USS George Washington (CVN-73) - Foto: Poder Naval

Mayport, FL, 5 de abril de 2024: O porta-aviões USS George Washington (CVN 73) da Marinha dos Estados Unidos será implantado na área de operações do Comando Sul dos EUA nos próximos meses como parte da operação Southern Seas 2024 da Força Naval dos EUA do Comando Sul/4a Frota dos EUA.

O George Washington, o destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke, USS Porter (DDG 78), e o navio-tanque de reabastecimento da classe Henry J. Kaiser USNS John Lenthall (T-AO-189) estão programados para realizar exercícios de passagem e operações no mar com as forças marítimas de nações parceiras à medida que os navios circunavegam o continente sul-americano. O Southern Seas 2024 contará com intercâmbios de especialistas e proporcionará aos visitantes das nações parceiras a oportunidade de ver de perto as operações dos porta-aviões. Estão planejados compromissos com Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai, com visitas a portos planejados para o Brasil, Chile e Peru.

“A Southern Seas 2024 proporcionará a oportunidade de melhorar a interoperabilidade e aumentar a proficiência com as forças marítimas das nações parceiras”, disse o Contra-Almirante Jim Aiken, comandante das Forças Navais do Comando Sul dos EUA / 4ª Frota dos EUA. “Implantações como a Southern Seas fortalecem as parcerias marítimas e criam confiança com nossos parceiros na região.”

Novidade para o Southern Seas 2024, uma equipe internacional embarcada de aproximadamente duas dúzias de oficiais de 11 nações parceiras servirá a bordo do USS George Washington. Essa equipe receberá instruções de professores do U.S. Naval War College e trabalhará junto com o pessoal embarcado do Destroyer Squadron 40 para conduzir um planejamento operacional detalhado em apoio às operações no mar. Os países que planejam participar dessa equipe internacional embarcada incluem Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Holanda, Paraguai, Peru, Trinidad e Tobago, Reino Unido e EUA.

Southern Seas 2024 marca a 10ª missão à região desde 2007 e a terceira vez envolvendo o USS George Washington. O porta-aviões também realizou a Southern Seas 2008 e a Southern Seas 2015. Como nas missões anteriores, a Southern Seas 2024 promoverá a boa vontade, fortalecerá as parcerias marítimas, combaterá as ameaças e formará nossa equipe.

O porta-aviões USS George Washington é uma das peças centrais das forças navais dos EUA – os campos de aviação mais adaptáveis e com maior capacidade de sobrevivência do mundo. Em qualquer dia, os marinheiros a bordo de um porta-aviões e sua ala aérea entram em combate treinados e equipados em uma ampla gama de missões. Eles estão prontos para controlar o mar, realizar ataques e manobrar no espectro eletromagnético e no ciberespaço. Nenhuma outra força naval possui uma gama e uma profundidade de capacidades de combate proporcionais.

DIVULGAÇÃO: Embaixada dos EUA no Brasil

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Moroni

Nesse caso quais belonaves brasileiras teriam condições de participar? Imagino que as mais aptas seriam o Atlântico com as classe Niterói.
É o que tem pra hoje

Samuel Asafe

2 Niterói, o atlântico, 1 scorpene e o Bahia daria pra levar; estão em condições.

SG Rodrigo Ramos

Bahia ta docado no AMRJ. Tem que ver se a previsão bate com as operações programadas.

Leandro Costa

E será que vão cruzar com os navios Russos na visita aos ‘países amigos da Rússia’?

Fernando Vieira

Foi a primeira coisa que pensei. Seria engraçado.

Fabricio Lustosa

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COMENTÁRIO APAGADO POR FAZER PROVOCAÇÃO TOTALMENTE INÚTIL PARA O DEBATE.

LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Leandro Costa

Eu realmente não sei como responder à isso. Talvez tamanha e ululante ignorância seja melhor deixada sem resposta. E foi autodeterminação mesmo.

Paulo

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COMENTÁRIO APAGADO. NÃO ESTIQUE ESSA BRIGA INÚTIL.

LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Macgaren

Concordo, podem ficar amedontrados com a frota russa.

Medo de pegar tetano.

RSmith

Vocês acham que os navios Russo estão vindo fazer essa visita ao “países amigos da Rússia” na américa do sul por acaso? mera “coincidência” ? os americanos movimentam uma peça no tabuleiro de xadrez da diplomacia internacional o russo fazem o mesmo… isso me faz pensar… o que será que os Chineses vão fazer? :-/ ???

Neto

Me fez pensar se eventualmente os chineses podem operar uma NAe, e sua frota, no Atlantico sul para proteger seus interesses por esse lado.
.
Uma guerra de pescados pode vir a existir.

Fernando Vieira

Guerra da Lagosta 2 – O inimigo agora é outro

BK117

Rapaz, espero que quando passar por aqui a MB não dê uma recaída, agora que está reabilitada do quadro de “dependência portaaviônica” rsrsrsrs Será que vai ter operação aérea junto com o VF-1? O Skyhawk pode operar com esses PAs americanos? Digo pelo sistema de lançamento diferente, com o uso de “cabos” em vez da conexão do trem de pouso. Eu não lembro onde, mas li que os nossos A-4 não seriam “compatíveis” com esses navios, e uma vez que se exercitaram juntos tiveram os ganchos removidos para evitar parada acidental. Algum colega sabe se confirmar se é verdade? Não… Read more »

Last edited 5 meses atrás by BK117
Leandro Costa

OS A-4 usam sistema de ‘girdle’ para se conectarem à catapulta. Não sei se rolaria. De qualquer maneira podem fazer touch-n-go numa boa.

BK117

Caro Leandro, obrigado. Procurei por todo canto o nome do sistema de “cabos” de lançamento, não achei. Girdle. Nome curioso. Espero que role pelo menos um um touch and go, os A-4 já devem estar que nem a moça do Titanic: “Já fazem 84 anos…” rsrsrsrs

Leandro Costa

BK, o Dalton matou a charada abaixo. É ‘Bridle’ mesmo. O mesmo sistema que o F-4 (entre outros tantos) usavam para serem lançados. Foram substituídos pelo sistema que usa o “holdback bar.”

Dalton

Leandro, acho que você quis escrever “Bridle”.

Leandro Costa

Dalton, para variar você está correto. Isso mesmo!

Allan Lemos

E essas sucatas são dignas de tocar o convês de um classe Nimitz? Seria caso de dishonorable discharge para o comandante que permitisse una coisa dessas.

Fernando "Nunão" De Martini

Desconheço esse tipo de punição a outros ex-comandantes de navios da classe Nimitz, em ocasiões anteriores em que os AF-1 realizaram toques e arremetidas, ou mesmo nas ocasiões em que houve apenas ataques simulados, sem toque e arremetida.

https://www.naval.com.br/blog/2020/03/22/fotos-uss-ronald-reagan-cvn76-e-nae-sao-paulo-em-2004/

https://www.naval.com.br/blog/2010/03/31/passex-do-navio-aerodromo-uss-carl-vinson-e-cruzador-uss-bunker-hill/

Dalton

O problema de usar o “gancho” é que o A-4 não poderia decolar depois então como o Leandro explicou dá para fazer o “Touch and Go” ou seja o A-4 pousa e arremete.

BK117

Caro Dalton, minha dúvida é mais no sentido do porquê de não poder catapultar. Talvez não tenham mais girdles estocados (agora sei o nome rsrsrs valeu Leandro). Se tivessem, aí seria só levar de helicóptero de antemão. Como não o fazem, imagino que o sistema seja incompatível com o encaixe atual das catapultas, feitos para encaixar no trem de pouso dianteiro, certo? Outra hipótese que cogito seria que, se tiverem em estoque, estariam em um estado que não proporcionaria total segurança no lançamento, mas acho improvável. Talvez um conjunto desses fatores, incluindo também alguma “regulagem” da catapulta e treinamento do… Read more »

Dalton

É que você mencionou uma possível remoção dos “ganchos” para evitar “parada acidental”, isso não ocorre mas em uma eventualidade não se poderia catapultar o avião porque descontinuou-se o uso do “Bridle” acho que o Leandro confundiu
com “Girdle”.

BK117

Caro Dalton, muito obrigado pelas informações! Abraços!

RSmith

… não chega a “pousar” propriamente dito… ele toca na pista de pouso do PA “sem engajar os cabos de parada” e imediatamente acelerar para alçar o voo novamente sem nunca parar na pista de pouso…. lembro do caso de um Super Entendant da Marinha da Argentina que, em treinamento com o PA São Paulo, quando realizava um desses “touch and go” acidentalmente engajou os cabos de parada e “realmente” pousou no São Paulo… bronca grande o Comandante do São Paulo não autorizou a decolagem de modo algum, a solução foi fazer uma parada na base naval argentina para desembarcar… Read more »

Dalton

Que “mancada”, de qualquer forma o piloto não correu risco nesse pouso e a aeronave não foi danificada acho que interpretei de forma errada um dos comentários do BK117 como se houvesse algum “perigo” no enganche.

Leandro Costa

RSmith, na verdade isso aconteceu no Minas Gerais.

bruto

interessante eu nao sabia desse video

Angelo

Muito bom o vídeo, obrigado por compartilhar!

Fernando Vieira

Esse pouso foi perigoso, o cabo de parada puxa a aeronave para trás, ela gira e poderia ter ficado pendurada no convoo.

Esse incidente já foi debatido aqui no Naval e teve gente dizendo que a Marinha Argentina fez isso de propósito para verificar se as catapultas do Minas Gerais estavam funcionando. O piloto teria dito algo como “foi mal aí, só me catapultem que e vou embora”

Imagino a cara daqueles tripulantes que aparecem assim que o Super Étendart parou. “<alguns palavrões> E agora?”

Fernando Vieira

Quando ele esteve no Rio em 2015 eu trabalhava próximo à Praça Mauá. No dia seguinte peguei a câmera com o maior zoom que eu tinha e fui lá tirar umas fotos dele na hora do almoço. Na ocasião toda aquela área estava em obras para o Museu do Amanhã, mas ainda assim rendeu umas fotos legais.

Lembro também que a Barcas S.A. disponibilizou umas das barcas da frota para fazer o translado de tripulantes e visitantes entre o navio e o cais.

Mars

Vai ser legal ver o Atlântico operando em conjunto com o G.W.. Se eu não estou enganado, na última vez foi o São Paulo que fez as honras.
Off topic: Vi no Twitter que o USS Leyte Gulf está operando na costa da Guiana, ‘combatendo’ pirataria. Me surpreendeu terem destacado um cruzador pra algo assim.

Piassarollo

Tem alguns Tivonderogas que estão no fim da vida, e acabam sendo usados em missões secundárias. Provavelmente o USS Leyte Gulf é um desses.

Dalton

Não apenas no fim de vida, mas também quando um navio está em um período pós desdobramento, aguardando manutenção ou seja não se espera dele um novo desdobramento como por exemplo o USS Pinckney (DDG 91) que em 2020 com um destacamento da Guarda Costeira a bordo apreendeu milhares de libras de cocaína.

Franz A. Neeracher

Acontece quando estão no fim da vida útil.

Por falar no USS Leyte Gulf CG 55, ele esteve na semana passada em Suape/PE

Carlos Campos

ver o pessoal falando de um Cruzador poderoso que está morrendo me deixou triste kkkkkk eu acho os Tico muito legais

Franz A. Neeracher

Também gosto muito dos “Ticos”…..mas tudo tem um ciclo.

Foram muitos usados, e a idade chega….tem uma hora que não compensa mais fazer manutenção.

De 27 construídos, 13 ainda estão em serviço na USN.

Piassarollo

É navio Russo que vêm pra cá, é navio americano, só tá faltando os chineses…

Abner

Bem legal para aqueles que puderem, fazer uma visita e tirar fotos mandem aqui depois kk.

Apenas uma dúvida 2 navios vão estar acompanhando, um Destroyer e um navio tanque, achei que séria o grupo de ataque completo.

Ou esse NAe, vai substituir outro já em operação ?

Dalton

Abner o “George Washington” agora modernizado está a caminho do Japão onde irá substituir o “Ronald Reagan” e receber sua Ala Aérea.
.
Por enquanto está com uma Ala Aérea emprestada e incompleta e um “Destroyer” também emprestado o suficiente para participar de exercícios e acompanha-lo até San Diego podendo prestar algum socorro em caso de algum incidente.

Franz A. Neeracher

Escrevemos quase o mesmo simultaneamente!!

Para as suas listas; SSN 788 mudando de Groton para Pearl Harbor!

Dalton

O “788” está a caminho já e quanto ao “Lucas” algumas fotos que vi recentes ele ainda está com o próprio “brasão” no lugar onde ficará a identificação do “DESRON” daí lembrei da sua pergunta e na ocasião esqueci de responder então por enquanto nada de “DESRON” para ele que está naquela “sopa de letrinhas + southwest “que você conhece 🙂

Franz A. Neeracher

Sim, sei que o “788” já está a caminho….mas não sei por qual…Panamá ou pelo Ártico.

Parece que a USN quer substituir os “DESRON” por aquelas “sopas de letras” enormes….mas ainda não obtive nenhuma confirmação.

Franz A. Neeracher

Mais um:

DDG 61 mudou de NO para MA 😊👍

Dalton

Dá para saber até o pier onde ele está e onde é o pier, há muita informação disponível, até demais em alguns casos, mas não lamento por isso e sei que você também não 🙂

Abner

Assim entendi.

Nesse caso o  “Ronald Reagan”, retorna para receber manutenção ?

Dalton

Ele irá para Bremerton na costa oeste dos EUA para uma manutenção que poderá durar cerca de um ano e meio, diferente do que ocorreu com o “George Washington” que passou pela modernização de meia vida e reabastecimento dos reatores nucleares e isso só pode ser feito na costa leste.
.
Para daqui uns 5 anos há previsão de que o “Reagan” passe pela modernização de meia vida ele sendo o próximo após o “Harry Truman” cujo início do processo está previsto para o próximo ano.

Abner

A manutenção de meia vida dos NAe, leva um tempo longo, isso não faria que metade ou mais dela, estivesse fora de ação ?

Nesse caso lembrei de uma matéria que a marinha pretende por 5 NAe em ação na Ásia. Como fariam para isso acontecer.

Last edited 5 meses atrás by Abner
Dalton

Normalmente se tem um passando por modernização de meia vida
4/5 anos e outros normalmente estarão passando por manutenções
que podem durar uns poucos meses até 2 anos e sempre há os
que estarão em treinamento, então metade não estaria pronta para ação e isso faz parte da rotina de quem tem NAes.
.
Já há 5 NAes na Frota do Pacífico dos EUA apenas nunca se poderá contar com todos os 5, aquela matéria que você leu não levou isso
em conta e levou muitos à acreditar que 5 estariam em “ação” ao mesmo tempo.

Abner

Foi isso que pensei que teria 5 em operação simultânea. Valeu pela resposta.

Franz A. Neeracher

O USS George Washington está em trânsito, mudando da Frota do Atlântico para a Frota do Pacífico depois de um longo período de manutenção.

Ele não está “Combat Ready” e nem uma ala aérea completa estará a bordo….

Procedimento comum num deslocamento desse.

O destino final dele será Yokosuka, Japão onde irá substituir o USS Ronald Reagan e consequentemente irá receber a atual ala aérea deste.

Abner

Parece que a Ásia mantém a maior parte dos NAe americanos lá.

Sabe informar o motivo, além da questão da Coreia do Norte e a China ?

Dalton

Abner adiantando-me ao Franz já que estou por aqui, administrativamente há 7 NAes pertencentes à Frota do Pacífico e os 4 remanescentes pertencem à Frota do Atlântico, mas, há “apenas” 9 Alas Aéreas, 5 das quais servem os NAes do Pacífico e 4 os do Atlântico e não há razão de se mudar isso porque sempre haverá um NAe passando por modernização de meia vida. . Além dessa maior quantidade de NAes e “Alas” o que não é significativo, mais importante é que se dá preferência ao Pacífico na introdução de novas aeronaves, como o F-35C e o Super Hornet… Read more »

Rosi

A Argentina estará presente junto com a UK nesta operação de adestramento… Interessante!!

Jagder#44

Não vemos a mãe Rússia, China ou Irã fazendo operações deste tipo por aqui.

Heinz

Cara tem uma matéria recente, falando sobre a vinda de navios russos aqui. Já veio um navio Iraniano ao Brasil também

Jagder#44

Oi Heinz.
Eu sei. Visita é uma coisa.
Exercício dessa envergadura não.
Foi a esse tipo que me referi.

Bueno

Rússia Irã não tem perna para isto..
 A China já tem , mas não deve ser área de grande projeção militar para eles

Rinaldo Nery

Deve ocorrer outro treinamento de combate dissimilar entre os F-18 e os nossos F-5M, como já ocorreu no passado.

Jagder#44

Conhecido meu, ex-piloto lotado em Canoas, colocou um F14 (pasmem!) na mira, uma vez, num destes exercícios. Mas isso foi há muito tempo.

Fernando "Nunão" De Martini

Legal. Tem vídeo do canal Forças de Defesa sobre isso.

A partir de 4min15s:

https://m.youtube.com/watch?v=9RSeNa-0CR0