Grupo EDGE fornecerá sistemas antinavio MANSUP para a Marinha do Brasil
Dubai, Emirados Árabes Unidos –14 de novembro de 2023: EDGE, um dos principais grupos de tecnologia avançada e defesa do mundo, anunciou a venda de mísseis antinavio nacionais de superfície de alcance estendido (MANSUP-ER) e a venda dos mísseis da versão de alcance mais curto do sistema avançado, para a Marinha do Brasil em um negócio no valor de aproximadamente AED 0,6 bilhão (US$ 163 milhões).
A Carta de Intenções (LOI) foi oficialmente assinada no estande da EDGE no Dubai Airshow, atualmente em andamento no Dubai World Central, e foi assinada por Mansour AlMulla, Diretor Geral e CEO do Grupo EDGE, e Contra-Almirante Marcelo Menezes Cardoso, Diretor da Marinha Sistemas de Armas da Marinha do Brasil.
Mansour AlMulla, Diretor Geral e CEO do Grupo EDGE, disse: “A EDGE está continuamente ampliando os limites para se tornar um importante player do mercado em sistemas de defesa de alta tecnologia. Nossas parcerias em expansão no Brasil, especialmente com a Marinha do Brasil, estão nos permitindo alavancar “Nossa experiência e conhecimento para desenvolver capacidades avançadas de defesa e outras tecnologias relacionadas em vários domínios. Estamos confiantes de que o sistema MANSUP-ER irá perturbar o domínio mantido durante anos pelas soluções existentes.”
Co-desenvolvidos com a Marinha do Brasil e o especialista brasileiro em armas inteligentes e sistemas de alta tecnologia, SIATT, no qual a EDGE tem participação de 50%, os sistemas EDGE MANSUP-ER foram desenvolvidos para atender aos requisitos de defesa da Marinha dos Emirados Árabes Unidos, programa Fragatas da Marinha do Brasil e para exportação internacional. O EDGE está atualmente em discussões avançadas com vários clientes potenciais para o míssil superfície-superfície de longo alcance, que possui capacidades adaptativas de navegação marítima, tem um alcance de 200 km e está equipado com orientação inercial e radar ativo. As soluções MANSUP estão passando por testes intensivos pela frota naval do Brasil e, eventualmente, também serão adaptadas para integração em sistemas aéreos e terrestres selecionados.
O Contra-Almirante Marcelo Menezes Cardoso, Diretor de Sistemas de Armas Navais da Marinha do Brasil, acrescentou: “Hoje é um marco significativo no fortalecimento da parceria entre a Marinha do Brasil, SIATT e EDGE, ao assinarmos esta carta de intenções para o fornecimento de nossos mísseis antinavio MANSUP-ER avançados. Esta colaboração é uma prova do nosso compromisso conjunto com a inovação no co-desenvolvimento de tecnologia de defesa de última geração para melhorar as nossas capacidades navais e salvaguardar os nossos interesses marítimos.”
O acordo é o primeiro a surgir do acordo de cooperação assinado pela EDGE e pela Marinha do Brasil na exposição de defesa LAAD no Rio de Janeiro, em abril deste ano, para o co-desenvolvimento de tecnologia avançada de mísseis antinavio de longo alcance, como parte do o projeto nacional de mísseis antinavio MANSUP, para o qual a SIATT fornece os sistemas de orientação, navegação, controle e telemetria.
FONTE: Grupo EDGE
O problema é ter vendido sem estar pronto. Do jeito que é a Marinha, são mais 15 anos até desenvolver o míssil…a esperança é o pessoal dos emirados árabes fazer isso mais rápido lá, pq se depender da boa vontade dos almirantes daqui…
Gabriel, A versão com motor-foguete já está desenvolvida e em fase de testes de lote pré-série. Ou seja, até onde sei, praticamente pronta para fabricar em relativamente pouco tempo. O acordo, no meu entendimento do que foi divulgado, inclui os dois tipos do Mansup, a versão inicial com motor-foguete e a versão ER com motor turbojato. Então a lógica é começar a produção e as entregas pela versão com motor foguete, já desenvolvida e que precisava de investimento para a fase de produção, enquanto se desenvolve a versão ER, que é basicamente uma remotorização com motor turbojato e booster e… Read more »
Deus te ouça.
Nativo,
Todo o desenvolvimento do Mansup, até a etapa atual, já foi objeto de dezenas de matérias aqui no Poder Naval.
Estou apenas interpretando o que está escrito na nota da Edge a partir das informações já conhecidas sobre o Mansup e já muito debatidas.
Terá venda para ambas as marinhas, grana que vai impulsionar a produção e o projeto da versão ER.
Excelente!! A SIAAT e EDGE serão favorecido e sairão fortalecidos nesta parceria…
Outros bons produtos surgirão !!
Sim eu sei das matérias.
Faço votos que se concretize o mais rápido possível.
É um contrato de intenções, e 163 milhões de dólares não é um valor tão alto como o de uma fragata nova (cada navio Tamandaré está por cerca de 500 milhões de dólares). Aliás anos atrás lembro de uma aquisição ou remotorização de 80 – 100 misseis Exocet pela MB então dá pra ter ideia de mais ou menos quantos mísseis deverão ser produzidos, o interessante é que vão comprar as duas versões, de 70 e 200km.
A Siast deve sumir logo após essa venda, ai a EDGE se tomo dona de Td e baú baú indústria brasileira no seguimento. Nada de novo
Você está equivocado amigo, não é dessa forma que funciona se fosse algumas décadas pós Sarney isso ocorreria.. atualmente a tecnologia do Mansup pertence ao Brasil e não perderemos essa importante arma..
Se não tivesse o Edge group ajudando na finalização, provavelmente o programa amargaria mais dez anos e morreria sem produzir nenhum míssil de produção, ficando apenas nos protótipos.
Fato!
Grande notícia, a turbina usada será a da TurboMachine,a mesma usada pelo exército .
Mansup entrando para historia com esse contrato !!!
https://www.defesaaereanaval.com.br/divulgacao/missil-mansup-edge-fecha-acordo-de-aed-1-102-bilhoes-com-o-mod-dos-emirados-arabes-unidos
A Argentina perdeu a Guerra da Malvinas , tudo porque comprou um Missil Françês na qual os Ingleses tiveram acesso aos codigos fontes durante a Guerra, sabotando os Exocets Argentinos, sendo assim não vejo os Brasileiros entrarem em conflito de interesses com os Arabes, tipo uma Guerra entre Brasil e EAU, logo faz todo sentido essa parceria, e mostra a independência do Brasil.
“ A Argentina perdeu a Guerra da Malvinas , tudo porque comprou um Missil Françês na qual os Ingleses tiveram acesso aos codigos fontes durante a Guerra, sabotando os Exocets Argentinos” Por favor, não tire o foco da matéria com lendas de Internet. Não teve nada disso de “códigos fonte” ou “sabotagem” dos Exocets argentinos. No máximo, os franceses compartilharam alguns dados específicos de guiagem radar do AM-39 que os britânicos não possuíam. A versão MM-38 do Exocet já equipava navios da Marinha Real e era bem conhecida pelos britânicos. Meia dúzia de mísseis das versões AM-39 e MM-38 foi… Read more »
Os dados compartilhados pelos franceses foram importantes sim, para modular as defesas e prejudicar a eficiência do míssil. Mas a argentina perderia de qualquer jeito.
Que a Argentina provavelmente perderia de qualquer jeito, não nego, pois a quantidade pequena de mísseis AM-39 foi apenas um dos fatores e erros dos argentinos Sobre “modular defesas e prejudicar a eficiência do míssil”, os fatos mostram que os mísseis foram muito eficientes em atingir seus alvos, enquanto durou a guerra (e os mísseis). Se eventual interferência na banda de radar dos mísseis funcionaria, só saberíamos se o conflito prosseguisse. Houve ataque de MM-38 lançado de terra, já bem conhecido dos britânicos, e atingiu o alvo. Mas entenda que minha resposta é em relação a um comentário onde a… Read more »
“Uma mentira repetida várias vezes, se torna uma verdade!” Goebbels
O problema não foi “sabotagem” e sim que havia apenas 5 do mais letal Exocet lançado por aeronaves, um dos quais atingiu o “Sheffield” e dois outros que atingiram o “Atlantic Conveyor”, resultando em perda total de ambos os navios.
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Havia dezenas da versão lançada por navios, mas, a Esquadra ficou confinada na base
e alguns poucos 6/8 foram transportados para às ilhas sendo que comandos britânicos conseguiram neutralizar 3 deles.
De novo essa lenda de sabotagem inglesa de exocet argentino decidindo rumo de conflito? Assim não dá, assim não dá!
Eu gosto daquela que diz que os argies afundaram o Invincible. Saiu até revista com a foto na capa, o navio e uma coluna de fumaça.
Afundar não….mas acredito que atingiram sim….tem muito s elementos que somados permiem acreditar no depoimento dos aviadores argentinos…..algo aconteceu….
Só se acreditar 100% no que os argentinos contaram porque tem mais elementos ainda que não permitem acreditar, inclusive entrevistas com dezenas de tripulantes do “Invincible” que literalmente gargalharam quando souberam do relato argentino 🙂
O Invencible sumiu por 7 meses depois do conflito. Reapareceu reformado.
Contra a versão de que teria sido atingido, é a certeza que haveria uns 20 ou mais tripulantes mortos, e nenhum indício veio a tona mesmo 40 anos depois.
pois eh…numa epoca em que a guerra eletronica estava ainda engatinhando….e o missil sequer possuia atualização telecomandada….isto tudo é lorota…..os Franceses podem sim ter passado os parametros, mas não havia nada a epoca para deturpar-lhe a eficiencia….lembrem que sequer os radares britanicos conseguiam fazer o track mos alvos com as llhas em imagem de fundo….não havia engodos…etc….não havia o que fazer….
Contra-Almirante Marcelo Menezes Cardoso : MANSUP – ER
Mas que a M. Teatcher exigiu a liberação ou informação da frequência em que o radar dos mísseis argentinos trabalhavam, é verdade. A contra gosto, a França teve que aceitar.
Uma vez que se sabe a banda e frequência, os sistemas MAGE podem despistar os mísseis. Isso não seria possível se fosse IR como um Maverick ou NSM.
Lenda, mais uma, da internet.
Caro. A Argentina perdeu a guerra porque estava mal preparada. Suas tropas estavam mal treinadas e as suas forças armadas estavam descoordenadas. A Argentina perdeu a guerra porque agiu de modo improvisado e amador.
A Argentina perdeu a guerra porque a Inglaterra acertou mais do que errou e a Argentina errou mais do que acertou.
A Argentina perdeu a guerra, porque aquilo foi uma aventura de ditadores burros que achavam que a Inglaterra não faria nada para recuperar os pedregulhos do atlântico sul.
Maduro 1.0….vem ai….
Na minha opinião, mestre camargoer, os britanicos tambem deram vexame feio….classifico que ela sequer acertou, mas errou menos que os argentinos…..o que os britanicos conseguiram foi a excelente e maravilhosa mobilização digna de inveja a qualquer pais, ate mesmo EUA, na qual em poucos dias multiplicou sua esquadra e centenas de navios abarrotados e mercantes conseguiram levar a força ate lá e desembarcar….estes sim foram herois……o resto foi show dos horrores em que nada funcionava como no manual do fabricante…..e decobriram na pior forma….não deixou de ser uma aposta quase igual a argentina…..Tatcher foi quem não lhes deu a alternativa…ela… Read more »
Carvalho, não se pode querer perfeição ainda mais quando as forças armadas britânicas estavam mais preparadas para lutar contra a URSS com apoio da OTAN mas, daí afirmar que o “resto” foi um “show de horrores” é exagero !!! . Os 2 primeiros SSNs britânicos que chegaram colocaram toda a Esquadra argentina para correr depois que um deles afundou o “Belgrano” contribuindo também como “piquetes” e os “Sea Harriers” complementados por “Harriers” da RAF a bordo dos 2 NAes foram em grande parte responsáveis pela degradação aérea argentina contribuindo para o eventual desembarque que obrigou navios a se aproximarem para… Read more »
De fato, se tem um exemplo real para argumentar a favor de construção de um submarino nuclear foi justamente o impacto que o HMS Conqueror conseguiu nessa guerra.
Mas a Inglaterra quase pediu para perder hein. Imagina se aqueles torpedos alemães da Atlas tivessem feito o básico do básico … Seriam no mínimo mais duas Fragatas no fundo. Em apenas um ataque. A Broadsword era uma delas. E por ai vai.
Se as melhores tropas argentinas não estivessem defendendo a fronteira com o Chile e sim combatendo os ingleses, se o operativo soberania tivesse sido lançado no momento certo, após o recebimento de mais mísseis Exocet, e tudo mais, é difícil imaginar o rumo que as coisas teriam tomado.
Conflito com árabes pra quê ? e porque ? o mais fácil é a amazonia sofrer bloqueio naval da europa ou EUA. Sempre os inimigos dos EUA nunca mexeram com o brasil. e sim os paises do g7. ____________
EDITADO. MANTENHA O RESPEITO.
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Fake, a França embargou a venda e a Argentina tinha poucos misseis!
Não…a argentina perdeu porque inventou repentinamente a guerra e não tinha se preparado para ela porque não sabia dar manutenção em seu submarino e errou por 4 vezes torpedos a queima roupa por conta disto; por que apesar de acertar suas bombas, eles foram incompetentes em faze-las no modo que explodisse; porque não deram manutenção em seu porta aviões e apesar de localizar a task britanica primeiro, foram incompetentes por isto em não conseguir lançar o ataque aeronaval embarcado; porque fizeram o mesmo simulacro de invasão 4 anos antes ao Chile, e tiveram que por medo, guardar muitas reservas de… Read more »
Tem um pessoal que tem um verdadeiro fetiche por “código fonte”, incrível
Hoje sabemos que isso não ocorreu, e os argies tinham poucos Exocet.
“EDGE, um dos principais grupos de tecnologia avançada e defesa do mundo, anunciou a venda de mísseis antinavio nacionais de superfície de alcance estendido (MANSUP-ER) e a venda dos mísseis da versão de alcance mais curto do sistema avançado, para a Marinha do Brasil em um negócio no valor de aproximadamente AED 0,6 bilhão (US$ 163 milhões).”
Desculpe a ignorância e a falta de interpretação de texto, mas a MB comprou a versão “normal perna-curta” e a versão extendida do míssil?
Sim, o texto indica que comprou ambas.
Uma versão (70km de alcance) já está desenvolvida e praticamente pronta para produzir.
A outra versão (200km de alcance) ainda depende de desenvolvimento e testes.
Então a lógica é que vai receber primeiro a versão de 70km de alcance e, quando estiver totalmente desenvolvida, a versão de 200km de alcance.
‘Então a logica(…)’, isso é especulação! Tem que estar no papel e tem que ter controle externo. Novamente acontece o pior: em vez de investir 160 milhões de dólares na SIATT pra desenvolver o que falta (a tal contramedida eletrônica do míssil, curto ou médio alcance) se abriu o flanco pra desnacionalização completa do armamento por uma mera manobra acionária. E ainda pagando 160 milhões de dólares pra isso…
Alex, pelo que entendi do texto os 163 milhões de dólares são pra um acordo de fornecimento. Está escrito lá: venda.
Até onde sei, o item “contramedidas” não “falta” ser desenvolvido para o míssil. É algo que afirmou, meses atrás, que o grupo Edge poderia agregar a partir da tecnologia que já eles já têm. E nem falei disso no comentário que você respondeu.
Acho que você está fazendo confusão. Estamos aqui interpretando o texto conforme ele está escrito.
Eu ia perguntar o motivo da MB gastar dinheiro comprando a versão “perna curta” e a longo alcance, mas pelo menos isso garante um cash pra empresa, e já garante que, quando chegar a versão “longa”, o pessoal da MB já estará instruído.
Alguem arrisca dizer quantos mísseis serão com esse valor?
Depende de quantos da versão de 70km e da de 200km que com certeza é mais cara, mas o arsenal atual da MB varia de 80 a 100 mísseis antinavio, então imagino que deve ser algo nesta quantidade somando ambas versões.
Um Exocet MM40 custa cerca de US$ 1 milhão. O preço do ManSup deve ser desta ordem. O contrato deve incluir outros apoios logísticos. Pode considerar ai algo em torno de 100 mísseis. Parece ser uma boa estimativa.
Custo Brasil!
Não entendi.
Uma possibilidade é que ele já concluiu que serão 100 mísseis ao custo de US$ 1,6 milhão cada, ao invés de 1 milhão, e que a diferença seria o custo Brasil.
Não estranhe se mais uma lenda de Internet se formando por conta de má interpretação de estimativas e chutes.
Mas posso estar enganado, é claro.
Pode ser… só para reforçar. Eu escrevi que um Exocet MM40 custa algo em torno de US$ 1 milhão. Estimo que o Mansup irá custar algo em torno deste valor. Pode ser mais caro, pode ser mais barato.
Como todo sistema de armas novo demanda uma assistência técnica para treinar o pessoal, implementar os sistemas de disparto e controle, manutenção preventiva e apoio logístico de longo prazo, provavelmente o contrato deve prever mais coisas que a simples aquisição do míssil.
Mas posso estar enganado, é claro. riso.
Olha, um mísero RAM custa um milhão de dólares. Difícil encontrar valores de aquisição pros Exocet, mas algumas fontes relatam MM-40 block 3 (equivalente antecessor do MANSup-ER) na casa dos 3,5 a 4 milhões de dólares. O contrato pode não se tratar única e exclusivamente da aquisição do MANSup-ER mas da pesquisa/desenvolvimento, instalações fabris, offsets, etc, pois seu conteúdo não é público e press release fala o que quer.
Caro. Como disse, pode ser mais caro.. pode ser mais barato. É um valor que aparece em diversos lugares. Tanto faz. Serve de referência. Ê mais que US$ 1 milhão. É menos de 10 milhões. Não é US$ 100 mil. Não é US$ 100 milhões.
Mestre camagoer, apesar o custo Brasil, existe caracteristica ja mencionada mas pouco explorada do Mansup no cenario global competitivo…. ” O MANSUP se situa e é uma forta de produto genérico, similar e alternativo, usando a logistica global instalada no mundo para o Exocet…tem pais a beça com estes custos já amortizados em seus inventarios e que podem precisar unica e exclusivamente do missil, sem agregar outros tipos de custos… Gostando ou não da metafora….é um generico Brasileiro para cada container de exocet no mundo…. É uma boa perspectiva….ainda mais em dias de inflação mundial de armamentos e falta de… Read more »
Um.Exocet block 3 hoje custa nada menos do que 1,5 milhões de euros.
Olha será que pode ser 1 milhão de dólares nos dias atuais? Já li em fóruns de defesa, U$$ 6 milhões. Acho que é mais provável, já que um míssil RAM custava há muito tempo atrás U$$ 1 mi.
Completo chute:
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20 MAN SUP, sendo 16 míssies para armar 04 FCT, com 04 para queimar em treinamentos.
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20 MAN SUP ER, para no futuro poder expandir a capacidade destas 04 FCT, adicionando um novo lançador de 04 mísseis em cada Fragata, com 04 para queimar em treinamentos.
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Ficaria absurdamente surpresso se for muito mais que isso aí…
Bom dia Bardini. Não criticando os colegas aqui nas discussões mas alertando que hoje não há míssil antinavio de 1 milhão de dólares, qualquer míssil custa muito mais do que isso, exemplo são os valores aplicados no lote de mísseis exocet adquiridos a alguns anos valores muito mais altos, e os Harpon para os p3 orion muito mais altos os valores então acredito em algo 16 a 20 de curto alcance e de 16 a 20 de longo alcance lembrando que a marinha e o governo bancou a maioria de desenvolvimento.
https://www.dsca.mil/sites/default/files/mas/brazil_14-09.pdf
Apenas para complementar talvez seja bem menos de cada ainda 10 de cada e olhe lá.
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Mestre Wilber, provavelmente a aquisição da versão perna curta será a menor possivel, apenas para preencher o lapso de tempo e prazo necessario para a versão “longa” estiver pronta e disponivel. Isto é coerente com testes de aceitação e produção inicial….tal como os famosos Block I, II, III de qualquer arma militar….a aquisição de blocos iniciais são necessarios para a sustentabilidade economica e tecnologica das outras que vem a seguir…
Acho que seria por aí, Carvalho.
E acrescento que, quando do recebimento posterior da versão ER, os mísseis Mansup com motor foguete passariam (teoricamente) a prover uma reserva importante para o caso de um conflito.
Também poderiam ser reservadas para instalação (e aí vamos aos nossos conteineres que o Esteve tanto encrenca) em navios-patrulha em caso de necessidade.
E também poderiam, posteriormente e quando esgotasse a validade do propelente do motor-foguete, serem remotorizados com o turbojato.
Vale lembrar que os primeiros Exocet MM40 block3 franceses foram block2 (de motor-foguete) remotorizados com turbojatos.
Sabe se acertou o alvo ? Todos os vídeos que vi de teste não houve essa confirmação
Pra que fazer um míssil com uma cabeça cheia de aparelhos medindo todos os parâmetros, para confirmar se os sistemas do míssil estão funcionando como deveriam e o que precisa melhorar, bater diretamente em um casco de aço correndo o risco de perda de dados valiosos?
Quando o míssil estiver com uma cabeça de guerra, em um teste que exige um acerto direto, ai sim terá a sua confirmação.
Nem todo teste exige que o míssil acerte um casco de navio, tudo depende do que está sendo testado.
A versão com motor foguete serve como reposição para o Exocet MM-40 Bloco I.
Para as Almirante Tamandaré, espero que já seja a versão 200 km.
Para uma futura versão Asuw, talvez o motor foguete seja o mais simples e adequado.
Olá Wilber. A MB irá equipar as FCT com mísseis MM40 ou Mansup, ou ambos. A versão d e70 km já está em fase de pré-produção. A versão ER vai começar o desenvolvimento.
Realmente, está mal escrito. Ou talvez seja a tradução automática.
Esse valor (US$ 163 milhões) deve dar um número razoável de mísseis. A fabricação desses mísseis ocorrerá no Brasil ou lá?
Não foi informado onde ocorrerá a montagem final, mas a produção dos componentes principais, até onde sei, envolve as três empresas brasileiras que forneceram até agora nas etapas anteriores e na atual: Avibras, Omnisys e a própria Siatt.
Se alguém tem alguma informação diferente, é só comentar.
O mais provável (embora não seja possível dizer que é uma certeza) é que esses mísseis sejam fabricados na Avibras. O Grupo EDGE chegou a manifestar interesse na aquisição da Avibras, mas o EB se posicionou contra. Porém, ao que parece ainda há interesse por parte do Grupo EDGE em estabelecer alguma parceria com a Avibras, que não envolva necessariamente o controle acionário. Talvez algo nos moldes da parceria que o Grupo EDGE assinou com a Turbomachine no último mês de agosto.
Mas o que vocês estão entendendo como fabricação? É a montagem final?
Até onde sei a montagem final dos protótipos, unindo as partes fabricadas por cada um dos participantes do programa (que são entregues como seções completas do míssil), já era na Avibras mesmo. Me corrijam se me enganei, estou escrevendo isso de memória.
Sim, a montagem é os testes são na Avibras. Se for seguir a mesma sequência na fase de testes do MANSUP, a Avibras é responsável pelo fornecimento do motor-foguete, pelo desenvolvimento da SAU (Safety and Arming Unit), que é um sistema de armação e segurança do motor, desenvolvimento das asas, das calhas, das cintas de fixação entre as várias partes do míssil e a fase de montagem e testes.
Boa tarde Fernando “nunao” o senhor tem informacoes de quantos % cada uma das 3 empresas nacionais tem no desenvolvimento do man sup??? Pra termos a real nocao da participação da empresa estrangeira.
Não tenho noção de porcentagem, mesmo porque não é um consórcio em que cada uma paricipa de investimentos e lucros, é um programa que no Brasil é coordenado pela MB.
Há itens fornecidos por cada empresa. Postei links para matérias anteriores que explicam isso, em comentário anterior.
Excelente ,principalmente por esta parte;
“As soluções MANSUP estão passando por testes intensivos pela frota naval do Brasil e, eventualmente, também serão adaptadas para integração em sistemas aéreos e terrestres selecionados.”
Disparado por Astros e Gripen?
Alguem sabe se há conversações da MB com a FAB e EB sobre isso?
O CFN dispõem de baterias Astros, se for para integrar nela, não é necessário recorrer ao EB só a Avibras para fazer a integração ao software do sistema e sobre os meios aéreos, não foi especificado o Gripen, então pode muito bem ser o H225M, que já tem uma versão para empregar o AM-39, integrar no Gripen pelo que vejo só se a FAB quiser ou a MB vier a adquirir a versão naval.
A FAB creio eu irá investir na integração, provavelmente, do Micla-BR que é a versão de lançamento aéreo do MTC-300. Este Mansup de lançamento aéreo, como mencionado pelo Wilson, deve recair no H-225M ,a versão que dispara o AM-39 Exocet.
Também deve ter uma versão lançada de submarinos (espero).
Espero que também tenha uma versão lançada de helicópteros e de aviões.
Eu tenho uma pergunta, a quem pertencerá a propriedade intelectual do projeto? Ele será igual ao Al Tariq PGM em que cada uma produz o seu?
Até onde sei, a propriedade intelectual pertence a MB.
Correto.
“No mesmo ano, os sócios fundadores deixaram a Mectron, fundaram a SIATT e recompraram alguns ativos, como os programas MSS 1.2 AC (míssil anticarro com guiagem a laser e de médio alcance – 3 km – desenvolvido para o Exército) e MANSUP, o projeto do míssil antinavio.”
O caminho da entrega da autonomia nacional (vendendo a mãe; e entregando…) é o mesmo de sempre: invente um negócio que atice expectativas, pegue o dinheiro, saia correndo…
Esses dias eu Estava lembrando da Leão. Lembra? Erva mate, genuinamente nacional, ali do Paraná e Paraguai. Uma bebida muito saborosa.
Mamãe fazia leiteiras. Adiciona limão e batia com gelo.
Mate Leão? Tenho caixa aqui em casa… chá mate é tudo de bom, mas tem mais cafeína que café… e eu sou um velho suficientemente irritado e rabugento pra abusar.
Vendidos para a Coca-Cola.
Vale: foram taxas sobre chá (e o chá de cadeira dado aa aspiração por representação colonial no parlamento inglês,,,) que serviram de subterfúgio pra agitações bostonianas que culminaram na Revolução Americana cujo fruto hoje irrita os antiamericanistas. Se fosse chá de camomila, ainda seriam colônia?,,,
“SIATT, no qual a EDGE tem participação de 50%, os sistemas EDGE MANSUP-ER”
O cara contrato não deveria está sendo assinado pela SIATT? Foi assinado pela EDGE.
Pois é. Tem duas pastas. Uma da MB, outra do Grupo Edge. Se a SIATT não assina significa que o GE detém 50% mais o controle. Nesse caso da não assinatura pela SIATT não adianta procurar o contrato no cartório.
https://braziljournal.com/grupo-dos-emirados-compra-50-da-siatt-que-faz-misseis-para-a-marinha/
Eu acho que a EDGE representa negócios bastantes maiores que a SIATT pode conseguir.
Precisa ler os dois contratos. SIATT + EDGE e EDGE + MB.
Edge já controla tudo da SIATT, então? Tão bom saber que não sou louco, que coração magoado não fala baixo nem bebe pouco.
Calma…muita calma.
“O acordo de aquisição foi assinado oficialmente na sede da SIATT, na cidade de São José dos Campos, e testemunhado por Sua Excelência Faisal Al Bannai, Presidente do Grupo EDGE, e pelas equipes de liderança sênior de ambas as empresas. A aquisição segue um acordo de cooperação assinado por ambas as empresas no Rio de Janeiro em abril deste ano, e faz parte de um acordo de co-desenvolvimento subsequente assinado entre a EDGE e a Marinha do Brasil para tecnologia avançada de mísseis anti-navio de longo alcance, como parte do o projeto nacional de mísseis anti-navio MANSUP, para o qual… Read more »
Pensando em um poder dissuasório esse míssil com os 200 km de alcance e lançada por um submarino (acredito que deve sair também do papel essa versão tbm) cria um conjunto para ser respeitado, poucos países detém essa tecnologia… dai vi uma matéria de um possível Embraer E2 configurado para patrulha naval com capacidade de lançamento de misseis. Logo vejo a possibilidade de termos uma tríade por assim dizer, e que põe respeito! não sei se vão investir no MiclaBR para usar nessa plataforma aérea, ou em uma verão Ar-superfície do Mansup, mas qualquer um dos dois acredito que possa… Read more »
Porque a MB vai adquirir a versão de alcance curto?
Olá. O Mansuop de 70 km está praticamente pronto. Ele irá substituir os Exocet MM40 da MB. Existem situações nas quais estes mísseis são eficazes e eficientes.
O Mansup de 200 km ainda precisa ser desenvolvido. Não está disponível. Então a MB terá que esperar a conclusão do processo de desenvolvimeto, testes e homologação. Pode demorar 5~10 anos.
Neste período, a MB teria que optar entre comprar um Exocet importado ou adotar o Mansup70 nacional. Obvio que o Mansup70 é uma opção melhor.
Alex, essa pergunta já foi feita e já foi respondida. Sugiro ler os comentários já feitos antes de comentar (nada contra sua pergunta e curiosidade, é apenas uma sugestão para o debate fluir melhor).
Isso representa dois fatos importantes. 1: Para os que criticavam o programa MANSUP e a empresa SIATT. Essa nova versão do MANSUP, só foi possível graças as soluções adotadas no míssil e a expertise da SIATT. 2: Só conseguimos chegar a um resultado tão promissor e tão rápido, devido a parceria com os Árabes. Apesar do sucesso do MANSUP, no Brasil ele era tocado a passos de centopéia perneta. Agora é só a MB adquirir tanto a versão que chamarei de MK1, quanto a MK-2X. PS: Quanto a esse drone helicóptero, me lembra muito o projeto FH-100 da extinta Flight… Read more »
Muito bom. Mísseis e drones são o futuro.
O futuro Ala Deus pertence.
Ai.
Alea jacta est.
A primeira notícia quando surgiu levou Jovem Esteves a pesquisar sobre a EDGE. Trata-se de um negócio recente que começou distribuindo gadgets e telefonia. Entraram no ramo de Defesa como distribuidores. De repente ressurgimento houve como transferidores de tecnologia.
Eu não acredito que exista em Dubai um centro de excelência em Defesa. Pode haver. Será? Ao Maduro Esteves veio outra pesquisa. De quem esses espertos árabes compram tecnologia para reacenderem o pavio?
Chineses? Ucrânia? Suecos? Tchecos? Iranianos?
Fato é que com eles penetramos. E sem eles encabrunhamos. Melhor seguir quem tem a lanterna.
Não conheço as questões econômicas e corporativas desse projeto e é bom ler o que os profissionais e amadores eruditos que andam por aqui dizem. Minha opinião é que que ter encontrado uma empresa árabe neste momento foi ou golpe de sorte ou uma jogada estratégica muito bem tramada (quem sabe as duas coisas…). Encontrar um parceiro disposto a participar do desenvolvimento desse produto justamente agora fornecerá os fundos que a instabilidade política, a falta de projeto de longo prazo e a falta de visão estratégica de futuro das elites daqui costuma a negar. Desenvolver esse e outros projetos que… Read more »
Foi um pouco de cada coisa e uma surfada no caminho do meio…..que caminho do meio…??? o caminho do não alinhamento ao grupo “A” ou “B” e isto serviu ao Brasil e ao grupo investidor….
A Guerra da Malvinas determinaram os futuros sistemas de armas da MB e FAB, desde o Submarino Nuclear ao MANSUP, tudo lições dessa Guerra… O Brasil depois dessa Guerra decidiu ter um Submarino Nuclear próprio, um Missil Tatico de Cruzeiro próprio, um Missil Anti Navio próprio, faltando apenas os Torpedos Pesados e Misseis Balisticos próprios.
Sinceramente, espero que não seja mais um A-DARTER ou MAR-1 da vida, que só foi dinheiro pro ralo.
Acho que não. Pelo menos já está em pré-produção e uma outra empresa maior entrou para colocar dinheiro e exportar, assim como a Mb já fechou contrato de compra. O A-darter não chegou nem perto disso.
Agora, já que o EDGE comprou parte da Denel e tbm da SIATT, que salvo engano são os dois parceiros do projeto, quem sabe não revivem ele! Isto é, se ainda for um míssil moderno
Não consigo ver essas aquisições do grupo Edge em solo brasileiro e não associar os escândalos de apropriação indevida de jóias, relógios e obras de arte.
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Minha percepção é que o BR saiu perdendo nesse processo. Não apenas nesse caso.
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Os produtos, pelos investimentos que serão realizados, serão concluídos. Nossa participação, via união e MB será reduzida em muito.
Até concordo, mas as empresas desenvolvedoras continuam sendo Brasileiras e tá gerando empregos aqui. Se por um lado é ruim ceder a tecnologia, por outro entra dinheiro, coisa que os árabes tem muito e o projeto precisa. Além de abrir a carteira para fora, pois um cliente estrangeiro satisfeito atrai outros.
Um ponto conhecido e pouco explorado, é que o MANSUP pega carona ou como queiram interpretar, em toda a cadeia logistica ja instalada do exocet no mundo….ou seja, será o produto generico alternativo a todo pais que apenas precisa renovar seu numero de misseis e sem trocar muita coisa de sua logistica já instalada….
Isto é muito relevante….
É verdade. Eu não havia me tocado disso e não lembro de ver discussões sobre isso.
Talvez tenhamos todos achado que o MANSUP por ter alcance limitado só seria vendido para a MB, se fosse vendido.
Jadson,
O uso da mesma infraestrutura existente para o MM40 Exocet já foi objeto de extensas matérias aqui, com bastante discussão a respeito:
https://www.naval.com.br/blog/2022/07/11/mansup-saiba-mais-sobre-a-fase-atual-e-o-futuro-do-missil-antinavio-nacional/
https://www.naval.com.br/blog/2018/06/29/exocet-tropical-parte-1/
https://www.naval.com.br/blog/2018/07/05/exocet-tropical-parte-2/
https://www.naval.com.br/blog/2020/01/11/programas-da-mb-em-2019-mansup/
https://www.naval.com.br/blog/2022/04/17/enquanto-isso-em-que-pe-esta-o-mansup/
Boa tarde Nunão, isso pode ‘decretar’ o sucesso das 2 versões do MANSUP:
https://twitter.com/_edgegroup/status/1724750570177675276
EDGE
@_edgegroup
In less than 24 hours, another landmark deal has been sealed for the MANSUP System, demonstrating the solution’s superior capabilities and global competitiveness. EDGE and UAE Ministry of Defence seal a new deal for the purchase of MANSUP and MANSUP-ER advanced anti-ship missiles. The deal, with a total value of AED 1.102 billion, underscores EDGE’s growth strategy and its drive to establish the UAE as a global defence industry hub.
Sim, eu ia publicar exatamente isso.
Os Emirados Árabes Unidos também fecharam um contrato, e ao que parece o valor é quase o Dobro do contrato da MB.
1,102 bi AED vs 0,6 bi AED.
Se o nosso deu U$ 163 mi, o dos EAU da cerca de U$ 299 mi.
Não entendi, ando desatualizado ha já uns dois anos, com jeito. Alguém explique aqui ao português.
Mas o MANSUP não era brasileiro? Árabes? Desde quando? Ou esqueci ou perdi algo.
Sugiro digitar Mansup no campo busca do blog e ler as matérias dos últimos dois anos (tempo que você diz estar desatualizado). Houve boas matérias com muitos detalhes sobre o programa nesse meio-tempo.
Foi só os árabes comprarem parte da empresa que a MB rapidinho fez uma compra de 163 milhões de doletas. Isso é que é eficiência.
Isso é quase uma transferência de tecnologia forçada… Infelizmente se não for assim essas empresas teriam o destino da Engesa, Gurgel e outras … com isso elas ganham mais um folego pra tentar sobreviver… Infelizmente tudo que a Siatt camelou pra desenvolver em anos de pesquisa será dado aos EAU quase de graça… Espero que todo o acordo tenha sido muito bem ajustado para que a propriedade intelectual Brasileira seja resguardada ou que haja um golden share que permita a Marinha do Brasil interferir em decisões de como por exemplo, mudar o parque fabril para os EAU…