Gripen M com as cores da Marinha do Brasil, na LAAD 2015

Gripen M com as cores da Marinha do Brasil, na LAAD 2015

Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval

O conceituado portal britânico de notícias FlightGlobal, divulgou no dia 19.03 que a empresa sueca SAAB tem, pronto, o desenho da versão naval do caça Gripen E – tratado de Gripen Marine (Gripen M) ou Sea Gripen: uma aeronave concebida para equipar porta-aviões configurados tanto para a operação STOBAR (short-take-off but arrested recovery), de decolagem curta e recuperação por cabo de retenção, quanto para a CATOBAR (catapult-assisted take-off but with arrested recovery), de decolagem assistida por catapulta e recuperação por cabo de retenção.

“Temos um desenho totalmente certificado, assinado pela gerência da Saab para a versão marítima do Gripen”, disse a Greg Waldron, do website FlightGlobal, o ex-piloto de caça da Royal Navy Tony Ogilvy. “Está na nossa carteira [de projetos], mas é só um desenho, ainda não o levaremos ao próximo passo crítico, que irá requerer um cliente”.

A caminhada passo a passo da Saab mira, agora, os interesses de dois países que possuem planos ambiciosos para a Aviação Embarcada: Índia e Brasil.

De acordo com Ogilvy, a ênfase em engenharia de sistemas que a Saab desenvolveu para os seus projetos aeronáuticos enseja “um nível muito alto de fidelidade”, e caso a companhia consiga um cliente inicial para o Gripen M, esse avião deverá se converter em um demonstrador de conceitos que funcionará bem logo de início.

 

Carga máxima – Para ajudar a refinar seu desenho – e as conclusões dele advindas – os suecos convocaram duas importantes aliadas do Reino Unido: a companhia escocesa Mac Taggart Scott, altamente qualificada em sistemas de retenção de aeronaves a bordo de porta-aviões, e a conhecida Rolls-Royce Marine, de grande experiência na produção e funcionamento de catapultas.

“Temos estado trabalhando com ambas as companhias em contratos pequenos e separados”, explicou Ogilvy, “para estudar formas de modelagem que nos permitam melhorar as características de lançamento e recuperação [do Gripen M], de modo a possamos decolar com a carga máxima [de combustível e armas] e pousar com segurança”.

O primeiro desafio é, nesse caso, o do peso.

Gripen M em três vistas

Poder Naval lembra que, ano passado, o chefe da Marinha Indiana, almirante Sunil Lanba, de 60 anos, chocou o governo do Primeiro-Ministro Narendra Modi, ao anunciar que sua Força dispensara os testes com o caça leve HAL Tejas, de produção nacional, por considera-lo inadequado à operação em porta-aviões.

Informações posteriores esclareceram: inúmeras simulações, testes e reuniões, haviam fracassado na tentativa de reduzir o peso da aeronave, de 9,5 toneladas (carregada).

O desenho atual do Gripen M prevê um jato de 8,5 toneladas, ou seja, com 500 kg acima do peso de um Gripen E vazio. “Estamos buscando maneiras de reduzir esse peso”, admitiu Ogilvy em sua entrevista. “Esperamos chegar a não mais de 300 kg adicionais”.

O sobrepeso advém de características plenamente compreensíveis no caso de um jato de porta-aviões: (1) o fortalecimento da estrutura ao redor do centro de gravidade do avião, sujeito a esforços durante os lançamentos a partir da catapulta e das frenagens, no pouso, por meio da máquina de parada existente no convés de voo; e (2) um reforço com aço no trem de aterrisagem da aeronave.

Tejas naval decolando de uma rampa “ski-jump”

A SAAB garante que, ainda assim, seu Gripen M, impulsionado por um único turbofan GE Aviation F414, poderá ser mais ágil e rápido que outros jatos da aviação embarcada.

Equipado com um par de propulsores Safran M-88, o Rafale naval pesa, vazio, pouco mais de dez toneladas, enquanto o Boeing F/A-18E/F Super Hornet americano, com dois motores F414, é uma aeronave de 14,5 toneladas.

O caça de decolagem curta e aterrisagem vertical Lockheed Martin F-35B parte de 14,7 tonseladas, enquanto seu “primo” F-35C, concebido para operações CATOBAR tem um peso, vazio, de 15,7 toneladas.

Tony Ogilvy não foge às comparações: “O tamanho do Gripen é similar ao de um Sea Harrier. Não é demasiadamente grande e será capaz de ser movimentado em todos os tipos de elevador de porta-aviões existentes hoje em dia”. E de fazer isso sem precisar dobrar as asas, garante o gerente da empresa sueca.

Gripen M na catapulta do NAe São Paulo – maquete na LAAD 2013

Pouso em ângulo – Ainda no capítulo das vantagens do projeto M, Ogilvy lembra que o Gripen original foi concebido para pousar de forma brusca nas estradas suecas. Segundo ele, também no desenho do caça naval, essa característica estará contemplada, pois a aterrisagem no convés de um porta-aviões implica em manobra de aproximação com ângulo consideravelmente pronunciado.

“O trem de aterrisagem do Gripen M é um pouco maior que o do Gripen normal, observa o funcionário da SAAB, “mas afora isso e um gancho móvel para a captura do cabo de retenção [no convés de voo] e a recuperação [do jato] é exatamente o mesmo avião. Fará exatamente o mesmo trabalho do Gripen E em cada uma das suas atividades. Quando não estiver a bordo de um porta-aviões, será parte da frota de Gripens em terra”.

Insinuação para o aproveitamento do Gripen M pela Marinha do Brasil, mesmo que essa Força esteja, momentaneamente, desprovida de um navio-aeródromo? Talvez.

A Força Aérea Brasileira receberá, a partir do ano que vem, 36 Gripens nas versões E e F.

Por dentro de uma catapulta eletromagnética EMALS

Catapulta eletromagnética – Na Índia, SAAB, Boeing e Dassault responderam a uma solicitação de informações apresentada pela Marinha local, relativa à possível aquisição de 57 caças baseados em porta-aviões.

Os indianos já têm um navio-aeródromo configurado para operações STOBAR – equipado com o caça RAC MiG-29K –, e planejam agora obter mais uma plataforma marítima para aviões.

A longo prazo eles já definiram o futuro da sua Aviação Embarcada, com um navio-aeródromo tipo CATOBAR, que, em vez das catapultas a vapor convencionais, utilize o inovador sistema de catapultas eletromagnéticas (EMALS) para o lançamento de aeronaves de asa fixa – tecnologia da empresa americana General Atomics que também interessa à Marinha do Brasil.

A direção da SAAB tenta, nesse momento, interessar os almirantes indianos no Gripen M, que poderia constituir a dotação do porta-aviões STOBAR Vikrant, lançado ao mar em agosto de 2013 – cuja construção está sendo finalizada.

RELEMBRE:

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Helio Eduardo

Vamos reeditar as discussões sobre opções para aviação embarcada. E não é crítica, pois nos debates li coisas muito interessantes! O nível técnico foi excelente!

romp

vaaaaaamoo !!! 🙂

Felipe Alberto

Não creio que as discussões precisão ser reeditadas. Muito já foi discutido e só falta chegar numa ideia mais detalhada, alguns aqui já deram as suas (eu também, só que evitei detalhar).

Abraço.

romp

SAAB só tem dois possíveis clientes Índia e Brasil, e nós estamos sem NAe. Ou arrumamos um ou ficamos sem estes Gripens M e a SAAB sem pra quem vender os Gripens M.

pangloss

Ainda que a India e o Brasil adquirissem o Gripen M – o que considero de um otimismo excepcional, no caso brasileiro -, mesmo assim a quantidade de exemplares seria muito reduzida, aumentando demais os custos da aventura.

Guizmo

Exatamente,

Mk48

Ainda no campo do otimismo, penso que a melhor chance para que a MB um dia venha a obter o Gripen M, levando em conta a grande comunalidade existentes entre as versões, seria fazer uma compra “casada” com a FAB, na hipótese de que esta encomende um segundo lote de Gripen E/F. Assim TALVEZ os custos sejam diluidos.

Mas de uma maneira geral concordo com o Pangloss.

JT8D

Mas a comunalidade com o caça da FAB e a fabricação no Brasil seriam pontos a favor. Sei que pode ser propaganda da Saab, mas o funcionário destacou que o Gripen M será idêntico a um Gripen E, com alguns reforços estruturais localizados

GPAM

Nem tanto, pois é um Gripen E levemente modificado. Não deve ser um fardo financeiro muito grande amortizar essas modificações, poucas dezenas de aeronaves devem ser suficientes para se compensar.

Adriano Luchiari

Não seria uma versão levemente modificada, principalmente se for operar embarcado. Só para citar algumas modificações, a célula teria que receber proteção contra corrosão por causa do ambiente marinho, partes da fuselagem teriam que ser reforçadas para suportar os esforços do gancho de parada, o trem de aterrissagem teria que ser reforçado, talvez necessitaria de um motor mais potente. Enfim, seria praticamente desenvolver um novo avião.

Nonato

Bom o cara disse que o motor é o mesmo. Fora esses reforços estruturais e talvez tratamento anticorrosão…

Mateus Lobo

O Gripen assim como a maioria dos caças modernos já tem uma boa resistência a corrosão, pois a base de construção é fibra de carbono, duralumínio, titânio, ligas de magnésio, peças galvanizadas, e diversos tipo de polímeros. Os mudanças necessárias, como foi dito no próprio post incrementaria cerca de 500kg no peso ou talvez menos, seria mais adequação a função do que um reforço de toda estrutura, pois esta já é bem forte, lembre-se que o Gripen suportas cargas altíssimas de 9g e -3g.

Mateus Lobo

E somente o aumento de peso citado não justifica a adoção de um turbina mais potente, mas não seria mal se viesse, que sabe aproveitando o desenvolvimento da F-414 feito para o F-18 sh block 3

Gustavo

Com certeza seria uma ótima opção para a MB, apenas ressalvados os custos do desenvolvimento, se estes não forem proibitivos ou se diluírem durante a vida operacional do mesmo, no caso do Brasil, com um ganho por já operar caças do tipo.
Caso a MB fique com o projeto do CDG, acredito que nossa Marinha poderia comprar o Gripen M com uma certa segurança.

Bardini

Gosto da proposta do Gripen E/F… Agora, Gripen M não faz mais sentido pra mim.

ROBINSON CASAL

Quais os desafios envolvidos na preparação do Gripen para operar em porta-aviões?

Zorann

Como diz a matéria, se as modificações forem realmente poucas, a grande comunalidade de componentes, pode tornar o projeto barato. Tudo depende do que realmente precisa ser modificado para transformar um Gripen E/F em um M. No fim os custos podem ser aceitaveis, mesmo para uma quantidade pequena de aeronaves.
.
Quanto à MB eu não vejo sentido em adquirir o Gripen M ou qualquer outro caça naval. Sem ter um Porta Aviões, isto não faz sentido. O mais lógico é a FAB ter mais Gripens E/F e ter mísseis antinavio em seu inventário.

Rafael Oliveira

Às vezes fico pensando se não seria interessante a utilização conjunta da base de Santa Cruz pela FAB e pela MB, cada uma com 9 Gripens. A FAB, apesar de avocar para si o uso exclusivo de aeronaves de asa fixa, nunca se preocupou em comprar um míssil antinavio, mesmo após a Guerra das Malvinas ter mostrado a eficiência da arma. Estamos 40 anos atrasados, já que o Harpoon ainda é uma incógnita. No mais, o esquadrão da MB, até pela formação, estaria mais apto a enfrentar uma guerra naval, assimilando estratégias e com uma maior integração com sua própria… Read more »

Zorann

Não é mais fácil unificar as FAs? Talvez seja a hora de se pensar nisso.
.
Na minha opnião a MB deveria ficar com a aviação de patrulha e focar nisto. Aí sim realmente acredito que a MB estaria mais apta a ciumprir esta missão. Até mesmo por conhecer as ‘assinaturas acústicas’ dos submarinos. Quanto aos caças, a MB não tem tradição nisto e estamos falando de um novo vetor (Gripen), com nova doutrina (nada a ver com A4), que a FAB está empenhada em desenvolver/treinar/tornar a aeronave operacional. A MB teria de começar tudo do zero. Não faz sentido.

Rafael Oliveira

A coisa mais difícil que existe é unificar algo autonômo, ainda mais instituições antigas cheias de tradições (ainda que inúteis). Então, a meu ver, não seria mais fácil. Mas poderiam trabalhar em conjunto. A MB ainda é inexperiente em termos de aviação de asa fixa, mas se dividir a base com a FAB, além da formação dos pilotos ser na AFA, tende a aprender mais rápido do que se tentar fazer isso sozinho. E acho que isso de começar do zero também vale para a FAB que há décadas não treina para valer esse tipo de missão (ataque naval) e,… Read more »

carvalho2008

Do ponto de vista individual das forças, pode não fazer sentido. . Mas do ponto de um unico plano do MD, passa a fazer sentido. . Uma fração inicial de algum dos 2 lotes posteriores de 36 aeronaves NG, poderiam ser na versão M, independente da aquisição da MB. . Ou seja, sempre fui partícipe que alem do esquadrão de 24 ou 36 unidades da MB, a propria FAB possuísse um esquadrão na configuração “M”. Era o que a 15 anos propalava a epoca do tampão by Mirage III, que fossem substituídos por F-4K, F-18, ou Mig 29K, pois assim,… Read more »

Rafael Oliveira

Carvalho, você é bem otimista com a quantidade de Gripens a serem adquiridos. 108 para a FAB e de 24 a 36 para MB, é isso?
Acho que fica entre 72 e 108, juntando as duas, no máximo. Provavelmente ficará num número intermediário entre esses dois.

BILL27

Pra mim vai ficar entre 36 e 60 aeronaves

mf

Aposto em 84

Agnelo

Aposto em 3 esquadrões de 18…54.

Tomcat3.7

Aposto em 120.

mf

se todos 36 ficarão em Anápolis, 54 é um numero irreal.

ADRIANO M.

Os países ocidentais já tem suas aeronaves navais comprovadas,o Gripen-M só teria uma chance caso brasileiros e indianos tivessem um interesse na aeronave.
Na Ásia,chineses já tem seu grupo de aeronaves,e duvido muito que a marinha real da Tailândia iria de Gripen-M,mesmo tendo a Saab modernizado o HTMS Chakri Naruebet .

carvalho2008

A noticia é velha do ponto de vista do marketing da Saab, mas é coerente com o que assimilei e descrevia. . O Rafale M possui apenas 500 kg de diferença para a versão terrestre. . O Gripen M possui estes mesmo 500 kg, procurando chegar a 300 Kg de diferença. . isto é coerente com o airframe basico do projeto, o qual foi idealizado em ambas as situações, quer seja Rafale ou Gripen, olhando dois nichos ao mesmo tempo ( O naval e o Terrestre) . O rafale M já era um projeto certeiro e definido desde o inicio,… Read more »

carvalho2008

ADRIANO M. 23 de Março de 2018 at 18:36 Os países ocidentais já tem suas aeronaves navais comprovadas,o Gripen-M só teria uma chance caso brasileiros e indianos tivessem um interesse n a aeronave. :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: A época inicial dos QE britanicos, o Sea Gripen era considerado como possivel alternativa ao F-35B ou C….foi a maior besteira que fizeram em não definir os aparelhos de parada nos Naes….pois agora ou é F-35 ou o navio enorme passa a ser apenas Porta helicopteros. . Não foi uma estratégia prudente e não acho que o custo adicional justificaria o risco, principalmente que a época,… Read more »

Felipe Alberto

A RN buscava junto com o USMC um substituto do Sea Harrier. Esse esforço binacional se uniu com outros dentro dos EUA e surgiu o f-35 e suas três versões, e com ele vieram questionamentos no Reino Unido se não seria melhor trocar a versão “B” pela “C”. Então, a RN encomendou um estudo comparativo de 2 desenhos, entre um pequeno PA STOVL e um grande PA ‘convencional’ (CATOBAR), apesar de o ‘convencional’ mostrar vantagem devido ao seu volume interno (podendo mesmo absorver as capacidades do Ocean) o F-35B ainda imperava e assim surgiu o HMS Queen Elizabeth. Em um… Read more »

Adriano Luchiari

No mais, concordo com o Zorann!

Ronaldo de souza gonçalves

Não podemos por muitos grispen em uma única base,Por exemplo por se tratar de um avião de + de 100mi um esquadrão terá o valor somado de 1.2 bi(um único ataque de um avião poderá destruí-los um esquadrão de uma vez só pois eu não confio que teremos tempo de reação com as nossas fracas defesas antiaéreas(falo de um ataque com f-35 raptor,j-20)ainda mais que nossas bases nenhuma tem abrigo reforçado é o próprios caças são alvos de grande valor.Sugestão a algum brigadeiro,façam hangares reforçado em grande quantidades alguns vazios,outros com aeronaves de menor valor,por exemplo para f-5.Lembre-se srs que… Read more »

JT8D

Repita comigo: GRIPEN

Leo Rezende

“Grispen”e agora “F35 Raptor” fazem parte da novilingua desse teimoso cidadão,que parece sofrer apedeutismo disléxico.
Vários antes de vc já o corrigiram,mas essa luta é inglória…

Matheus

adorei o f-35 raptor, caro amigo

Ozawa

Espero que o projeto da SAAB seja exitôso, como mais uma opção aérea embarcada disponível aos players navais, mas longe de sê-la para o Brasil. A MB não domina minimamente o seu mar territorial, e sequer está perto disso como diversas matérias anteriores informam, para pensar em voar sobre o mar. Simples assim. Boa sorte à SAAB

Andrew Martins

Concordo com todo o seu texto Ozawa. Acho esse projeto muito interessante, acredito que ele vem preencher a lacuna deixada pelo A-4 Skyhawk no mercado.

BMIKE

Sempre volta para a questão politica, de todos os candidatos a presidência só existe um que vai trazer diferença de fato para as forças armadas… se ele vai ganhar a eleição é outra questão principalmente quando se trata de urnas pouco fiável… se o Brasil não tiver um presidente que de prioridade a segurança do país nunca mais haverá um porta aviões em nossa MB e consequentemente projetos nacionais nesse sentido, como um Gripen N produzido na EMBRAER.

Vitor Rodrigues

É verdade. Mestre em economia foi o ladrão.

JP

Creio que pensar em algo como Gripen M é tão, mas tão distante que até lá, já terão outros vetores.

Primeiro, para operar o Gripen M, seria necessário um NAe. Se for construir por aqui, algo em torno de 20 anos (no mínimo).

Segundo, o custo para se operar um NAe com aviação embarcada é muito alto.

Terceiro, cadê os escoltas e os navios de apoio?

A Marinha precisa parar com essa megalomania.
Mal conseguem o básico, que é prover patrulhamento/sar em nosso litoral.

MadMax

Se for esperar o Brasil já era.

Bardini

Não vejo como discutir NAe, sem discutir toda a reestruturação da Força de Superfície. Não faz sentido falar apenas do NAe ou da ala aérea. Tem que se falar do conjunto. Temos de construir uma Marinha nova… Logo, uma nova ideia do que poderia ser uma MB do futuro: . A MB deveria projetar e construir apenas uma única classe de Fragatas. Não deveria existir mix, onde nunca se poderá adquirir a parte mais cara e importante. Deveriam pensar em um navio padrão. Nada fora da realidade… Dessa forma, padroniza-se a logística e tem-se uma grande escala. Facilita treinamentos, construção,… Read more »

Flávio Henrique

Penso que S/VTOL valeria mais a pena se o V22 tiver versão AEW (o ideal é ter também uma versão ASW), pois acabaria com uma limitação do tipo de navio. Além do Cavour tem o Izumo que dariam outro belo NAe, só tem o “retrocesso” de não ter VLS como o Hyuga e Cavour (Mk 41 e Mk43 respectivamente). Mas antes do NAe seria interessante dois LPH ASW (sem doca, mas com barcaças que podem içadas e recolhidas) + dois navios com doca pode ser um LHD mesmo isso para substituir o Ocean e o Bahia + dois NDCC falo… Read more »

Felipe Alberto

A classe Queen Elizabeth teve parte do seu projeto influenciado pelo fato de o descomissionamento do HMS Ocean coincidir com o seu lançamento, isso fez com que pudesse atuar como LHD( o HMS Prince of Walles poderá embarcar até 900 fuzileiros)

Bardini

O Cavour pode atuar tanto como CVL como LPH, pois pode dar suporte a mais de 300 Fuzileiros embarcados… Possui também capacidade ro-ro….

Flávio Henrique

não tinha reparado nisso e tanto o Hyuga como Izumo também tem

Felipe Alberto

O Cavour foi pensado para ser um navio de assalto anfíbio no estilo de classe tarawa, em menor dimensão. Durante o projeto o desenho mudou por conta da gradativa adição de elementos para aviação embarcada e tornou-se um porta aviões. Ele pode operar desde controle marítimo a assalto anfíbio, variando as aeronaves e pessoal para cada missão.

Luiz Floriano Alves

No momento em que existem caças navais no mercaado, desenvolver uma versão naval do Grippen é muito arriscdo. Ele não tem histórico de combate significativo e é um avião pequeno se comparado com os demais caças navais. Outras opções: MIG-29 N; F-18 SH; Rafale; F-35 B (porque não?). Além das versões Chinesas do Sukoy que devem exportar também. Fabricar um NaAer é técnicamente mais simples do que um Scorpene, sómente em maior escala. Nosso estaleiros, junto com a MB podem desenvolver um projeto de médio porte. Já tivemos o Minas Gerais e o São Pulo e a arquitetura naval dos… Read more »

JT8D

O Gripen não tem histórico de combate significativo, mas o F-35 tem? Cadê a lógica?

Mateus Lobo

Nossa capacidade de construção naval ainda está bem longe disso, a necessidade da Ficantieri no projeto da Tamandaré demonstrou isso, que sabe depois da classe Tamandaré e das futuras fragatas teremos a capacidade de projetar algo semelhante com a consultoria de algum estaleiro que produza porta-aviões., isso sendo bem otimista.

Alexandee

Gripen M seria a melhor opção ja q o Brasil comprou e podera fabricar gripen ng e m assim sendo custo sera reduzido

Alex Nogueira

Espero que o Gripen M venha a ver a luz do dia algum dia, seria muito interessante ter essa opção naval, pois éum caça leve e seria o único em sua categoria.

Estou na torcida.

Felipe Alberto

Um porta-aviões só, pra que esse estado de alerta todo, quando “a hora” chegar nos fazemos mais. Não é só pra não perder o o conhecimento dessa incrível arte? Pode ser um Stobar, menos complexos para construir e manter, isso reduz custos, incertezas e tempo para adquirir (menor lacuna de tempo é menos conhecimento perdido). Tem que ser de um tamanho razoável, com um grandes conveses para atuar com outras funções além de PA, Steel is Cheap and Air is Free. O desenho deve ser flexível, para que num futuro sejam instaladas catapulta (a tendência é o preço dos sistemas… Read more »

Willhorv

Simples… Lancemos um programa de investimento dos estados brasileiros que possuam litoral, onde os mesmos poderão adquirir livre de licitação, aeronaves de cunho da defesa marítima do mesmo, com a única ressalva de ser indicada pelas FAAs, e com a desculpa que são programas sociais de inclusão e segurança. Pronto…teríamos no mínimo 64 exemplares contratados. Tudo bem que a pelo menos 200 milhôes cada né….para pagarem os 1/3 da vida… O Porta aviões…seria promovido pelo governo federal….a uns míseros 20bi a unidade, para atender aos estados né… Com que pagamos tudo isso? Com a moeda mais valorizada que temos atualmente.… Read more »

Felipe Morais

Não vejo como falar em NAE para MB nas próximas décadas. Supondo, que nas sucessivas próximas eleições fossem eleitos parlamentares e membros do executivo, interessados em desenvolver a indústria brasileira, sem birra com militares, que a economia melhorasse, que houvesse uma reforma na defesa, especialmente em questões previdenciárias e de efetivo etc, ainda assim, eu preferir ver a grana empregada em mais submarinos do que em um NAE. Quem sabe, uma aviação naval baseada no litoral…já sugeri aqui meus preferidos…SU34 ou SH dos estoques americanos. E quem sabe depois, algo de 30 a 40 anos pra frente, pensar em NAE.… Read more »

Mateus Lobo

Infelizmente (ou felizmente) um porta-aviões está bem atrás na ordem de prioridade de aquisições da MB, que ao que parece está assim.
Subs>Classe Tamandaré>escoltas de 6000t+>navios-patrulha>alguma outra coisa>porta-avião
Se vier alguma coisa desse tipo, se tudo ocorrer bem, só depois de 2030.

Bardini

As três prioridades da Marinha no momento são:
1- Submarinos
2- Classe Tamandaré
3- NAe

Felipe Morais

Infelizmente deve ser isso mesmo.
Na minha opinião deveria ser:
1. Subs;
2. Tamandaré;
3. Patrulhas (500 toneladas e Napaoc, mesmo que de segunda mão).

Depois disso, tem muita coisa ainda antes de Nae. Mas, aquela velha megalomania, fala mais alto.

Nilson

Concordo com 1, 2 e 3. E sugiro como 4: navios de contra medidas de minagem

sergio ribamar ferreira

Uma observação: O governo e os próximos sempre dirão: não tem dinheiro façamos contenção.

sergio ribamar ferreira

MB e outras forças engatinhando em seus projetos e recebendo sempre a mesma resposta: contenção. Infelizmente. País atrasado (samba carnaval futebol e safadezas mil)

mf

A FAB deverá adquirir uns 84 Gripen E/F no total, o mínimo necessário para substituir os caças atuais e a lacuna dos mirage.

A MB não terá um caça novo tão cedo, porta-aviões só voltará a ser alguma prioridade lá pra 2030, talvez 18 Sea Gripen sejam possíveis com um novo porta-aviões lá pra 2035, depois da renovação da nossa frota de escoltas.

Agnelo

Tomara q chegue a isso. Acho q no máximo teremos 4 esquadrões, sendo 3 o mais possível, infelizmente.

mf

Serão 2 esquadrões em Anápolis, se você diz que serão 3, está pressupondo que vão desativar os esquadrões do RJ e do RS ou o de Manaus??? Este pessimismo exagerado não tem fundamento. O PIB vai crescer 2,5% este ano no mínimo, em 2019 iniciaremos um novo ciclo de crescimento, se a economia vai bem todo resto vai bem.

carvalho2008
Nilson

Certamente desdobramento do procedimento investigatório noticiado em 2016 aqui no Poder Naval. Processo é assim mesmo, fica dormitando para o público externo e de vez em quando dá um soluço no noticiário. O importante é que as apurações estão em andamento, pelo bem do País.

http://www.naval.com.br/blog/2016/07/14/mpf-investiga-contrato-de-r-28-bilhoes-da-odebrecht-no-prosub/

Observador

Para o Brasil ter o Gripen M, no meu humilde ponto de vista, é fazer um acordo “ganha-ganha, com a Saab: Os suecos assumem a reforma do São Paulo, e com isso ganham expertise na construção e manutenção de porta-aviões, nós, assim estamos fazendo com o Gripen E/F juntamente com os amigos suecos desenvolvemos o Gripen M, e adquirimos umas 20 unidades do mesmo. Ao final da história ganharia os suecos com o know-how em porta-aviões e o Gripen M desenvolvido, e nós com o São-Paulo reformado para mais uns 20 anos de operação até a chegada do próximo Nae,… Read more »

Nilson

Acho difícil acontecer, o que a SAAB faria com a expertise obtida com porta-aviões, ao custo de mais de 1 bi de dólares?? A Suécia não quer porta-aviões, e quem quer já tem os seus próprios desenvolvedores.

Nilson

Desculpe, reli seu comentário, só agora entendi que seríamos nós que pagaríamos à SAAB pela reforma do A-12. Nesse caso, caímos nos mesmos problemas que levaram à desativação do São Paulo, falta dos recursos para a reforma, agravada pela incerteza quanto ao resultado. Ou incerteza quanto ao resultado agravada pela falta de recursos.

Agnelo

Acredito q o Gripen M poderá ser até um incremento pra USNavy no futuro.
F-35 está caríssimo. F-18 está caro também. Como o F-35 é prioridade, precisam de algo mais barato e eficiente.
Com o crescimento da Marinha chinesa e possível da Rússia, a USNavy vai ter q dar uns pulos.
Há precedentes dos americanos adotarem armamento q não é deles.
AV-8, Camberra, M-240, M-249, AT-4, Carl Gustaf, provavelmente o A-29 etc
Sinceramente, não duvido.

Mas meu negócio é no chão… to só dando pitaco…

Dalton

o AV-8B resultou de um esforço conjunto de americanos e britânicos para uso pelo Corpo de fuzileiros navais dos EUA em terra e a bordo dos grandes navios de assalto anfíbio…um “Gripen M” por exemplo, jamais será capaz de decolar e pousar em tais navios. . Quanto aos NAes da US Navy já foi estabelecido que o “Super Hornet” continuará em serviço por outras duas décadas , através de recentes encomendas e principalmente pela extensão de vida útil com melhorias significativas no desempenho. . O F-35C fará parte da ala aérea naval inicialmente um esquadrão de 10 aeronaves em todas… Read more »

Agnelo

Com certeza o Gripen nunca seria como o Harrier.
Mas minha dúvida é se o Hornet dará vazão em quantidade.
Nesse sentido, que achei q o Gripen seria opção, não tendo os americanos problemas em utilizar meios q não “nasceram” com eles.
Realmente, se o Hornet (Super Hornet) está previsto pra tanto tempo, mais fácil comprar mais dele.

Dalton

A US Navy terá que se virar com o que já foi comprado e os “poucos” que ainda serão comprados, porém, será a extensão de vida útil dos já comprados que garantirão o Super Hornet voando em 3 dos 4 esquadrões de caça/ataque de cada ala aérea, enquanto o quarto esquadrão contará com o F-35C, na próxima década. . Hoje, dos 34 Esquadrões de caça/ataque embarcados da US Navy, 30, já contam com o Super Hornet e um está em transição do Hornet para o Super Hornet e das 9 alas aéreas 4 delas operam apenas com o Super Hornet,… Read more »

Jorge Alberto

A Embraer esta desenvolvendo os Gripens “F”, entao, pq ja nao os desenvolver como “navais”, se o q muda sao os trens de pouso?

Ja seria 1/2 passo p marinha cp alguns p treino e dpois 1/2 passo p versao naval monoposto.

Rafael Oliveira

Porque o M será mais caro e pesado que o F. Por que comprar um avião mais caro, mais pesado e com menor capacidade de carga em vez de comprar um mais barato, mais leve e com maior capacidade de carga?
O M só faz sentido se for usar em NAe. Se não for, é desperdício comprar.

Jorge Alberto

Escala de producao meu caro. 8 unidades “F” eh um custo, 12 unidades (4 para marinha), eh outro.

As capacidades do Sea Gripen sao as mesmas, nao muda. O que mudara sera o peso total da aeronave.

Brasil podera vender os Gripens tb, logo, mais facil vender um Caça que esta em produção que um “no papel”…

Desperdicio a curto prazo! A longo prazo nao, levando-se em conta que ja se deve estar preparado qdo a Nae chegar e nao, se peparar SO qdo ela chegar… Vide exemplo da china: Construiram um modelo de concreto de uma Nae, para treinamento!

Fabio

Primeiro temos que responder à pergunta? NAe pra quê se temos FAs defensivas e não temos pretensões expansionistas nem de ser polícia de lugar nenhum?

Respondida essa pergunta, aí sim vale a pena questionar sobre Gripen M.

Minha opinião é que nenhum dos dois vale a pena num futuro próximo, nem médio.

Bardini

Mais importante que saber responder perguntas, é formular perguntas.
Quando uma pergunta não faz o menor sentido, não é nenhum pouco inteligente buscar uma resposta para a mesma.

Fabio

Sinto muito se minha inteligência é pequena demais para alcançar a sua e talvez seja por isso que não vejo sentido nenhum em nosso país torrar bilhões para criar e manter uma força naval capitaneada por um porta-aviões se a função primária de uma embarcação do tipo é projetar poder militar. Dada a penúria generalizada de nossa Marinha e de sua frota que perde poder dissuasório cada vez mais rápido, acho uma irresponsabilidade se o almirantado seguir esse curso de ação e sangrar recursos que tanta falta fazem em outras áreas para seguir com um projeto do tipo. As vantagens… Read more »

Jorge Alberto

Vide Guerra das malvinas o que os Harriers fizeram e tua resposta ja estara respondida…

Fabio

As aeronaves que a Argentina usou decolaram de terra e fizeram um belo papel no conflito. Só não impuseram danos maiores aos Ingleses em função da diferença tecnológica entre as aeronaves e suas armas. De resto, salvo engano, pelo que li sobre o tema, aqui mesmo e em revista da área, algumas das armas Argentinas ou não funcionaram por serem antigas ou não acertaram por serem disparadas de aeronaves com menos recursos tecnológicos que as Inglesas. Se num futuro hipotético, a Marinha Argentina estivesse equipada com uma quantidade razoável de Gripens E, equipados com armamento moderno e apoiados por aeronaves… Read more »

Flanker

Das nações que hoje operam NAe’s, quais poderiam adquirir o Gripen M? Talvez, somente a Índia. Mas, eles já tem os Mig-29 navais. Nenhuma outra. O Brasil não tem e não terá NAe antes de, no mínimo, 25 anos e, até lá, o Gripen M não será mais uma opção. Não vejo mercado para um Gripen M que justifique os custos do seu desenvolvimento.

Luiz Monteiro

Prezados,

Duas perguntas que acho importante:

Qual a verdadeira carga paga do Gripen E?

O Gripen M, pesado entre 500 kg e 300 kg mais que o E, quanto poderá levar e a que distância?

Agora falando sobre MB, primeiro deve se pensar em submarinos, depois em escoltas.

Quanto aos Navios-aeródromo, no momento, encontram-se em fase de estudo sobre qual tipo poderia ser operado pela MB.

Grande abraço

Bardini

Gripen E: . Basic mass empty 8000 kg Internal fuel 3400 kg Max takeoff weight 16500 kg https://saab.com/globalassets/commercial/air/gripen-fighter-system/pdf-files-download-section/facts/gripen-e-fact-sheet–en.pdf . Creio que o peso do combustível dos tanques externos são aproximadamente: 1x 450-gal ~1370 kg 1x 300-gal ~913,5 kg . Armamentos: 1x Meteor ~190 kg 1x A-Darter ~89 kg . Uma configuração CAP: 2x A-Darter (178 kg) 5x Meteor (950 kg) 2x Drop tanks de 300 Gal (1827 kg) Combustível interno (3400 kg) Piloto: ~100 kg Peso da carga: 6455 kg Peso da aeronave: 8000 kg . Isso deve dar coisa de 1.300 km de alcance, com alguma reserva… Tá sobrando… Read more »

Luiz Monteiro

Prezado Bardini,

Agradeço pela resposta.

Na minha visão, entendo que a MB precisa de algumas modificações significativas antes de pensar adquirir e operar aeronaves de alto desempenho.

Grande abraço

Bardini

O Senhor poderia discorrer um pouco sobre essas mudanças?

Luiz Monteiro

Prezado Bardini, A MB iniciou no ano passado a redução de seu efetivo. Além disso, irá aumentar consideravelmente o número de temporários em detrimento de pessoal de carreira nas áreas que não são primordiais para as atividades fim da MB. Isso permite reduzir custos com aposentadorias e pensões. Porém, essas medidas só trarão resultados no longo prazo. Daqui a 10 anos essa economia será sentida. O problema é o curto prazo. Por agora, a MB tem que racionalizar os investimentos. Mesclar compras por construção, com compras de prateleiras e compras de oportunidade. Recuperar os meios e equipamentos possíveis de serem… Read more »

carvalho2008

é por ai mestre Bardini. . apesar de pequeno, possui uma boa carga de combate, mesmo subtraindo entre 300 a 500 kg. . Gripen será o novo Mirage III de sua epoca. . Poderá haver melhores, mas no custo beneficio e na sua categoria um excelente vetor… . Não há projeto mono turbina tão atualizado no momento, exceto o F-35. . Sem concorrentes, bastará quando em operação, desenvolver os resultados esperados e dai compradores surgirão. . Os demais serão biturbinas releituras de antigos airframes em que por mais que melhorem, não carregarão o custo hora voo desenhado pelo gripen. Ele… Read more »

Bardini

É realmente um bom projeto.

Groo_SP

Exige um navio CATOBAR. Aí fica complicado. Não dá para operar em um porta-helicóptero com uma simples Skyjump. Pode esquecer o Gripen M.

Carvalho2008

Mestre Agnelo, . Sem querer, você pode de fato estar antevendo uma hipótese embora não tão provável, porém possível. . O F18 SH já está com seu projeto cansado e caso surjam muito mais problemas para a US Navy com o F35c no custo e qtde necessarias para uma escalada muito rápida, um Gripen M seria um tampão interessante. . Apesar dos segredos industriais Saab X Boeing, elas mantém a importante parceria para o TX e ao mesmo tempo, cercando a Embraer de outro. Seria curioso mas não impossível um acordo Embraer Sierra Nevada X Boeing com a Saab por… Read more »

Dalton

Carvalho… . o Super Hornet block II com radar AESA foi incorporado em 2005…há centenas deles, uns poucos mais sendo adquiridos agora e já foi determinado que eles serão modernizados, podendo até receber tanques de combustível conformais além de outras melhorias o que garantirá a eles outras duas décadas de bom uso. . O F-35C é uma realidade e o primeiro esquadrão o VFA 147 em breve estará em vias de transição sem falar em mais de uma centena de EA-18G uma variante do FA/18F para guerra eletrônica que também continuará em serviço por décadas e novas melhorias serão incorporadas… Read more »

Flanker

Bardini, na sua conta, os aproximados 2000 kg que sobram são referentes ao combustível interno. Nessa configuração, ele não poderia decolar com combustível interno máximo, que é de 3400 kg.

Bardini

2×89+5×190+2×913,5+100+3400= 14455
.
16500-14455=2045
.
Não entendi onde errei.

Alex Barreto Cypriano

Esqueceu de registrar os 8.000 kg da aeronave vazia na sua soma totalizando 14.445 kg.

Bardini

é…

Flanker

Perdão, não vi os 3400 kg de combustível interno que você colocou no seu post. Olhei rápido e não percebi.

Fernandes

Vou ousar discordar da maior parte dos posts. Com a nova geração de mísseis já presentes no mercado, navios de grande porte como Nae, Cruzadores, Destroyers e Fragatas pesadas são alvos fáceis. Creio que a MB, como se destina a defesa territorial do País, deveria concentrar-se em submarinos convencionais e nucleares, corvetas e fragatas leves como a Tamandaré, aviação de asa fixa com capacidade marítima para ataque e patrulha, porém baseada em terra, aviação de asa rotativa no Ocean e corveta e fragatas. Vou ousar mais um pouco e sugerir que se tenha bases grandes, bem defendidas e compartilhadas pelas… Read more »

Nilson

“aviação de asa fixa com capacidade marítima para ataque e patrulha, porém baseada em terra” Continuando meu samba de uma nota só, concordo plenamente. De início, a Marinha poderia adquirir pelo menos 6 Gripen E/F com mísseis anti navio, para substituir os A-4. Não acredito que a FAB vá armar os seus 36 Gripen com doutrina e armas anti-navio, um mini-esquadrão a cargo da Marinha já daria uma grande força dissuasória no limite de nossa costa, que é o prioritário. Acho que investir nos Gripen é mais barato e prioritário em relação a, por exemplo, investir em escoltas de 6.000… Read more »

Zorann

Olá Fernandes! . Lá a cerca de uns 30 anos atrás, numa destas revistas especializadas em defesa, saiu uma reportagem sobre o sistema Astros. Nesta reportagem citava que no futuro o Astros seria armado com mísseis de cruzeiro. Na revista tinha até uma ilustração de um monte de baterias na praia atacando uma força naval invasora que estaria bem distante. Não vou lembrar o nome da revista, mas ainda tenho ela guardada na casa do meu pai (está lá a uns 30 anos). . Isto é só um exemplo de um armamento que nunca saiu do papel. Não conseguimos desenvolver… Read more »

Alex Barreto Cypriano

As cadeiras na SAAB devem ser muito ergonômicas e confortáveis…

_RR_

Fernandes ( 24 de Março de 2018 at 22:32 ), Meios dependem das necessidades, sempre. Para navegar em mares vastos como os que temos a defender, há a necessidade de vasos de maior tonelagem. Há questões de alcance, qualidades marinheiras, potencial de crescimento futuro, entre outros pormenores. Daí que a MB fez suas contas e compreendeu que precisa de escoltas de até 6000 toneladas. Ponto. Se isso vai ser possível ou não, é outra história… Até se pode dizer que vasos menores cumprem a missão, mas isso seria de forma mais limitada… O NAe prove a proteção necessária ao elemento… Read more »

Nilson

“Revitalizar os atuais submarinos não é recomendável… Já são vasos com mais de 25 anos de serviço. Estão é passando da hora de serem retirados…”
Essa é uma boa discussão técnica, imagino que esteja sendo travada arduamente nos setores da Marinha. De duas uma, espero: revitaliza os 3 subs parados (ou parte deles), ou encomenda subs novos, para substituí-los (partindo do princípio de que os 4 S-BR são para aumento da frota, não para substituição dos atuais).
.
Mas acho que ainda vamos aguardar o ano que vem para termos essa decisão, é uma pena os subs ficarem parados.

Vitor Rodrigues

Acho que deveríamos desmanchar esses subs, aproveitar o aço para fazer lâminas de barbear (já viram o preço delas) e com a arrecadação fazer novos submarinos!

Antunes Neto

Boa Tarde. Algumas aleatóriedades vinculadas ao tema. . 1. O que foi feito com as catapultas e o equipamento de parada do São Paulo? Achismo meu, a Marinha deveria continuar os estudos sobre o Nae de maneira simplificada, porém contínua (“mais importante que a velocidade é a direção”). Montar as catapultas e equipamento de parada do NAe São Paulo em são pedro da aldeia, e apurar seu uso, refinamento de manutenção com os A-4 restantes. . 2. A depender do valor de investimento do Gripen M, viabilizar, via BNDS, P&D sobre catapulta magnética e equipamentos de parada igualmente Mágnético procurando… Read more »

Dalton

Antunes… . quando o NAe australiano “Melbourne” foi vendido para desmantelamento na China, a catapulta foi com ele e segundo consta inspecionada pelos chineses, então, muito provavelmente as catapultas serão desmanteladas junto com o resto do navio quando finalmente o “São Paulo” tiver o processo de inativação concluído. . Veja que mesmo os franceses não partiram para desenvolver uma catapulta própria e sim adquiriram dos EUA porque simplesmente não compensava desenvolver toda uma indústria para se fabricar apenas duas catapultas ora em uso no NAe deles, ainda mais catapultas eletromagnéticas que são tecnologia mais recente e ainda não totalmente amadurecida.… Read more »

Felipe Alberto

O Cavour foi pensado para ser um navio de assalto anfíbio no estilo de classe tarawa, em menor dimensão. Durante o projeto o desenho mudou por conta da gradativa adição de elementos para aviação embarcada e tornou-se um porta aviões. Ele pode operar desde controle marítimo a assalto anfíbio, variando as aeronaves e pessoal para cada missão.

Vitor Rodrigues

As vezes acho que alguns dos comentário são apenas para criar discussão.
Não temos fragatas e pensamos em Porta Aviões, F-35 …
Sinceramente.

Felipe Alberto

O estaleiro que vai construir as primeiras unidades da Classe Tamandaré vai ser definida esse ano, esse futuro PA está PREVISTO para 20 anos. Talvez nem venhamos a ver o PA, mais com certeza já teremos essa fragatas.

Aviação embarcada é grande passo e penso eu que que 20 anos é um bom tempo para começar a ser pensar, ao menos foi assim em vários paises.

carvalho2008

Para mim os Britanicos deixarem de alocar os cabos de parada nos Nae QE foi muito arriscado e contraproducente. . O custo não expadia tanto assim e ficaram limitados a operar apenas os F-35B. Isto, ainda depois de muito bate boca que ficaram com os americanos que se recusaram a repassar a eles tecnologia sensivel do avião. . Lembro que o Rafale chegou a ser cogitado a epoca e o proprio Sea Gripen era uma possibilidade tambem. Havia naquele mesmo momento um razoavel intercambio com empresas e tecnicos britanicos na assessoria do projeto do SeaGripen. . Acabou que ficou por… Read more »

carvalho2008

Vitor Rodrigues 25 de Março de 2018 at 14:58 As vezes acho que alguns dos comentário são apenas para criar discussão. Não temos fragatas e pensamos em Porta Aviões, F-35 … Sinceramente. :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: . Mas é isto mesmo Mestre Vitor, . Não existe jogo de xadrez somente com uma peça só….o que vale é o conjunto. . Fosse somente pela logica interna, nem fuzileiro haveria então pois ninguem desembarca em terra estranha ou fastada sem ter quem proteja sua cabeça lá do céu….lembrem da Bósnia em que as tropas até começaram a desertar porque a supremacia aerea da Otan era… Read more »

Nilson

kkkkk como não podia deixar de ser, a eterna discussão sobre NAe na MB. Acho que a questão não é querer ou deixar de querer, a maioria quer (ou gostaria). A questão são os pré-requisitos. Que não temos, e não vejo como ter por pelo menos 25 anos (a não ser que me comprovem que com 2 bi por ano há como fazer o mínimo necessário – manter pelo menos a força já existente e a contratada no estado da arte possível – e ainda sobrará recursos para os NAe e ala embarcada).

Nilson

*sobrarão

Felipe Alberto

Esse mínimo necessário é algo interessante…
Alguns focam o mínimo é a patrulha marítima…
Uns em uma eficiente capacidade de combate…

Outros na manutenção da doutrina… e eu sou um. Quando coisa apertar nossos políticos conseguirão o dinheiro para os meios, quero ver treinar a todos em cima da hora.

Entenda-se ‘em cima da hora’ em um curto período geopolítico necessário para o míope congresso enxergar uma ameaça.

Felipe Alberto

Não discordo da prioridade trazida por muitos(sub>sup), mas também não vou abandonar a discussão por ser menos importante. 🙁

Fernandes

A MB está sempre defasada em armamentos, tecnologia e quantidades de navios. Essa é uma situação que não mudará no futuro. Portanto se tivermos o NAe, não teremos escolta e vice-versa. Aí ficará como o argentino 25 de Maio na Guerra das Malvinas, que existia mas não podia sair do porto, pois seria afundado pelos submarinos da UK.
Lembro que a combinação Super Etandard + Exocet era baseada em terra, e causou estragos significativos na frota da Inglaterra.

Felipe Alberto