aqui e o termo “Aspone” que usei foi no sentido de que não tenho nenhuma ligação com o Galante para o qual ele havia dirigido a pergunta, mas, sabendo que o mesmo não tem tanto tempo para responder adiantei-me a ele e apesar de ter respondido de memória acertei ao menos a quantidade dos que foram convertidos para a função de navios patrulha. . Da próxima vez, prometo a você, que antes de responder farei uma pesquisa completa citando nomes, indicativos, datas de incorporação,… Read more »

Burgos

Isso , isso !!!
Valeu Dalton !!!?
Tinha até mais do que me lembrava!!!

Mk48

Bom dia Burgos.
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Eu ia te responder, mas o Dalton foi mais rápido.
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Abs!

Burgos

Boa noite MK !!!
Só abri agora !!!
Valeu !!!?

Charles Dickens

Impressionante como a França manda umas carangas velhar para a Guiana. Não quer dizer que todos os meios sejam velharias, mas que está cheio delas lá, está.

Esteves

Construção de 2015. Navio novo. La Resolue P734.

Mk48

Muito bem postado
.
Os “especialistas” em assuntos navais aqui do blog, acham que um navio com marcas e manchas no costado significa que são velhos….
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Não vou escrever outra vez o óbvio.
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Otima postagem Esteves .

Esteves

Muito obrigado, prezado MK48.

Bom lê-lo com saúde e jovialidade.

Piassarollo

Charles, como disse o amigo Esteves, são navios novos, com comprimento de 60m e deslocamento em torno de 640 T. Velocidade de 21 nós, armados com canhão de 20mm e estações laterais de .50. ABS

Piassarollo

Patrulheiro francês

Hcosta

Trinta anos de diferença entre os dois…

alterosas

A maior guarda costeira da América Latrina.

Sebastião Cícero pereira

Na verdade não temos forças armadas temos forças desarmadas estamos trocando fuzil fala a pinga gota nesse ritmo vai levar 10 anos para termos uns 120 mil ia2 em uso nossa marinha a muito tempo nada de novo o que temos em condições de pronto emprego s34 tikuna 3 navios patrulhas o atlântico o Bahia o resto é tudo obsoleto nossa FAB meu Deus quando chega os f39 quando chegar o último o primeiro já está obsoleto nosso exército nem se fala leopardo 1a5 é piada nossa defesa antiaérea sem comentário nossos recrutas meio expediente não tem alimentação nem munição… Read more »

Pugnattor

Meu Deus…

Marco Antonio

Fiquei em crise de abstinência de vírgulas…

Fabio Araujo

Os dois navios de patrulhas são aparentam ser bem semelhantes em capacidades, mas para as funções que desempenham dão conta!

Luiz Fernando Valladares Felippe

Senhores, por favor, tirem uma dúvida de leigo: porque os navios patrulha Amazonas não são armados com mísseis etc e ganham status de corveta? Não valeria a pena? Obrigado.

Fernando XO

Prezado Luiz, a questão demandaria um estudo pela Diretoria de Engenharia Naval e a Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha… isso porque devem ser vetificados os aspectos quanto à instalação de lançadores e, eventualmente, de radares compatíveis… outro aspecto importante é a geração de energia, deve-se saber se existem condições de suprir a carga de novos equipamentos com suas respectivas demandas… mas isso em caso de uma instalação fixa e definitiva… para uso de manpads, não haveria problemas… quanto a um emprego de mísseis disparados a partir de viaturas, por exemplo, a questão seria o espaço no convés de… Read more »

Jadson Cabral

O nosso parece mais um barco de pesca