Corveta ‘Frontin’ e fragata ‘Independência’: uma foto da tentativa de nacionalização

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Corveta Frontin (V33) e fragata Independência (F44)

Por Alexandre Galante

Pesquisando na Internet, encontramos essa antiga foto que mostra a corveta Frontin (V33) a contrabordo da fragata Independência (F44), provavelmente num porto no exterior.

Pela imagem é possível ter uma ideia do tamanho da corveta classe “Inhaúma” em relação à fragata classe “Niterói”.

Embora o Brasil tenha adquirido o projeto das “Niterói” no início dos anos 1970 e construído duas das seis fragatas no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) com transferência de tecnologia britânica, os navios foram considerados caros para a realidade orçamentária brasileira, mesmo com financiamente externo.

No final da década de 1980 houve estudos para a construção de mais duas unidades baseadas no casco das “Niterói”, equipadas com mísseis antiaéreos de defesa de área, mas o único navio construído com o mesmo casco das “Niterói” acabou sendo o Navio-Escola “Brasil”, praticamente desprovido de armamento.

A Marinha então decidiu partir para um navio de porte menor, o Projeto Corveta, baseando-se na premissa de que com deslocamento menor seria possível construir navios em maior número, para substituir uma dezena de antigos contratorpedeiros de procedência americana.

O planejamento inicial previa a construção de 16 corvetas, que depois passaram a ser 12 e, finalmente, apenas 4 unidades foram construídas. O projeto foi evoluindo em complexidade e o armamento acabou ficando praticamente idêntico ao das “Niterói”. Cada corveta saiu por US$ 150 milhões.

Uma quinta unidade posterior, a Barroso, uma evolução da classe “Inhaúma”, levou 14 anos para ser construída. Custou US$ 263 milhões.

Com a redução no número de corvetas construídas, a Marinha teve que adquirir na década de 1990 escoltas de segunda-mão no exterior, as chamadas compras de oportunidade, como as quatro classe “Garcia” ex-U.S. Navy e quatro Type 22 ex-Royal Navy.

Nos anos 2000, as corvetas classe “inhaúma” foram relegadas a segundo plano e a manutenção delas foi atrasada em prol da operação das fragatas e da reimplantação da Aviação Naval de asa-fixa.

Com a manutenção postergada, o estado dos navios foi-se deteriorando e acabaram ficando anos encostados no cais, culminando com a desativação da corveta “Frontin”, com pouco mais de 20 anos de serviço ativo.

A Marinha tenta há algum tempo trazer as corvetas remanescentes de volta à operação, mas com as restrições orçamentárias, não há previsão de retorno.

Por outro lado, a Marinha pretende continuar construindo corvetas, desta vez a classe “Tamandaré”, uma evolução da “Barroso”, quando houver orçamento para tal.

Além das “Tamandaré”, a Marinha ainda aguarda o governo dar o sinal verde para o Programa Prosuper, que prevê a construção de 5 fragatas de 6.000 toneladas, além de um navio de apoio logístico e cinco navios patrulha oceânicos.

Mas diante da atual situação fiscal do Brasil, com um rombo nas contas públicas de R$ 170 bilhões de reais, a construção de novos navios de guerra fica cada vez mais distante.

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Lewandowski

“Nos anos 2000, as corvetas classe “inhaúma” foram relegadas a segundo plano e a manutenção delas foi atrasada em prol […] […] da reinplantação da Aviação Naval de asa-fixa”
.
Que hoje não serve pra nada. Desincorporamos uma corveta pela má manutenção e ainda assim não temos asa fixa alguma…
.
Nem tudo é culpa da crise orçamentária.
.
No más, temos hoje em ‘operação’ a mais bela fragata do mundo. Que lindo navio rendeu a Niterói.
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Sds

Paulo Roberto Pereira da Silva Carneiro

Precisamos de navios patrulha oceânicos e não navios de guerra de grande porte, precisamos vigiar as nossas fronteiras maritimas e não declarar guerra à cóntrabandistas e pescadores de outras nações !

DaGuerra

Entendi? Então a decisão de “quantidade melhor que qualidade” levou afinal à derrota. A ideia era construir um monte de barquinhos mesmo tendo a transferência das Niteroy. Depois quiseram transformar os barquinhos magicamente em fragatas. Daí com peso extra a tendência era mergulhar de proa e balançar ao sabor dos ventos e ondas do mar grande. Parece que não aprenderam. No lugar por exemplo do KDX vamos de mais corvetinhas para equipar a Esquadra??

Mahan

Eh mesmo? Não precisamos de “navios de guerra”? Será que os mais de 1.000 Brasileiros mortos nos ataques dos submarinos na 2ª Guerra Mundial também pensariam assim?

Ádson Caetano Araújo

Precisamos sim de umas esquadra para dissuasão. essa estoria de projetar poder é bobagem, mas uma esquadra com meia dúzia de fragatas com capacidade de defesa de área, navios tanque, um apoio logístico, dez sub convencionais (já temos cinco IKL 109), e uma dúzia de corvetas com boa capacidade de guerra anti-sub além dos dos doze AF-1 com misseis anti navio. Isso é uma esquadra pequena e suficiente p nossa realidade. Isso é indispensável. Só que mais indispensável é o trabalho “policial” da Marinha. O serviço de guarda costeira tbm é nobre apesar de aqui vários torcerem o nariz para… Read more »

Satyricon

Cada dia que passa, a idéia de reformar uma belonave sexagenária, o A12, por 1Bi se torna mais e mais absurda. Será que não existe um único cérebro funcional em todo o quadro da MB?
Esse pessoal deveria pedir aposentadoria por ____________________
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COMENTÁRIO EDITADO. MANTENHA O RESPEITO, NÃO É PRECISO OFENDER PESSOAS E INSTITUIÇÕES PARA ARGUMENTAR.
PRIMEIRO AVISO.

Jorge Ferreira

Desculpem mas não corroboro com o pensamento de que o Brasil não possui recursos e por isso merece um grupo de escoteiros no lugar do EB, uma guarda costeira no lugar da MB e um aeroclube no lugar da FAB. Concordo sim que nossa política externa está uma zona a mais de 20 anos e não possuímos objetivos nacionais consistentes, por isso, não importa o tamanho e adestramento das FFAA. Obs Objetivo nacional consistente não é ocupar outro país é garantir o desenvolvimento sustentável e o domínio dos ciclos de produção.

francisco

0 problema do Brasil e falta de moral e falta de amor a patria por parte da classe politica brasileira. que estao roubando o suor do povo brasileiro, e hora de voltar a cantar o hino nacional e o hino da bandeira nas escolas ,ensinar os alunos a terem amor pelo seu pais.

edson marques da silva

Diante do que li nos comentários acima, fica claramente explícita o erro de planejamento do alto comando naval ante as opções em investir na aviação ou modernizar fragatas e corvetas. Quanto ao prosuper a cada dia fica um sonho mais distante diante do rombo orçamentário e o prosub que se cuide !! mais contingências virão.
Como membro há 30 anos desta instituição, chego a conclusão de que temos almirantes demais e planejamento de menos, simples assim.

Marcelo

Nos últimos trinta anos, políticos, administradores e militares se acostumaram com os “recursos fáceis” oriundos do Governo Federal, aonde nunca eram sequer dado continuidade a estes planos que cada administração alardeava em seus inícios de seus mandatos, sendo que na administração seguinte tudo era paralisado e abandonado e partia-se para uma nova “doutrina”, foi assim com os planos das Fragatas Niterói, com as corvetas Classe Inhauma, com os submarinos classe Tupi, o projeto faraônico deste submarino atômico, com toda a sua caríssima logística de estaleiros e instalações, com a compra do deste navio inútil e velho , o Foch, com… Read more »

Adriano Luchiari

Jorge Ferreira, concordo com o seu ponto de vista, mas para garantir desenvolvimento sustentável e ciclos de domínio de produção é preciso ter escala, e as nossas FFAA, sabe-se lá até quando, não tem recursos para absorver as quantidades necessárias que levem a indústria a tanto. Mesmo considerando-se a exportação, a concorrência externa é muito grande e exigente. Por isso eu creio que é preciso deixar um pouco o nacionalismo de lado e agir com patriotismo, no sentido do que é factível. Fuzis, munições de todos os calibres, navios patrulha, talvez mais Supertucanos são necessidades mais prementes, reforçam a soberania… Read more »

Paulo Roberto Pereira da Silva Carneiro

Em termos de esquadra, o quê temos de operativo, por classe de navio?

JP

Faltou falar que mal se consegue fabricar 5 navios patrulhas de 500t no Brasil, contrato assinado em 2009 com previsão de entrega no primeiro NPa em 18 meses, já se passaram 5/6 anos e até agora nenhum foi pra água. Nada contra a Tamandaré, mas se for pra fazer por aqui, serão mais de 10 anos em construção (no mínimo). A MB não aprende, pega algo de prateleira no estado da arte ou então ficará sempre buscando navio de segunda mão com tecnologias ultrapassadas perto do final de sua vida útil. Até mesmo os subs, que eram os ovos da… Read more »

MO

pela bandeira no mastro da Leo Pirata, me parece ser na Espanha, APESAR DE estranhar o localda “suposta” bandeira Espanhola (se for, Las Palmas ou Sta Cruz de Tenerife ?

Marcos

Uma solução viável não poderia ser parecida com o fx2? Financiamento via banco extrangeiro com longa carência. Essa poderia ser uma boa solução, não para o caro prosuper, mas para o programa Tamandaré (não precisa ser projeto nacional). As velhas fragatas poderiam ser substituídas por corvetas, como as sigma. Um projeto confiável, de orçamento razoável e boas capacidades defensivas, dentro de financiamento pagável a longo prazo. Mas claro, tbm considerando o fim do sonho aeronaval e o prosuper só pra 2030.

Miguel

Como são bonitas as Fragatas da Classe Niterói, visitei muitas delas nos anos 80.

Ádson Caetano Araújo

“Paulo Roberto Pereira da Silva Carneiro 23 de maio de 2016 at 19:15
Em termos de esquadra, o quê temos de operativo, por classe de navio?”

Paulo, vergonhosamente só a V34, Corveta Barroso e os subs.

Ádson Caetano Araújo

Já coloquei isto aqui algumas vezes, não temos marinha de águas azuis e nem de patrulha. Patrulha é em qualquer país questão de segurança nacional, é o básico. Como tentar dar um encaminhamento para as duas questões? Encomenda-se uma duzia de cascos Tamandaré, com motorização da Tamandaré porém com armamento para patrulha, um canhão 40mm, duas metralhadoras 20mm e duas .50. Sem somar, torpedos e mísseis. Essa encomenda seria para estaleiros de fora e tudo para ser entregue em quatro anos. Tendo os cascos aqui e operando como patrulha ficaria menos difícil de tendo disponibilidade orçamentaria fazer no Arsenal da… Read more »

XO

Prezados, eu estava a bordo da V33 nessa comissão… foi a EXPO/TAPON 98, participamos de exercícios com marinhas da OTAN na área do Mediterrâneo… atracamos em Rota, Tenerife e Las Palmas, esta última, local mostrado na foto… boas lembranças… abraço…

MO

Ponto para os MO … kkkkkk as veiz agente acerta … kkkk

XO

Ádson, acrescente aí a F49 e F43 pelo menos… sobre isso, nada mais posso dizer… com relação à sua proposta, é importante frisar que a compartimentação e geração de energia teria de prever todo a incorporação eventual e futura de armamento e sensores… seria uma opção, lembra um pouco o conceito das MEKO… apenas não poste somente no AMRJ, a maior parte da faina seria realizada pelo Centro de Manutenção de Sistemas (instalação e integração)… abraço…

Caio Romão

“Nos anos 2000, as corvetas classe “inhaúma” foram relegadas a segundo plano e a manutenção delas foi atrasada em prol da operação das fragatas e da reimplantação da Aviação Naval de asa-fixa. Com a manutenção postergada, o estado dos navios foi-se deteriorando e acabaram ficando anos encostados no cais, culminando com a desativação da corveta “Frontin”, com pouco mais de 20 anos de serviço ativo”. —————————————————————– Traduzindo: o brilhante almirantado brasileiro praticamente abriu mão do bom estado de conservação das poucas e novas corvetas em troca de um porta-aviões que não funciona e duas dúzias de A-4, ambos com nada… Read more »

Caio Romão

Paulo Roberto Pereira da Silva Carneiro 23 de maio de 2016 at 17:11 Precisamos de navios patrulha oceânicos e não navios de guerra de grande porte… ——————————————————————————————— Exatamente. Mas acontece, que o almirantado brasileiro continua positivista. Eles continuam sonhando com duas dúzias de FREMM, uma segunda frota, um porta-aviões de 60 anos com corpinho de 20 e submarino nuclear. . Se essa ___________________tivesse vergonha na cara, parariam com essa palhaçada toda, desativariam o porta-ferrugem (e com ele os A-4) que nunca vai servir pra nada e encomendariam mais meia dúzia de “Amazonas class” (dessa vês quase tão bem armadas quanto… Read more »

Caio Romão

O planejamento inicial previa a construção de 16 corvetas, que depois passaram a ser 12 e, finalmente, apenas 4 unidades foram construídas.
—————-
Pra terminar…
Nesse trecho, o editor, talvez sem perceber, resumiu 500 anos de história brasileira.
É sempre assim.
Aliás, sempre foi assim e sempre será assim!

Dalton

A fragata Independência está em missão no Líbano no momento e o rodízio exige ao menos 3 navios e isso precisa ser levado em conta, na verdade a corveta Barroso recém retornou de lá, alguns dirão que os navios são necessários aqui, pessoalmente acho que não fariam muita diferença no combate à pesca ilegal por exemplo, melhor enviar os navios ao exterior e ganhar experiência, mas, é só minha opinião. . Quantidade tem sua qualidade própria…pois por melhor que seja um navio haverá situações em que ele estará indisponível então a ideia de construir um grande número de corvetas, mais… Read more »

Rogerio Rufini

Orçamentário tem, corta 30% do número de senadores, deputados e cargos comissionados, diminui ainda mais o número de ministério e secretárias que nada servem, a não ser cabide eleitoral, faça uma CPI do bolsa família e exclui os mais de 30% que ganham sem necessidade, vincula a tecnologia e ciência ao ministério da Defesa, dando um valor de Royalites para a defesa, que em 3 anos temos verba o suficiente para uma marinha de no mínimo eficaz. a frança vai se desfazer de suas La Fayettes, em favor de mais FREMM e uma versão nova de corveta, compra essas 5… Read more »

_RR_

Caio Romão, Paulo, . Evidente que patrulheiros oceânicos tem o seu lugar. Mas não se pode deixar de ter um componente de combate capaz. Nunca se sabe o que vai acontecer; o absurdo que uma situação pode gerar… A Guerra da Lagosta tá aí pra mostrar isso… . A importância dos patrulheiros está em liberar os vasos mais pesados e/ou mais capazes para sua tarefa específica. Eles não substituem os vasos mais poderosos. . No meu entender, deve existir uma mínima capacidade de negar até a ZEE com um componente marítimo ASuW/ ASW; o que seria, penso eu, minimamente uma… Read more »

Edeilton

Muito bom ver esses dois navios de Guerra embora um já tenha saído do serviço ativo da marinha..

Fernando

Para um país como o nosso, com as dimensões de sua costa, é um pouco estranho não termos uma guarda costeira. A marinha fica administrando esses distritos navais, agindo como polícia e órgão fiscalizador e acaba não fazendo nada direito. Uma guarda costeira independente, patrulhando as 12 milhas e águas fluviais, e a marinha com duas (ou três) grandes bases navais, cada força um com seus recursos próprios, com (talvez) o ministério da justiça com a obrigação de fornecer a verba para sua manutenção (da GC) e também seu controle. Isso ia resolver o problema de divisão do orçamento, ia… Read more »

Jodreski

Queria muito que algum Almirante viesse a nos explicar aqui, nesse blog, a necessidade de manter o A-12 na MB. (vamos ser bacanas e nem perguntar se existia justificativa para comprá-lo). Sinto muito Almirantado mas meu respeito por vocês naufragou há anos observando as compras, cada vez mais absurdas, da Marinha Brasileira. Vale lembrar que o capital que financia essas compras vem do suor de milhões de brasileiros que rezam para conseguir pagar as contas no final do mês, para que nossos ___________________ O tempo mostrará ao resto dos brasileiros qual foi a serventia de investir bilhões de reais em… Read more »

Tamandaré

Caio Romão “Traduzindo: o brilhante almirantado brasileiro praticamente abriu mão do bom estado de conservação das poucas e novas corvetas em troca de um porta-aviões que não funciona e duas dúzias de A-4, ambos com nada menos que 35 anos. . Parabéns ao oficialato brasileiro! Palmas, muitas palmas!” ————————————————————————————————- O sr. traduziu o que eu ia dizer!! Acho que esta foi a maior ____________da história do almirantado brasileiro!! Abrir mão da boa conservação de escoltas relativamente novas para investir (na verdade, torrar) nosso dinheiro em um Opala francês. O Brasil e sua eterna mania de grandeza…. Quem tem uma gestão… Read more »

Tamandaré

Este aqui, na minha opinião, seria uma ótima opção ara patrulheiro com capacidades oceânicas! http://www.naval.com.br/blog/2016/01/28/navio-patrulha-oceanico-frances-ladroit-visita-o-rio-de-janeiro/

Deslocamento de 1.500 ton., alcance de até 9.200 milhas em velocidade econômica (10 nós) com autonomia para 39 dias de operação, armados com 2 peças de 20mm e 2 metralhadoras .50, e, segundo informa o fabricante, pode levar até 4 mísseis anti-navio Exocet entre a superestrutura e o canhão de 20mm. Além do mais, o convoo pode recber um helicóptero médio de até 10 ton. É quase uma corveta rsrsrsrsrs

Não sei pelo custo benefício, mas gostei bastante deste navio!

Rogerio Rufini

O Brasil tem que colocar ordem nas suas águas costeiras, onde bilhões são levados por pesqueiros ilegais, abre a linha dos Grajaús, fabrica mais uns 20, coloco um nas delegacias e capitanias, que dependem de lanchas apenas, usando esses barcos para patrulhas sobre suas jurisdições, é cheio de recruta varrendo chão, 29 militares, isso vai inibir ações na costa de responsabilidade das OM somente em sua presença, continuar com as construção dos Macaé, 30 unidades, e já que comprou os amazonas, e seus projeto, modifica ele para uma hangar e constroem mais umas 5 unidades, e as divida, mandando 2… Read more »

MO

Bilhões são levados por pesqueiros ilegais (Bilhoes ?, oxi os cara estão pescando o que ??, ai precisariamos de Pesqueiros e não patrulhas), não que pondere que não haja pesca ilegal, mas menos npe …

RC irá continuar varrendo quartel do mesmo jeito, pois não embarca, o plano é até legal, masssssssssssssssssssss onde se arranja din din para isso tudo, estaleiros e afins para conseguir efetivar e …… e a frota de alto mar, o que sobrra ??

Em tempo:

M/V Ocean Emperor / A8LW3

Em operação de embarque de soja no TEG / Cargill 2

5 photos

http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2016/05/mv-ocean-emperor-a8lw3-embarcando-soja.html

Rogerio Rufini

MO você tudo que postei, sim Bilhões são levados, o ministério da pesca declarou que quase 2 bilhões de reais são retirados das águas de nossas juridições todo ano, somente Atum o Brasil é uns dos maiores produtores do mundo, lagosta no norte do pais é uns dos maiores do mundo, somente ano passado, a pesca no litoral norte catarinense, que se concentra Itajaí, uns dos maiores polos pesqueiros do mundo e o maior do Brasil, arrecadou cerca de 2 bilhões

MO

Opa então precisamos tbm investir na frota pesqueira, pois existem varias embarcações estrangeiras afretadas a armadores de pesca nacional, operando legalmente aqui (também) e estamos perdendo parte deste nicho

zorannn

Olá Ádson Caetano Araújo.
.
O caminho deveria ser outro. Criar um projeto modular que possa atender às nossas necessidades de parulhas oceanicas, corvetas e fragatas. Vc desenvolveria um casco que possa mediante adição de modulos atender às 3 classes. Assim conseguiria uma padronização e redução dos custos.
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Mas isto não pode ser construido aqui, senão o preço é impraticável.
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Projeto simples, pé no chão.

Caio Romão

A MB tem que começar a eleger prioridades… Pra quê um porta-aviões ? Especialmente um de 60 anos, que está no estaleiro há 10 e vai demandar cerca de 1 bilhão (isso mesmo, um bilhão) de reais aos cofres públicos para ser reformado ? Pra que quê um submarino nuclear se não temos como manter operativos, os cinco que temos ? Ao invés de um submarino nuclear e quatro convencionais, não seria melhor investir esse dinheiro em 8 ou 10 convencionais ? . Pra quê 18 mil fuzileiros navais na ativa ? Especialmente quando os mesmos são quase todos baseados… Read more »

Rogerio Rufini

MO, sim estão, não temos navios industria, são todos de fora, e isso que as empresas querem mas não conseguiram fazer

Caio Romão

zorannn 24 de maio de 2016 at 16:11 O caminho deveria ser outro. Criar um projeto modular que possa atender às nossas necessidades de parulhas oceanicas, corvetas e fragatas. Vc desenvolveria um casco que possa mediante adição de modulos atender às 3 classes. Assim conseguiria uma padronização e redução dos custos. ———————————- Dá uma olhada nas belezinhas que os comunas encomendaram aos espanhóis… Só é desdentada mas poderíamos pedir um projeto similar com espaço para alguns Harpoon, um Phalanx CIWS e um sistema Barak em cada um. Essas belezas tem, se eu não me engano, mais ou menos o dobro… Read more »

junior
Caio Romão

Aliás… Por falar em prioridades: por que diabos a MB comprou o sistema Astros ??? Já que queriam investir nos fuzileiros não seria melhor ter aplicado esse dinheiro substituindo os 17 SK-105 dos CFN ???
O almirantado brasileiro tá precisando ter aulinhas no SEBRAE.

Adriano Luchiari

Ótimos comentários Srs. A ficha está caindo, pena que não caiu há algum tempo, quando expressávamos nossa opinião neste e outros fóruns na mesma linha de pensamento aqui manifestada, eu fui condenado por alguns a caminhar na prancha, kkk.
Abraço a todos.

W.K.

Depois criticam quando a gente diz que o nosso almirantado é __________________…
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COMENTÁRIO EDITADO. MANTENHA O RESPEITO, NÃO É PRECISO OFENDER PESSOAS E INSTITUIÇÕES PARA ARGUMENTAR.
PRIMEIRO AVISO.

Caio Romão

Para mim está ficando cada vez mais claro que a Marinha do Brasil vai precisar recomeçar, renascer, ressurgir das cinzas. Mais ou menos como os japoneses fizeram no século XIX na transição para a era Meiji. Poucas décadas depois eles tinham uma das Marinhas mais respeitadas do mundo, como de fato é até hoje Parece super radical mas eu já me explico. . Sabe como eles começaram, senhores ? EXIGINDO diplomas da “United States Naval Academy” (Annapolis, Maryland) e da “Britannia Royal Naval College” (Dartmouth, Devon) aos oficiais que aspiravam subir ao almirantado! É isso mesmo! . Parece radical mas… Read more »

Caio Romão

A Marinha escolhe: Ou ela quer almirantes que saibam bebem Whisky irlandês, usar relógios bremont e ler Folha de São Paulo, ou ela quer Almirantes que saibam ler (e entender)Taylor, Fayol, Pacioli, Jomini, Thorpe e Eccles… Acabou!

Caio Romão

Leia-se: beber

Juliano M

Bom texto Galante, foi de grande proveito pra mim.

Gelson Jorge Emerim

Parece claro que a situação atual da MB é fruto de má administração, tão somente. Deveria-se fazer uma operação do tipo “Lava-jato” para esclarecer todas estas “patetadas” cometidas pelos seus comandos. O dinheiro suado do contribuinte brasileiro deve ser honrado ou pelo menos, respeitado. Pois parece que alguns marinheiros ainda não sabem que esta verba do orçamento (e que paga os seus salários) é tomado do contribuinte brasileiro através da maior carga de impostos existente. Há vários exemplos de marinhas que conseguem manter os seus efetivos operando apesar de ter um orçamento muitas vezes menor do que a MB dispõe.… Read more »

edson marques da silva

Segundo especialistas econômicos, o que engessa as forças armadas quanto ao orçamento é o seu custeio de pessoal que responde a quase 60% do total. Há de se fazer um equilibrio futuro entre atividade fim e meio.

edson marques da silva

Uma prova inequívoca da falta de meios operativos, observem com atenção o histórico de carreira de almirantes recém promovidos, em 35,40 anos no máximo dois comandos no mar, fato !! nos demais, cargos administrativos e recebendo medalhas.

Caio Romão

Pois é! Usar farda de gala, até o “marido da Barbie” usa. A realidade é que a maior parte do almirantado tupiniquim é um bando de ____________________ Não vejo muita diferença entre esses ______________e o __________________que nos governava há alguns anos, ou de sua assecla que nos governava há alguns dias. Os desprezo tanto quanto! ___________________________________. Vamos parar com essa palhaçada! É a o futuro da pátria que está em jogo! . Acabem com aquela ________________ que se tornou a Escola Superior de Guerra (que nunca foi lá grande coisa), criada por Getúlio Vargas e já agora, totalmente infiltrada pela… Read more »

Mauricio R.

Sem vontade política, uma base industrial mínima e política industrial setorial integrada a matriz econômica, não iremos a lugar algum. Se muito repetiremos os erros do passado.

XO

Já existem Oficiais cursando ou em intercâmbio no exterior, não é de hoje… o próprio CM não somente cursou no Chile como foi instrutor em Annapolis… sobre sua sugestão, acho mais válido o que ocorre com muitos Intendentes que optam por cursar em instituições como a FGV… abraço…

Gelson Jorge Emerim

É muito chato ter que fazer uso de um espaço com um trabalho jornalístico sério que também busca o engrandecimento desta arma importante da defesa nacional para martelar em coisas básicas que jamais poderiam ser admitidas numa organização deste porte (como deveria ser a MB). Curriculum todo muito tem. Todos são importantes, inteligentes, competentes e insubstituíveis (segundo suas próprias crenças e pontos de vista). Agora, com este enorme atestado de burrice público, passado e lavrado por uma sucessão de administradores incompetentes (pelo menos) que deixaram a MB neste estado lastimável e vergonhoso. Nenhuma justificativa é aceitável. Nenhum gerente ou supervisor,… Read more »