Concepção em 3D da Corveta classe Tamandaré

Concepção em 3D da Corveta classe Tamandaré

 

No final de junho, durante a feira RIDEX, conhecemos alguns detalhes importantes sobre a parceria do Goa Shipyard Limited com a Indústria Naval do Ceará para a concorrência da classe Tamandaré da MB, na qual essas empresas oferecem a construção do projeto da própria Marinha

Por Fernando “Nunão” De Martini

Esta matéria trata da proposta do estaleiro indiano Goa Shipyard Limited – GSL, em conjunto com a empresa brasileira Inace – Indústria Naval do Ceará, para a concorrência da classe “Tamandaré” da Marinha do Brasil (MB), conforme pudemos apurar na última edição da feira de defesa RIDEX, que ocorreu entre 27 e 29 de junho. Porém, como em matéria publicada na semana passada sobre outra oferta concorrente, é importante relembrar o histórico do programa da Marinha antes de passar para os detalhes da proposta.

Em 19 de dezembro de 2017 a MB lançou o Pedido de Propostas (RFP – request for proposal) para empresas estrangeiras interessadas em construir os navios, em parceria com estaleiros do Brasil, com transferência de tecnologia. Os participantes puderam responder ao pedido tanto com ofertas para construção do projeto de propriedade intelectual da Marinha (a corveta classe “Tamandaré” – CCT) quanto com projeto de propriedade intelectual do proponente – Napip – desde que superasse as características do projeto da MB. Em 18 de junho deste ano, nove propostas foram recebidas pela Marinha, entre elas a do Goa Shipyard, numa parceria feita com a Inace. Participam também da proposta a Fundação Ezute e a SKM Eletro Eletrônica.

O Goa Shipyard optou por participar da concorrência com oferta de construção do projeto da própria Marinha, a CCT, de uma corveta de 2.790 toneladas (a plena carga) concebida pelo Centro de Projetos de Navios da MB e com projeto detalhado pela empresa Vard. Começamos esta matéria falando um pouco dessa decisão.

Concepção artística da corveta classe Tamandaré, projetada pelo Centro de Projetos de Navios – CPN – da Marinha do Brasil. Outro ângulo do navio pode ser visto na imagem de abertura da matéria

Projeto da Marinha e redução de riscos – Nossa conversa na RIDEX ocorreu dentro do estande da Inace, com dois de seus profissionais, o engenheiro naval Flavio Gil B. Barros (que representa a nova geração da família que comanda a empresa) e o coordenador técnico Rafael Isidio. A eles se somou o responsável pelo marketing do consórcio, Felipe Salles. Na maior parte dos assuntos tratados, a questão de reduzir ao máximo os riscos do programa para a Marinha foi bastante abordada, e a decisão pelo projeto da própria MB foi um deles.

O Goa Shipyard poderia ter oferecido um Napip a partir do seu NOPV  (Naval Offshore Patrol Vessel – navio patrulha oceânico naval), que tem exemplares entregues para as marinhas da Índia e do Sri Lanka, e cujo porte é semelhante ao do projeto da Marinha do Brasil (as dimensões externas chegam a ser muito parecidas).

NOPV do Goa Shipyard foto GSL

Porém, na visão do estaleiro, o fato do projeto da própria Marinha ter sido concebido, desde o início, para atender às especificações e requisitos que ela mesma levantou, buscando aproveitar as melhores características de um navio bem-sucedido (a corveta Barroso) e aprimorar as características operacionais, significa menos risco do que a adaptação de outro projeto existente para atender às diversas exigências expressas no RFP.

Em suma, como o projeto da Marinha do Brasil atende às especificações e necessidades da própria, é com ele que a parceria GSL / Inace decidiu concorrer.

Primeiro da lista  – A escolha da Inace pelos indianos como parceira brasileira do programa também visou reduzir os riscos. Segundo Felipe Salles e Flavio Barros, a Inace figurou em primeiro lugar na lista do Goa Shipyard entre os possíveis parceiros brasileiros, e o motivo é que o estaleiro localizado na capital do Ceará já atende a Marinha do Brasil há bastante tempo e continua a atendê-la. Barros ressaltou que, entre os estaleiros privados brasileiros, somente a Inace tem construído e entregue, com sucesso, navios para a MB recentemente, acumulando mais de 30 anos de atendimento frequente às necessidades de construção da Marinha.

Após entregar duas pequenas embarcações à MB no início da década de 1980 (o aviso de pesquisa oceanográfica Suboficial Oliveira e o recuperador de torpedos Almirante Hess), em meados dos anos 1990 o estaleiro passou a ter em suas carreiras, constantemente, cascos em construção para a MB: quatro embarcações de desembarque de viaturas e material (EDVM) construídas em meados dos anos 1990; dois navios-patrulha de 200 toneladas classe “Grajaú”  entregues no final da mesma década, tendo também construído um terceiro do tipo para a Marinha da Namíbia na década seguinte; dois navios-patrulha da classe “Macaé”, de 500 toneladas (década de 2000); cinco avisos de patrulha classe “Marlim” de 45 toneladas (décadas de 2000/2010, além de duas unidades para a Namíbia); um navio hidroceanográfico fluvial e cinco avisos hidroceanográficos fluviais (construídos e entregues na primeira metade desta década).

Nas duas imagens do alto, à esquerda o navio-patrulha Macaé da Marinha do Brasil (500t) e à direita o Brendan Simbwaye (200t) da Marinha da Namíbia; no centro, à esquerda o aviso de patrulha Marlim (45t) e à esquerda o navio-patrulha Guarujá (200t) da MB; as últimas duas fotos mostram o navio hidroceanográfico fluvial Rio Branco (à esquerda) e o aviso hidroceanográfico fluvial Rio Xingu (à direita). Fotos Inace. Clique nas imagens para ampliar

 

Boa parte dessas construções foi realizada com casco em aço e superestrutura em alumínio (os avisos de patrulha são construídos totalmente em alumínio) e a Inace detém experiência na tecnologia de barras bi-metálicas, produzidas por processo de explosão, para soldar as partes do navio construídas de cada tipo de metal, ou seja, a transição aço-alumínio. Além da experiência com navios militares, a Inace acumula cerca de 700 embarcações entregues desde o início de suas atividades no setor naval, em 1968, incluindo navios para apoio marítimo e portuário, empurradores fluviais e iates de luxo (segmento em que é líder no Brasil, com entregas tanto a clientes nacionais quanto estrangeiros).

Alumínio e chapas finas de aço – Um ponto destacado por Barros e por Isidio é que a Inace já acumula grande experiência em trabalhar com chapas finas de aço, que são empregadas na construção naval militar. Nos cascos dos navios de guerra, são privilegiadas estruturas leves com elementos estruturais menos espaçados para garantir a robustez e chapeamento mais fino, que são mais difíceis de soldar e de se trabalhar. Já na construção naval mercante são utilizadas chapas mais grossas e elementos estruturais geralmente mais espaçados, o que torna o processo de construção mais fácil do que para navios militares.

Maquetes dos navios mais recentes construídos pela Inace para a Marinha do Brasil, no estande da empresa – foto Nunão

A maior parte dos estaleiros brasileiros têm pessoal capacitado para a construção mercante enquanto a Inace, segundo Barros, mantém no seu quadro  equipes capacitadas para a construção naval militar e que têm trabalhado nas encomendas da Marinha do Brasil, soldando chapas finas de aço como as empregadas nos navios-patrulha, assim como superestruturas e outras partes em alumínio. Barros ressaltou que são raros os estaleiros que produzem navios de aço e de alumínio na mesma localidade, devido às diferenças nas técnicas e à necessidade de evitar contaminação de um metal em outro, e que a Inace realiza ambas as atividades em ambientes segregados, com pessoal qualificado para cada atividade. Foi lembrado também que, enquanto a Inace construiu totalmente casco e superestrutura dos dois primeiros navios da classe “Macaé”, o estaleiro Eisa, que passou a construir demais unidades da classe (e que devido a processo falimentar interrompeu o programa) encomendou a superestrutura de alumínio a terceiros.

Vista geral das instalações da Inace, em Fortaleza (CE) – foto Inace

Outro ponto destacado pelo pessoal da Inace, em nossa conversa na RIDEX, é que o clima em Fortaleza, onde estão as instalações do estaleiro, tem relativamente pouca amplitude térmica ao longo do ano e as condições de temperatura e umidade são bastante favoráveis ao trabalho de solda, permitindo maior produtividade em qualquer mês. Além disso, Barros informou que o estaleiro cearense realiza os trabalhos de construção das seções dos cascos e superestruturas em galpões cobertos, ficando atualmente apenas a união final, no caso dos navios de maior porte, em área descoberta.

Elevador e trilhos – Perguntado sobre a necessidade de investimentos em máquinas e instalações na Inace para a construção de corvetas, navios de porte bem maior que os construídos até hoje para a MB, o engenheiro Flavio Gil Barros afirmou que o estaleiro cearense precisará de poucas mudanças em sua infraestrutura e equipamentos para construir a classe “Tamandaré”. Os galpões cobertos, que poderiam hoje construir simultaneamente cerca de uma dúzia de navios-patrulha de 500 toneladas, têm dimensões suficientes para abrigar seções e blocos de acabamento avançado das corvetas, para união final em pátio externo. A proposta técnica prevê, porém, a construção de mais um galpão onde se pretende unir os dois últimos mega blocos de cada corveta (os métodos de construção são abordados mais à frente).

Na metade esquerda da foto, vê-se o elevador de navios do estaleiro – foto Inace

Os lançamentos ao mar são feitos por um elevador de navios (shiplift)  para o qual o casco é transferido após a conclusão e, segundo Flavio, esse é o principal item que precisará ser ampliado. A largura do shiplift, que é de construção modular, já é suficiente, pois ultrapassa as medidas de boca da corveta. Será preciso apenas adquirir e instalar mais módulos para aumentar o comprimento do elevador de navios, segundo Barros.

Perguntamos como o estaleiro faz a transferência das seções de casco e da obra completa entre as oficinas, o pátio e o elevador: por exemplo, por veículos transportadores sobre rodas.  O engenheiro respondeu que desde muito tempo a Inace projetou e implantou um sistema mais tradicional e efetivo, sobre trilhos, e que as linhas de ligação entre as oficinas somam vários quilômetros de trilhos, funcionando com eficiência há décadas.

Um dos vários trechos da área do estaleiro, onde se pode ver os trilhos que permitem as movimentações de navios em construção ou em reparo – foto Inace

Cultura e transferência de tecnologia – Flavio e Rafael informaram que as tratativas da Inace com o Goa Shipyard vêm se desdobrando há meses (culminaram com a assinatura de um memorando de entendimento em 8 de junho deste ano), com visitas de pessoal brasileiro à Índia e de indianos ao Brasil, e que nesse processo os dois lados perceberam mais sinergias do que diferenças nas culturas de trabalho, além de interesses comuns para o futuro. O GSL vê na Inace uma porta para o mercado das Américas e a Inace para vê a GSL como caminho para atender a Ásia. Segundo o pessoal da Inace, as conversas e tratamento mútuo têm se dado mais como iguais, e não “de cima para baixo” como frequentemente se dá entre estaleiros europeus e brasileiros, por exemplo.

Para o programa das corvetas classe “Tamandaré”, a proposta entregue à Marinha prevê a construção da primeira unidade na Índia. A transferência de tecnologia / conhecimento se dará, inicialmente, no projeto de construção: o projeto da Marinha já está detalhado em suas características, equipamentos e sistemas, mas qualquer estaleiro precisa, antes de construir, fazer a revisão do mesmo para garantir que atenderá aos padrões internacionais e também o detalhamento de construção, separando a obra em blocos e mega blocos de acabamento avançado, organizando todo o cronograma construtivo etc. Em seguida, esse processo de absorção de tecnologias se dará na construção da primeira corveta no Goa Shipyard, com treinamentos “on the job”, ou “com a mão na massa” para engenheiros e técnicos brasileiros, focando no método de blocos de acabamento avançado, com instalação de seus principais equipamentos e sistemas antes da união final das partes. As três unidades seguintes serão construídas na Inace, seguindo o cronograma estabelecido pela Marinha no pedido de proposta.

O engenheiro naval Flavio Gil B. Barros, da nova geração que comanda o estaleiro Inace, durante a conversa no estande da empresa na RIDEX – foto Nunão

Produtividade e compensações – Um dos diferenciais do Goa Shipyard, e que Salles, Barros e Isidio afirmaram ter comprovado nas visitas à Índia em que acompanharam as atividades, tem sido a capacidade de atender rapidamente às demandas de seu principal cliente, a Marinha Indiana. Desde o fornecimento emergencial de centenas de lanchas interceptadoras e pequenas corvetas lança-mísseis, cumprido em prazo recorde, até os atuais navios-patrulha oceânicos de 2.500 toneladas, cujas entregas estão ocorrendo antes do prazo, o estaleiro indiano tem aumentado sua produtividade: nos últimos quatro anos, entregou mais de 23 navios, e ao mesmo tempo investe num grande programa de ampliação e modernização das instalações.

A parceria com a Inace é vista pelo Goa Shipyard como exportação / transferência de tecnologia (ToT) e processos para expandir a capacidade e mercados, e inclui não só a ToT ao estaleiro cearense, mas também offsets (compensações) para a Marinha e o AMRJ (Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro). O GSL entende, segundo as informações prestadas por Salles, que suas próprias carreiras e oficinas continuarão bastante ocupadas mesmo após a expansão em andamento (o estaleiro indiano foi selecionado para construir fragatas de 4.000 toneladas para a Índia), e a construção de uma das corvetas brasileiras na Índia e as demais no Brasil, dentro do ritmo de produtividade do GSL, atende a uma oportunidade de entrar no mercado brasileiro. Os indianos veem nesse processo de aproximação com o Brasil oportunidades de entrar, também, no segmento de navios de apoio a plataformas, entre outros.

Custos e apoio logístico – A proposta para o programa da classe “Tamandaré” é vista pela Inace como bastante competitiva em preço, devido, por um lado, à produtividade do estaleiro indiano (que deverá ser absorvida em seus processos e tecnologias pela Inace para a produção local) e por outro à própria capacidade do estaleiro cearense, que necessita de poucos investimentos materiais (praticamente apenas a mencionada ampliação do elevador de navios e um novo galpão) para construir três das quatro corvetas seguindo o método de blocos de acabamento avançado para navios militares. Ambos os aspectos, segundo o pessoal da Inace, reduzem bastante os riscos e os custos ao mesmo tempo, atendendo também às exigências de conteúdo local estabelecidas no pedido de propostas  (RFP).

O RFP da Marinha também estipula apoio logístico integrado e de manutenção pelo estaleiro vencedor, ao longo dos oito primeiros anos. Barros informou que as instalações de reparo naval e de pier atracável já existentes na Inace atendem aos requisitos para esse apoio, mas que há possibilidades de também se manter equipes no Rio de Janeiro para os serviços, se assim for estipulado. Sobre a localização do estaleiro em Fortaleza, uma das facilidades tanto para o período de construção quanto para o de apoio logístico está, segundo Barros e Isidio, na proximidade com o porto de Pecém e a larga experiência da Inace nos trâmites para recebimento e liberação de equipamentos importados, além de seu transporte às suas instalações.

Comandante da Marinha do Brasil deixando o estando da Inace – foto Nunão

Visita e futuro – Durante a RIDEX, o estande da Inace recebeu a visita do comandante da Marinha, almirante de esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e o principal assunto na rápida passagem do almirante foi um ponto destacado, por Salles, também em nossa longa conversa no estande: a necessidade de se quebrar preconceitos com a construção naval militar na Índia, que tem sido uma das mais produtivas do mundo e que poderá agregar conhecimento para a brasileira, a partir da parceria com a Inace, segundo seus executivos. Fonte do Poder Naval também informou que a Marinha está visitando os estaleiros dos nove consórcios concorrentes ao programa da classe “Tamandaré”, como parte do processo de seleção que deverá apresentar uma “short list” com finalistas em 27 de agosto, dos quais um consórcio deverá ser declarado vencedor até 28 de setembro, segundo o cronograma original.

Não é pequeno, na opinião deste autor, o salto que a Inace terá que dar entre a experiência atual em navios militares de até 500 toneladas e as corvetas de quase 3.000 toneladas, caso sua parceria com o GSL seja escolhida. Mas é fato, por outro lado, que a Inace se posicionou ao longo de décadas como o principal estaleiro privado a construir e, principalmente, entregar navios para a MB (incluindo navios projetados pelo Centro de Projetos da Marinha), período em que outros estaleiros nacionais vivenciaram problemas tanto de adaptação para esse tipo de construção quanto dificuldades de gestão e falências. A decisão de construir o projeto da corveta classe “Tamandaré”, de propriedade intelectual da Marinha, pode ser um diferencial da parceria GSL / Inace quando se leva em conta que os demais concorrentes optaram por projetos de propriedade intelectual do proponente (Napip). Embora também traga seu componente de risco, essa decisão tem potencial de abrir oportunidades do Índico ao Atlântico e vice-versa, pensando no futuro dessa possível relação Índia-Brasil em navios militares. A conferir.

Características do projeto da Marinha para a classe “Tamandaré”:

  • Comprimento total: 103,4m
  • Comprimento de linha d’água: 94,2m
  • Boca máxima: 12,9m
  • Boca moldada (linha d’água): 12,06m
  • Calado (carregado): 4,25m
  • Pontal: 9,3m
  • Deslocamento máximo: 2.790t
  • Deslocamento leve: 2.267t
  • Velocidade máxima: 25 nós
  • Tripulação: acomodações para até 136 pessoas
  • Propulsão: CODAD (4 MCP)
  • Capacidades operativas: ASup/GAA-GE/GAS/AAw/MIO
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ECosta

Algum estaleiro de Pernambuco na disputa ? Está associado a qual empresa ?

Flávio Henrique

o Vard Promar (Fincateri é a dona)

Jr

Eu posso até queimar a minha língua, mas não vejo a MB escolhendo estaleiros não tradicionais para a sua short list, Acho muito pouco provável que Ucranianos, Indianos e Turcos tenham alguma chance de estar entre os três finalistas. Um bom exemplo foi a vitória inicial dos Indianos no certame para a construção de duas fragatas para a marinha Filipina, a proposta indiana foi a escolhida por apresentar o preço mais baixo, depois de conversas iniciais, os filipinos desistiram por causa da dificuldade que o estaleiro Indiano teve no quesito de conseguir financiamento para os filipinos, acabou de a Hyundai,… Read more »

USS Montana

A Ucrânia sem condição, eles ainda querem enfiar aquele cruzador, o “USS Ferrugem” no meio.

Mateus

Surgiu um comentário em outra matéria de que a Barroso estaria incluída no projeto Tamandaré. O vencedor deve modernizar a Barroso e instalar os mesmos sistemas. Isso é verdade? A Barroso vai receber VLS?

Robsonmkt

A proposta indiana foi a que valorizou o projeto da MB e se aliou a um fornecedor nacional tradicional da MB. Afirmam que seu preço é competitivo.
Se a MB conseguir ver além do tradicionalismo, ou mesmo preconceito em relação a produtos a fornecedores não ocidentais, esta proposta pode surpreender. Especialmente se ela tiver em mente que somente o primeiro navio será feito na Índia, os demais serão fabricados aqui mesmo na Inace.

Juscelino S. Noronha.

Minha torcida vai para a BAE Systens.

Robson Oliveira

Adoraria ver esse consorcio vencer por 2 motivos
1 é o projeto feito pela MB Engeprom
2 eu sou vizinho do estaleiro, poderia ver a evolução dele durante a construção e poderia atualizar com fotos semanais aqui facil

mas sei que as chances sao baixas, fica a torcida heheh

Gabriel

Eu tenho algumas questões: 1)Entraremos com dinheiro em cash ou vamos financiar(Caso optemos pela segunda opção, isso será um problema?). 2)Flexibilidade do prazo de entrega(Temos margem de tempo para esperar ou o prazo será curto). 3)Pretendemos levar essa parceria a diante em outros projetos mais complexos? 4)Existe interesse em alguma padronização? 5)Temos interesse em transferência de tecnologia da eletrônica embarcada e armamentos integrados a belonave? 6) Qual a projeção de nosso orçamento para curto e médio prazo? Caso não seja muito boa e precisemos de navios de segunda mão no futuro talvez seja interessante desenvolver parceria com quem possa nos… Read more »

Luís Henrique

Sim. Acho que fui eu que toquei no assunto… veja, direto do site da marinha do Brasil: Contrato de OFFSET Esse contrato atenderá as exigências apresentadas pela Marinha do Brasil, com fins de atender aos seus interesses, como a modernização da Corveta Classe Barroso. Tal contrato ainda esta aberto a possibilidade da proponente apresentar objetos de seu interesse. Fonte: https://www.marinha.mil.br/sinopse/corveta-tamandare-saiba-mais-sobre-o-rfp-apresentado-pela-marinha-do-brasil Isso que eu tenho falado na página sobre a oferta da Ucrânia. Em vez de Modernizar a Barroso eles podem ter oferecido o Cruzador COM a modernização. Ou podem ter oferecido as duas coisas, ou seja, a modernização da barroso… Read more »

rogerio rufini

Impossível vir o Cruzador modernizado, o custo, seria maior em por operação o cruzador, que custaria o preço de 3 corvetas, imagina, modernizaar ele e armar, NUNCA, o casco vem do jeito que esta,

Vovozao

Como digo sempre, envolve vários fatores que cada concorrente esconde do outro por outro lado MB, tenta tirar maior vantagem em todo processo, melhor transferência de tecnologia, criação de empregos, menor valor, e, o que podem oferecer de off set, um já ofereceu um navio todo enferrujado, que só para acabar vai custar mais caro que as quatro corvetas. Mesmo que desde o início gostei mais da SAAB/DAMEN. Mas a definição será da Engeprom/ MB.

Foxtrot

Porém, na visão do consórcio, o fato do projeto da própria Marinha ter sido concebido, desde o início, para atender às especificações e requisitos que ela mesma levantou, buscando aproveitar as melhores características de um navio bem-sucedido (a corveta Barroso) e aprimorar as características operacionais, significa menos risco do que a adaptação de outro projeto existente para atender às diversas exigências expressas no RFP. É como sempre digo, por mais avançado que seja um navio importado ou comprado de ocasião, nunca atenderá a contento as necessidades nacionais. Pois navios de guerra não se improvisam, são projetados para atender necessidades presentes… Read more »

Mateus Lobo

A questão é saber o que deseja a MB, porque diferente do FX-2 por exemplo em que não havia justificativa técnica relevante para a diferença de preço entre a oferta do Rafale, Super Hornet e Gripen, nessa concorrência existe. O projeto do CPN é bom , mas quando comparado aos projetos apresentados vê-se uma diferença grande de capacidade, Type 31e que pode acomodar 8 lançadores MK41 e tem alcance de 7600nm a 16knots; MEKO A100 light frigate que tem a possibilidade de sonar rebocado, mission flex deck e o VLS usado não foi revelado e por isso creio que não… Read more »

Alfredo

Só o fato da oferta do GLS e INACE seguirem com um projeto idealizado pela Marinha, os deixam em vantagem.

Foxtrot

Fernando “Nunão” De Martini 17 de julho de 2018 at 16:41 Foxtrot, só pra deixar claro: O trecho da matéria que você destacou (matéria esta que é um relato de vários assuntos tratados na conversa no estande da Inace) só fala sobre motivos que levaram o consórcio a optar pelo projeto da Tamandaré, e que esse projeto da Marinha foi concebido buscando “aproveitar as melhores características de um navio bem-sucedido (a corveta Barroso) e aprimorar as características operacionais”. Apenas isso. Dizer que os engenheiros com quem conversei reafirmaram “as excelentes qualidades marinheiras do projeto de casco da CCB” é uma… Read more »

Luiz Floriano Alves

Se a cabeça e a frota da MB se concentram no Rio é quase certo que vai ganhar um estaleiro da região. No passado os estaleiros do Brasil se propunham a construir navios de guerra desde patrulheiros até destroiers. Tenho uma publicação que mostra os barcos ofertados: lanchas, corvetas, fragatas, etc…na lista de estaleiros tinhamos o Verolme, a Mac Laren o Mauá o AMRJ etc….Que fim deram nesses projetos? Não temos mais essa mão de obra e expertise?

Alex Barreto Cypriano

Sobre a estrategia do NaPIP (ou parent design): lembrem do caso da Álvaro de Bazan reincarnada na Hobart, uma tristeza cara pros Aussies. Sobre construir um lá e três aqui: o primeiro navio é sempre o mais caro (pois entre o arquivo digital e o navio flutuando tem todo o trabalho humano do artesanato industrializado fazendo algo inédito) e os posteriores, graças à learning curve, o aprendizado intransferível dos diretamente envolvidos, vão ficando de execução mais eficiente e custo menor; assim, nem o estaleiro indiano vai extrair learning curve apreciável (pois só vai fazer um, vai Deus saber com que… Read more »

Juarez

Eu dificilmente concordo em tese com o Bardini, mas ele andou criticando a forma desta concorrência e após pensar e analisar, passei neste caso específico a concordar com ele(uma raridade), porque: Porque este procedimento de misturar em uma mesma “panela” propostas de um Napip com o CPN vai acabar dores de cabeça para a MB porque pode abrir um corredor para infindáveis postulações jurídicas pelo licitantes. Um exemplo disto é a MB aceitar a participação da VARD, mesmo que em consórcio, porque a lei de licitações é muito clara: Efetuou ou participou do projeto está automaticamente impedido de participar do… Read more »

Flávio Henrique

Fincateri tem uma classe pouco conhecida uma tal de……Freedom….um tal de LCS….com ~3.200t

Foxtrot

Uma proposta econômica de leigo. Com essa tremenda verba das CCT,s não seria interessante a MB fabricar mais unidades das CCB com melhorias pontuais como a nova plataforma giro estabilizada em término de desenvolvimento na AVIBRAS? Dotando a belonave com duas dessas plataformas, em uma área que ofereça giro de 360 graus, uma munida da versão nacional do CAMM, ou o Marlim Sul Africano (já oferecido co desenvolvimento) e outra com os SLDM. Por ser um projeto mais antigo os custos seriam menores, e sempre parto do princípio de que ” prefiro ter uma frota de veículos Novo Passat com… Read more »

Juscelino S. Noronha.

Na minha humilde opinião de um leigo entusiasta, a melhor opção será a BAE Systens, visto a parceria de longas datas com a Royal Navy e já visando o ProNae. Não sei onde vi que a BAE Systens teria oferecido alguma vez o projeto da Nae Queen Elizabeth só Brasil e na época foi rejeitado por nosso desgoverno. Se alguém souber desta fonte, por favor publiquem aqui o link da matéria. Grato.

Juscelino S. Noronha.

*parceria da MB com a Royal Navy – BAE Systens de longas datas.
*projeto da Nae Queen Elizabeth ao Brasil.
* Desculpem pelo corretor ortográfico. Grato.

Mateus Lobo

Muitos irão me chamar de doido, mas se pudesse tomar decisão abandonava de vez ProSup e comprava logo pelo menos umas 8 Type 31e Leander, ela é perfeita para nossas necessidades bem mais barata que as FREMM italinas que dizem que a MB queria. Pensa comigo, Alcance de 7600NM a 16knots, 8 Lançadores mk41+12 para Sea Ceptor, sonar rebocado, tem uma suite de eletrônica boa, é construída pela BAE (fornecedora da MB de longa data), é da terra da nossa amiga Elizabeth e tem o mesmo porte da Classe Niterói. Vai ser a proposta mais cara? Vai, mas vale muito… Read more »

Esteves

“A proponente deverá ter construído navios com base no projeto do NAPIP, comprovando suas capacidades.”

Está claro. Não vejo nada na frase que possa ser motivo de dúvidas ou reclamações.

Carlos Alberto Soares

“Juarez 17 de julho de 2018 at 19:37”

Endosso 100% do seu texto.

Mas …..

Damen e BAE já estão definidas, encaixar a 3ª empresa é que esta pegando.

Tirando Sinergy e Naval por motivos obvios, os Ukrani’s estão fora tb.

Luís Henrique

Para mim a MB quer a Type 31 da Bae Systems. O navio deverá ter 120m de comprimento e cerca de 4.000 toneladas de deslocamento. Radar Artisan 3D e mísseis antiaéreos Sea Ceptor. A MB abriu a possibilidade dos concorrentes oferecerem um NAPIP até 4.000 toneladas de deslocamento. A Type 31 se encaixa como uma luva nos requerimentos. Se a Bae oferecer essa versão e Dentro do orçamento e cumprir as exigências de tot, conteúdo nacional e construção no Brasil, tem tudo para levar. Para mim foi uma decisão muito acertada da MB, que abriu as portas para a MB… Read more »

Vicente Jr.

Eu voto nessa proposta!

Esta concorrência deveria ser dividida em 2, uma só para as corvetas Tamandaré de até 3 mil toneladas e outra para fragatas de 5 a 6 mil toneladas.

Juscelino S. Noronha.

Fragatas BAE e Corvetas Damien, ou Fragatas e Corvetas BAE.

Foxtrot

“Dotando a belonave com duas dessas plataformas, em uma área que ofereça giro de 360 graus, uma munida da versão nacional do CAMM, ou o Marlim Sul Africano” Foxtrot, Não vejo muito sentido plataforma giroestabilizada para lançar míssil guiado moderno, já que o míssil vai manobrar após o lançamento. Plataformas desse tipo fazem sentido para lançar munição não guiada, seja de armas leves ou despistadores de mísseis. Nunão, concordo com você, porem como a própria Avibrás noticiou que sua plataforma poderá disparar dentre outras os novos mísseis MT-300/ MANSUP dentre outros, creio que seria viável dota-lá de mísseis superfície/ Ar,… Read more »

carvalho2008

Mas como é ou seria esta plataforma? Como o RIM-116??

Luiz Monteiro

Prezados,

Por falar em renovação de navios escolta, o Chile está preparando um programa para substituir 3 de suas fragatas:

http://www.infodefensa.com/latam/2018/07/17/noticia-espina-confirma-programa-reemplazo-fragatas-clase.html

Grande abraço

Foxtrot

carvalho2008 18 de julho de 2018 at 14:13 Mas como é ou seria esta plataforma? Como o RIM-116?? Exato Carvalho2008! Link da plataforma Avibrás: http://tecnodefesa.com.br/wp-content/uploads/2018/06/Plataforma-Giro-Estabilizada-1-981×1024.jpg Li que o IAE estava desenvolvendo um SAM baseado no MAA1-A, dotado de cabeça de busca e travamento a laser semi ativo, ainda temos a opção do M.S.A 5.1 que teve sua UAGC desenvolvida e fabricada pela Mectron. Podemos ter esses sistemas de mísseis ou mesmo uma versão SAM do A-DARTER, mas até entrada m serviço desses sistemas nacionais, podemos contar com o CAMM ou mesmo a versão nacional oferecida pela BAE a Avibrás para… Read more »

carvalho2008

Foxtrot 18 de julho de 2018 at 14:25
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Ahhh ok…é o projeto base do SLDM…

Então a base poderia de fato evoluir para algo similar ao RIM-116…

Luiz Floriano Alves

Nunão

Sempre preciso e didático. Obrigado pela paciência e qualidade da informação Se vc estivesse com a mão na caneta de decisão tenho certeza de que seria a melhor escolha. Mas, concorrência publica tem suas particularidades. Se tivéssemos apenas um estaleiro não teríamos problemas. Tipo Colômbia. O estaleiro deles faz qualquer negócio flutuante, que caiba na carreira. Abço,

Juarez

Luís Henrique 18 de julho de 2018 at 9:51 Para mim a MB quer a Type 31 da Bae Systems. O navio deverá ter 120m de comprimento e cerca de 4.000 toneladas de deslocamento. Radar Artisan 3D e mísseis antiaéreos Sea Ceptor. A MB abriu a possibilidade dos concorrentes oferecerem um NAPIP até 4.000 toneladas de deslocamento. A Type 31 se encaixa como uma luva nos requerimentos. Se a Bae oferecer essa versão e Dentro do orçamento e cumprir as exigências de tot, conteúdo nacional e construção no Brasil, tem tudo para levar. Para mim foi uma decisão muito acertada… Read more »

Luiz Monteiro

Prezado amigo Juarez,

Concordo com suas colocações.

Só um esclarecimento. O NAPIP não precisa necessariamente ser um navio em operação, ele pode ser derivado de um navio em operação.

No caso da BAE, o Avenger (Type 31) tem como base (É uma derivação ampliada) dos Amazonas, River 2 e Al Shamikh. Cumpri, assim, os requisitos.

Problema judicial? Desde o início se tenta prejudicar o certame. Tem concorrente que não foi eliminado em razão de liminar judicial.

SMP

Abraços

Marcelo

Obrigado pelas informações Almirante, apenas uma dúvida: o senhor se referiu à proposta da BAE como “Avenger”, mas os conceitos mais recentes da BAE para o Type 31e são conhecidos como “Leander”, sendo Avenger um conceito mais antigo e já descartado na concorrência britânica. Assim sendo, o uso do nome “Avenger” é apenas uma questão de nomenclatura da BAE e o projeto é na realidade o Leander, ou o projeto oferecido é mesmo o Avenger?
Obrigado

Nilson

Por ora, o dinheiro que a Marinha tem é uma promessa de capitalização de R$ 2 bi em 2018. Para 2019 ainda não tem nem proposta de orçamento, e será novo governo, creio que ninguém pode garantir nada. Mesmo que até na data de assinatura do contrato haja a proposta de orçamento de 2019, não creio que haverá lá muitos bilhões, e muito menos haverá garantia contra cortes do próximo governo – que ainda não estará eleito. Então, já que o dinheiro mais ou menos garantido só dá para contratar um navio, creio que, se a Type 31 estiver nesse… Read more »

Nilson

Minha opinião sobre o assunto: andar logo com o processo, contratar a primeira unidade enquanto o recurso está no orçamento, pois o risco de cortes existe o tempo todo. Depois, no próximo governo, decide sobre as outras unidades. 1a. opção – Bae – motivo: contratar o melhor navio possível dentro do recurso disponível para 2018; se devido às dificuldades do país a Tamandaré virar uma Barroso (filha única), pelo menos é mais parruda, é a única fragata (4.000 ton) do processo seletivo; se estiver fora do orçamento, tirar algum armamento ou sensor do pacote e lá na frente (antes ou… Read more »

Flávio Henrique

Único navios de +2.600t(~3.200t) da fincanteri testado:
https://www.fincantieri.com/en/products-and-services/naval-vessels/lcs/
Ou a exemplo da BAe: esticar a Abu Dhabi 1.620t 88m (versão maior Comandante Cigala Fulgosi 1.520t 88m)
não testado (2.800t~3.000t):
https://www.fincantieri.com/en/products-and-services/naval-vessels/multirole-corvette/
NavalGruop:
GOWIND® 2500 Plus

Roberto Bozzo

Esquece os LCS, são caros de comprar e manter.
A Arábia Saudita comprou 4 unidades com 16 VLS e um canhão de 76 mm, vão pagar quase US$ 1 bi em cada, isso via FMS.

Alex Barreto Cypriano

Já não são mais LCSs esses Freedom espichados, submotorizados e bombados. E tanto que uma variante deles está sendo oferecida pela Lockheed no certame FFG(X). Aliás, tenho pra mim que a USN vai ficar mesmo com algo já bem doméstico, se é que me entende…

Flávio Henrique

A Fincanteri está concorrendo com as FREMM no FFG(X)

Flávio Henrique

No caso o destaque pelo LCS é só pelo fato do mesmo não ser categorizado como OPV (os outro dois embora a Fincanteri chame de corvetta) pelas marinha que os comissionaram.

Alex Barreto Cypriano

Certo, a Fincantieri tá com a FREMM e com a LM e o estaleiro Marinete na FFG(X). Eu acho muito difícil que a LM e o estaleiro, depois de receber quase um bilhão de dólares pra, expandir linha de produção, contratar mais mil funcionários, encomendar os materiais demorados e concluir o trabalho de design e engenharia do MMSC (multi mission surface combatant) pra marinha da Arábia Saudita, a USN queira apostar na FREMM em vez de uma Freedom ainda melhor que o MMSC…

Marujo

Muito bom. Concordo plenament.e

sergio ribamar ferreira

BAE, TKMS ou DAMEN. Ficanteri comendo pelas beiradas.

Juarez

Bom dia comandante Monteiro.
A palavra “derivação”, na minha modesta opinião e com minha experiência prática vivida em concorrências, editais e pregões abre um corredor para que escritórios de advocacia ganhem muito dinheiro defendendo o “hetereo da Silva”.
Penso que, se a marinha for por este caminho, esta expressão no descritivo técnico pode colocar a MB em fogo cruzado, a bombordo os defensores da causa e a estibordo os ditos prejudicados.

Luiz Monteiro

Prezado compatriota do Sul,

Em momentos de crise financeira que vivemos, capacidade do navio é muito importante, mas o principal é o orçamento. Se o navio for uma maravilha, mas estourar o orçamento, não será selecionado.

Grande abraço

Juarez

Boa noite comandante Monteiro. É o que penso também, por isto desconsidero proposta do tipo: ” T 31 abaixo do 500 milhões de dólares” e coisas parecidas, porque como eu e o senhor bem sabemos, dinheiro não cai do céu. Agora, eu tenho a impressão de que se alguem apresentar uma proposta de uma “derivaçã” de uma corveta que plenamente operacional tem 1800 tons por exemplo e vir com uma 2800 tons, que a meu ver, de form muito leiga, é outro navios, vai dar “berreiro”, mas isto sou eu cá com os meus botões comandante. O tempo, eles nos… Read more »

Athis Julião

Para mim o Brasil tem que buscar parcerias com países que possuem realmente capacidade e tecnologia naval de ponta como Espanha, Itália e Alemanha, que está construindo 3 modernas corvetas de 2000 ton para a Marinha Israelense. Ucrânia, Índia e Turquia? Não vale a pena arriscar.