ICN e Nuclep assinam contrato para fabricação da seção de qualificação do submarino de propulsão nuclear (SCPN)

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Visão em corte simplificada do Submarino Convencionalmente Armado de Propulsão Nuclear (SCPN)

Na manhã desta quarta-feira (6/9), a Diretoria da ICN e a da NUCLEP assinaram o contrato para a Fabricação da Seção de Qualificação do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN), o objetivo principal do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), que elevará o Brasil ao mais alto patamar no setor de Defesa Mundial representando um salto significativo a este grandioso projeto.

Carlos Seixas, presidente da Nuclep e Renaud Poyet, diretor presidente da ICN

A cerimônia ocorreu na sede da NUCLEP, em Itaguaí e contou com a presença de representantes de ambas as empresas:
ICN: Renaud Poyet (Diretor Presidente), Mario Botelho (Diretor Industrial), Sergio Chagas (Gerente de Ofertas e Contratos) e Leonardo Grossi (Coordenador de Projetos).
NUCLEP: Carlos Seixas (Presidente), Nicola Mirto (Diretor Comercial), Sergio Augusto (Diretor Industrial) e André Abrantes (Gerente de Vendas).

FONTE: ICN – Itaguaí Construções Navais

NOTA DO EDITOR: a construção da secão de qualificação antecede a construção da primeira seção que efetivamente será parte do casco resistente do submarino. Ela serve para que os engenheiros, técnicos e operários realizem suas atividades em fase de testes, certificando que todos os processos produtivos e a seção resultante atenda às especificações, o que é importante antes da construção do primeiro exemplar de uma nova classe, como será o Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN).

Foi assim, por exemplo, no caso do submarino Riachuelo,  primeiro de uma série de quatro submarinos (SBR) do PROSUB, cujas seções foram construídas pela Nuclep para então seguirem à ICN onde continuaram as etapas de fabricaçáo: antes da primeira seção que efetivamente fez parte do casco resistente do submarino, a Nuclep entregou uma seção de qualificação em 2014. Veja a matéria abaixo, publicada naquele ano, para saber mais.

Programa de submarinos (Prosub) avança com seção de qualificação

 

 

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Pecatoribus

Desculpe pela ignorância, mas o que vem a ser esta “Seção de Qualificação do Submarino”?

EduardoSP

Pois é, também fiquei no vácuo.

Fernando "Nunão" De Martini

Ela antecede a construção da primeira seção que será efetivamente utilizada no casco resistente. Serve para verificar se todo o processo de fabricação está de acordo com os requisitos.

O mesmo foi feito quando da construção do primeiro submarino convencional do programa. Mais informações abaixo:

https://www.naval.com.br/blog/2014/09/15/programa-de-submarinos-prosub-avanca-com-secao-de-qualificacao/

Estou incluindo uma nota do editor sobre isso.

Last edited 7 meses atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Burgos

Boa tarde Nunão;
Será que volta a andar esse projeto do Subnuc ?

Burgos

Esse andar que me refiro é pela continuidade do projeto que pelo visto parece “travado”

Camargoer.

Olá Burgos. Houve um atraso no cronograma do ProSub, inclusive dos Scorpenes. No calendário inicial, neste ano os quatro Scorpenes já estariam operacionais e o reator já estaria homologado. Contudo, o atraso não significa que o projeto do SBN travou. As etapas continuam mas ou menos as mesmas. 1. Entregar os Scorpenes para o setor operacional. 2. Homologar o reator do Labgene,.3. Construir o SBN.

Fernando "Nunão" De Martini

Se vão construir a seção de qualificação é porque o projeto da parte que ela representa está pronto, pois a seção tem que obedecer ao projeto.

Satyricon

Não tenho certeza, mas imagino que seja uma seção usada para a certificação dos procedimentos e processos construtivos, e NÃO fará parte do casco do submarino.

Fernando "Nunão" De Martini

Já coloquei uma nota do editor para explicar.

Camargoer.

Oi. Nunão. Uma dúvida. A seção de qualificação da FCT, ao contrário da seção dos submarino, será usada na construção da F200, né?

Fernando "Nunão" De Martini

Que eu saiba não.

Em todo caso, até onde lembro ela representava uma seção pequena, menor do que o bloco mostrado na cerimônia de batimento de quilha. Há pouco tempo, segundo uma publicação da Emgepron, estavam em construção 30 dos 55 blocos que fazem parte da Tamandaré.

Camargoer.

Tá certo. Pode ter sido uma armadilha da memória.. assim que tiver um tempinho, vou revisar as notícias sobre a seção de homologação das FCT. Provável que vocẽ esteja certo. Valeu.

Camargoer.

Olá Nunão. Vocẽ tem razão. A seção de qualificação da FMC é idêntica a uma das seções do projeto, mas não será usada no fabricação da fragata, ainda que ela tenha as mesmas dimensões da seção definitiva do navio. Então, resumindo, a seção de qualificação da FCT tem as mesmas dimensões da seção definitiva, mas não será usada na construção do navio.

http://sinaval.org.br/2022/07/marinha-e-aguas-azuis-apresentam-secao-de-qualificacao-de-praca-de-maquinas-da-fragata-classe-tamandare/

Camargoer.

Exato. É uma peça idêntica á que será usada no submarino, mas a função dela é servir para avaliar a capacitação técnica da equipe e das condições de fabricação. Depois de terminada, a seção é avaliada pelo setor de engenharia. Se ela atender 100% das especificações, a equipe é considerada certificada e pode iniciar a construção das seções do submarino. Caso a peça seja rejeitada, é feita uma avaliação dos problemas para ser elaborado um plano de correção dos problemas, antes de se construir uma segunda seção de homologação. A construção do submarino só pode ser iniciada depois da certificação.

ECosta

Olá Camargoer e Nunão.

Se estão construindo esta seção, então significa que já existe no papel o projeto do casco do submarino ?
Eu escutei falar que ele pode ter o mesmo design do Barracuda ao invés de um Scorpene alargado. Esse informação procede ?

Abraços.

Camargoer.

Olá EC. Eu não sei se mudaram o projeto do casco. Talvez o Nunão possa obter esta informação diretamente com a MB consultando as fontes dele.

Fernando "Nunão" De Martini

Até onde sei, o diâmetro do Álvaro Alberto é um pouco maior que o do tipo Barracuda.

Sobre projeto, meu conhecimento é que, para construir uma seção de qualificação, o projeto do casco resistente precisa estar pronto.

ECosta

Nunão, seria possível vermos o design deste projeto ? Será que a marinha disponibiliza ?

Fernando "Nunão" De Martini

Não

ECosta

Aproveito para perguntar a Ti e ao Nunão…
Se o nosso SSN for equipado com seis tubos lançadores de mísseis/torpedos, tal qual os dois tubos de nossos classes Riachuelo, ele poderia ser classificado como um Submarino Cruzador de Mísseis ? Esta configuração seria tecnicamente viável ?
Nossa marina pretende adquirir o Scalp Naval para o nosso SSN ?
Seria um incremento de capacidade em tanto para a nossa MB a baixo custo, certo ?

Fernando "Nunão" De Martini

Oi Eparro,

Desconheço intenção, no momento, de comprar Scalp Naval.

A Marinha sempre fala que usará os mesmos armamentos do SBR (torpedos F21 e mísseis SM-39).

Seria interessante, obviamente, desenvolverem no futuro uma versão naval do míssil de cruzeiro da Avibras, primeiro para navios (isso a Avibras já anunciou), depois para lançamento por tubos de torpedo de submarinos.

ECosta

Nunão e Camargoer, os dois tubos lançadores de míssil dos nossos Riachuelos são compatíveis com o Scalp Naval e também disparam o F21, certo ?

Dalton

Desculpe a intromissão, mas, até onde sei todos os 6 tubos de torpedos dos “Riachuelos” poderão lançar torpedos, minas e mísseis mas, fiquei curioso, se você tem informação que apenas 2 dos 6 tubos estarão certificados para lançar mísseis.

Fernando "Nunão" De Martini

A informação que eu sei é que todos os seis tubos podem lançar torpedos e mergulhadores, e dois deles, além disso, podem lançar minas e mísseis.

https://www.naval.com.br/blog/2020/09/01/futuro-submarino-angostura-s43-recebe-tubo-de-torpedo/

leonidas

São mais duas ou três décadas para entrega dele…rs

ELIAS

Acredito que como em 2014, a Seção de Qualificação será construída com mão de obra 100% nacional, aplicando os conhecimentos técnicos e tecnológicos recebidos da França pelos profissionais brasileiros para os “scorpene”, mas para firmar o gabarito do maior do submarino de propulsão nuclear similar ao submarino nuclear de ataque Frances “Barracuda“

Diego Tarses Cardoso

Só não combinaram com Lula, que cortou parte da verba para o subnuc

Paulo

Gostaria de saber de onde vc tirou isso? Quem especificou no PPA 2024-2027 os projetos e os dispêndios que seriam atendidos foram as próprias Forças Armadas… dizer que cortou aqui ou ali… isso todos os Ministérios tiveram reduções… Se todo mundo pudesse colocar o valor que quisesse seria uma maravilha… só tem um detalhe… não existe dinheiro do Governo… quem paga somos nós… e a grana tá curta.

LeoRezende

E pq será que a grana está tão curta?
E quanto a não existir dinheiro do GF,essa é uma grande verdade…mas alguém precisa dizer isso ao atual PR…mas desconfio que ele sabe disso,só não se importa. Triste.

Paulo

é meu amigo… é triste a situação… o problema é que TODOS os governos foram e são culpados por chegarmos nesta situação… Governos de direita ou esquerda, militares ou civis… TODOS são culpados por não termos até hoje uma política de ESTADO e sim políticas de governo… criamos castas em nossa sociedade e eles só pensam nelas e vão lutar para manter o que tem… e aí não sobra um… militar, juiz, parlamentar, empresário, sindicalista etc… só vejo um caminho… investimento massivo em EDUCAÇÂO e sempre – Democracia. AVISO DOS EDITORES: 4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale… Read more »

Paulo

e só para não perder o foco do tópico da matéria… olha o ganho tecnológico que toda essa estrutura dos submarinos provoca na nossa sociedade… só temo perder isso tudo pela falta de pedidos de novos submarinos… podemos acabar vendo o que acontece na Embraer… vários funcionários indo para Boeing por melhores salários e oportunidades de desenvolvimento pessoal.

Esteves

O orçamento de 23 foi feito em 22. O orçamento atual deriva de modelos feitos em 11 de janeiro sobre a arrecadação e a despesa ajustados pelo atual mas propostos pelo antecessor. Ao longo do ano, conforme a arrecadação vai acontecendo juntamente com as despesas, o governo (qualquer governo) faz contigenciamentos que significam descompassos ou despesa acima da receita. Cortes temporários ou definitivos. Ou uma realidade não prevista como quebras de safras, crise do petróleo, queda no preço dos commodities. Existe uma grana só e ela entra no Tesouro. Contabilmente fazem os canais de irrigação que ora secam ora secam… Read more »

Camargoer.

Olá Esteves. Seguem os dados do plano plurianual apresentado pelo Exectuvo: Ação Orçamentária: 123H – Construção de Submarino de Propulsão Nuclear Custo Total: R$ 22.610.191.709 Início: 01/05/2009 Término: 31/12/2034 2024: R$ 169 milhões 2025: R$ 176 milhões 2026: R$ 193 milhões 2027: R$ 201 milhões Ação Orçamentária: 123I – Construção de Submarinos Convencionais Custo Total: R$ 15.003.793.898 Início: 01/01/2010 Término: 31/12/2026 2024: R$ 1,13 bilhão 2025: R$ 1,05 bilhão 2026: R$ 1,3 bilhão 2027: 0 Ação Orçamentária: 1N47 – Construção de Navios-Patrulha de 500 toneladas (NPa 500t) Custo Total: R$ 5.267.000.000 Início: 01/01/2008 Término: 31/12/2035 2024: R$ 59 milhões 2025:… Read more »

Esteves

Grato, Mestre.

Programas que não terminam, programas que se arrastam, programas sem resultados.

Não é governo X ou Z. São custos com desvalorização da moeda, câmbio, insumos, rotinas que parecem justificarem-se por si para irem garantindo empregos, salas, gabinetes, prédios.

Eu nem quero imaginar o Brasil em uma guerra.

Camargoer.

Caro DIego. Tenho publicado regularmente dados sobre os gastos com o ProSub. Você está equivocado. Recomendo pesquisar os dados dos orçamentos, do PPA, do relatório da MB e até mesmo meus comentários.

Esteves

Não estou afirmando que é o caso mas a palavra escutada, a historinha contada, o disse que me disse, é mais penetrante que o aprendizado e a pesquisa.

Se as pessoas pesquisam sobre um assunto ficam decepcionadas porque a conclusão não lhes é confortável…descobrem engodos mas negam os olhos.

Se ouvem fru fru fru escandaloso…prato feito. Gostam de dramas e novelinhas.

Willber Rodrigues

Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN)´´

Vão mesmo insistir nesse nome…

Falando sério agora, qual seria essa “Seção de Qualificação do Submarino” e qual sua finalidade?
Seria um simulador de instruções pra futuras tripulações desse sub?

Camargoer.

Olá Wilber. O Nunão explicou. Antes de começar a construção do casco, as equipes fazem uma seção do casco com todas as características técnicas do casco. Esta seção devem apresentar todas as qualidades exigidas pelas seções que serão usadas no submarino. Uma vez que esta peça é aprovada, a equipe então está homologada e autorizadas para construir as seções que serão usadas na fabricação do submarino. Existem um prédio na nova base que tem uma sala de simulação para treinamento da tripulação dos Scorpenes. Provavelmente também será construída uma sala destas para o treinamento da tripulação do SBN. Estas salas… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Existem um prédio na nova base que tem uma sala de simulação para treinamento da tripulação dos Scorpenes. Provavelmente também será construída uma sala destas para o treinamento da tripulação do SBN. Estas salas não têm relação com a homologação da seção.” Acredito que no prédio dos simuladores haverá apenas uma sala a mais específica para os simuladores do sistema de controle de propulsão nuclear, já que os sistemas de combate etc serão praticamente os mesmos do SBR. Posso estar errado, é claro. Podem até fazer uma nova sala com o layout do compartimento de controle do Álvaro Alberto, já… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão. Exato. Eu lembro de ler que os sistemas de controle do SBN serão similares aos do Scorpene, ainda que serão diferentes em tamanho e na inclusão do controle do reator. Eu também não tenho certeza se a MB construirá uma sala de simulação do SBN. De fato, a estrutura da UFEM estará sub-utilizada até o início da construção do SBN. Eu duvido que a MB contrate novos submarinos Scorpene. Seria excelente a exportação de alguns Scorpenes.. mas também não acho que isso vá acontecer e se acontecer, vai demorar. Quem sabe, o Itaguaí possa produzir os NaPa500.

Willber Rodrigues

Ele não tinha reapondido ainda quando fiz o comentário acima. Acabei de ler as respostas.
No mais, fico imaginando se aquele corte que porpuseram no programa numa matéria recente vai impactar (de novo) o andamento do projeto.

Camargoer.

Olá Wilber. Comentei naquela matéria os valores previstos para os próximos trẽs anos para o SBN, para o programa nuclear e para os Scorpenes. Lembro que estão previstos cerca de R$ 3,6 bilhões para a conclusão dos Scorpenes ao longo dos próximos 3 anos. O programa dos Scorpenes será encerrado em 2026. O SBN receberá cerca de R$ 0,5 bilhão nos próximos anos, enquanto o Labgene receberá cerca de R$ 750 milhões. Então, juntando o Labgene e o SBN, estão programados cerca de R$ 1,3 bilhão nos próximos trẽs anos. Os recursos para a construção do SBN deverão ganhar maior… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Já tem nota do editor explicando.

Como já houve mais de uma matéria razoavelmente recente a respeito de seção de qualificação da classe Tamandaré, que tem a mesma finalidade, achávamos que o objetivo da construção desse item já era de conhecimento da maioria dos leitores, mas não custa explicar de novo.

Camargoer.

A propósito.. um offtopic. Será que a decisão do Toffoli de anular as provas contra a Odebrecht irão impactar anulando a sentença do Alm.Othon? Bem.. é um assunto relacionado com com o SBN.

Fernando "Nunão" De Martini

Por favor, não vamos discutir STF, Lava Jato e Odebrecht aqui. Peço encarecidamente.

Esteves

Hoje fiz sopa com abóbora cabotia. Na próxima penso em colocar camarões.

Fernando "Nunão" De Martini

Camarão também pode ser muito indigesto pra algumas pessoas e até levar pro hospital…

Melhor ficar na abóbora mesmo na sua sopa e, quanto a essa matéria, evitar assuntos sobre frutos do mar em geral, pois esta aqui não é sobre pesca.

Esteves

Hoje não usei frutos do mar. Fiz uma base com carne (prefiro músculo), cebola, alho, sal. Depois acrescentei os legumes…batata, cenoura, mandioquinha que cariocas chamam de batata baroa, espinafre e abóbora cabotia. Faltaram pimentões.

No meu prato ralei gengibre e piquei cebolinha. Senti falta de um vinho marcante mas a grana ainda curta pra essas coisas. Fui buscar pão rústico.

No jantar penso em ovos estalados para acompanhar. E queijo.

Fernando "Nunão" De Martini

Esse comentário já está parecendo matéria censurada do Estadão nos anos 70 hahaha

Esteves

Lembra?

Fernando "Nunão" De Martini

Só li como fonte de pesquisa.

Nos anos 70 eu ainda não lia jornal, só Tio Patinhas e Cebolinha.

carvalho2008

rzrzrzrz…eita….será….rzrzrzr?

Marcelo

Receita da Ana Maria Braga kkkk

Esteves

Naqueles anos foi uma forma dos jornalistas informarem os leitores que Estavam sendo censurados.

Cebolinha apareceu em 1970. Um ano de comemoração por um lado e de guerra fria do outro. Pôr vezes, quente. Naqueles anos a presença da cultura ocidental especialmente a norte-americana foi muito sentida no Brasil. Ye-ye-ye.

Tempos ideológicos. Dizem que o Brasil acabou ali. E que vivemos hoje em um laboratório quântico sendo observados por criaturas que não enxergam.

Se enxergassem…

Allan Lemos

antes da construção do primeiro exemplar de uma nova classe, como será o Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN).

Pelo amor de Deus, vocês editores aqui do site não usem essa nomenclatura ridícula que só evidencia a falta de coragem dos nossos militares.

É submarino nuclear de ataque!

Fernando "Nunão" De Martini

Allan, essa conversa sobre o nome já deu no saco de todo mundo. Se quiserem chamar de Yellow Submarine e mudar o nome de Álvaro Alberto para Richard Starkey, com código rádio Peace and Love, isso não vai mudar nada objetivamente, continuará sendo um submarino nuclear de ataqie, mas vamos reproduzir o nome que escolheram e pronto. Não cabe aos editores do site escolher nomes diferentes. O Japão, por exemplo, chama porta-aviões de destróier e isso não muda nada. Não creio que militares da Marinha do Japão sejam mais corajosos ou menos devido à criatividade que us pra classificar seus… Read more »

Esteves

Esteves aceita ser chamado de Istivis.

Burgos

Boa noite Istivis;
Fui eu mesmo que te apelidei🤣
(War name)
Forte abraço Camarada !!!

Esteves

Muita saúde e, paciência com a vida.

Abraço.

Underground

Istivis Ostins?
Então… é você?

Camargoer.

Cacildis… um homis de seis milhões de dolaris…

Alexandre Galante

Já evitamos usar o nome no título da matéria 😉

Esteves

Submarino nuclear de ataque…de 4 em 4 anos.

Eu colocaria um adesivo bem lindo 4X4. Fabricado no Brasil 4X4.

Bora pro desfile.

Fernando "Nunão" De Martini

Esteves, não sei se dá pra cravar nesse momento, exatamente, a periodicidade do reabastecimento do Álvaro Alberto. Tem muita água pra passar até lá.

Esteves

Eu também fiquei em dúvida após sucessivos debates sobre 5%, 7%, 20%.

Parece não haver, ainda, uma confirmação.

Fernando "Nunão" De Martini

Pois é.
Lembrando que periodicamente um submarino precisa passar por manutenção mais pesada, e isso pode ser feito na mesma época dos reabastecimentos. No caso de submarinos franceses, se não me engano era a cada 7 anos, subindo agora pra mais de 10 nos submarinos do programa Barracuda.

Camargoer.

Olá Nunão. Ao contrário de um combustível como gasolina ou carvão, cuja energia é liberada durante a queima total do material, o combustível nuclear tem um decaimento exponencial. Então, a melhor estratégia para uso eficiente é combinar uma quantidade de combustível novo com combustível mais velho. Nas usinas comerciais, tipo Angra 1 e 2, o combustível é organizado em trẽs grupos, os quais são substituídos anualmente, garantindo que o reator tenha um valor médio. Provavelmente, o reator do submarino também seguirá este mesmo esquema. Então, seria um equívoco achar que todo o combustível será trocado a cada período. mas apenas… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, eu sei.
Mas não falei em nenhum momento sobre troca, e sim reabastecimento.

Camargoer.

Achei importante esclarecer para o caso de algum colega imaginar que seria necessário trocar todo o combustível a cada período de reabastecimento.

Fernando "Nunão" De Martini

Fez bem.

Camargoer.

Olá Esteves. Eu já li que o reator usaria combustível de 7% e também li que usaria 20%. Ambos são considerados de baixo enriquecimento. Uma vez o Galante comentou algo em torno de 12%. O tempo de reabastecimento depende do teor mas é comum que reatores troquem 1/3 do combustivel periodicamente, de tal modo a manter uma carga média estável. Então, não acredito que o combustível será apenas parcialmente trocado.

Esteves

Parcialmente ou não, fazer a cada 4 anos aumentam os riscos na base de submarinos.

A cada quarto de vida ou de 10 em 10 (estimando 40 anos já que será um mock-up aquático) aproveitando as manutenções parece ao Leigo Esteves, uma tarefa com riscos menores.

Camargoer.

Olá Esteves. Angra 1 e 2 param por um mês todos os anos para a revisão e manutenção de toda a usina. Neste período, o reator é aberto e cerca de 1/3 do combustível é trocado. Para comparação, o reator de Angra 1 é 10x mais potente que o reator do submarino e o reator de Angra 2 é 30x mais potente. Isso significa que cada anualmente, são movimentadas praticamente todo o combustível que será usado durante toda a vida do reator do submarino.

Esteves

Professor explicou isso outras vezes. Esteves entende que adquirimos essas práticas. Mas fazer certo quando nunca se fez e assumir uma tarefa até que ela se torne retumbante…eu conheço uma pessoa que faz assim…bem feito.

O próprio Esteves.

Fernando "Nunão" De Martini

O número mágico para não ultrapassar é 19,9% de enriquecimento. Até esse limite continuará na categoria LEU (low-enriched uranium, pois de 20% pra cima é considerado HEU (highly enriched uranium, o que já “dispara os alarmes” em relação ao famoso “Fissile Material Cut-off Treaty” (FMCT) que o Brasil não deseja assinar (embora se comprometa por outros tratados a obedecer na prática) por considerar que isso só poderia ser feito se nações com materiais acima desse enriquecimento devessem reduzir seus estoques. Como se considera que, a partir do urânio enriquecido a 20%, o esforço para atingir porcentagens altas (suficientes para bombas)… Read more »

carvalho2008

Mestre Esteves, mesmo que seja de 2×2 ou 1 x 1, já está bom demais do ponto de vista belico….considerando que em caso de guerra ou ele vence antes disto, ou morre antes disto….1 ano de autonomia ininterrupta já é algo acima dos requisitos de uma guerra de atrito total….como o primeiro da serie, já está bom….se olhar exclusivamente por esta otica de emprego militar dispensando-se as demais….

Dalton

O “problema” é que não há “autonomia ininterrupta” já que a tripulação e os mantimentos não tem “autonomia” de um ano e pequenos reparos podem ser necessários também dentro desse ano. . Os franceses empregam duas tripulações não apenas para seus SSBNs, mas também para seus SSNs, mesmo assim é preciso retornar ao porto para a troca de tripulações e renovar o estoque de mantimentos. . No caso dessa hipotética situação do “combustível” durar “apenas” um ano teria que se contar com a sorte de um conflito iniciar logo após o “reabastecimento” pois caso viesse a ocorrer no fim do… Read more »

carvalho2008

Mestre Dalton, não há problema então, se a persistencia do navio é limitada a pela persistencia da tripulação…e o tempo de troca do combustivel nuclear do submarino….o foco é então sobre o numero de unidades necessarias para os intervalos entre a disponibilidade de cada uma….. tudo na vida passa a ser a brincadeira entre ter uma quantidad de tubos de torpedos disponiveis e prontos para disparo no mar e no local do mar onde se deseja pelo preço que voce paga por eles….o resto ou é conversa sobre a conta ou a conversa de butequim sem saber esta conta….

Esteves

No processo de construção do Riachuelo tal cerimônia fez parte da entrega do navio em 2022. Foram 8 anos.

Parece que o AA ficará para 2033.

Tuxedo

Se o SN Álvaro Alberto ficar pronto na próxima década, será um milagre…

Esteves

Penso que empresa nacional com 59% deveria nomear presidente brasileiro. Talvez, para atender os sonhos do Professor Camargo…a Volta do Almirante Othon.

sub urbano

______

COMENTÁRIO APAGADO.

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Tuxedo

Não vejo esperanças nisso, não creio que ele será entregue em 2032 conforme previsto…

Dragonov

A notícia é excelente.
“Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear “.
Mas essa excrescência, criada pela MB, é ridículo !

Esteves

Os submarinos do AUKUS também serão convencionalmente armados. Mas eles não dizem que os submarinos australianos serão convencionalmente armados. Falam que serão submarinos nucleares.

Deve ser para meter medo nos chineses.

carvalho2008

Eu tambem não gosto do termo, mas uma coisa é certa…se usam o termo criativo é porque existem inimigos do termo ortodoxo e correto, e inimigos externos e internos…então, que seja o termo criativo se ajudar a não ficar empatando e criando as inimizades que podem conspirar a continuidade do projeto….

simples assim…

Camargoer.

Olá Carvalho. Penso que é apenas a dificuldade intrínseca dos militares de se comunicarem com a sociedade. Faltou o óbvio, que teria sido contratar uma boa agência de comunicação, fazer uma pesquisa sobre o assunto e desenvolvido um nome que seria testado em grupos antes de ser adotado. Ao invés de criativo, isso se parece mais com o título de um TCC que junta termos técnicos.

carvalho2008

Não…não é…..Mestre Camargoer…. Este forum por exemplo, pode ser usado como contrapartida reflexiva… É possivel negar o numero significativo de detratores neste espaço que foca, dissemina os assuntos da tecnologia militar, geopolitica e doutrinas? então, imagina o ambiente não especializado…. Antes de mais nada, existe a pré-disposição, a divergencia aonde deveria existir a convergencia…. Não são um primor de comunicação e concordo, mas é não há como negar o que aloquei…pode-se dizer que não é bem isto, veja bem, exagerado, mas francamente, a sociedade tornou-se detratora de si mesmos, vivemos como se o vizinho fosse um alienigena que ninguem sabe… Read more »

Esteves

Você está correto.

Dragonov

Olá Camargo.
Concordo plenamente com você.
Querem fazer sigilo onde não precisa e onde precisa mostram para todo mundo (Literalmente).

Dalton

Já li em mais de uma ocasião matérias sobre a Royal Navy onde utilizou-se o termo “Submarino de ataque nuclear convencionalmente armado” então não é prerrogativa brasileira e o uso da palavra “ataque” chega a ser redundante pois todo mundo sabe para que serve um submarino militar. . O uso de “ataque” pode também reforçar a diferença sobre o “SSBN” este sim equipado com “mísseis nucleares” ao menos na terminologia de marinhas que possuem os dois tipos de submarinos já que os de “ataque” são armados com torpedos e mísseis convencionais como plenamente divulgado pelas marinhas americana, britânica, francesa, etc.… Read more »

Esteves

Nesse assunto específico concordo com Mestre Carvalho.

Não somente detratores. Sabotagens também.

Dragonov

Usam esse termo “criativo” porque são dementados mesmo.
Onde a MB precisa ser criativa ela não é, no empreendedorismo de apostar nos equipamentos e tecnologias nacional etc.
Mas para criar Lero lero e outras coisas erradas que vimos em passado muito recente, isso eles são bons.
A MB é a única no mundo que nomeia porta helicópteros como porta aviões.

Esteves

Qual porta-aviões a MB denominou como porta-helicópteros? Ou vice versa.

Fernando "Nunão" De Martini

Navio aeródromo multipropósito.

A classificação é porque a MB tem a pretensão de operar outras aeronaves além de asas rotativas (helicópteros), no caso, drones embarcados de asa fixa.

Falando nisso, acabamos de publicar matéria a esse respeito:

https://www.naval.com.br/blog/2023/09/07/marinha-e-stella-tecnologias-vao-avaliar-sarp-e-para-o-nam-atlantico/

Esteves

Sim. Pergunta a Mestre Professor Camargo o que o FBI Estava fazendo em Curitiba.

AVISO DOS EDITORES:

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

carvalho2008

Mestre Estevez, não tenho duvida de nada, nada tenho duvida de tudo…e a existencia de daca uma delas não invalida a outra…. a) Houve a devolução de milhões e bilhões que alegadamente não foram desviados? Sim! b) O esquema foi tamanho e de dimensões internacionais, abrangendo Africa e demais estados Sul Americanos, onde até presidente de país estrangeiro se suicidou quando pego?Sim!! c) A dimensão de projeção de poder baseado neste lastro ameaçou a geopolitica de interesses americanos? Ou outros externos de outros interesses Geopoliticos instalados? Sim!!! d) As 3 afirmações acima ocorreram ? Sim e??? nada aconteceu? somos avestruzes… Read more »

Orivaldo

Já se gastou quanto ?

Camargoer.

Olá Orivaldo. O programa nuclear da MB empenhou desde 2008, quando foi iniciado o ProSub R$ 3,69 bilhões, de um total orçado de R$ 6,8 bilhões para ser concluído em 2030. O relatório da MB apresenta os dados de todos os programas relacionados ao ProSub juntos (Scorpenes, SBN, Base de submarinos/estaleiro, Desde 2009, a MB já empenhou R$ 9,6 bilhão. A média anual entre 2009 e 2015 foi de cerca de R$ 1 bilhão. Entre 2016 e 2022 foi da em média R$ 300 milhões. sendo que o menor gasto ocorreu em 2021, quando a MB gastou com o ProSub… Read more »

Esteves

Seção de Qualificação.

Casamentos deviam ser assim. Primeiro faz qualificação.

capacidade financeira
formação educacional
profissão
rendas&prendas
foco
visão, missão e valores
música e músicos
dança?
esporte
lado A ou lado B
familia
DNA
exames e avaliações psiquiátricas e psicológicas
checkup no Eisenstein
aposentadoria quando e com quanto
comida
pretende ir à Lua?

Nada de juras e promessas. Somente capacitação.

Marcelo

Excelente noticia !!!
O projeto esta caminhando devagar mais nao parou,ate 2040 fica pronto !!!

ChinEs

Antes tarde do que nunca …

Sequim

Diz-se que o projeto do SN-BR vem dos anos 1970. Engano. O que havia naquela época era pesquisa básica e pretensão da Marinha de ter um submarino nuclear. O SN-BR começou de fato em 2008, com o acordo com a França para se ter o casco do submarino e os geradores de vapor. Não existe submarino nuclear sem casco e sem geradores de vapor. O SN-BR poderia ser chamado até de Carrinho de Churros Movido a Motor de Dobra. Tanto faz. O nome pouco importa. Acredito que a MB deu esse nome digamos, exótico, para que os opositores , externos… Read more »

Esteves

Não está exato. O convênio para capacitação e construção do reator nuclear e do submarino nuclear foi assinado em 1979 com o IPEN aonde existiam mentes para enfrentar e superar a empreitada. E computador.

Juntamente com o Almirante Othon, Comandante Carneiro e outros tão ou mais ilustres.

O mimimi vem desde então.

Fernando "Nunão" De Martini

Esteves, convênio com IPEN foi pra ciclo do combustível e reator. O objetivo era reator para propulsão de submarino, não o submarino em si, no caso do IPEN. A parte relacionada diretamenre ao projeto de submarino não envolvia IPEN, para isso foi iniciado o programa com os alemães, que levou à classe Tupi e à capacitação de engenheiros brasileiros para projetar submarinos (capacitação que efetivamente receberam e comprovaram com sucessivos projetos, os quais porém não avançaram por falta de verba na virada dos anos 80-90). São coisas diferentes e ações diferentes, paralelas, que se comunicam, mas diferentes. Senão fica parecendo… Read more »

Esteves

Sim. Comunicam-se mas são diferentes.

Quando Esteves tinha 20 era um. Hoje é outro. Mais do mesmo.

Percebo a existência da insistência em romper com esse passado reafirmando que tal tarefa começou em 2008/9 e que o passado foi feito de cálculos. Em 1985 as ultracentrífugas começaram a enriquecer o urânio.

Tudo começa no início.

Fernando "Nunão" De Martini

De minha parte não há insistência alguma. Os programas são separados desde muito tempo.

Esteves

Unidos e acelerados em 2008 com o PROSUB.

Projeto Mercury, Projeto Gemini, Programa Apollo…pousaram na Lua.

FRANCISCO MARCELIO DE ALMEIDA FARIAS
  • Verdade foi muito importante o passado dos projetos paralelos, do Projeto Ciclone: Que desenvolvia tecnologia de enriquecimento de urânio por ultracentrifugação; e do Projeto Remo: Que procurava desenvolver um reator nuclear que servisse para uma pequena embarcação naval, como um submarino. 
  • O Projeto Prosub é um seguimento e consequência de tudo, é uma boa vontade da Franca e dos governantes da época, assim como foi com a Alemanha.
Esteves

Importante dar os devidos créditos. A todos.

Esteves

Na década seguinte…1980 ficou famosa a matéria da Veja sobre o valor investido…mais de 1 bilhão de dólares.

Sequim

Veja? A Veja que “denunciou” os tais dólares cubanos para o MST em garrafas rum e outras matérias tresloucadas que jamais foram comprovadas? Essa Veja? Aaah, taaaá!

AVISO DOS EDITORES:

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Esteves

Depende também de quem lê.

Sequim

Verdade. Especialmente se quem lê gosta de relativizar a verdade factual com base do neo-princípio pós-moderno do “não tenho provas, mas tenho convicção. “

Fernando "Nunão" De Martini

Senhores, voltem ao tema da matéria antes que um editor com menos paciência que eu passe por aqui.

Esteves

Sequim, Essa história está no site do IPEN e em centenas de publicações sobre nosso esforço de construir um navio autóctone. No caso um submarino independente de propulsão importada. Ainda somos escravos dos radares, sonares, mísseis, torpedos, sistemas, elétrica, aço…mas desde os anos 1970 mantemos a determinação de fazer. Pessoalmente, como leigo, acompanho essa vontade desde a Guerra das Malvinas donde vem a lenda que um submarino nuclear britânico fez argentinos perdedores. O submarino nuclear AA será um protótipo e, obrigatoriamente, será necessário mais 1, mais 2, mais 3 ou o aprendizado não valerá nada. Ou aplicamos o conhecimento ou… Read more »

Sequim

Nunão , pena que não está dando pra editar os textos. A gente da uma derrapada, e o erro fica lá, todo pimpão sorrindo pra gente.

Fernando "Nunão" De Martini

É um problema da última atualização do sistema. Estamos aguardando a próxima atualização resolvendo o problema.

Sequim

Agradecido pela resposta e pelo puxão de orelha acima.

Makarov

Se dependesse de mim, o nome seria: “Submarino nuclear, afundador de USS Gerald R. Ford”. Sem mi-mi-mi.