VARSÓVIA, Polônia – O Ministério da Defesa Nacional da Polônia selecionou duas ofertas para o programa de aquisição de fragatas Miecznik (Swordfish), a apresentada pela UK Babcock International com seu navio Arrowhead 140 e a da Thyssenkrupp Marine Systems, com a Meko A300.

“As embarcações começarão a ser construídas em 2023 e a primeira unidade deve ficar pronta em junho de 2028”, disse em comunicado a Agência de Armamento do ministério, responsável pelas aquisições de armas e equipamentos militares. “As entregas de outras unidades estão programadas para ocorrer até 2034.”

Sob o programa, avaliado em cerca de PLN 8 bilhões (US$ 2 bilhões), três novas fragatas de defesa costeira são projetadas para aumentar as capacidades navais da Polônia no Mar Báltico. A aquisição planejada é permitir que a Marinha do país substitua suas duas fragatas da classe Oliver Hazard Perry, de acordo com o ministério.

O último anúncio indica que Varsóvia descartou a oferta apresentada pela espanhola Navantia, que ofereceu sua fragata F-100.

A próxima fase do programa envolverá negociações entre um consórcio formado pelo grupo estatal de defesa Polish Defense Group (PGZ) e dois estaleiros locais, Remontowa Shipbuilding e PGZ Naval Shipyard, e os dois licitantes. O consórcio polonês deve garantir as capacidades de construção naval para o programa Miecznik, e a tecnologia das embarcações será fornecida por uma empresa estrangeira selecionada.

FONTE: Defense News

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Teixeira

Talvez fosse bom complementar as Tamandaré com este modelo. Ou as OHP a sair de linha não seriam compras de oportunidade?

Leandro Costa

As OHP estão obsoletas e são caríssimas de operar.

Piassarollo

Leandro, que estão obsoletas, não há como negar, quanto ao custo operacional, existem ainda muitos países com orçamentos bem modestos que as operam a bastante tempo. E não há notícias que estejam dando maiores problemas. Polonia, Paquistão, Bahein, Taiwan e as construídas em outros países. Será que realmente são tão caras de operar?

Esteves

Piassarollo, Esse debate dos custos frequentemente retorna. Colocamos como reprodução das postagens a informação de 80 a 100 milhões de dólares anuais para navios de combate. Professor Camargo botou contas genéricas do mesmo tamanho. Glasquis7 disse-se assombrado porque os Scorpenes chilenos não poderiam ser operados e mantidos por tal valor lá no Chile. Dessas OHP lembro de comentarem valores maiores em postagens lá atrás. Países que não são da guerra empurram água, vão à missões da ONU, fazem patrulha e, eventualmente exercitam-se. Países da guerra vão além disso metendo-se em engajamentos reais, disparando mísseis, dispondo de arsenais e inventários para… Read more »

rui mendes

”excepto os Ingleses, que tem uma certa predileção pelos portos” ahahah essa é demais , os Ingleses actuam realmente a nível global, dos muitos poucos países, que realmente actuam a nível global, e aparece aqui uma tirada destas, só mesmo de quem não pensa no que diz, ou então pensa que somos todos meninos, rídículo.

Esteves

Postagens sobre a indisponibilidade dos meios navais de guerra dos ingleses tem sido frequentes.

Faltam tripulações, faltam aprestamentos para as tripulações disponíveis, lidam com a obsolescência, lidam com o aperto nos orçamentos.

Portos e ingleses tem sido uma boa dupla. Par de Reis.

https://www.naval.com.br/blog/2022/02/09/todos-os-seis-destroieres-type-45-da-marinha-real-estao-no-porto-para-reparos-de-motores-em-meio-a-tensoes-elevadas-com-a-russia/

Mercenário

Esteves,

No porto não estão… dois em exercício anfíbio na Noruega e o porta-aviões assumindo força-tarefa na OTAN, acompanhado de uma Type 23, uma Type 45 e um classe Tide.

https://www.royalnavy.mod.uk/news-and-latest-activity/news/2022/february/22/220222-hms-albion-sails-for-arctic-exercises

Pronoia

Portsmouth…

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Piassarollo

Na verdade os custos não param de aumentar. Não tem j3eito, quer ter navio operacional têm que pagar. Mas certamente nós teríamos dinheiro para operá-las. abs

Esteves

Por que teríamos se hoje não temos. Como seria esse futuro do pretérito?

Piassarollo

Sonhos… ok, voltei pra realidade

glasquis 7

“Glasquis7 disse-se assombrado porque os Scorpenes chilenos não poderiam ser operados e mantidos por tal valor lá no Chile.”

E continuo assombrado.

O orçamento da ARCh pro ano passado foi de U$D 556 Milhões. Com 8 Fragatas, 3 missileiras, 2 U209 e 2 Scorpene. Considerando as contas apresentadas para operação, as contas não fecham e por muito.

Isso considerando apenas os combatentes.

Lembrando que tem 2 Adelaide baseadas nas Oliver Hazard Perry.



Last edited 2 anos atrás by glasquis 7
glasquis 7

O orçamento deste ano é maior: U$D 588 Milhões.

Esteves

Olha…se a memória do Esteves não piorou lembro de escreverem aqui US$ 150 milhões para as OHP.

Ainda quero ver essas planilhas de navios que operam e são mantidos para a prontidão da guerra X navios portuários.

O carro do Esteves não gasta na garagem.

glasquis 7

“O carro do Esteves não gasta na garagem.”

O do Glasquis7 tampouco mas se deteriora.

Em tudo caso, não é o caso da ARCh.

https://www.naval.com.br/blog/2022/02/10/unidades-da-armada-do-chile-retornam-ao-porto-base-apos-a-primeira-operacao-de-2022/

E as duas que não participaram desse exercício são as Adelaide que estiveram em exercícios com a RAN em finais de Novembro.

Vai por mim, essa conta está errada.

Last edited 2 anos atrás by glasquis 7
Esteves

Não muito. 20 milhões de dólares (anos 2010) para um período de 40 meses para a Defensora, uma fragata mecânica dos anos 1970/80.

Para navios dos anos 2020, com sistemas de combate e armas importados requerendo qualificação desde o estaleiro e…não isolamos essa manutenção como sendo uma despesa aderente somente do navio…entendemos que o estaleiro participa dessa etapa e o ICN em Itaguaí vai precisar ser mantido para poder manter.

Esteves precisa de 2 analistas para fechar essa conta.

http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000005/000005be.pdf

India-Mike

US$54mi por ano de custo do ciclo de de uma OHP na USN em 2014. https://www.gao.gov/assets/gao-14-447.pdf

MAs tem q levar em consideração q isso inclui todos os custos de aquisição, operacao e manutenção do navio, e ainda lembrando q o uso da USN não é comparável ao da MB ou da ARCh

Esteves

Ok, ok.

Não são navios novos. Provável que toda a rotina de manutenção tenha sido incorporada, pessoal contratado e treinado, nada de importações, zero dependência de peças de reposição, sistemas e armas nativos, tudo caseiro na casa do dólar.

Glasquis 7

e ainda lembrando q o uso da USN não é comparável ao da MB ou da ARCh”

Sem dúvida mas, mesmo assim, a conta não fecha. Acho que tem algum exagero nesse exel.

Piassarollo

Teixeira, todas as OHP da US navy já saíram de linha. Atualmente devem restar na reserva e em condições de serem usadas, provavelmente umas seis unidades.

Paulo

Não duvido muito kkkk

Camargoer.

Ola Teixeira. O melhor neste momento é focar nas FCT e se possível, exercer a opção das duas FCT adicionais.

Luís Henrique

Ainda da tempo de trocar as 4 Tamandare por 3 dessas? Kkkk
É muito poder de fogo.

737-800RJ

Faça como eu: sonhe.
8 Tamandarés e 2 a 4 fragatas pesadas nos próximos 10 anos.
Você acredita? Nem eu. Mas às vezes sonho…

India-Mike

Eu preferiria 3 Meko 300 dessas do q as nossas 4 FCT, e o preço anunciado dos dois pacotes é o mesmo…. Agora, duvido q realmente a TKMS consiga entregar esse navio com a configuração descrita ali em cima por esse preço de menos de $700mi a unidade… até 196 SAMs, 16 SSMs, canhão de 5’’, laser (!). Isso seria pra lá de $1.2bi… já a Arrowhead — não foi divulgada a configuração — mas se for no padrão original britânico, cabe justo nesse preço.

India-Mike

Pensando bem, eu não queria esses navios nao. A MB não deu conta de manter os Aspide, iria manter 196 SAM de 3 ou 4 tipos diferentes por navio como?

Acho q ao invés das FCT eu preferiria 6-8 NPaOc com alguma capacidade de combate mas fazendo PATNAV 180 dias por ano cada. Isso sim é do tamanho da MB.

Esteves

Pois é. Sem falar que esses patrulha oceânicos seriam incorporados mais rapidamente.

Lugar de navio é no mar. Criamos outra realidade para navios: salas de reuniões.

Mercenário

India-Mike,

Parece que essa não é a configuração da proposta.

A diferença entre as propostas de apenas 5%.

Last edited 2 anos atrás by Mercenário
Esteves

Tava na cara.

A OTAN e a Polônia. Após enviarem tropas e blindados para lá, anunciam os navios.

Piassarollo

Estão armando a Polonia pra ser usada como uma eventual peça de sacrificio.

Esteves

Penso que é mais. A Alemanha não vê valor na Ucrânia. Mas a Polônia, aquela Polônia do Wagner, a Polônia que levou um belo naco do território alemão, a Polônia porta de entrada e porta dos fundos…

Na Polônia a conversa será outra.

Reinaldo Deprera

É o contrário.
Estão antecipando o que a Rússia pretendia fazer contra a Polônia através da Bielorrússia.

Marcel

Pura propaganda alarmista para vender mais armas e mandar a “carne de canhão européia” na frente… se por acaso acontecesse… Alarmaram e ativaram a OTAN um grupo de lacaios, num espetáculo de circo e agora só lhes resta observar. Porque não fazem uma consulta popular nessas regiões ucranianas rebeldes ? Ou sera que as consultas populares só valem para territorios onde se sabe de antemão o resultado favoravel. Pura hipocrisia politica anglo-saxonica, os paises que mais tomaram territorios dos outros e mais patrocinaram golpes de estado. Onde foi parar o presidente ucraniano que foi deposto por um golpe patrocinado? Agora… Read more »

J R

Nada mais natural, é um país tampão, assim como Belarus é para a Russia.

Leonardo

Acho que a Thyssen leva essa. Ainda mais com essa possibilidade de emprego de diferentes tipos de mísseis pelo Mk41.

Esteves

Se a Alemanha perder essa pode passar a régua.

Mercenário

E a Arrowhead também deve empregar o Mk41.

Lembrando que a TKMS não conseguiu sucesso recente com a Marinha Alemã, que contratou com a Damen.

Hcosta

Em termos de fragatas não há muitas alternativas fora os projetos europeus.

Esteves

Eles não permitiriam a entrada de outros projetos. Mesmo se existissem.

Roberto Bozzo

Em páginas de defesa na internet informam que a diferença entre as propostas é de meros 5%, será uma negociação difícil.

Estas Meko 300 podem ser o próximo passo da MB, podem ser bem armadas, são especulada em 5.500 Ton, 32 VLS mk41 e mais 36 VLS mk48 (ao que aparecem nas ilustrações)… particularmente prefiro uma versão atualizada das F-124, principalmente por terem um desenho comprovadamente eficaz, mas as Meko 300 também seriam bem vindas.

Esteves

Isso é navio de guerra.

Nemo

O navio é nota 10 para o seu porte. Em relação à compra pela MB lembrem-se que pagamos caro pelo Tot das Tamandarés, assim eu não acredito em uma aquisição desta pelo menos até a construção do segundo lote.

Esteves

Pagaremos caro pelos navios porque esses navios serão o que não são.

TOT ficou de fora depois que a ThyssenKrupp comprou o estaleiro Oceana.

Marcelo Andrade

Ai, ai, lá vem o Complexo!!! Tudo lá fora é melhor!!! Estamos tocando todos o projetos das FFAA com Pandemia e tudo, mas tudo lá fora é melhor!!! putz!!

Esteves

Isso é evidente. Pelo fato simples que perdemos as capacidades e as competências para construirmos.

O momento presente trata-se de outro surto. Não é consequência.

Roberto Bozzo

Mestre Nemo, em vez de gastar dinheiro num segundo lote, parte direto pra um projeto de fragatas; chega nos alemães e compra o projeto das F-124 junto com a consultoria para a atualização e nacionalização dos sistemas. Fica mais fácil pois o estaleiro já tá aqui, mais barato pois não tem nada de Tot e teremos mais controle dos processos.

Esteves

Isso faz sentido. Comprar projetos.

India-Mike

Desculpe Bozzo, mas isso que vc descreveu me parece um ToT…

Esteves

No Tot transferem. Quando compra o projeto entende-se que quem compra saiba o que fazer, como fazer, quando e quanto.

Tipo Índia.

Esteves

Tem vídeos do pessoal da Saab com nosso pessoal. Eles negam transferência de conhecimento. Falam em construção compartilhada.

Os IKL tiveram ToT. Culparam a descontinuidade por não termos aprendido embora os alemães ainda hoje neguem que ensinariam.

Para comprar também não é fácil. Os franceses não quiseram vender o MEP do Scorpene.

Ou faz como a Índia pagando bilhões para comprar produto e projeto ou investe em P&D com resultados tipo Mansup.

Tipo assim.

India-Mike

Se tem consultoria pra ‘atualização e nacionalização de sistemas’ isso é um ToT. Agora, pode realmente só comprar o projeto, a MB inclusive já fez isso, sabe com o q? Com as maravilhosas Macaé. O projeto era uma bomba, os desenhos não faziam sentido e como não foi incluído consultoria de nada então não tinha pra quem perguntar. Os ‘coitados’ do Inace tiveram que ralar o ** na ostra pra conseguir fazer 2 barquinhos de 500t… imagina fazer um navio de 6000t nesse esquema? Nao quer ToT? Maravilha! Mas então compra o navio e não o projeto. Projeto sem tecnologia… Read more »

Last edited 2 anos atrás by India-Mike
Esteves

Sistemas? Nacionalizar os sistemas de combate, os sistemas de vigilância, os sistemas de…a Hensoldt?

Vai traduzir. E olha lá.

Roberto Bozzo

Mestre India-Mike,

“Os ‘coitados’ do Inace tiveram que ralar o ** na ostra pra conseguir fazer 2 barquinhos de 500t”

Este foi (mais um) erro da MB, quando o Inace conseguiu “arrumar” o projeto, a MB em vez de passar a construção de mais 4 unidades pra eles, até como recompensa pelo que fizeram, manda uma nova licitação, sem sentido nenhum isso.
Deixava o Inace trabalhar, pedia pra eles desenvolver um novo projeto de NaPa500 com as especificações da MB e pedia mais 4 unidades. Isto é desenvolvimento.

Roberto Bozzo

Mestre India-Mike, parece mas não é. Quando se compra um projeto com a consultoria, como estou propondo, elabora-se este projeto e se desenvolve os equipamentos necessários para ele em paralelo; na Tot, pelo menos no que eu tenho visto nos projetos das FFAA, estamos apenas substituindo os equipamentos sem saber o porquê deste equipamento estar lá. Talvez no Gripen haja algo diferente pois a Akaer desenvolveu partes da fuselagem. Talvez exemplificando seja mais fácil entender: no ProSub a empresa estrangeira que produz as baterias dos Sbr vem aqui e explica como fazer pra uma empresa nacional selecionada….com uma consultoria se… Read more »

Marcelo Andrade

Pode ser as Tamandarés o low power e as Meko 300 ou 400 o high, mas ainda prefiro as FREMM Italianas, a Classe Carlo Bergamini é linda demais!!!

India-Mike

Realmente as Tamandarés foram pensadas pra ser o low-end da esquadra, mas hoje me parece claro q elas vão ser o hi-end… isso se tivermos sorte de um dia poder contar com alguns OPV na esquadra pra compor o low-end, se não elas vão ser pura e simplesmente a totalidade da esquadra.

Nemo

A discussão de meios hi-end é oportuna e interessante até para demonstrar a direção e a ambição que deveríamos demonstrar de estabelecer o Brasil como uma real potência regional. No caso atual da MP se chegarmos em 2035 com oito Tamandarés (melhor armadas), seis Riachuelos, e pelo menos 12 OPV BR de 500 a 800 t, seria uma trilha para uma marinha realmente funcional (Infelizmente não acredito no SubNuc antes de 2040.). Estes meios agregados pelos P3 para patrulha, e-99 e c-390 como REVO nos dariam outra postura nas águas verdes.

Reinaldo Deprera

Vou ficar muito bravo se a MB não anunciar a comprar de um lote de Meko 300 nos próximos 2 anos (limite).

Roberto Bozzo

Mestre Reinaldo Deprera, se houver um segundo lote de qualquer coisa já ficaria feliz…sub, fragatas, opv’s, napas…

Last edited 2 anos atrás by Roberto Bozzo
Carlos Gallani

Gente, calma, pé no chão, nada de ficar babando! hahahahahhahahaah
Desculpem jogar agua no chopp mas a gente não tem nem as Tamandarés e muito menos um segundo lote das mesmas!

Esteves

Esperança.

Senta no banco do ponto de ônibus e espera ele passar. Não há certeza que o ônibus passará. Mas o banco e o ponto são aqueles.

O ônibus vem?

Carlos Gallani

Não vem Esteves, não vem…

ADM

Correto, a MB faliu a muito tempo… Em 2025 não teremos nenhum escolta e nem FCT. Só 3 submarinos, alguns NPa e, se estiver ainda andando, o NAM Atlântico, para brincarmos com He…

Carlos Gallani

O Atlântico esta com manutenção acertada lá fora mas e o eixo do Bahia, como ficou?

Marcelo Andrade

Olha o prazo de entrega dos navios? E o pessoal aqui reclamando do prazo das Tamandarés! Estou dizendo que é normal, mas se for da MB, não pode!

Esteves

Em março de 2019 selecionamos a proposta da ThyssenKrupp. 2019, 2020, 2021, 2022…em 2022 devem iniciar. Devem.

Serão 4 anos para a primeira. 2023, 2024, 2025, 2026. Testes de mar para aceitação duram em torno de 1 ano. 2027. Incorporação em 2028.

8 anos. Lá, falam em 5 anos. Talvez 6.

Vovozao

21/02/22 – segunda-feira, bnoite, mestre Esteves, as pessoas não percebem a passagem do tempo 7 anos ate “”talvez””, nossa…. 1a. Tamandare com o ok operacional da MB, muito tempo, ainda temos que levar em conta atrasos por conta das entregas dos sistemas/armas, ou até outra coisa que por ventura possa acontecer….. ai não teremos mais força de escoltas operacional; e, sim algumas fragatas no inventario, porém, sem condicoes operacional.

Esteves

A turma foi esperta em conseguir corrigir os 10 bilhões pelo dólar. Teoricamente para pagar o contrato haverá dinheiro.

Problema ainda será custos internos. Aço, combustíveis, mão de obra, solda. Sem a mão de obra esses 3 aí subiram de 50% a 80% em 1 ano. Armas e sistemas…com o mundo estressado como está…

Melhor seria pularem as etapas das reuniões e começarem os navios rápido.

Abs, Vovozao.

India-Mike

Aqui falávamos em 5/6 tb, mas o projeto atrasou. Pra falar a verdade, os mesmos poloneses tem uma Meko A-100 que curiosamente foi o navio que deu origem às nossas Tamandarés. Sabe quanto tempo os polacos demoraram desde o batimento de quilha até a incorporação? 18 anos! Bateu o recorde da Barroso! Claro que nesse período aconteceu toda sorte de coisa, desde crise financeira na Polônia, falência do estaleiro, múltiplos atrasos, cancelamento do projeto e finalmente redefinição do navio de corveta pra OPV, cancelamento das unidades irmãs e simplificação dos sistemas e armamentos. Ou seja, tem muita coisa pra dar… Read more »

Esteves

Um projeto dessa envergadura…bilhões de euros…tem muita coisa pra dar errado.

Ótima oportunidade para aprendermos a corrigir, aprendermos a superar, aprendermos a lidar com a urgência. Nessa época ai a Polônia quebrou. Aqui nós não correremos esse risco…na verdade nossa vida tem sido de andar em torno da beira do buraco.

Não se nega que somos persistentes.

Esteves

Índia,

O projeto tava pronto. A MB é que não gostou do projeto CCT do Vard. Podiam ter escolhido um navio pronto. Quiseram escolher um meio a meio por ego. Pra dizer que teremos um exclusivo.

Roberto Bozzo

Mestre Esteves,

“Quiseram escolher um meio a meio por ego. Pra dizer que teremos um exclusivo.”

Exatamente.

India-Mike

Desculpe Esteves, mas tem duas inverdades aí… o projeto não estava pronto e a MB amava ele. Exibiu aquilo por mais de uma década como se fosse um tesouro. Mas tinha dois problemas, a MB (o CPN pra ser mais exato) não tinha como fazer o projeto construtivo do navio e nao havia nenhum estaleiro qualificado para executar esse projeto uma vez pronto. Então quando a MB criou pela primeira vez a concorrência das então CCT ela estava procurando um estaleiro estrangeiro q tivesse expertise pra fazer essas duas etapas. Isso após mais de década do CPN ‘projetando’ e posteriormente… Read more »

Esteves

Índia,

Defenderam o projeto. A carta na manga não era a Ficantieri? Não foram até a Itália (políticos de PE) rogar pela execução?

Estaleiro qualificado ainda não há. Esses 2 anos para começarmos são 2 anos para dar capacitação ao ex Oceana. Certo?

A Marinha abriu a licitação do projeto nativo ou de outro de propriedade do estaleiro estrangeiro. Quem venceu?

Venceu um projeto que não existia.

Luís Henrique

Não é assim que conta. Foi selecionado em 2019, então você não conta 2019, 2020, 2021, 2022. Você conta 2020, 2021 e 2022.
Ocorre que o contrato não foi assinado em 2019. O contrato foi assinado em março de 2020.
Então contamos 2021, 2022, agora em março completará 2 anos da assinatura do contrato e logo o início da construção.
Se a 1a ficar pronta em 2025, serão cerca de 5 anos da assinatura do contrato.

Não vejo tanta diferença assim para o cronograma das fragatas polonesas.

Esteves

Selecionamos em março de 19. São 10 meses. Demorou um ano para assinar o contrato por conta de que?

De 20 a 21 é um ano. Até 22 são 3 anos.

Marco de 2019 até março de 2023…a previsão, o deve começar, é segundo semestre de 22. São 5 anos. Mais 4 anos para entregar a primeira = 9 anos.

Mais um ano de aceitação, serão 10 anos da seleção até vermos o navio.

E o Palmeiras ainda não tem mundial.

Roberto Bozzo

E o Palmeiras ainda não tem mundial.” nunca serão….kkkkkkkkk

Camargoer.

Olá Esteves. Recentemente, fiz uma brincadeira sobre o Palmeiras e fui criticado. Que coisa né? Exijo meu direito corinthiano de expressão.

Ten Murphy

Até a hora que digito 7 palmeirenses negativaram teu comentário, haha. E o Palmeiras continua sem mundial, kk.

Marcos10

A MB visitou uma F125 na Alemanha.

Carlos Campos

A300 seria a evolução natural da MB, bora ver se sai a compra de alguma até o final dessa década, espero que a MB esteja de olho no uso de arma de energia dirigida, pois vai ser um padrão normal para defesa de curto alcance daqui a alguns anos e se a A300 permite o uso dessa capacidade.

India-Mike

*off topic: agora além do Wave Ruler a RFA tb colocou o Wave Knight na reserva. Tá na hora da MB fazer a oferta e trazer um desses NApLog pra casa. E se os britânicos estiverem inseguros de se desfazer do meio (embora claramente não tenham como operá-lo) faz um leasing de 10 anos que fica bom pra todo mundo.

Elias

Swordfish?

Nonato

16 mísseis antinavio.
Aí já dá para começar a brincadeira
Não gosto de navios de guerra com apenas 4.
Não dá nem para começar

ELIAS

A opção de estender as Tamandaré, para um Block 2, é interessante, pois utilizando o mesmo gabarito da “boca” ainda seriam menos esguias que as Niteroí (13,5m) e dobraria a capacidade de fogo, na proa um canhão rotativo de 30mm ou até mesmo um canhão laser, isso tudo com o acréscimo de pouco mais de 1000T. Estariamos criando uma família de fragatas, talvez em um futuro com uma versão Block 3 mais parruda ou mesmo um Destroyer. Tudo isso hoje é possível com a Engepron