Submarino nuclear de ataque Suffren e o Presidente Macron

O Presidente Macron e o Submarino nuclear de ataque Suffren

Na presença do Presidente da República Francesa, o Naval Group lança o Suffren, a última geração de submarinos nucleares (SSN)

Em 12 de julho de 2019, durante uma cerimônia presidida pelo Presidente da República Francesa Emmanuel Macron, o Naval Group lançou o Suffren, o primeiro dos seis submarinos nucleares de última geração em Cherbourg. Este evento é um passo fundamental para o programa Barracuda em benefício da Marinha Francesa.

Hervé Guillou, Presidente e CEO do Naval Group, disse: “Estamos orgulhosos por ter apresentado ao Presidente da República Francesa o primeiro submarino da classe Barracuda, um símbolo do nosso excepcional know-how e da nossa capacidade de dominar as tecnologias mais avançadas e os produtos mais complexos. A construção do Suffren é um sucesso coletivo, resultado de uma forte cooperação com nossos parceiros de longa data: a Marinha Francesa e a Agência Francesa de Aquisição de Defesa (DGA), mas também a Comissão de Energia Atômica e Energias Alternativas (CEA), TechnicAtome e todos os fabricantes do setor. Agora, todos nós estamos focados em finalizar os testes do Suffren no estaleiro, com o start-up da sala de caldeira nuclear nas próximas semanas, mas também na produção da série completa. Manter o nosso conhecimento e adaptar-se às novas tecnologias está entre as nossas principais prioridades.”

Vincent Martinot-Lagarde, diretor do programa Barracuda do Naval Group, também comentou: “Para completar com sucesso este projeto extraordinário, milhares de mulheres e homens trabalharam juntos, impulsionados pelos mesmos valores de espírito de equipe e excelência técnica. Hoje, na ocasião desta cerimônia excepcional, temos muito orgulho de apresentar nosso trabalho, que é o resultado da extraordinária diversidade de nossas habilidades ”.

Know-how e experiência tecnológica do Naval Group

O Suffren é o primeiro da série da classe Barracuda, projetada para substituir a geração da classe Rubis. O Naval Group é responsável pela construção desta série de submarinos, incluindo a concepção e construção do navio e sistemas de informação, bem como a fabricação dos principais componentes da caldeira nuclear.

O Naval Group é o principal contratante geral da arquitetura do navio (2.500 pessoas) e a TechnicAtome é a principal contratada do reator nuclear. A Agência Francesa de Aquisição de Defesa (DGA) está encarregada do programa geral, com a Comissão de Energia Atômica e Energias Alternativas (CEA) para o reator nuclear.

Com este programa, o Naval Group irriga a indústria francesa com mais de 10.000 pessoas e 800 empresas envolvidas.

Todas as habilidades dentro do grupo são chamadas para projetar e produzir os Suffren e os seguintes da série Barracuda. Todos as fábricas do Naval Group são simultaneamente mobilizados. Nantes-Indret, Angoulême-Ruelle, Brest e Lorient projetam e produzem diferentes sistemas e módulos. A fábrica de Ollioules é responsável pelo design e produção do sistema de combate. Todo o programa é gerenciado a partir de Cherbourg, onde os submarinos são montados e testados.

As instalações de Toulon ficarão encarregadas da manutenção dos Suffren e, gradualmente, de toda a série. O apoio em serviço foi levado em conta desde o estágio de projeto do submarino para limitar o número e a duração das intervenções, otimizando assim a disponibilidade da classe Barracuda no mar.

O Suffren: um salto de tecnologia e capacidade

O Suffren é um dos submarinos mais furtivos do mundo. Essa discrição, combinada com seus recursos avançados de detecção, garante sua superioridade acústica.

Pela primeira vez graças aos submarinos da classe Suffren, a Marinha Francesa terá uma capacidade de ataque profundo com os mísseis de cruzeiro navais MBDA (MdCN). A última geração de SSN também permite o desdobramento discreto de forças especiais debaixo d’água, em particular graças à sua “eclusa de mergulhadores” e ao transporte opcional de um abrigo de convés seco que permite o desdobramento de veículos submarinos.

Mais discreto, manobrável e móvel, o Suffren tem a última geração de sistemas, incluindo uma condução centralizada e mais automatizada.

Presidente Macron a bordo do Suffren

Vela do Suffren, primeiro da série de submarinos nucleares de ataque da classe Barracuda
Vela do Suffren, primeiro da série de submarinos nucleares de ataque da classe Barracuda
Circuitos de purificação montados na sala da caldeira nuclear
Circuitos de purificação montados na sala da caldeira nuclear
Instalação do vaso do reator da bordo do Suffren
Instalação do vaso do reator a bordo do Suffren

As características técnicas dos submarinos da classe Suffren

Deslocamento de superfície: 4.700 toneladas
Deslocamento em mergulho: 5.300 toneladas
Comprimento: 99 metros
Boca: 8,8 metros
Armamento: mísseis de cruzeiro navais MdCN, torpedos pesados guiados por fio F21, mísseis antinavio Exocet SM39 Block 2
Propulsão híbrida: reator de água pressurizada derivado dos reatores a bordo do porta-aviões Charles-de-Gaulle e SSBN Triomphant, duas turbinas de propulsão, dois turbo-geradores e dois motores elétricos
Tripulação: 65 tripulantes + comandos
Disponibilidade: > 270 dias por ano

DIVULGACÃO: Naval Group

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JT8D

Belo submarino, mas não consigo evitar de achar que tem nome de sobremesa ou sorvete: “Quero um suffren de côco, por favor” … kkk

Fernando Garcia

Pierre André de Suffren, foi um almirante que lutou contra britânicos no Indico.

Moriah

Observando bem o visual, porque ele pode nos ser familiar no futuro….

PauloOsk

Tai uma duvida que eu sempre tive.. vai ser um scorpene bombado ou outro design de casco? Haha

ecosta

Scorpene com o casco “esticado”, conforme vem dizendo a marinha.
Clareza mesmo só após a conclusão do protótipo., penso eu.

Fernando Turatti

Minha dúvida ainda vai mais além: além do casco, o que mais será feito com tecnologia francesa? Só faremos de fato o reator?

Rommelqe

Outro desing de casco….

Jean Jardino

Pode ter certeza, que essa tecnologia do Barracuda, a Franca nao ira passar para o Brasil.

Fernando Turatti

Meu querido, com dinheiro na mão … E não é uma questão da tecnologia, é uma questão mais do casco, tamanho e aparência. Por dentro pode tranquilamente ser um scorpene. Se for um scorpene maior com 20+ nós embaixo da água já ta ótimo

TEREU

pegunta de um leigo…naval group chegou a oferecer a classe barracuda para o brasil(com o reator brasileiro), ou a MB decidiu ter a tecnologia nuclear do barracuda em um projeto proprio…pelo mockup da MB, parece ser um scorpene maior…

JT8D

O Barracuda é muito grande para a potência atual do reator brasileiro. Projetar submarino nuclear não é como montar lego

Alisson Mariano

O SN-10 não teria deslocamento maior que o Barracuda?

Jean Jardino

O Barracuda eh exclusivo da Marinha Francesa.

Heli

A versão convencional dele pode ser, e já foi, exportada. Australia comprou 12.

Jadson Cabral

A tecnologia nuclear que será usada no Alvaro Alberto é 100% brasileira. Só sei disso.

kornet

E o nosso vai se similar a esse ou o casco será baseado no Scorpene?
Qual seria o melhor pra MB?

JT8D

O casco do submarino nuclear brasileiro será projetado em torno do reator existente. Ou seja, não será um Barracuda

PauloOsk

Pois entao sera um desing de casco “novo” ou um Scorpene maior?

JT8D

Pelos informações disponíveis (inclusive artigos do blog) será um Scorpene mais comprido e com diâmetro maior, o que é o mesmo que um casco novo

Thiago

So aguardando o primeiro ze mané escrever bobagens para desmerecer e criticar a França rsrsrss

Bispo

Veja que você mesmo o fez. Pois está pensando de forma pejorativa. Seja mais positivo.. espere sempre o melhor se ocorrer o pior, ignore.

jodreski

As perguntas andam cada vez melhores nos comentários rs, e isso é na triologia inteira, pessoal que está pegando o bonde andando segue uma baita sugestão: há muito material para vcs lerem aqui, use a lupa e façam suas pesquisas, se vcs gostam realmente do tema é preciso ler um pouquinho também!

Alessandro

Interessante, desconfio que a classe Álvaro Alberto vai ser muito parecido com o Suffren, pois segundo os dados que encontrei na internet, o nosso sub nuclear teria em torno de 100m de cumprimento e deslocaria perto das 6 mil toneladas, e pelos modelos que vi da MB lembra muito essa classe francesa, agora só nos resta torcer para que um dia a MB consiga cumprir o lançamento.

Kornet

Fiz https://www.naval.com.br/blog/2019/07/13/naval-group-lanca-o-suffren-submarino-nuclear-de-ataque-de-ultima-geracao/a pergunta pq tudo muda,mas o JT8D respondeu de forma coesa,será em torno do reator pronto.
Nos testes realizados e mostrados aqui no blog,inclusive com uma maquete amarela,mostra-se um similar ao Scorpene.
Como esse é mais novo,fica-se a dúvida,pra quem tem informação privilegiada beleza,mas a maioria aqui não tem.

Fighter

O mais moderno submarino do mundo

Bispo

Difícil confirmar tal alegação “o mais”.
Sabemos quase nada sobre ele e seus rivais.

Jean Jardino

Espetaculo da construcao naval, somente alguns paises possuem tanta tecnologia para construir algo parecido, os franceses estao de parabens, nao ficam devendo em nada para americanos e russos. Ultima tecnologia em reator nuclear, armas de ultima geracao, furtivo, super silencioso. Realmente uma obra de arte.

Mercenário

Vão demorar 13 anos para comissionar o primeiro da classe.

Levará apenas 20 mísseis ou torpedos. Não compare com os similares americanos e russos. Mesmo o Astute britânico, por exemplo, leva quase o dobro de armas (38).

Jean Jardino

13 anos aonde meu caro, vao comissionar em 2021, nao fale besteira. E sao 20 misseis de cruzeiro, fora os torpedos e e misseis anti navios alem de minas.

Colombelli

Jean creio que não. É 20 a capacidade total o que e compativel com a tonelagem. Nestes 20 tens que por os misseis e torpedos

Thiago

Pena que a força de dissuasão nuclear francesa é bancada inteiramente por eles mesmos , sao completamentes soberanos nesse quesito ao contrário dos Britânicos que nao carregam com as proprias pernas o piano e procuram compartilhar o peso com os americanos usando tecnologias e armamentos desses últimos para baratear os custos. Sem falar que o Arsenal francês também é maior como também do fato dos britânicos terem renunciado a componente aérea . Em tese isso deixa o RU com mais recursos para investir em seus SSN. Portanto esse pequena diferença é mais que compreensível e justificada, não é sinônimo de… Read more »

Mercenário

Thiago, A dissuasão nuclear não é gratuita para o Reino Unido. Tem sim o benefício de compartilhar de desenvolvimentos americanos (Trident), às custas de uma aproximação decorrente de muita colaboração em guerras de verdade (inclusive para liberar a França), que custaram (bem) caro. Os britânicos (e os canadenses) têm participação no desenvolvimento da arma nuclear pelos americanos (há inclusive uma dissertação de um brasileiro sobre isso). Ademais, o componente aéreo não tem, nem de longe, a eficiência (e o custo) dos SSBN. Um ataque “tático” nuclear não acontece. Se o ataque é contra uma potência nuclear, dará início ao fim… Read more »

Thiago

Mercenário, Em nenhum momento afirmei que a dissuasão nuclear para os britânicos tivesse custo zero ou “gratuita “, apontei que esses custos são amenizados por poder desfrutar de tecnologias ( não apenas os Trident , mas tambem vários componentes eletrônicos ) que em custariam ainda mais caro ter que desenvolver por si mesmo. Não , não houve uma guerra para ” liberar a França “, houve uma guerra onde franceses, britânicos, norte-americanos e soviéticos ( e várias outras nações) pelejaram para derrotar um inimigo que parecia implacável e inexorável. Vale ressaltar que provavelmente nenhuma potência sozinha seria páreo para o… Read more »

Mercenário

Thiago,

O Grande Reich Alemão também não era sozinho e se beneficiou de anexações de territórios antes do início das hostilidades com as demais grandes potências europeias.

Os recursos materiais importados pela RU para esforço de guerra foram pagos a muito custo, com o desfazimento do império. Inclusive, houve auxílio material aos soviéticos, como você deve saber.

No mais, colocar os franceses no “mesmo nível” de soviéticos, britânicos e americanos na SGM é uma impropriedade colossal. A participação da França não se compara à italiana.

ugo

Então vamos comparar a França com o Reino Unido : 1) França 3ª potência nuclear do mundo / RU Quinta potência 2) França = ataque nuclear (terra) 100% França / RU NADA 3) França = ataque nuclear (ar) 100% França / RU NADA 4) França = ataque nuclear (mar) 100% França / RU depende totalmente dos EUA porque o RU não sabe como miniaturizar um reator nuclear para colocá-lo em um submarino (fabricado no EUA) + o RU nunca conseguiu fazer mísseis balísticos e deve comprar seus mísseis Trident nos EUA ! 5) França = 3ª potência espacial da história… Read more »

Thiago

ugo , ótimas considerações.
Como disse o Dalton, não é querer “fazer pouco” dos britânicos , que também admiro, possuem capacidades fantásticas. É querer dar a César o que é de César.

Thiago

O Ugo, so um adendo, a escolha do RU não é um demérito por incapacidade , não duvido que com sacrifícios eles iriam chegar, seriam muito bem capazes . A questão é que foi uma escolha que permitiu poupar recursos e tempo. É uma escolha arriscada e provavelmente nenhuma outra nação do mundo podendo escolher iria percorrer esse caminho, mas é uma relação /parceria única. Desconheço esse tipo de relação entre outras potências.

Thiago

E não, também não afirmei que o componente aéreotransportado da “force de frappe ” tivesse a mesma eficiência ou custo. Mas esse conjunto de custos( arsenal nuclear maior consideravelmente maior ;total autonomia e autossuficiência na produção dos próprios equipamentos sem poder compartilhar esses custos de desenvolvimento com um parceiro; possuir ainda uma componente aerea…) justificam o menor porte do SSN francês, não tem nada a ver com sofisticação ou capacitação, simplesmente e meramente uma questão recursos . “Um ataque “tático” nuclear não acontece” Sei , mas mesmo assim os EUA fazem questão de manter o próprio arsenal tático no território… Read more »

Dalton

EUA e Reino Unido tem uma relação “especial” e os britânicos se beneficiaram e se beneficiam disso, como o primeiro submarino de propulsão nuclear britânico o “Dreadnought” que navegou com um reator nuclear americano utilizado na classe “Skipjack”. . Os mísseis balísticos foram e são americanos, estocados na costa leste dos EUA , para onde os SSBNs britânicos precisam dirigir-se para embarcar os mísseis e depois devolve-los, apesar de que as ogivas são britânicas e os SSNs embarcam o míssil “Tomahawk” e no passado recente embarcaram o “Sub Harpoon”. . Não há nada de “errado” nisso, mas, os franceses merecem… Read more »

Thiago

Prezado Dalton, realmente não ha nada de errado, só que é um privilégio e um luxo que acho quase mais que único no mundo, esse tipo de relação, com esse grau de confiança. Não há esse grau de confiança nem na UE, nem na OTAN , nem em qualquer outro tipo de relação ou parceria. Talvez apenas nos Five Eyes, é uma confiança quase que única, essas são realmente nações aliadas.

Dalton

Verdade Tiago é uma parceria única que sobreviverá depois de Donald Trump e tanto você como eu não estamos aqui
para “fazer pouco” dos britânicos, que aliás, os admiro e
sim estamos apontando os méritos franceses.

Thiago

E realmente também acho que os franceses merecem esse crédito, mesmo com a perda de relevância na hierarquia global nunca renunciou, sempre teve esse tipo de atitude, continuou persistindo e se considerando sempre uma potencia cultivando as mesma ferramentas geopolíticas das grandes potências dimensão
global, procurando manter sua posição no tabuleiro. Eu considero uma atitude mais que louvável para uma nação.

rui mendesmendes

E mantém estatuto global, liderando junto com a Alemanha, a UE. E através da NATO, que é bom relembrar, é sedeada também em Bruxelas, sendo que esse estatuto global dá um desgosto a muitos outros.

Thiago

Dalton, obrigado pelo o adendo de informações mais detalhadas , sempre precioso. Abraços

Mercenário

Thiago, Possivelmente a necessidade de obter independentemente os meios de lançamento de armas nucleares custe mais caro do que obter através de uma parceria estratégica diferenciada. A questão é que o RU também tem um custo com a dissuasão nuclear. Por exemplo, o novo common missile compartment, que será utilizado nos SSBN americanos e britânicos de nova geração, tem os custos suportados por ambos (ainda que os americanos paguem mais). Se a França tivesse o privilégio de compartilhar tais tecnologias com a potência hegemônica provavelmente o faria. Há quem diga, por outro lado, que os gauleses buscam a independência justamente… Read more »

rui mendesmendes

Só para lembrar, se os USA ajudaram (como a URSS, U.K., e outros) á libertação da França na WWII, os Franceses, muito antes ajudaram os USA, a se tornarem independentes, lutando com eles contra os Ingleses, ajudando na vitória.

Thiago

Mercenário, antes de tudo tento que lhe fazer uma pergunta: qual seu problema em relação os franceses, o que eles fizeram com você, talvez seus ancestrais são britânicos? Porque só pode, não entendo sua birra e querer negar um fato mais que óbvio. Você tá parecendo um colega que conheço por aqui , que possui um conhecimento mas adora enaltecer tudo que anglo-americano e criticar qualquer coisa que se posicine fora desse eixo. Até seu modo de escrever é muito similar ao HMS-tireless 1 .Não “possívelmente ” , com certeza é mais caro desenvolver seus próprios meios de lançamento. O… Read more »

rui mendesmendes

1º R.U. não devolve os mísseís Balísticos, pois eles são comprados, e depois das patrulhas, vão para a sua base na escócia junto com os SSBN´s, que sentido faria depois das patrulhas devolver, sendo que a vantagem dos SSBN´s existirem, é garantirem que em caso de esse país sofrer um ataque nuclear, os SSBN´s garantem a esse país, uma resposta através dos seus mísseis com as ogivas nucleares, portanto quem os atacou, vai ser também atacado, se eles devolvessem os mísseís depois das patrulhas, essa resposta não exestia; e ´´o M51 é uma versão para submarinos do míssel anti-navio exocet????!!!!… Read more »

Dalton

rui… . os mísseis “Trident” utilizados pelos britânicos fazem parte de um total que é utilizado por americanos e britânicos igualmente, não há distinção de qual será embarcado em qual submarino e são os EUA que possuem as instalações para estocar e manter esses mísseis na costa leste e é para lá que os submarinos britânicos se dirigem para embarcar e devolver os mísseis porém sempre há um submarino com os mísseis a bordo prontos para lançamento daí existirem 4 deles que se revezam no mar. . Há muita informação sobre isso na internet ,mas, copiei e colei o link… Read more »

rui mendesmendes

Valeu, obrigado.

Ricardo Bigliazzi

Vida longa e bons cruzeiros

Felipe Alberto

Ano passado houve discussão bem bacana sobre porta-aviões. O seu uso e usuários, dimensões e capacidades, meios embarcados, missões, semelhantes, custos, logísticas e escoltas. Falamos dos PAs brasileiros, suas origens, ocasião de compras, suas capacidades, custos, do PAEMB, da programa de aquisição da MB e funções na defesa do nosso mar. E um ponto (ou conclusão) que eu julgo mais bacana nessa discussão foi que o nosso mar deve ser defendido prioritariamente por submarinos nucleares (negação ou dissuasão). Nossa plataforma continental curta e o mar profundo e imenso são um parque de diversão para submarinos, não há força tarefa inimiga… Read more »

Felipe Alberto

Adendo,
Sei que a prioridade é a aquisição de de uma força de superfície para escolta e de patrulha costeira, mas o PROSUB como está é só o começo. Não dá par imaginar uma dissuasão com dois (?) subnucs como os que serão produzidos.

ecosta

Pelo visto o F21 já está pronto. Por quê vai atrasar para equipar o Riachuelo ?

Gabriel BR

Nosso SNB terá um deslocamento semelhante e será movido por um reator de 48 MW, alguém sabe o nível de enriquecimento do combustível que a MB quer empregar no Álvaro Alberto?

Gabriel BR

Valeu Galante!

Marcos

Galante, você sabe dizer qual é a capacidade de enriquecimento das centrífugas brasileiras? Quantos %?

JT8D

Teoricamente não tem limite. É só uma questão de “tamanho” das instalações e do tempo de processamento

RENAN

Qual centrífugas as que a ono viu ou as que está muito bem guardadas ?

JT8D

São as mesmas. Não tem nada escondido. A tecnologia é secreta, mas a operação é legal e controlada

Jacinto

O Brasil e a AIEA chegaram a um entendimento sobre a fiscalização do enriquecimento de urânio que permitiu à AIEA verificar o grau e a quantidade de enriquecimento do urânio e ao Brasil guardar seus segredos industriais. Salvo enganos meu, isso se faz controlando todo o urânio que entra e sai da Fábrica de Combustível Nuclear de Resende, garantindo que o enriquecimento de urânio não está alcançando os níveis necessários para a fabricação de armas nucleares.

filipe

Galante o combustível será trocado de 6 em 6 anos, ou será como os americanos que tem reactores de 42 em 42 anos , e o russos de 24 em 24 anos. O que garantiria maior disponibilidade do submarino, não é bom um submarino parar de 6 em 6 anos, em caso de conflito você perde essa vantagem estratégica, ter um navio parado para a troca de combustível, a MB poderia aumentar a potência do reactor PWR de 48MWs para 75MWs , tendo em conta que serão 6000 Toneladas , e começar já a projectar um Reactor com 120 MWs… Read more »

Dalton

Isso de “42 em 42 anos” é apenas para os grandes submarinos estratégicos SSBNs como os da classe “Ohio” e os futuros “Columbia”.
.
Submarinos “de ataque”, SSNs, como os da classe Virgínia tem uma expectativa de vida de pouco mais de 30 anos sem “reabastecimento”
do reator, desde que sejam observadas rigorosamente quanto se utilizará o submarino, não exigindo demais deles, caso contrário o
“combustível” se esgotará mais rapidamente.

Willber Rodrigues

Deus queira que, no futuro, o país e a Marinha tenham condições de encomendar e construir mais 2 ou 3 lotes de 4 convencionais + 1 nuclear cada.
Teríamos uma ponta de lança´´, com subs nucleares caçando o inimigo aonde quer que ele esteja, enquanto um bom nº de subs convencionais protegem pontos estratégicos do nosso mar.

Mercenário

Faltou uma informação importante a ser comunicada pelo Naval Group: quantos mísseis e torpedos a nova classe carregará?

Jean Jardino

MIsseis de cruzeiro sao 20, o restante nao sabemos.

Dalton

Na verdade 20 é o total de armas, entre torpedos e mísseis e uma configuração provável é de 16 torpedos e 4 mísseis “Exocet” todos lançados através dos 4 tubos de torpedos. . Se o míssil de ataque terrestre “SCALP” for embarcado de forma rotineira e não apenas para uma determinada missão, um número equivalente de torpedos terá que ser desembarcado para ceder espaço já que o submarino não conta com lançadores verticais e a sala de torpedos não é muito grande. . Submarinos da US Navy classe “Virgínia” que são maiores podem acomodar facilmente 24 torpedos ou mísseis na… Read more »

Jagderband#44

Parabéns aos franceses.
Esta matéria é um tapa na cara de quem estava, outro dia, debochando da França na trilogia.

Jhon

MB sulfrendo com obsoleto estado dos meios de superfície! Que abismo separa países que investem em educação para nos tupiniquins.

_RR_

Ao reparar no ‘Suffren’, é impossível pra mim não associa-lo a experiência australiana, cujo futuro submarino, até onde já foi divulgado, incorpora consideráveis características do novo casco francês. E eis aí um modelo interessante, que pode ser ponto de partida para uma futura classe de submarinos brasileiros. Recordo a todos que um parque industrial notável foi instalado no Brasil para a construção e desenvolvimento de nossa variante do ‘Scorpenè’. Nada mais natural, portanto, que se pense em preserva-lo, o que implica na construção de novos tipos. Francamente, penso que preservar esse novo polo deve ser a máxima prioridade da Marinha,… Read more »

Rommelqe

A hidrodinamica de casco do Sufren é totalmente diferente daquela do SN-BR, principalmente, diria, na região da popa. Por que? Me parece que a maior influencia esta nos requisitos impostos pelo novo lay-out da propulsão eletrica…

Alfredo RCS

Dica: qual seria o motivo de o comandante da MB estar no lançamento do SNA francês??? Para comer queijo ou para ver aquilo que pode JA ter sido negociado???

Guilherme Poggio

As razões são diversas. Vão desde as questões diplomáticas até as relações entre a indústria naval submarina francesa e a brasileira.

João Moro

Questões diplomáticas: Sinal de respeito e forma de parabenização à marinha francesa.

André Luiz.'.

Curiosidade de leigo: se este é o primeiro sub da nova geração de subnucs de ataque franceses, por que a designação “Barracuda” para a classe, e não “Suffren”?…

Dalton

“Barracuda” é o nome do “programa” de construção dos novos submarinos que quando iniciado ainda não se sabia quais nomes seriam dados aos submarinos da classe, por esse motivo, às vezes se vê classe “Barracuda”, mas, agora, mais corretamente é classe “Suffren” por conta do primeiro da classe.

Bispo

Os Russos já cogitam construir Submarinos robóticos com o formato circular..sub_OVNI ?

Augusto

A França chegou ao topo da tecnologia de produção de submarinos, nucleares e convencionais. Esse post é uma resposta aos faladores de asneira que estavam tentando debochar dos franceses no post anterior.

rui mendesmendes

O Topo são os SSBN´s triomphant class e os seus mísseis balísticos inter-continentais M51.

Roberto Dias Alvares

O desenho desse submarino é realmente muito bonito, com a vela (ou torre de comando posicionada mais ao centro da embarcação. Pena que esse projeto não possa ser usado pela marinha do Brasil, apesar de que, pelos comentários que lí, o submarino nuclear brasileiro será um Scorpène maior e na minha visão, exteriormente parecido com o Suffren. O mais importante é termos esse submarino nuclear e a partir da evolução do casco, futuros submarinos fabricados em Itaguaí irão sendo melhorados e quem sabe estaremos na vanguarda da construção desses importantes navios,para a proteção de nossa costa e nossa defesa.