A era do domínio naval americano acabou
Por Jerry Hendrix
Muito poucos americanos – ou, aliás, muito poucas pessoas no planeta – conseguem se lembrar de uma época em que a liberdade dos mares estava em questão. Mas durante a maior parte da história da humanidade, não havia tal garantia. Piratas, estados predatórios e as frotas de grandes potências fizeram o que quiseram.
A realidade atual, que data apenas do final da Segunda Guerra Mundial, torna possível a navegação comercial que movimenta mais de 80% de todo o comércio global em volume – petróleo e gás natural, grãos e minérios brutos, produtos manufaturados de todos os tipos. Como a liberdade dos mares, em nossa vida, parecia uma condição padrão, é fácil pensar nisso – se é que pensamos nisso – como semelhante à rotação da Terra ou à força da gravidade: exatamente como as coisas são, e não como uma construção feita pelo homem que precisa ser mantida e aplicada.
Mas e se o trânsito seguro de navios não pudesse mais ser assumido? E se os oceanos não fossem mais livres?
De vez em quando, os americanos são repentinamente lembrados de quanto dependem do movimento ininterrupto de navios ao redor do mundo para seu estilo de vida, seu sustento e até mesmo sua vida. Em 2021, o encalhe do navio porta-contêineres Ever Given bloqueou o Canal de Suez, obrigando as embarcações que fazem transporte entre a Ásia e a Europa a desviar ao redor da África, atrasando sua passagem e aumentando os custos. Alguns meses depois, em grande parte devido a interrupções causadas pela pandemia de coronavírus, mais de 100 navios porta-contêineres foram aglomerados fora dos portos de Long Beach e Los Angeles, na Califórnia, atrapalhando as cadeias de suprimentos em todo o país.
Esses eventos foram temporários, embora caros. Imagine, porém, um colapso mais permanente. Uma Rússia humilhada poderia declarar uma grande parte do Oceano Ártico como suas próprias águas territoriais, torcendo a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar para apoiar sua reivindicação. A Rússia então permitiria a seus aliados o acesso a essa rota, negando-a àqueles que ousassem se opor a seus desejos. Nem a Marinha dos EUA, que não construiu um navio de guerra de superfície classificado para o Ártico desde a década de 1950, nem qualquer outra nação da OTAN está atualmente equipada para resistir a tal jogada.
Ou talvez o primeiro a se mover seja Xi Jinping, reforçando sua posição doméstica tentando tomar Taiwan e usando mísseis balísticos antinavio da China e outras armas para manter as marinhas ocidentais afastadas. Uma China encorajada pode então tentar consolidar sua reivindicação sobre grandes porções do Mar da China Oriental e a totalidade do Mar da China Meridional como águas territoriais. Poderia impor grandes tarifas e taxas de transferência aos graneleiros que transitam na região. As autoridades locais podem exigir subornos para acelerar sua passagem.
Uma vez que uma nação decidisse agir dessa maneira, outras a seguiriam, reivindicando suas próprias águas territoriais ampliadas e extraindo o que pudessem do comércio que flui por elas. As arestas e os interstícios dessa colcha de retalhos de reivindicações concorrentes forneceriam aberturas para pirataria e ilegalidade.
Os grandes porta-contêineres e petroleiros de hoje desapareceriam, substituídos por navios de carga menores e mais rápidos, capazes de transportar mercadorias raras e valiosas, passando por piratas e funcionários corruptos. O negócio de navios de cruzeiro, que impulsiona muitas economias turísticas, vacilaria diante de possíveis sequestros. Um único incidente desse tipo pode criar uma cascata de falhas em todo o setor. As rotas marítimas outrora movimentadas perderiam o tráfego. Por falta de atividade e manutenção, passagens como os canais do Panamá e de Suez podem assorear. Pontos de estrangulamento naturais, como os estreitos de Gibraltar, Ormuz, Malaca e Sunda, podem retornar a seus papéis históricos como refúgios para predadores. Os mares livres que agora nos cercam, tão essenciais quanto o ar que respiramos, não existiriam mais.
Se o comércio oceânico diminuir, os mercados se voltarão para dentro, talvez desencadeando uma segunda Grande Depressão. As nações seriam reduzidas a viver de seus próprios recursos naturais ou daqueles que pudessem comprar — ou retirar — de seus vizinhos imediatos. Os oceanos do mundo, por 70 anos considerados bens comuns globais, se tornariam uma terra de ninguém. Este é o estado de coisas que, sem pensar por um momento, convidamos.
Para onde quer que eu olhe, observo o poder marítimo se manifestando – sem reconhecimento – na vida americana. Quando passo por um Walmart, um BJ’s Wholesale Club, um Lowe’s ou um Home Depot, em minha mente vejo os navios porta-contêineres transportando produtos de onde podem ser produzidos a baixo preço a granel para mercados onde podem ser vendidos a um preço mais elevado para os consumidores. A nossa economia e segurança dependem do mar – um fato tão fundamental que deveria estar no centro da nossa abordagem ao mundo.
É hora de os Estados Unidos pensarem e agirem, mais uma vez, como um estado de poder marítimo. Como explicou o historiador naval Andrew Lambert, um estado de poder marítimo entende que sua riqueza e seus interesses podem derivar principalmente do comércio marítimo e usa instrumentos de poder marítimo para promover e proteger seus interesses. Na medida do possível, um estado de poder marítimo procura evitar a participação direta em guerras terrestres, grandes ou pequenas. Houve apenas algumas nações que foram verdadeiramente poderes marítimos na história – notadamente a Grã-Bretanha, a República Holandesa, Veneza e Cartago.
Cresci em uma fazenda de gado leiteiro em Indiana e passei 26 anos na ativa na Marinha dos EUA, destacando-me em operações de combate no Oriente Médio e na Iugoslávia, tanto no mar quanto no ar. Fiz pós-graduação em várias universidades e atuei como estrategista e consultor de altos funcionários do Pentágono. No entanto, sempre permaneci, em termos de interesses e perspectivas, um filho do Centro-Oeste. Em meus escritos, procurei enfatizar a importância do poder marítimo e a dependência de nossa economia no mar.
Apesar da minha experiência, nunca consegui convencer minha mãe. Ela passou os últimos anos de sua vida profissional no Walmart da minha cidade natal, primeiro no caixa e depois na contabilidade. Minha mãe acompanhava as notícias e tinha muita curiosidade sobre o mundo; éramos próximos e nos falávamos com frequência. Ela estava feliz por eu estar na Marinha, mas não porque considerasse meu trabalho essencial para sua própria vida. “Se você gosta do Walmart”, eu costumava dizer a ela, “então deveria amar a Marinha dos Estados Unidos. É a Marinha que torna o Walmart possível.” Mas para ela, como mãe, meu serviço naval significava principalmente que, ao contrário de amigos e primos que se destacavam no Exército ou no Corpo de Fuzileiros Navais no Iraque ou no Afeganistão, eu provavelmente não levaria um tiro. Sua perspectiva é consistente com um fenômeno que o estrategista Seth Cropsey chamou de cegueira marítima.
Hoje, é difícil avaliar a escala ou a velocidade da transformação operada após a Segunda Guerra Mundial. A guerra destruiu ou deixou desamparadas todas as potências mundiais que se opunham ao conceito de mare liberum – um “mar livre” – enunciado pela primeira vez pelo filósofo holandês Hugo Grotius em 1609. Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, os dois proponentes tradicionais de um mar livre, emergiu não apenas triunfante, mas também em uma posição de domínio naval avassalador. Suas marinhas juntas eram maiores do que todas as outras marinhas do mundo juntas. Um mar livre não era mais uma ideia. Agora era uma realidade.
Nesse ambiente seguro, o comércio floresceu. A economia globalizada, que permitiu acesso mais fácil e barato a alimentos, energia, trabalho e commodities de todos os tipos, cresceu de quase US$ 8 trilhões em 1940 para mais de US$ 100 trilhões 75 anos depois, ajustados pela inflação. Com a prosperidade, outras melhorias se seguiram. Aproximadamente durante esse mesmo período, desde a guerra até o presente, a parcela da população mundial em pobreza extrema, sobrevivendo com menos de US$ 1,90 por dia, caiu de mais de 60% para cerca de 10%. A alfabetização global dobrou, para mais de 85%. A expectativa de vida global em 1950 era de 46 anos. Em 2019, havia subido para 73 anos.
Tudo isso dependeu da liberdade dos mares, que por sua vez dependeu do poder marítimo exercido por nações – lideradas pelos Estados Unidos – que acreditam nessa liberdade.
Mas o próprio sucesso deste projeto agora ameaça seu futuro. A cegueira tornou-se endêmica.
Os Estados Unidos não estão mais investindo nos instrumentos do poder marítimo como antes. A indústria de construção naval comercial dos Estados Unidos começou a perder sua participação no mercado global na década de 1960 para países com custos trabalhistas mais baixos e para aqueles que haviam reconstruído sua capacidade industrial após a guerra. A queda na construção naval americana acelerou depois que o presidente Ronald Reagan assumiu o cargo, em 1981. O governo, em um aceno aos princípios do livre mercado, começou a reduzir os subsídios do governo que sustentavam a indústria. Isso foi uma escolha; poderia ter acontecido de outra forma. Fabricantes de aeronaves nos Estados Unidos, citando preocupações com a segurança nacional, fizeram lobby para continuar, e até aumentar, subsídios para sua indústria nas décadas seguintes – e os obtiveram.
Nunca é vantajoso para uma nação depender de outros para elos cruciais em sua cadeia de suprimentos. Mas é aí que estamos. Em 1977, os estaleiros americanos produziram mais de 1 milhão de toneladas brutas de navios mercantes. Em 2005, esse número caiu para 300.000. Hoje, a maioria dos navios comerciais construídos nos Estados Unidos são construídos para clientes do governo, como a Administração Marítima ou para entidades privadas que são obrigadas a enviar suas mercadorias entre os portos dos EUA em embarcações com bandeira dos EUA, de acordo com as disposições da Lei Jones de 1920.
A Marinha dos EUA também está encolhendo. Após a Segunda Guerra Mundial, a Marinha desmantelou muitos de seus navios e enviou muitos outros para uma frota “naftalina” de reserva pronta. Nas duas décadas seguintes, a frota naval ativa girava em torno de 1.000 navios. Mas a partir de 1969, o total começou a cair. Em 1971, a frota foi reduzida para 750 navios. Dez anos depois, caiu para 521. Reagan, que fez campanha em 1980 com a promessa de reconstruir a Marinha para 600 navios, quase o fez sob a liderança competente de seu secretário da Marinha, John Lehman. Durante os oito anos de Reagan no cargo, o tamanho da frota da Marinha subiu para pouco mais de 590 navios.
Então a Guerra Fria acabou. As administrações dos presidentes George H. W. Bush e Bill Clinton cortaram tropas, navios, aeronaves e infraestrutura em terra. Durante o governo Obama, a força de batalha da Marinha chegou ao fundo do poço em 271 navios. Enquanto isso, tanto a China quanto a Rússia, de maneiras diferentes, começaram a desenvolver sistemas que desafiariam o regime liderado pelos EUA de livre comércio global em alto mar.
A Rússia começou a investir em submarinos de propulsão nuclear altamente sofisticados com a intenção de poder interromper a ligação oceânica entre as nações da OTAN na Europa e na América do Norte. A China, que por um tempo teve crescimento do PIB de dois dígitos, expandiu suas capacidades de construção naval comercial e naval. Triplicou o tamanho da Marinha do Exército Popular de Libertação (PLA Navy) e investiu em sensores e mísseis de longo alcance que lhe permitiriam interditar navios comerciais e militares a mais de 1.600 quilômetros de suas costas. Tanto a Rússia quanto a China também procuraram estender as reivindicações territoriais em águas internacionais, com o objetivo de controlar a livre passagem de navios perto de suas costas e em suas esferas de influência. Resumindo: os poderes autocráticos estão tentando fechar os bens comuns globais.
Hoje, os Estados Unidos estão financeiramente limitados por dívidas e psicologicamente sobrecarregados por conflitos militares recentes – em sua maior parte, ações terrestres no Iraque e no Afeganistão travadas principalmente por um grande exército permanente operando longe de casa – que se transformaram em pântanos caros. Não podemos mais nos dar ao luxo de ser uma potência continentalista e uma potência oceânica. Mas ainda podemos exercer influência e, ao mesmo tempo, evitar sermos apanhados nos assuntos de outras nações. Nosso futuro estratégico está no mar.
Os americanos costumavam saber disso. Os Estados Unidos começaram sua vida propositalmente como uma potência marítima: a Constituição instruiu explicitamente o Congresso a “fornecer e manter uma Marinha”. Em contraste, o mesmo artigo da Constituição instruía a legislatura “a formar e apoiar Exércitos”, mas estipulava que nenhuma apropriação para o exército “deve ser por um período superior a dois anos”. Os Fundadores tinham aversão a grandes exércitos permanentes.
George Washington aprovou a Lei Naval de 1794, financiando as seis fragatas originais da Marinha. (Uma delas foi a famosa USS Constitution, “Old Ironsides”, que permanece ativa até hoje.) Em seu discurso final ao povo americano, Washington defendeu uma política externa navalista, alertando contra “apegos e envolvimentos” com potências estrangeiras que podem atrair a jovem nação para as guerras da Europa continental. Em vez disso, a estratégia que ele aconselhou era proteger o comércio americano em alto mar e promover os interesses da América por meio de acordos temporários, não de alianças permanentes. Essa abordagem do poder marítimo para o mundo tornou-se o sine qua non da política externa americana inicial.
Com o tempo, as condições mudaram. Os EUA estavam preocupados com a guerra civil e com a conquista do continente. Voltou-se para dentro, tornando-se uma potência continental. Mas no final do século 19, essa era chegou ao fim.
Em 1890, um capitão da Marinha dos Estados Unidos chamado Alfred Thayer Mahan publicou um artigo no The Atlantic intitulado “Os Estados Unidos olhando para fora”. Mahan argumentou que, com o fechamento da fronteira, os Estados Unidos haviam se tornado essencialmente uma nação insular olhando para o leste e para o oeste através dos oceanos. As energias da nação devem, portanto, ser focadas externamente: nos mares, no comércio marítimo e em um papel maior no mundo.
Mahan procurou acabar com a política de longa data de protecionismo das indústrias americanas, porque elas haviam se tornado fortes o suficiente para competir no mercado global. Por extensão, Mahan também buscou uma frota mercante maior para transportar mercadorias das fábricas americanas para terras estrangeiras e uma Marinha maior para proteger essa frota mercante. Em poucos milhares de palavras, Mahan apresentou um argumento estratégico coerente de que os Estados Unidos deveriam novamente se tornar uma verdadeira potência marítima.
A visão de Mahan foi profundamente influente. Políticos como Theodore Roosevelt e Henry Cabot Lodge defendiam frotas mercantes e navais maiores (e um canal através da América Central). Mahan, Roosevelt e Lodge acreditavam que o poder marítimo era o catalisador do poder nacional e queriam que os Estados Unidos se tornassem a nação proeminente do século XX. A rápida expansão da Marinha, particularmente em navios de guerra e cruzadores, acompanhou o crescimento das frotas de outras potências globais. Líderes na Grã-Bretanha, Alemanha, França e Itália também leram Mahan e queriam proteger o acesso comercial a seus impérios ultramarinos. A resultante corrida armamentista no mar ajudou a desestabilizar o equilíbrio de poder nos anos que antecederam a Primeira Guerra Mundial.
Este não é o lugar para relatar todos os desenvolvimentos na evolução da capacidade naval da América, muito menos de outras nações. Basta dizer que, na década de 1930, as novas tecnologias transformavam os mares. Aeronaves, porta-aviões, embarcações de assalto anfíbias e submarinos foram todos desenvolvidos em armas mais eficazes. Durante a Segunda Guerra Mundial, os oceanos voltaram a ser campos de batalha. A luta prosseguiu de uma maneira que o próprio Mahan nunca havia imaginado, com as frotas enfrentando navios que nem podiam ver, lançando ondas de aeronaves umas contra as outras. No final, a guerra foi vencida não por balas ou torpedos, mas pela base industrial marítima americana. Os Estados Unidos começaram a guerra com 790 navios em sua força de batalha; quando a guerra terminou, tinha mais de 6.700.
Nenhuma nação poderia desafiar a frota americana, comercial ou naval, em alto mar após a guerra. Tão grande era sua vantagem que, durante décadas, ninguém tentou igualá-la. Em conjunto com aliados, os Estados Unidos criaram um sistema internacional baseado no comércio livre e desimpedido. Foi o ponto culminante da Era Mahanista.
Pela primeira vez na história, assumiu-se o livre acesso aos mares – e, portanto, as pessoas naturalmente deram pouca atenção à sua importância e aos seus desafios.
Uma nova estratégia de poder marítimo envolve mais do que adicionar navios à Marinha. Uma nova estratégia deve começar com a economia.
Por 40 anos, vimos indústrias domésticas e empregos de colarinho azul deixarem o país. Agora nos encontramos presos em uma nova competição de grandes potências, principalmente com uma China em ascensão, mas também com uma Rússia instável e decrescente. Precisamos da indústria pesada para prevalecer. Os Estados Unidos não podem simplesmente contar com a base manufatureira de outros países, mesmo amigos, para suas necessidades de segurança nacional.
Em 1993, o vice-secretário de Defesa, William Perry, convidou os executivos das principais empresas de defesa para um jantar em Washington — uma refeição que entraria para o folclore da segurança nacional como a “Última Ceia”. Perry detalhou os cortes projetados nos gastos com defesa. Sua mensagem era clara: para que a base industrial de defesa americana sobrevivesse, seriam necessárias fusões. Logo depois, a Northrop Corporation adquiriu a Grumman Corporation para formar a Northrop Grumman. A Lockheed Corporation e Martin Marietta se tornaram a Lockheed Martin. Alguns anos depois, a Boeing fundiu-se com a McDonnell Douglas, produto de uma fusão anterior. Entre os construtores navais, a General Dynamics, que fabrica submarinos por meio de sua subsidiária Electric Boat, comprou a Bath Iron Works, um estaleiro naval, e a National Steel and Shipbuilding Company.
Essas fusões preservaram as indústrias de defesa, mas a um preço: uma redução dramática em nossa capacidade industrial geral. Durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos podiam reivindicar mais de 50 diques secos – locais industriais pesados onde os navios são montados – com mais de 150 metros de comprimento, cada uma capaz de construir embarcações mercantes e navios de guerra navais. Hoje, os EUA têm 23 diques secos, das quais apenas uma dúzia está certificada para trabalhar em navios da Marinha.
Os Estados Unidos precisarão implementar uma política industrial de poder marítimo que atenda às suas necessidades de segurança nacional: construir usinas siderúrgicas e fundições de microchips, desenvolver corpos planadores hipersônicos e veículos submarinos autônomos não tripulados. Teremos de promover novas empresas usando leis tributárias direcionadas, a Lei de Produção de Defesa e talvez até uma “Lei de Navios” semelhante à recente CHIPS Act, que busca trazer de volta a indústria crucial de semicondutores.
Também precisamos dizer às empresas que uma vez incentivamos a se fundirem que é hora de separarem subsidiárias industriais importantes para estimular a concorrência e a resiliência – e precisamos recompensá-las por seguirem em frente. Em 2011, por exemplo, a gigante aeroespacial Northrop Grumman desmembrou suas participações na construção naval para formar Huntington Ingalls, em Newport News, Virgínia, e Pascagoula, Mississippi. Acrescentar mais dessas spin-offs não apenas aumentaria a profundidade industrial do país, mas também encorajaria o crescimento de fornecedores de peças para indústrias pesadas, empresas que sofreram três décadas de consolidação ou extinção.
A construção naval, em particular, é um multiplicador de empregos. Para cada emprego criado em um estaleiro, cinco empregos, em média, são criados em fornecedores derivados – empregos bem pagos nos setores de mineração, manufatura e energia.
A maioria dos navios mercantes civis, porta-contêineres, transportadores de minério e superpetroleiros que atracam nos portos americanos são construídos no exterior e ostentam bandeiras estrangeiras. Ignoramos a ligação entre a capacidade de construir navios comerciais e a capacidade de construir navios da Marinha – uma das razões pelas quais os últimos custam o dobro do que custavam em 1989. A falta de navios civis sob nossa própria bandeira nos torna vulneráveis. Hoje nos lembramos do recente acúmulo de navios porta-contêineres nos portos de Los Angeles e Long Beach, mas amanhã poderemos enfrentar o choque de nenhum navio porta-contêineres chegar caso a China proíba sua grande frota de visitar os portos dos EUA. Hoje temos orgulho de enviar gás natural liquefeito para nossos aliados na Europa, mas amanhã talvez não possamos exportar essa energia para nossos amigos, porque não possuímos os navios que o transportariam. Precisamos trazer de volta a construção naval civil como uma questão de segurança nacional.
Para reviver nossa base de construção naval mercante, precisaremos oferecer subsídios governamentais equivalentes aos fornecidos aos construtores navais europeus e asiáticos. Os subsídios fluíram para a aviação comercial desde o estabelecimento das linhas aéreas comerciais na década de 1920; A SpaceX de Elon Musk não estaria desfrutando de seu sucesso atual se não fosse pelo forte apoio inicial do governo dos EUA. A construção naval não é menos vital.
A reindustrialização, em particular a restauração da capacidade de construção de navios mercantes e indústrias voltadas para a exportação, apoiará o surgimento de uma nova Marinha mais avançada tecnologicamente. O custo de construção de navios da Marinha poderia ser reduzido aumentando a concorrência, expandindo o número de fornecedores derivados e recrutando novos estaleiros para a indústria.
Onde quer que o comércio americano vá, a bandeira tradicionalmente segue – geralmente na forma da Marinha. Mas a nova Marinha não deve se parecer com a antiga Marinha. Se isso acontecer, teremos cometido um erro estratégico. À medida que as potências rivais desenvolvem navios e mísseis que visam nossos porta-aviões e outras grandes embarcações de superfície, devemos fazer maiores investimentos em submarinos avançados equipados com o que há de mais moderno em mísseis hipersônicos de manobra de longo alcance. Devemos buscar um futuro em que nossos submarinos não possam ser encontrados e nossos mísseis hipersônicos não possam ser derrotados.
A Marinha, no entanto, não é apenas uma força de guerra. Tem uma missão em tempo de paz única entre os serviços militares: mostrar a bandeira e defender os interesses americanos por meio de uma presença avançada consistente e credível. Os comandantes identificaram 18 regiões marítimas do mundo que exigem o desdobramento quase contínuo de navios americanos para demonstrar nossa determinação. Durante a Guerra Fria, a Marinha dos EUA mantinha aproximadamente 150 navios no mar todos os dias. Como o tamanho da frota caiu – para os atuais 293 – a Marinha tem lutado para manter até 100 navios no mar o tempo todo. Os almirantes do serviço recentemente sugeriram uma meta de ter 75 navios “capazes de missão” a qualquer momento. No momento, a frota tem cerca de 20 navios em treinamento e apenas cerca de 40 ativamente desdobrados sob comandantes combatentes regionais. Isso criou vácuos em áreas vitais, como o Oceano Ártico e o Mar Negro, que nossos inimigos estão ansiosos para preencher.
O chefe de operações navais pediu recentemente uma frota de cerca de 500 navios. Ele rapidamente apontou que isso incluiria cerca de 50 novas fragatas de mísseis guiados – pequenas embarcações de superfície capazes de operar em estreita colaboração com aliados e parceiros – bem como 150 plataformas não tripuladas de superfície e subsuperfície que revolucionariam a maneira como as operações navais em tempo de guerra são conduzidas. As fragatas estão sendo montadas nas margens do Lago Michigan. A construção dos navios não tripulados, devido aos seus designs não tradicionais e tamanhos menores, poderia ser dispersada para estaleiros menores, incluindo estaleiros na Costa do Golfo, ao longo dos rios Mississippi e Ohio, e nos Grandes Lagos, onde navios e submarinos foram construídos para a Marinha durante a Segunda Guerra Mundial. Esses tipos de navios, combinados com submarinos avançados, nos permitirão exercer influência e projetar poder com igual vigor.
Ao longo dos 50 anos da minha vida, observei a importância dos oceanos e a ideia de liberdade dos mares desaparecerem da consciência nacional. O próximo grande desafio militar que enfrentaremos provavelmente virá de um confronto no mar. Grandes potências, especialmente grandes potências equipadas com armas nucleares, não ousam atacar umas às outras diretamente. Em vez disso, eles se enfrentarão nos espaços comuns: ciberespaço, espaço sideral e, mais importante, no mar. Os oceanos seriam campos de batalha novamente, e nós, e o mundo, simplesmente não estamos preparados para isso.
Algumas vozes, é claro, argumentarão que os interesses dos Estados Unidos, difusos e globais, podem ser melhor atendidos expandindo nossos compromissos de forças terrestres para lugares como Europa Oriental, Oriente Médio e Coreia do Sul como demonstrações da determinação americana, e que as forças navais e aéreas devem ser diminuídas para pagar tais compromissos. Outros – aqueles na escola “desinvestir para investir” – acreditam na promessa de tecnologia futura, argumentando que as plataformas e missões de guerra mais tradicionais devem ser eliminadas para financiar seus mísseis ou sistemas cibernéticos mais novos e eficientes. A primeira abordagem continua um caminho de emaranhados desnecessários. A segunda segue um caminho de promessa sem provas.
Uma estratégia de segurança nacional centrada no poder marítimo traria novas vantagens aos Estados Unidos. Encorajaria não muito sutilmente aliados e parceiros na Eurásia a aumentar o investimento em forças terrestres e a trabalhar mais estreitamente. Se eles construíssem mais tanques e equipassem seus exércitos, os Estados Unidos poderiam garantir linhas de abastecimento transoceânicas do Hemisfério Ocidental. A prática de 70 anos de posicionar nossas forças terrestres em países aliados, usando os americanos como armadilhas e oferecendo aos aliados uma desculpa conveniente para não gastar em sua própria defesa, deveria chegar ao fim.
Uma estratégia de poder marítimo, adotada deliberadamente, colocaria os Estados Unidos de volta no curso da liderança global. Devemos evitar envolvimentos nas guerras terrestres de outras nações – resistindo ao desejo de resolver todos os problemas – e procurar, em vez disso, projetar influência do mar. Devemos recriar uma América industrializada de classe média que construa e exporte produtos manufaturados que possam ser transportados em navios construídos nos EUA para o mercado global.
Sabíamos de tudo isso na época de Alfred Thayer Mahan. Os chineses estão nos mostrando que já sabem disso. Os Estados Unidos precisam reaprender as lições de estratégia, geografia e história. Devemos olhar para os oceanos e encontrar nosso lugar neles novamente.
FONTE: The Atlantic
Comentário do site História Militar em Debate – historiamilitaremdebate.com.br
Jerry Hendrix é capitão-de-mar-e-guerra da marinha dos Estados Unidos, historiador e analista de defesa. Após a passagem para a reserva é comentarista de assuntos de defesa e articulista para várias mídias como: Naval Review, National Review, Foreign Policy, the National Interest, The Atlantic, Fox News, the New York Observer, the Japan Times, Politico, além de participar de debates em websites.
Hendrix esquece que todas as potências hegemônicas promoveram a boa ordem no mar e proporcionar uma forma de promover a segurança das linhas de comunicação marítima. A decadência naval norte-americana levará a próxima potência hegemônica, juntamente com seus aliados, a exercer essa função de prover a segurança das linhas de comunicações marítimas.
Hendrix coloca em questão da necessidade do investimento do Estado não só na indústria naval, mas em todos aqueles setores que fornecem insumos ligado as atividades navais e marítimas, além do investimento em tecnologia> em nosso entendimento, faltou mencionar aperfeiçoar a formação da mão de obra.
Um observação muito interessante as proposta de Hendrix são de uma linha desenvolvimentista e protecionista.
Estamos em uma era de malthusianismo militar com os custos de produção subindo em progressão geométrica devido aos constantes aportes tecnológicos no hardware e no software. A fim de baratear esses custos, muitos países adotaram estratégias de joint-ventures entre suas empresas de defesa para criar sinergias que ao final reduzam o custo e integrar sistemas de produção civil e militar explorando as potencialidades das tecnologias duais. Hendrix aconselha justamente o contrário, estranho em um momento que a US Navy está construindo uma versão da FREMM (Fragata classe “Constellation”) nos Estados Unidos com a empresa italiana Fincantieri Marinette Marine ou forma um consórcio com britânicos e australianos para construir submarinos nucleares da classe “Virginia”.
Hendrix não comenta sobre as limitações estruturais da construção naval norte-americana, como a falta de mão de obra especializada, o alto custo da produção naval e a baixa eficiência do sistema produtivo norte-americano, quando comparado aos chineses, sul-coreanos ou japoneses por exemplo.
O que chineses, japoneses e sul-coreanos tem em comum? aplicaram soluções criativas ao integrarem sua construção naval e marítima explorando as sinergias, os aportes tecnológicos e as técnicas construtivas para produção de navios de guerra e mercantes potencializando a produtividade e a eficiência de ambas.
As preocupações de Hendrix estão na comparação entre a capacidade construtiva chinesa e norte americana. Os primeiros contam com 13 estaleiros capazes de construir navios de grande porte, enquanto os EUA possuem apenas 7. Apenas 1 estaleiro chinês tem uma capacidade produtiva do que os 7 norte-americanos. A PLAN tem 340 navios de guerra, já a US Navy tem 280. A comparação entre a produção de navios mercantes e de carga transportada por navios de ambas bandeiras a vantagem chinesa é ainda maior, para se ter uma ideia a China construiu 44% da frota mercante mundial, a Coreia do Sul 32%, o Japão 17% e os EUA apenas 0,05%.
Em termos administrativos, os chineses devido à natureza do tipo de operação centralizada que lhe permite deslocar recursos para determinados setores ou pontos específicos da cadeia produtiva.
Este post não esgota o assunto, vamos publicar em breve um ensaio sobre a US Navy.
Tadinho. Fiquei com dó do cara da matéria. Tadinhos dos americanos defensores da liberdade.
Demais né, e o pior que o q tem de latinos que caem nessa lorota pra lá de desgraçada é absurdo… galera dos conglomerados de Miami, galera cujo eleitor médio do Trump “ama” de paixão! sqn
Sem os EUA vc tb não teria o seu laptop, memória, celulares, internet e etc não estaria aqui digitando no fórum. Sem os EUA toda europa estaria hoje falando alemão. Sem os EUA o Brasil não teria entrado na WWII por que não tinha nem cuecas para vestir, eles nos deram tudo…E por aí vai. Agora, e os países comunistas, o que fizeram ao mundo a não ser assassinar seu próprio povo? Nunca fizeram nada para o planeta.
Cara, esse argumento é tão miserável que sinceramente prostitutas tem mais dignidade. Isso!!!: eles criaram o q usamos então temos que nos curvar!!!… Tem um mínimo de vergonha não cidadão?… E a propósito: os EUA não criaram o mercado, não criaram o avanço da tecnologia, não criaram muitas cosias que avançam independente do direcionamento ideológico. É muito revoltante esse tipo de argumento cara, muito. Não a toa muitos europeus e americanos, principalmente, tem desprezo por brasileiros. Isso, exatamente, por figuras como vc. Gente que não tem um pingo de respeito próprio, imagina respeito pelo próprio país.
Fabrício, sua maneira de construir palavras mostra o quanto é mínima a sua falta de respeito e educação ao discordar com alguém. Tenha mais educação e respeito
Apenas evidenciou o castelinho de cartas dos americanófilos de periferia no Sul Global…
a sim a china esta aqui para te trazer a liberdade e prosperidade , sindrome do viralata se e contra os americanos serve e faz torcida por ditaduras sangrentas represivas discriminatoria de minoria .
Fabricio, mantenha o respeito, é sempre possível contra-argumentar sem atacar ou ofender o outro debatedor.
Primeiro aviso.
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Miserável é a sua falta de cognição.
Acaso está escrito em dito comentário que “temos que nos curvar”?
É muita raiva pra pouco motivo.
Chega a ser constrangedor…
Menos para quem escreveu, tal o nível de formatação pela ideologia da propraganda da mídia e indústria cultural dos EUA…
va morar na china ou russia embaixo de uma ditadura sangrenta e abra a boca la , ai vai ver , vamos substituir o dominio americano com o chines grande cabeca a sua
Sem a China não teria pólvora, nem papel moeda, nem bússola, nem seda, e isso só pra começo de conversa, sem a URSS ninguém sabe como seria a corrida espacial (e sem a Alemanha também, de certo modo)… Mas enfim, que lógica tosca essa sua kkkkkkkkkk cada uma. Os EUA nos “deram” equipamento na SG porque NOS PRESSIONARAM pra entrar na guerra, pra poderem usar as bases no Nordeste e facilitar a logística deles. Se agradece é favor, no dia que os EUA me enviarem um laptop, notebook, celular ou que seja sem eu precisar pagar com o meu trabalho… Read more »
Os eua sempre vê a América Latina como um quintal. Enquanto os eua faz bases militares para manter sua hegemonia na região, a China constrói portos no Peru, trem-bala em todo território mexicano que nem os eua tem, ferrovia transoceânica no Brasil. Ninguém é ingênuo, todos querem influência, mas se a China vê o potencial da região e os eua não, devemos aproveitar. A liderança estadunidense está em declínio, não só aqui, mas no mundo…
Aqui os americanófilos desejam naturalmente que sejamos subservientes automáticos a Política de Estado dos EUA… Política de EStado que só nos sabota historicamente e não vai mudar, é o cerne da política neocvolonial de Washington para país e região…
E não adianta História e Geopolítica… Esse mundo americanófilo é totalmente formatado pela mídia e indústria cultural dos EUA que consomem todos os dias…
Acham que “são livres”; mas nunca veem qualquer perspectiva diferente…
E a ideia miraculosa é ser subserviente a China? Pq e o que eles exigem…
Onde está isso na Política de Estado chinesa? A China se tornou nosso maior parceiro via instutuições multilaterais e comércio… E tem praticamente nenhuma influência política em nossas instituições de Estado…
Logo, essa narrativa apenas evidencia a repordução da sinofobia da mídia satélite neocolonial dos EUA… Esse sim, com Política de estado permanente de nos sabotar… Mas por aqui muita gente acha isso natural..
hum… sanbuda do Mac Donalds ou Burger King x Haposai ou Yaksoba? tá dificil escolher…
contra esses argumentos não replica :-/
melhor a egemonia americana que ja conhecemos a da china ditadura sangrenda sem livre espressao sem livre pensamento sem liberdade alguma a nao ser aquela que o partido unico quer , vai atras da china
Obrigado, excelente.
Você fala de lógica tosca, mas não enxerga o próprio comentário. Cita como exemplos a pólvora, papel moeda como invenções da China, mas esquece que o atual sistema chinesa de nada tem relação com isso. Diferente do americano. Cita a união soviética como importância para história, mas seu próprio comentário que no final a unica função deles de positiva foi fazer os americanos trabalharem mais rápido. Qual a ideía do nos deram em aspas, os EUA vem continuamente doando material para as forças armadas brasileitas. Ainda bem que nos pressionaram, porque se não ficariamos chupando dedo até a guerra chegar… Read more »
Doando sucatas, porque o Brasil precisa de altorizacäo para fabricação de novas armas
Esse pessoal ataca a indústria nacional (com certeza absoluta 100% apoiaram a destruição de nossa engenharia pesada – cujo agente externo foi o Departamento de Estado e “Justiça” dos EUA) enquanto bate palma para equipamento obsoleto via FMS de algum armazenamento dos EUA…
FMS sempre foi uma maldição que nos relegou FAs obsoletas, pra desfile e doutrinas neocolonialmente por Washington.
“O atual sistema chinês de nada tem relação com isso”
Verdade, os atuais chineses não são mais os mesmos, foram substituídos por alienígenas de Alpha Centauri.
E eu nunca disse que a “única” função da URSS foi essa, eu estava citando exemplos, inocente e infantil é sua falta de interpretação, acha que eu ia escrever toda a história da Humanidade por aqui? O texto todo foi pra dizer que não temos NADA que agradecer aos EUA.
“Os EUA vêm continuamente doando material” – kkkkkkkkkk sinceramente, essa aqui nem merece comentário, vou enviar logo uma carta de agradecimento
Se não fosse a China, a Europa e os EUA estariam atirando flechas ainda kkkkkkkkkk.
Incrível como Fãboy nega a realidade para defender um lado.
Obvio que não né meu amigo. Os EUA sempre estiveram a frente da china no quesito de criação de armas avançadas. Antes da China se tornar uma potência, os EUA já tinha testado sua primeira bomba de hidrogênio. Não é questão de ser fã boy, e sim, de enxergar a realidade dos fatos que é uma coisa que incomoda a China
Parece até que a China nasceu ontem, o mundo não começou em 1945… Antes dos EUA pensar em existir, a China já era um estado e potência militar….Muitas armas usadas pelos Europeus na idade média foram criadas na China, outras coisas como a pólvora, das armas americanas, descoberta Chinesa.
Sun Tzu, talvez o maior general/ estrategista de todos os tempos, venerado pelo Ocidente.
Isso só no campo militar.
O mundo deve muito à China. Não se pode negar.
É incrível não?
Falam da China apenas pelo viés contemporâneo da mídia satélite dos EUA…
Sequer conhecem o elementar deste século sobre o país… Quem dirá algumas décadas atrás…
Existiram duas grandes civilizações na historia da humanidade, ambas forma tão grandes (no ponto de vista cultural) que influenciaram o desenvolvimento de ambas as extremidades do continente Euroasiático e posteriormente do mundo, dessas duas, apenas uma ainda existe como estado nação…
A China existe a muito tempo antes 1945!
A China tem mais de 4000 anos de civilização contando apenas a primeira dinastia pré-Imperial…
Os EUA é um suspiro perto da História chinesa…
A China está apenas retomando seu protagonismo histórico.
Sem sanções, ameaças, coação, etc. Apenas com comércio e investimento produtivo.
Sem sanções,ameaças e coação? Vc tá de piada,né?
História e gepolítica. Não mídia sinofóbica satélite dos EUA…
Os EUA forneceram equipamento obsoleto via FMS… A custa de quê? De nossa Soberania Nacional, como todo equipamento via FMS!
Fora o pior de tudo: doutrinação de nossas FAs como forças neocoloniais dos EUA…
Tudo isso foi antes da China comunista, obviamente.
A China comunista é responsável por mais de 40% das patentes registradas anualmente no mundo, continue tentando kkkkkkkkkk
EDITADO
2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas
Não sei onde perdi o respeito, mas,vamos lá:
Uma coisa não anula a outra. Sugiro que leia o comentário original ao qual respondi.
A China “comunista” já é a maior potência econômica (por paridade) e industrial mundial.
Por sua vez o comunismo com características chinesas é um amálgama com a herança cultural e “visão de mundo” anterior…
Mas quem sabe são os ocidentais que devem “definir” a China…
Uma coisa não anula a outra.
O que digo é que tem uma pá de gente dizendo “a China inventou a pólvora”, como se essa vantagem na época permanecesse imutável. Obviamente, não é.
Ela é avançada hoje? Isso também é óbvio, oras. Mas nem por isso os outros países estão na idade da pedra “porque ela é avançada”.
A interpretação de texto vai matar o Brasil antes de qualquer invasor.
Os soviéticos usavam o marxismo para confrontar o capitalismo. Os chineses mesclaram o marxismo com o confucionismo para moldar o capitalismo aos seus interesses.
Só sei que sem a china não teríamos “Chinese’s” 🙂 e sem chinos não teríamos “Comida Chinesa” 🙂 ADORO COMIDA CHINEESSA!
Tu e muito burro mesmo,os americanos sempre foram o país mais rico,por roubar dos países pobres, tudo que o Brasil precisa comprar para sua defesa,os EUA tem que autorizar, isso tem que acabar
A base da “prosperidade” dos EUA sempre foi sua hostilidade, imperialismo e neocolonialismo.
Não tem outra política a não ser sanções, coação, chantagens e ameaças atualmente…
Inclusive nos ameaçaram essa semana com a ideia de Brasil e China não usarem o dólar em suas transações… Isso que os EUA tem a nos oferecer… Além do FMS, citado, que nos relega FAs obsoletas, totalmente amarradas pelas cláusulas infames a Soberania Nacional desses contratos e doutrinação neocolonial as FAs…
Já a China é nossa maior parceira comercial e está aberta a grande investimentos produtivos e de infraestrutrura no país.
Pequenas “diferenças”…
Dita base também serve pra China, seja a de outrora ou de agora.
E sem os chineses vc não teria papel para escrever e nem para se limpar
O tempo passa e outros povos se apresentam e fazem coisas melhores.
Paciência.
Sempre foi assim e sempre será.
Os EUA é um produto do imperialismo britanico. Sem Inglaterra não existiria EUA.
E herdaram as mesmas práticas geopolíticas criminais.
Só derrotaram os nazistas, só isso!!
Quem derrotou 80% dos nazistas no solo foi a URSS.
Aliás, esse mesmo EUA e países da OTAN que hoje apoiam certos batalhões na Ucrânia como Azov, Aidar, etc…
Prigozhin e o Wagner Group,neonazis,tb mandam um alô pros russetes iludidis e raivosos.
Os únicos neonazistas que existem por lá são do lado ucraniano. sejam nativos ou mercenários estrangeiros.
Pululam… Todo mundo sabe disso. Resta então essa apelação acima.
Quem derrotou os nazi no oeste europeu foi o Lend Lease Act.
Se não fosse por ele,Stalin estava ferrado.
Marés humanas,por si só,nunca ganhariam a guerra.
Lend Lease foi pago e foi bem caro, não foi nada de graça, e considerando que antes dos EUA entrarem na guerra o Reino Unido e URSS seguraram a Alemanha sozinhos após a queda da França, seu comentário está errado de muitas formas.
Errado é o seu argumento. Eu não disse q não houve sacrifício soviético e/ou britânico.
O q eu disse é q sem lend lease,soviéticos nunca derrotariam os nazi. Nunca.
Isso é bem diferente de dizer que “o Lend Lease derrotou os nazistas”.
André e Leo, só um adendo, embora eu ache que esse assunto já deu.
O Lend-Lease começou antes dos Estados Unidos entrarem na guerra.
Só repetição de propaganda ocidental da Guerra Fria 1.0; nada mais.
Concordo amigo. Ver ocidental defendendo uma hegemonia de Rússia e China é quase o equivalente de ver um judeu defender Hitler. É antagônico e demonstra uma total ignorância! O nosso mundo é suportável graças aos EUA, se não fosse eles estaríamos vivendo em República Popular Comunista do Brasil.
Nível hard de subserviência… Os chineses tem mais de 5000 anos de existência… Aparece um “novo rico” com esse negócio de democracia degradante e sem moral, que os EUA exportam para outros países, desprezam sua natureza e costumes e acham que todos vão querer isto… É preciso aprender que muitos povos já existiam antes dos EUA sonhar em existir e muitos deles estão vendo onde essa democracia está levando a sociedade americana.
E, pior, ele sequer fica constrangido…
Amigo, pare com este negócio… É vergonhoso… Aprenda de uma vez que produtos tecnológicos são frutos da evolução tecnológica, não pertencem a nenhum país… A não ser técnicas e processos patenteados… Se quiser dizer essa baboseira que todos que admiram os EUA dizem, você precisaria dar crédito a milhares de cientistas e pesquisadores do mundo todo que contribuiu para o desenvolvimento de celular, laptop ou seja lá o que for.
Nossa…
Mundo mágico dos EUA para o mundo…
Roteiro: Disney…
Os Estados Unidos da America é a MELHOR NAÇÃO do mundo. Quem fala mal dos STATES ou é por ignorância ou DOR DE COTOVELO. Ponto!
Os intelectuais, cientistas, engenheiros eram todos da Europa, Rússia, até da china, que fora para os EUA.
Uma observação: sem os russos, a Europa estaria falando alemão.
Por acaso esse itens que você citou são de graça? Pagamos por esses produtos, é sinal que somos responsáveis por desenvolvimento deles também.
Carlos, na segunda guerra lutou-se contra um regime de ideologia de extrema direita e que tinha interesses expansionistas. Ótimo, ganhou-se a guerra. Os EUA tornou_se um império, dominou o mundo com sua força e a força de seu dinheiro. Hoje os EUA promovem uma política de extrema direita e impõe sua força pelas armas. Se a Alemanha tivesse vencido a guerra o mundo seria como? Acho que não seria tão diferente.
Defensores da atividade industrial e comercial deles. Pelos mares.
Cada país que defenda seus interesses.
É isso.
.
Aqui no Brasil, que exportamos grãos, quantos navios graneleiros foram produzidos aqui?
.
É nessa linha.
O relógio avança e a China avança com ele.
Antes de 2030 a China será maior que os EUA em todos os setores que vc possa imaginar.
E isso será ótimo para a Humanidade.
Que venha o novo, porque o velho nós sabemos que não funcionou.
“Ótimo para a humanidade” kkkkkkk conta uma de loira agora.
Eu não quero viver em um regime que controla a vida do cidadão, governado pela mesma laia eternamente, sem liberdade para reclamar ou criticar. Se tu es um capacho que quer isso para sua vida, o problema é seu; eu não quero.
Maravilhoso! Tem liberdade de falar o que pensa, vive num país onde os governantes eleitos pelo povo são da pior espécie.
Não consegue nem sair na rua sem ter medo de ser assaltado, vive preso dentro de sua própria casa com muros altos, concertina e cerca elétrica.
Não consegue nem receber uma refeição do entregador com segurança, sem medo de ser morto pelo motoqueiro
Isso é sua liberdade
Eles acham que tem “liberdade de expressão” nos EUA, sua mídia e plataformas…
Obviamente não tem a mínima ideia do que é a censura brutal nessas plataformas porque são 100% formatados pela ideologia e indústria cultural dos EUA que reproduzem sempre…
A censura e banimentos são em massa para dissidentes, mídia alternativa e independente nas plataformas dos EUA. E está cada vez pior…
É melhor do que não tê-la.
Na China, Irã, Arábia Saudita e muitos outros países orientais não podem reclamar ou criticar….. Nós não podemos também, vide o politicamente correto e discurso de ódio, “frases” e métodos feitos pra cercear nossa expressão. O discurso identitários (ambientalismo, indigenismo, racismo, gayzismo…), ONGs, apologia ao aborto, defesa e proteção de criminos não vem desses países “autoritários “; vem da Europa e EUA. Quem tenta nos dividir e atrapalhar o nosso desenvolvimento são os países idolatrados, democráticos, como EUA, França, Bélgica e Reino Unido. Veja se tem ONG chinesa na Amazônia, se tem ONG que defende os “direitos humanos” russa ou… Read more »
Pois é. Descreveste muito bem os EUA.
Liberdade para quem tem fome não adianta nada.
Venha para o Rio de Janeiro e vá viver em área de milícia, onde só falta pagar para respirar!
Conhece a frase> ‘Negocio da China’ ??? Essa frase eh so para os chineses. Siga a vida nessa ilusao. Certa esta a India preparada para um conflito simulneo contra o Paquistao e a India.
Achei ridículo este argumento de que os mares são livres graças ao poderio americano. O autor se esqueceu do bloqueio naval a Cuba, de navios que volta e meia são parados e inspecionados pelos americanos, da não adesão americana ao UNCLOS, etc.
Pois é..essa é a visão miope do americano alienado comum. Acham que por não terem mais hegemonia dos mares, o mundo virará um terra de ninguém.
900 Bilhões de dólares de 2005 a 2020 e só entregou 5 navios.
China de 2005 a 2020 de 216 para 333 .
Sem falar na que a China gasta 1/3 do que os americanos gasta .
Amigo, alguém sabe quanto a China gasta com seu esforço militar? Os Chineses disseram para você que eles gastam somente 1/3 do que os americanos? O custo da marinha chinesa não é somente nas construções de seus navios….. quanto custa treinar todos os militares que embarcam nesses navios? A quantidade de navio que lançam aos mares todo ano, será que tem pessoal (pessoas sabemos que tem) treinados? quanto custa a logística para alimentar de forma geral estes navios? São perguntas que não vejo ninguém responder e nem tocar no assunto….
Não faz muito sentido fazer navio e não ter tripulação, combustíveis, inventários, treinamentos, exercícios, aprestamento…
Aqui no PN sempre tem notícia dos chineses exercitando.
Isso é óbvio! Mas, quanto custa isso tudo? Sabemos apenas o que os chinas querem que a gente saiba….
Minha avó dizia isso:
— Conto só o que quero.
Todos escravos…e com orgulho…
Escravo é o brasileiro, que trabalha na Uber de segunda a segunda, 12 horas ou mais por dia, mas acha que é “empreendedor” porque tem CNPJ de MEI.
Uai, normal isso, construir meios navais e não ter tripulação? Não tem como. Que os os EUA gastam muito e os meios diminuem isso é realidade.
?
Isso está no orçamento…
A China tem enormes unidades de treinamento…
Bato uma grana contigo como essa marinha poderosíssima da China não dura uma semana num conflito com a U.S. Navy…
A questão é que eles constroem uma marinha inteira nova na metade do tempo com a metade do dinheiro e com o dobro da tripulação.
Uma quesito que precisa ser levado em consideração nessa equação é a questão trabalhista. Altos salários e benefícios que os EUA pagam, que os trabalhadores chineses nem sonham existir.
Isso precisa ser compensado por eficiência e desempenho. Caso contrário não será competitivo.
Eficiência e desempenho cada vez menor na indústria dos EUA de modo geral…
Fonte? Só ver os dados de sua produção insdustrial nas últimas décadas… Em franco e permanente declínio…
O único setor que ainda são forte é o de defesa; com seus custos absurdos…
“Altos salários” de quem?
O problema dos EUA não passa nem perto disso…
É o caráter de seu complexo industrial-militar (um cartel corporativo privado)…
Altos salários? Mano, mais da metade dos moradores de rua nos EUA tem emprego, isso sem contar quem mora dentro do carro ou em apartamentos/casas em estado deplorável. E trabalhador dos EUA não tem acesso a quase nenhum direito trabalhista, sendo uberizado muito antes do brasileiro se meter nesse buraco. De onde você acha que surgiu essa ideia da precarização das relações de trabalho? As pessoas dos EUA já tem uma expectativa de vida abaixo dos chineses e seu poder de compra tem sofrido muito nos últimos 30 anos. Os indicadores econômicos deles só estão no alto porque eles concentram… Read more »
Sua mente travou na década de 1990, quando a China exportava bugigangas piratas de 1,99 feitas com mão de obra escravizada. Hoje em dia, um trabalhador industrial chinês ganha mais do que um brasileiro ou mexicano.
Otto, mantenha o respeito nos debates, discuta os argumentos, não o que imagina ser a capacidade da mente do outro comentarista.
Leia as regras do blog:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
O ponto é que a complexo industrial-militar da China, é quase todo estatal para Defesa Nacional. A Rússia segue o mesmo modelo… E o dos EUA? Os custos de qualquer coisa nos EUA são absurdos perto da China ou Rússia porque é um cartel corporativo privado que apenas visa lucro da oligarquia do regime dos EUA… Logo, o orçamento colossal das FAs dos EUA apenas indica o custo absurdo dessas FAs; não necessariamente poderio militar… O custo-benefício de sistemas chineses ou russos em comparação aos dos EUA é uma fração… E não há nada que indica qualquer mudança disso; pelo… Read more »
A pergunta que fica é: Como os EUA pode resolver essa situação?
Não podem, os EUA como nação estão em plena decadência, o enorme poderio militar sustentarão sua influência por algumas décadas mas o fato é que terão que aceitar dividir o mundo com os chineses e depois disso terão que passar a coroa.
Por causa de muitas decisões erradas, o reinado americano sobre o mundo será relativamente curto.
O Japão já pensou assim.
Duas vezes.
A China não é o Japão nem os EUA são os EUA de outrora.
Não exatamente, o Japão sempre soube que não iria ganhar dos EUA numa guerra de longo prazo e em capacidade industrial, por isso apostaram em Pearl Harbor, que seria um ataque decisivo e forçaria os EUA a um acordo de paz.
Aceitando o multilateralismo.
Destruindo a marinha chinesa.
Simples.
Fiquei com. Percepção de um saudosismo, de uma pregação anti globalista, ou de criação de um clube só de amigos rsrsrs O que se percebe é que o globalismo americano não acolhe o multilateralismo. EUA em todos os sentidos ainda é e continuará a ser uma grande potência militar, mas não querem aceitar o fato que politicamente já não dispõem do mesmo poder de influência política o resultado do conflito na Síria, o Afeganistão, a volta das relações diplomáticas entre A Saudita e Irá promovida pela China, a presença da França na China na tentativa de influir no possível acordo… Read more »
Nada disso, o verdadeiro pecado dos EUA foi no campo social. Todo o resto é a consequência, não a causa.
Explica, por favor.
Através da ideologia “Woke” e “QAnon” que é criada e propagada pela classe dirigente corrupta de lá, pra alienar/manipular a sociedade e assim enriquecerem ainda mais….
O ex tá indo cuidar desse acordo.
Não há dívida que ainda são uma grande potência militar, no entanto, temos que admitir que sua força militar é extremamente cara…Seu poder econômico está sendo contestado, estamos vislumbrando a perda do reinado do dólar e com isto todos os benefícios e facilidades… Tenho a impressão que eles precisam “encolher”, caso contrário vão colapsar.
É só tapar os olhos e dizer que o trabalho na China é escravo! 😁🤐
Ou os Estados Unidos poderiam fazer como a China e não prestar contas ao Congresso e não colocar dados reais ao alcance da imprensa e do povo. Pronto: você inventa números, diz que são dados oficiais e libera pra imprensa internacional e todo mundo engole sem questionar.
Muito mais fácil, não?
Bem, esse é o lado bom das ditaduras… Pro povo não, mas pros ditadores, sem dúvidas!
Mestre 737…de qualquer forma, quanto percentualmente a renfa, o salario chines é comparado ao seu similar americano….? agora aplique isto ao gasto humano de suas forças e terá a comparação….desde o cientista ao soldado…não tem como, 1 dolar gasto na china, custa no minimo e com muito boa vontade, 1,3 dolares nos USA e estou sendo bondoso…
1 custa 2 no Brasil.
Bom argumento, Carvalho, e concordo. Meu comentário é apenas pra chamar atenção de como nós, de maneira geral, recebemos informações de países conhecidos por sua pouca ou nenhuma transparência, sem imprensa livre pra contestar, e aceitamos como verdade. Um bom exemplo foram os números de mortes por Covid na China. A imprensa brasileira em 2020 e 2021 aceitava bovinamente os números baixíssimos de morte passados pelo Partido Comunista Chinês. Lembro que a BBC era a única a contestar como um país com 1 bilhão e 400 milhões de pessoas tinha menos mortes que vários pequenos países europeus… Bem, eles falavam… Read more »
Exatamente!! Mas, aqui mesmo neste espaço tem um monte dessas vacas de presépio que engolem tudo que vem dos chinas como sendo a oitava maravilha do mundo.
Qual a participação das empresas brasileiras no mercado de eletrodomésticos nacional? Quantos produzem aqui seus produtos? Nem a opção de não se comprar algo fabricado na China existe mais
“Transparência”, “imprensa livre”? Está falando dos EUA?
Assange e Snowden que o digam…
Incrível como acreditam pielmente nessa “liberdade ocidental”, sobretudo nos EUA…
Claro, só não ser um dissidente ou independente que ameace o regime…
Um dia, todo trabalhador chinês descobrirá:13º, férias no Guarujá, churrasco, semana de 40h. KKKKK
Ou pode fazer como as empresas americanas que sequer são obrigadas a emitir nota fiscal kkkkkkkk
“Prestar contas ao Congresso”: O tiktok está nos espionando, o Iraque tem armas nucleares…
Isso é verdade. Mas, não muda o fato de que o que o 737 escreveu é também uma verdade incontestável.
Tu acha que o tiktok não fornece zilhões de dados de interesse para a china? Se tu acha que não, então tu também não acredita que o Instagram, Facebook, YouTube façam o mesmo para os EUA?
Chega a ser hilário…
100% reverberação da pauta da mídia dos EUA…
Enquanto isso há roubo e vazamentros de dados em massa de brasileios, historicamente comprovados através, de Facebook, Instagram Google, etc…
Além da também comprovada espionagem em em massa de nossas empresas estratégicas e governos pelas agências EUA, notoriamente a NSA…
Mas nada disso encomoda… Mas sim o “Tik Tok” nos EUA…
Você tem acompanhado a evolução do IDH da China. Acho ajudaria a eliminar alguns pré conceitos.
Mas aí são dados reais; não o que veem na mídia sinofóbica satélite dos EUA…
Não se cansam…
Conhece a estrutura governamental chinesa? Que começa em nível de bairro?
A China tem Congresso. E por ele todas as decisões de Estado são deliberadas em vários níveis.
Mas é.
“Uma Rússia humilhada poderia declarar uma grande parte do Oceano Ártico como suas próprias águas territoriais, torcendo a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito…”
Poderia nada. A Rússia já fincou bandeira no fundo do Ártico.
Será que quem tem o maior número de peças saberá jogar e vencer o jogo?
Discussão de quem jogava Super Trunfo.
Ganha geralmente quem tem a melhor logística e cadeia de suprimentos.
Quem viver verá …
Perfeito seu comentário
Realmente não basta o maior número de navios, vamos lá
Maior número de navios…China
Logística…China
Suprimentos…China de novo
Logística e cadeia de suprimentos em uma guerra, e ou campo de batalha são muitos diferentes de uma exportação de um monte de produtos.
Mas voltando aos jogadores de Super Trunfo e Wars … sonhar não paga imposto ainda!
Além de experiência no assunto…
O Sam Tangredi afirmou que as marinhas mais numerosas venciam quase 90% dos conflitos navais registrados na história. Pra guerra moderna, tem uma coisa curiosa aí: será que contam apenas os combatentes ou levam em conta os auxiliares? Na 2a GM a marinha americana era mais numerosa em navios de guerra mas era apoiada por um número gigantesco de auxiliares (navios de reparos, navios de transporte de carga, de combatentes, etc) Hoje a coisa é diferente, o USMSC tem número limitado de vasos. Mas e o conjunto de bases navais, como ele pesaria no cálculo estratégico e tático? Bom, o… Read more »
.Estamos em uma era de malthusianismo militar com os custos de produção subindo em progressão geométrica devido aos constantes aportes tecnológicos no hardware e no software.” Isso não diz respeito somente à construção naval e à economia norte-americana. Também a indústria automotiva queixa-se que governos obrigaram as fábricas a investirem em segurança e tecnologia, fatores que elevaram custos e preços. Custos elevados e preços também são frequentemente debatidos no PN. Comparamos os preços dos navios dos anos 1980 com preços dos navios da mesma tonelagem nos anos atuais. Sistemas, mísseis, todo tipo de eletrônica, guerra em cooperação e compartilhando outros… Read more »
Malthusianismo militar é uma tolice, tanto quanto o Malthusianismo original (as populações crescem geometricamente enquanto que a produção agrícola cresce aritmeticamente). Ora, reparem na ironia: foram a ciência e a tecnologia que desmentiram o prognóstico de Malthus lá no XIX ao passo que no XX/XXI foi a carestia nos aportes da ciência e da tecnologia a responsável pelo esgotamento dos víveres militares – seus orçamentos. Money makes the world Go around…
“para que a base industrial de defesa americana sobrevivesse, seriam necessárias fusões. Logo depois, a Northrop Corporation adquiriu a Grumman Corporation para formar a Northrop Grumman. A Lockheed Corporation e Martin…”
Essas fusões&aquisicoes começaram antes de 1993. Grandes grupos econômicos norte-americanos fundiram-se para depois serem fatiados. Ficaram as operações que julgaram essenciais para subirem os preços das ações. Naqueles anos a maior fusão foi da RJR Nabisco com a Philip Morris por 25 bilhões de dólares orquestrada pelo Fundo KKR que ainda hoje promove as mesmas operações incluindo recentemente o WalMart.
Vida que segue l
“O que chineses, japoneses e sul-coreanos tem em comum? aplicaram soluções criativas ao integrarem sua construção naval e marítima explorando as sinergias, os aportes tecnológicos e as técnicas construtivas para produção de navios de guerra e mercantes potencializando a produtividade e a eficiência de ambas.” Essa matéria toda é um texto que exige reflexão. Envolve o retorno dos subsídios em um sistema capitalista que hoje dá mais atenção às despesas sociais. Os sindicatos na Ásia são faz me rir enquanto na França por mais 2 anos de contribuição previdenciária botam fogo em Paris. O tecnicismo oriental vem fazendo estragos na… Read more »
A China terá que ajustar seu sistema previdenciário ainda. Enquanto não ficarem velhos irão ser muito competitivos
Esse será um problema grave aqui.
Previdência quebrada, mercado de trabalho uberizado, falta de renda da população idosa, péssima distribuição de renda, etarismo.
Na China, por enquanto, tá suave.
Sim Esteves, por enquanto!
Mas e quando “virarem os reis da cocada”? Serão os mesmos ou cederão aos “prazeres burgueses”?
2030 está logo ali, na próxima esquina!
Gostarei muito se puder ver
“Líderes na Grã-Bretanha, Alemanha, França e Itália também leram Mahan e queriam proteger o acesso comercial a seus impérios ultramarinos.”
Jura? Sério isso? Fahrenheit 451 nele!
É, acabou.
Tá bom.
Os norte americanos estão desesperados. Acabou pra eles. Agora é só ladeira abaixo.
😴😴😴😴😴
Nossa. Se acabou para eles, imagino como estamos então.
O desespero não é só deles…
A realidade também faz o “mundo mágico dos EUA” na periferia do Sul Global ruir…
Os norte-americanos exercitam a autocrítica e isso é bom, e, na luta pela grana do contribuinte, é necessário. Mas:
… só tenho uma coisa para falar sobre o artigo:
https://www.youtube.com/watch?v=gq_YLLFRR7M
Mas onde o artigo diz que os chineses são os novos reis supremos e inconstestáveis do Mar? Você leu a manchete e já veio postar né kkkkkkkkk
Isso não importa. Nesse momento. O importante é que a China está vindo.
Antes…não vinha ninguém.
Bingo…
E quem mais vai crescer em termos relativos nós próximos 20 anos de ser a Índia
A Índia vem ficando de fora dos noticiários e das análises.
Algum motivo há.
Pois é Esteves, lembrou-me uma frase semelhante (contada por meu avô), dita pelo então Capitão Euclides Figueiredo: “Sim ele está chegando, mas de qual lado estará?”
“Houve apenas algumas nações que foram verdadeiramente poderes marítimos na história – notadamente a Grã-Bretanha, a República Holandesa, Veneza e Cartago.”
Quando cheguei aqui parei de ler o resto……
As duas nações que pela primeira vez dividiram o mundo pelo tratado de Tordesilhas e dominaram a nível mundial, foram mais uma vez metidas no caixa do lixo do esquecimento.
Pode ser como se diz na minha terra um gajo que percebe do assunto, mas de história?
E antes do Tratado de Tordesilhas, existiu o Tratado de Salvaterra, esse sim o primeiro a dividir o Mundo entre Portugal e Castela.
Lembro quando inaugurou a primeira loja do Sam’s Club. Um festival de tranqueira chinesa. Tinha itens originais como Lee e Levi’s, mas a loja era um amontoado de panelas e utensílios chineses. O preço baixo justifica-se pelo volume. Quantidade significativa postos de trabalho e muita visibilidade. Mal dá pra calcular margem. Valor…impossível estabelecer. Antes do IOS e do Android existiram os telefones celulares. A Microsoft tinha feito uma tentativa com o Mobile para navegar na internet, as operadoras tentaram o próprio navegador…mas eram tranqueiras. Telefones celulares eram vendidos por 49, 69, 99, 199…até de graça apareceu oferta. Uma das consequências… Read more »
Concordo!
Pera ai que vou anteder o napopeão que está fazendo uma ligação para o Gengis khan.
KKKKK
Ao invés de escrever artigos, Hendrix deveria aproveitar o tempo livre e ir…tocar guitarra!
Ele foi um cara avançado. Usou os pedais e as distorções como não faziam naqueles anos. O Experience com Billy Cox on bass e Mich Mitchel on drums foi um trio fantástico…muito pesado.
Olha…o problema com os virtuosos é o sono. Tipo Steve Vai.
No Pacifico fica difícil para a US Navy manter a Hegemonia pelo menos até 2049, quando a China decapitou a democracia em Hong Kong em 2019, logo veio o Covid19, ai começamos a ver a China com outros olhos, e dai não mais pararam, a China já têm 6 SSBN Type 94 Jin armados com o SLBM JL-3 com 12000 Km de alcance capazes de atingir o território continental do EUA mesmo estando ancorados nos seus portos, nesse momento a China incrementa o seu poderio nuclear, e daqui a 4 anos terá 700 ogivas ou mesmo 1000 ogivas em 2030,… Read more »
Acho que a maior preocupação da China será a Índia.
E depois da deslocalização das indústrias europeias, ainda de forma “encapotada”, para o velho continente, donde virá a receita de toda essa megalomania chinesa ??? A História repete-se e é uma enorme verdade, nunca esquecer que foi assim que a URSS estoirou …
Mas em 2049 , os EUA continuaram bastante poderosos com 120 navios nucleares : 15 CVN Gerald Ford com 105 000 Toneladas (15 bilhões de USD por unidade); 18 SSBN Columbia com 21 000 Toneladas (9 bilhões de USD por unidade); 54 SSGN SSNX com 12000 Toneladas(6 bilhões de USD por unidade); 33 SSGN Vírginia Block V com 10200 Toneladas (4 bilhões por unidade); Esse é o plano da US Navy para dedurar os Chineses e Russos , aparentemente falam de uma forma, mas vão fazer de outra, no fundo no fundo é alimentar o complexo militar e Industrial dos… Read more »
Precisa explicar de onde vira tanto dinheiro… A Farra do dólar vai acabar e a dívida externa é a maior do mundo… Uma hora conta vai chegar…kkkk… Projeção é fácil fazer, realizações é outra história.
No dia em que a Reserva Federal, mandar imprimir mais dólares (desvalorizar a moeda), as enormes dívidas desses países credores ficam reduzidas a 1/3 do valor actual, basta reflectir neste dado “curioso” …
Com as potências européias e asiáticas destruídas após a segunda guerra mundial a indústria dos EUA reinou absoluta, pois não foi atingida no conflito. Com a descentralização recente da produção mundial de tecnologia e ciências, lá se foi a hegemonia dos EUA e com ela seu poder político, cultural e militar também. São novos tempos e os americanos vão ter que se acostumar.
Os Estados Unidos ainda não experimentaram guerras travadas dentro de seu território contra seus inimigos, e acredito que isto ocorrerá um dia. Talvez este seja o grande temor dos orgulhosos americanos. Eu, particularmente, confio mais em russos e chineses do que em americanos e europeus.
” Eu, particularmente, confio mais em russos e chineses do que em americanos e europeus. ”
Cada um com seus problemas….
Você ainda não tomou ciência? então verá a face verdadeira dos chineses quando estes alcançarem o topo.
Essa turma ainda vai aprender. Primeiro sofre, depois aprende.
A questão do Ártico é particularmente relevante no contexto do tema… as reivindicações já existem, há muita riqueza, conhecida e em potencial, por lá… não à toa, os russos são muito atuantes na região, possuem inclusive uma estrutura dentro do governo para gerenciar a navegação nas rotas lá existentes.
No mais, o tema é importantíssimo, mesmo que nao houvesse quem defenda a liberdade de navegação, mas ao mesmo tempo não reconheça conceitos como mar territorial etc…
Sim, sim. É isso.
E como desprezam o Atlântico Sul.
Fato… isso é muito bem explorado no excelente livro do Alte Stavridis: https://www.amazon.com.br/Sea-Power-History-Geopolitics-Worlds/dp/073522059X.
A liberdade dos mares, desde o Império britânico, sempre foi a liberdade dos britânicos em comercializar (coisa que estes não concediam aos competidores, sejam Franceses, Holandeses ou Americanos). A hegemonia americana, se foi um Imperium, foi também transnacional e algo inclusiva: levou a Europa e quem mais fosse útil e vantajoso aos seus interesses consigo em alianças e tratados. O passo seguinte seria o kantiano império mundial ou universal, uma quimera fora da economia e técnica, fora dos limites consensuais da ideologia do capitalismo triunfante. Caem as nações mas também se arruínam os modos de produção ou finanças. Estes, pela… Read more »
Perfeito… os conceitos foram definidos na CNUDM e os debates correm pela ONU e pela IMO… e cada Estado é soberano para aderir ao que atender, mas que saiba ser coerente com sua decisão… abraço.
Vocês não imaginam o quanto eu me sinto privilegiado por viver esse momento.
Seria interessante se o blog fizesse uma reportagem sobre os custos de criação, desenvolvimento e produção dos meios militares navais, dos EUA e da China, para termos uma noção aproximada da expansão chinesa e a diminuição da frota norte americana.
https://www.naval.com.br/blog/2017/08/18/quanto-custa-um-navio-de-guerra-feito-na-china/
Os EUA sempre possuíram navios de última geração, navios que parecem ter vindo do futuro e que as outras potências ainda não conseguiram criar. Os EUA possuem 11 entre eles, tem um que chocou o mundo com seu tamanho e sua tecnologia. A China cria mais navios pequenos, mas sem uma tecnologia boa o suficiente pra enfrentar os EUA ou a Rússia. Enfim, os EUA sempre se superaram na criação de armas de destruição em massa, tendo também a maior força aérea do mundo com aviões super avançados capazes de carregar ogivas nucleares e, sem contar nas armas secretas que… Read more »
Luiz Carlos, vc gosta e de ditaduras, ataca o argumento dos outros e não demonstra nenhum.
Pois é…os caras com toda a arrogância e engodos que seu sistema de poder maritimo seria desrruptível está desmoronando junto com o dólar.
Prezados, é um tanto off topic, mas nesse minuto a China está com uma frota meio que cercando Taiwan, como “exercício” de retaliação à visita da mandatária da ilha aos EUA. Breve deve aparecer um tópico, sobre isso, acho eu.
Meanwhile, algum companheiro saberia dizer que buque é esse, abaixo? Grato.
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/04/china-simula-cerco-total-a-taiwan-apos-presidente-da-ilha-visitar-eua.shtml
Trata-se de um navio de desembarque, classe Yuting, deslocamento carregado de umas 4800 toneladas, uma faixa de deslocamento inexistente na US Navy, por enquanto, já que
estão sendo projetados navios anfíbios “leves” que complementarão os atuais.
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Não encontrei um específico com o indicativo 971 mas isso não e de surpreender já que
chineses como russos costumam mudar o indicativo quando um navio muda por exemplo de um esquadrão para outro, mas, pelas características na foto e comparando com silhuetas de unidades da marinha chinesa publicadas é isso mesmo.
Pois é. Procurei esse indicativo e não encontrei.
Simplificando o texto em uma frase: os EUA estão perdendo a hegemonia marítima, logo os mares vão ficar lotados de saqueadores e se tornará um moedor de carne. O autor do texto tem um complexo de achar que os EUA são os heróis do mundo e jurei que era alguém do MBL escrevendo isso. Não rapazes, o mar não vai se tornar nessa bagunça. Parece até que o crianção aí esquece que TODAS as economias do mundo dependem do comércio marítimo e todos os países vão fazer de tudo para manter desse jeito que tá. É isso ou suas economias… Read more »
Quanto Mimi, Americano não e nenhum mocinho herói, entretanto as suas intenções como mostrado a decadas abragem o interesse mundial assim como a liberdade, diferente de potência como china e Rússia, que dentro do seu próprio país tem privado sua população de direitos, constantemente que tomar território alheio, Russia estado de Mafia sempre com ligação a terrorista ditadores e caçando opositor ( por volta 20 anos de governo) China sempre atacando minoria so seu pais escravizando alguns povos na colheita do algodão, ja imaginaram alguma dessas potência dominando? Eles não agem pela razão.
Pois é … coitado dos árabes, africanos , latinos , palestinos , iraquianos , sirios , libios esse é o conceito raso em nome da democracia ” liberdade ” para impor domínio e gerar uma usina de pobreza … cada um
Bah…
Que choradeira! Pobrezinhos dos americanos vítimas dos malvados chineses!!!
EDITADO
3 – Mantenha o blog limpo: não use palavras de baixo calão ou xingamentos.
Leia as regras do blog:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Desde que os portugueses destruiram as frotas muçulmanas no Índico, e reclamaram para si o comércio das especiarias na Europa, sem intermediários, que isso ficou claro.
Acho que os portugueses também aniquilaram as frotas chinesas que se lhes opunham.
É a história a querer repetir-se, mas desta vez, com os intervenientes com os papeis invertidos.
Só vou levar este texto a sério quando a china tiver 11super porta-aviões e pelo menos uma duzia de LHA tipo Tarawa e algo que ande debaixo de água movido a energia nuclear que dê pra enfrentar os Virginia americanos. O resto é gente chorando pra ter mais verba……
Acho, soldado, que sua leitura toca no ponto mais interessante suscitado pelo artigo. A Marinha chinesa se expande rapidamente, o que é de se esperar considerando que a China é a 2a maior economia do mundo. Também vemos um amadurecimento tecnológico crescente e a incorporação deste amadurecimento na esquadra. O melhor exemplo deste amadurecimento é o type 055, também parece promissora a futura fragata chinesa que traz como um dos principais diferenciais a possibilidade de uso de um heli pesado (o que acaba sugerindo uma fragilidade da atual type 054…) Porém… a presença destes meios maduros ainda é relativamente pequena… Read more »