Submarino diesel-elétrico Type 209/1200 da Marinha do Peru, BAP Chipana (SS-34), em cerimônia de lançamento em Callao, em 27 de dezembro de 2023, após extensa modernização.

Reconhecendo a necessidade de manter sua frota submarina atualizada, a Marinha do Peru investiu em um programas de modernização, que inclui atualizações nos sistemas de armas, navegação e comunicação do BAP Chipana, garantindo que ele permaneça eficaz contra ameaças modernas.

Saiba mais sobre a modernização, no link da matéria de 2017, após as fotos.

FOTOS: @naval_peru, no X

SAIBA MAIS:

Marinha Peruana começa modernização do BAP Chipana

 

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Camargoer.

Olá Colegas. Pois é. Há algum tempo comentei que havia uma janela de oportunidade para a venda dos IKL da MB. Esta janela se fechou. Após a pandemia, existem dois tipos de marinhas. 1) aquelas que tẽm condições de adquirir submarinos novos e 2) aquelas que terão condições de modernizar os seus velhos submarinos.

Ninguém irá comprar submarinos de segunda mão para serem reformados.

Moriah

O IKL 209 não é um Meko, mas é versátil para modernização. Lembrei dos gregos

Piassarollo

Só complementando, isso não acontece só com os submarinos, as marinhas estão usando seus meios até o limite e muitas vezes dilatam os prazos estipulados , justamente por não haver oferta de usados em melhores condições ou dinheiro pra construir novos. O mercado de navios militares usados, hoje, se restringe na grande maioria a pequenas embarcações.

Fábio Mayer

Ante o número baixo de escoltas e mesmo da pouca probabilidade em adquirir mais, o Brasil deveria modernizar os seus Ikl, quem sabe iniciando o programa tão logo entregue o último da classe riachuelo.

Fernando Vieira

Que navio é aquele 157 atrás do submarino?

Camargoer.

BAP Paita, uma Makassar nova que está em construção e ainda não foi entregue.

Jorge Knoll

A construção de navio tipo ou classe Makassar, demonstra o quanto o Brasil está atrás na construção naval, na área militar.
Temos a a Emgepron, mas o custo benefício é muito alto. E a tempo, virou cabide de emprego, para ex-oficiais da MB.
Temos urgentemente, tornar a Emgepron , enxuta, tem que passar por uma reengenharia, e redefinir as áreas prioritárias, dando sustentação, suporte ao Arsenal da Marinha.

Willber Rodrigues
FRANCISCO MARCELIO DE ALMEIDA FARIAS

Os sensores são razoáveis, o SERO 250 da HENSOLDT é bom mas não é optrônico completo, o Elbit Systems TIMNEX II, também é versátil, mas só em possibilitar o lançamento do míssil MBDA Exocet SM39, por capsula de tubo de torpedo, já é um enorme avanço.

Orivaldo

Se é Submarino Alemão ou Japonês, é bom

Camargoer.

Segundo o Sipri, o Peru tem mantido um gasto com defesa da ordem de US$ 2,5 bilhões há bastante tempo, ou algo em torno de 1,2% do PIB. Para o orçamento do Peru, é um grande esforço financeiro. Isso representa 5,0 dos gastos públicos.

Chama atenção que o Peru gasta 54% do orçamento com pessoal ativo e apenas 16% com pessoal inativo.

O Brasil gasta mais com pessoal inativo que com pessoal ativo. Há obviamente um problema no modelo previdenciário brasileiro.

Willber Rodrigues

Obviamente, o Perú não tem grana igual o Brasil, pra manter, ao mesmo tempo, vários programas multibilionários ao mesmo tempo, como FX-2 e PROSUB, mas eles vem fazendo compras e aquisições de forma consistentes, pra manter um bom núcleo atualizado e moderno de suas forças.
Chama atenção tambem sua indústria naval.

Camargoer.

Concordo. Destaco como eles estão com a situação previdenciária dos militares sob controle. Proporcionalmente, o Peru tem mais gastos com aquisição de equipamentos que o Brasil.

No Brasil, o maior gasto do orçamento do MInDef é com o pessoal inativo. Um absurdo.

Willber Rodrigues

Bixo, melhor nem falar sobre o “elefante na sala” brasileiro, antes que apareça algum militar aqui espumando e dizendo que você tá “lacrando”…

Rinaldo Nery

Não, não vai.

Camargoer.

Olá Wilber. Creio que o problema do modelo previdenciário dos militares no Brasil está posto na mesa. Não há como ignorar.

Fernando Vidal

O problema militar brasileiro são os seus militares, sobretudo a alta oficialidade que pensam ser norte americanos… Vivem em uma realidade paralela nas vilas e condomínios militares e exageram nos gastos com com seus privilégios e esquecem da sua função. Por sorte contamos com o Itamaraty para nós manter longes de conflitos

Salomon

Concordo. Mas existe algo freudiano: itamaratacas são doidinhos pelas cerimônias e salamaleques militares, notadamente os navais. Acredite se quiser, mas existe farda para diplomatas!

Moriah

A parte superior do casco foi ampliada para o padrão 1300

Bispo

Parece , pelo design, algo vintage.

Comenteiro

Sim. Vintage. Safra 1977. Incorporado em 1982.

Alex Tiago

Interessante países igual o peru e Colômbia mantendo submarinos com mais de 40 anos operacionais, com sobrevida de no mercado Niko mais 15 anos e a marinha Brasileira aposentado submarinos com menos de 30 anos por falta de manutenção e marinhas europeia e americana aumentando o tempo útil de seus navios e nós diminuindo esse tempo. Não seria melhor modernizar os tupi???e ficar com a indústria ocupada por mais uns 10 anos e ter uma frota mais parruda.

Dalton

O Chile sempre um potencial adversário do Peru e vice-versa tem 2 submarinos que completarão 40 anos em 2024 e que serão utilizados por mais alguns anos ainda até que 2 novos sejam encomendados mantendo-se 4 unidades, mas, da mesma forma que Peru esse não era o plano original, apenas não se conseguiu comprar submarinos novos. . No caso brasileiro não há condições para se aumentar o número de submarinos ainda, que historicamente tem sido em média de 5 unidades, então, justifica-se dar baixa em 2 deles, “Timbira” e “Tapajó” que teriam que ser modernizados de qualquer forma e interromper… Read more »

Stemp

Quem tem 3, tem 2. Quem tem 2, tem 1. Quem tem 1, não tem nenhum. Acho que nossos “velhinhos” serão úteis de alguma forma. Posso estar dizendo besteira, pois não sou especialista neste ramo, mas penso isso. Desconsiderem se falei m…

Piassarollo

Não falou nenhuma besteira, o problema é que os três tupis desativados , no meu entendimento, não têm condições de voltarem a ativa. Passaram muito tempo se degradando e já não compensa mais uma remontagem/revitalização. Vamos ficar com cinco mesmo na ativa, o que é um número até razoável em comparação aos outros meios.

adriano Madureira

Bonito ! essa cor vermelha é um anticorrosivo?

João Augusto

Sempre me chama a atenção esse aspecto “celulitoso” de algumas embarcações. Acho a maior viagem. Isso tem algum impacto para além da estética?

JPonte

O Peru assim como a Colômbia estão a desenvolver uma indústria naval interessante .. quer com projetos coreanos ou nacionais , ambos países merecem menção de louvor pois estão executando projetos bons para seus estágios de desenvolvimento industrial .

Rafael Gustavo de Oliveira

Prezados boa tarde, cortar o casco de um submarino para upgrades e/ous reparos causa alguma limitacao na capacidade de profundidade que ele possa operar?

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Me incomoda constatar que o Brasil está desativando todos os seus IKL da Classe Tupi, quando ao menos dois deles poderiam ser modernizados para servir à Marinha por mais 10 ou 15 anos, compensando, ao menos em parte, a falta de outros meios, tais quais fragatas e corvetas. A velha do história do “quem não tem cão caça com gato”… somos um país pródigo em desperdiçar e avarento em adquirir meios para nossas FFAA.

JPonte

Concordo

Gilson

Eu penso que: MB, nunca irá vender seus submarinos IKL, eu acho que a intenção é modernizalos. Eu acho também que o mundo se tornará difícil de adquirir armas de agora adiante. Quem puder modernizar faça e quem puder fazer e moderniza somará.

JPonte

Concordo

Camargoer.

Olá GIlson. Não há mais como modernizar os Tupis. Esta janela se fechou. O único que poderá passar por este processo no pŕóximo PMG será o Tikuna. O quatro mais antigos serão vendidos como sucata. talvez revendendo as peças sobressalentes que possam ser aproveitadas em outros submarinos similares de outros países ou, talvez, um deles possa ser usado como museu, o que acho improvável.

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Eu discordo completamente disto. Se o país construiu boa parte da classe Tupi e está construindo a classe Riachuelo, certamente tem expertise para modernizar ao menos dois IKL, e duvido que os custos para tanto sejam probitivos a ponto de inviabilizar qualquer reutilização.

Marcelo Andrade

Pelo amor de Deus!!! Cada comentário!! Gente, olhem para nossos vizinhos e depois olhem pra dentro!! Que é isso!! Qual país da AL está com um não, mas, vários Programas em andamento? Peru, Colombia, faz me rir!!! Os caras olham pra gente com uma inveja sem tamanho!!! Tem países aí que nem caças de defesa aérea têm. Alguns tem alguma coisa moderna e só! Estamos construindo submarinos modernos, um sub nuclear, Fragatas , recebendo os F-39 e os KC-390, existe outros programas em andamento e em fase de RFP no EB, e vêm aqui com esse complexo de vira-latas, porque… Read more »

JPonte

Acredito que sua análise necessite de uma olhada com mais atenção …. se o fizer talvez considere um grande feito que nestas nações em seu estado de desenvolvimento industrial projetos ousados ( para estas nações ) estejam sendo pensados e realizados ……
Cada nação com um projeto e pretensões d distintas o que não desmerece nem o projeto e nem a realização do mesmo … e também não diminui os nossos projetos e realizações .

Marcelo Andrade

https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/prosub-2024-inicia-com-o-comissionamento-do-2o-submarino-da-classe-riachuelo

E o pessoal exaltando o Peru por uma lanternagem em um sub da década de 70!! É pra acabar com o cheque do leite!!!! kkkkkk