A Vard Marine Inc. obteve o contrato para projetar uma Embarcação de Transporte Militar e Anfíbia para a Marinha do Chile pela ASMAR Shipbuilding & Ship Repair Company

Os navios serão construídos no estaleiro ASMAR em Talcahuano, Chile. Essas embarcações multifuncionais serão capazes de operar em todo o Oceano Pacífico e Antártico, com serviços que incluem suporte logístico, missões de busca e resgate (SAR), movimentação e implantação de tropas e ativos e operações de assistência humanitária e alívio em desastres (HADR).

A nova embarcação será baseada em projetos Vard Série 7 existentes e será especialmente adaptada aos requisitos específicos da Marinha do Chile, incorporando a última geração de sistemas integrados de doca alagável, permitindo o transporte e implantação de uma ampla gama de cargas em contêineres e veículos , embarcações de desembarque, helicópteros e barcos de resgate, para logística, missões SAR e HADR.

“Este programa será a nossa quarta colaboração de sucesso com a ASMAR, incluindo o desenho do venerável AP 41 Achilles, uma das embarcações que, depois de uma longa e notável carreira, o Programa Escotillón IV irá substituir. A Vard Marine tem uma longa e bem-sucedida história de projeto de embarcações especializadas sob medida para atender a combinações exclusivas de requisitos de usuários e ambientes operacionais. A concessão deste contrato é um passo importante para solidificar ainda mais a posição da Vard Marine no mercado naval global como projetista comprovada de embarcações multifuncionais especializadas com foco no cliente. Estamos ansiosos para trabalhar com nossos amigos da ASMAR Shipbuilding & Ship Repair Company para trazer uma capacidade vital para a Armada do Chile.”

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Esteves

Makassar chileno. Começou a corrida na AS.

Glasquis 7

Nada. Este navio está planejado há muito tempo. É pra substituir o Aquiles que está chegando ao fim da sua operação na ARCh em 2025.

Depois dele virão dois outros menores pra transporte e desembarco de Blindados e Um, acredito que similar a este, pra retirar o Sargento Aldea (Ex Classe Foudre)

Last edited 3 anos atrás by Glasquis 7
Piassarollo

Seria um belo navio escola para MB

DOUGLAS TARGINO

Que falta na América do Sul é a junção de 3 ou 4 países para comparem navios parecidos (como os doca do peru) e ficar barato sua construção e navios menores, como os oceânicos!

Esteves

Não dá pra fazer as coisas em turma nesse continente.

José de Souza

Principalmente com esse governo incompetente do Brasil

Pedro ESIE

Nunca existiu isso na américa latina, mas a culpa é do Bolsonaro…

A6MZero

Não é coisa nova não, nunca fomos grandes parceiros em projetos internacionais ou damos calote ou não temos competência vide a ISS ou o observatório internacional de astronomia ESO.

(não se pode culpar os vizinhos por não quererem tocar projetos com a gente).

Incompetência antiga que perdura até hoje.

miguel Felicio

Anos atrás um certo senhor de nome ROLIM ADOLFO AMARO, fez parcerias com outros sul americanos e todos se beneficiaram da compra conjunta de aeronaves………..sendo um acordo sério e não aqueles CARACU, tão comuns aqui, PODE SIM VINGAR positivamente.

A6MZero

Na iniciativa privada as coisas até funcionam por essas bandas (nem sempre mas tem um histórico melhor), mas no caso de parcerias entre governos …

Talvez um dos únicos exemplos de projetos em conjunto do setor publico que realmente funciona seja Itaipu isso porque somos completamente dependentes dela para manter o país funcionando.

Jhonn

Pelo jeito a Brasil começou a dois anos , não teve governantes anteriores? Deve ser uma amnésia de uma parte da população?

miguel Felicio

……ASSIM É……….

Mauricio Pacheco

Mortadela detectado!!

eudes

Petralhista detectado!

miguel Felicio

Estava indo bem o debate e as ideias, ATÉ, que de repente vem AQUELA conversa “….com esse governo…..”, até parece que outros com14 ou mais anos fizeram algo de realmente positivo………….

Glasquis 7

Existem conflitos entre o Chile e o Peru que impedem isso.

Glasquis7

Mas, há algum tempo venho defendendo uma parceria entre o Chile e o Brasil pra cobrir as lacunas existentes entre as suas frotas.

O Chile poderia dotar a MB de NaPa, NaPaOc e Multi propósitos, e o Brasil poderia dotar de Submarinos à ARCh.

As relações entre ambas nações são ótimas. Seria um intercâmbio benéfico pra ambos.

Esteves

Logicamente prático.

Mas…talvez uma aliança militar com os chilenos fizesse despertar algum dissabor ou tensão com os argentinos.

Lembrando Nostra que gosta de citar o Arthashastra…o amigo do lado ainda será teu inimigo no futuro do presente.

Cristiano de Aquino Campos

A UNASUL era para isso, más com as mudanças de governo, preferiram acabar com ele ao invez de muda-lo. E que nem prefeito safado que não termina a ponte que o outro começou, e começa a construir outra ponte.

Bardini

A primeira vez que vi divulgarem isso, este era o projeto citado nas imagens da notícia: https://vardmarine.com/wp-content/uploads/2020/03/VARD-7-312-Infographic.pdf . Agora aparece uma nova imagem, de um navio um tanto diferente e mais completo, contando com doca. Só melhorou! . No meu entendimento, a VARD pode estar utilizando um mesmo modelo casco, apenas com algumas diferenças marginais, nesses projetos. . Este é outro projeto que a VARD tem exposto no seu site: https://vardmarine.com/wp-content/uploads/2019/03/VARD-7-313.pdf . Cabe e muito uma comparação com o tal do “Makassar”… . Presta pro Brasil? Qualquer coisa presta pra quem não tem nada e precisa de tudo um pouco.… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Bardini
João Adaime

Caro Bardini
Uma dúvida. A tal de transferência de tecnologia não implica também em fazer encomendas na indústria nacional? Primeiro ensina como fazer, depois encomenda?
Abraço

Esteves

A indústria nacional não tem muita coisa para oferecer. É a mesma história dos Gripen…começa com centenas de nativos candidatos, termina com meia dúzia de adquiridos.

Ou você compra o projeto e paga caro como fazem os indianos ou não adianta. Tem que ter os direitos para produzir e evoluir, modificar, aperfeiçoar e chamar de seu.

ToT é coisa de tonto.

Esteves

Ninguém afirmou mas parece que ficou translúcido que a compra do Oceana foi feita com o dinheiro que sairá da Emgepron…além do TOT de eu pra eu fizeram a feira com o dinheiro da MB.

Bem bacana.

Thiago A.

“Presta pro Brasil?
Qualquer coisa presta pra quem não tem nada e precisa de tudo um pouco. Mas nosso destino é o refugo, são as “compras de oportunidade”
O Chile só vive de compras de oportunidades, lá e cá fazem de vez em quando compram equipamentos zerados, mas maioria da força de superfície são de oportunidades : Foudre, Perry , Type 23…etc
Mas concordo em relação as Tamandaré

“Enquanto isso, no Brasil, ao invés de colocar dentro do Projeto Tamandaré a modernização do AMRJ”
Toda razão aí sim !

Glasquis7

“o Chile só vive de compras de oportunidade” Não, não apenas de compras de oportunidade. A metade da frota chilena é de construção local, sendo compras de oportunidade apenas os navios mais caros e complexos. Mesmo assim, os Scorpene do Chile foram comprados novos. Importante salientar que, apesar das compras de oportunidade, a frota Chilena é exepcional se comparada à riqueza do país e ainda mais notória se comparada à frota dos seus vizinhos. Além disso, não vejo nada de errado em fazer compras de oportunidade, principalmente em se falando em Armada ou Marinha, já que, o que importa nestes… Read more »

Glasquis7

Existe uma confusão aí.

O primeiro projeto que vc viu, corresponde a dois navios de transporte que deverão substituir as duas Batral Class da ARCh. Então, esse navio também será construído. Na verdade, serão dois desse.

Este que foi apresentado hoje é um navio que deve substituir o transporte Achiles, da ARCh e possivelmente, este mesmo modelo venha também substituir o Sargento Aldea, antes de iniciar a construção das Fragatas em 2028.

XeryuZ

Não. O projeto de Vard é substituir o 2 Batral, o Aquiles e o Sargento Aldea (Foudre).

Glasquis 7

Mas o que foi o que eu escrevi?

Que os dois VARD do primeiro link estão destinados a substituir as Batral enquanto que o VR da atual matéria é pra substituição do Aquiles e, acredito que este mesmo modelo, seja também empregado pra dar de baixa o Sargento Aldea.

Miguel

sigues sin entender, el vard 7 411 reemplazara al aquiles y las 2 batrales…son 3 barcos iguales, NO HAY otro modelo distinto… con la posibilidad de un 4to cuando toque reemplazar al Aldea.

Palpatine

Chile possui as fragatas melhores fragatas da América do Sul como as Type 22 Batch 2, Type 23 modernizadas, classe M, classe Adelaide e fazem isso com um orçamento relativamente pequeno, como conseguem?

DOUGLAS TARGINO

Na realidade ali é tudo dentro do normal. Sua pergunta deveria ser: como estamos assim, com tanto dinheiro? kkk

Palpatine

Pior que você está certo

Doug385

Não sei se eles ainda tem, mas antes tinha a dita Lei do Cobre que destinava recursos para as forças armadas chilenas.

Glasquis 7

Existe ainda. É uma Lei que visa uma reserva referente ao 10% dos lucros resultantes da venta de cobre, que só podem ser usados pra reaparelhamento da força.

Esta lei já foi modificada e deverá ser extinta de forma gradual pra adequar as compras de material bélico a um sistema de financiamento plurianual.

João Carlos

Nada disso, nossas Tamandares são muito melhores… Nossos subs são muito melhores, tudo aqui é muito melhor… E a terra é plana…

Thiago A.

Meu Colega os nossos submarinos são melhores sim, pesquise um pouquinho ate aqui no Poder Naval você vai encontrar matérias ( e nos comentários) apontando as diferenças. E não estou falando do Álvaro, pois este nem se pode comparar o nível de complexidade é totalmente outro. Pegue apenas o Riachuelo como referência. Você preferia fragatas usadas ou submarinos feitos diretamente na França e na Espanha e ser meros operadores? Impressionante como a “síndrome da pequenez” afeta uma parte significativa do povo brasileiro, um complexo de inferioridade que aniquila o nacionalismo, o patriotismo tão necessário a um país que deseja ser… Read more »

Glasquis7

Não são melhores, são mais modernos, as diferenças são condicentes com a enorme diferença de data de construção que existe entre eles.

Thiago

Não colega , são totalmente diferentes, você sabe muito bem . O Riachuelo é uma versão específica para responder os requisitos e exigências da MB. Tanto pra começar e bem maior, com mais capacidade de carga , maior autonomia e alcance… Isso só pra começo de conversa , mas os colegas fazem questão de prestar serviço de desinformação, mas os fatos estão aí .

Glasquis 7

O que eu tenho entendido é que são mais modernos e que os requerimentos especiais apenas atendem a uma maior capacidade de carga o que lhe confere maior autonomia mas, em capacidades são iguais, apenas com as diferenças de normais da evolução de 15 anos de um projeto pra outro. Sonar mais moderno, unidade motriz mais moderna, etc., mas, em capacidades tenho entendido que são a mesma concepção de projeto. É possível que tenha algumas especificações que com certeza ficam como informação classificada, assim como foi a descrição dos Scorpenes do Chile quanto a sua modernização em 2018 se não… Read more »

Thiago A.

70 dias no mar 13.000 milhas Maior capacidade de carga Maior habitabilidade : que não é um fator secundário para a tripulação Sonar de casco , contra medidas mais avançadas etc … No obstante as diferenças elencadas ( até parece que autonomia e alcance para um sub não é importante) o scorpene chileno consegue a façanha de ter as mesma capacidades ? E eu que sou o chauvinista… “Autonomia – Uma dessas informações é a considerável diferença de autonomia entre o S-BR e a classe “Tupi”: um aumento de 45 dias para 70 dias. Como comparação, o Scorpene original, como… Read more »

Thiago A.

CANTO Anti-Torpedo System

Glasquis 7

Amigo, as capacidades de combate são similares. Mesma profundidade e velocidade de operação, mesma capacidade de armas. A diferença maior está na capacidade de carga o que lhe confere mais tempo de autonomia. De resto, são as diferenças tecnológicas inerentes á diferença de 15 anos de um projeto pro outro. Isso analisando assim por cima. Sobre sistemas e sub sistemas, tem sim algumas diferenças pois os sistemas de combate mando e controle dos Carrera são de origem nacional e foram modernizados em 2018. Mas nada de gritante. o Riachuelo continua sendo um Scorpene com 6 tubos com capacidade de lançar… Read more »

Glasquis 7

E eu não lhe chamei de chuvinista em nenhum momento.

João Carlos

Claro, todos os… deixa ver…peraí… ainda estão em construção…
Então, menos chauvinismo barato e mais realidade… podem ser mais modernos, ok, mas SERÃO é o termo correto. Hoje por hoje NÃO. As Tamandaré… SERÃO bem moderninhas mas como fragatas serão bem fraquinhas. Então… MENOS, MENOS!
e continuamos comprando lagosta pra jantar de almirante.

Thiago

Meu colega não sou nenhum chauvinista não, nunca passei pano para os erros dos milicos mas bora apontar para o alvo certo e criticar com critério ? Eu não concordo com a decisão sobre as Tamandarés, mesmo assim é uma opção bem melhor que uma simples compra de oportunidade, ou você preferia algum navio surrado por aí para depois gastar em modernização e você vir aqui criticar que só compra velharia ? E quanto os Riachuelo aconselho de verdade , genuinamente, pesquise sobre . Não é apenas mais moderno, ele é mais capaz em alcance, autonomia e capacidade de carga.

Thiago

Serão? Isso aqui é o que ? Uma concepção artística ou um holograma pra enganar a opinião pública?

Joao Carlos

“Serão” e o correto porque AINDA NAO ESTAO OPERACIONAIS… será que preciso desenhar pra você?

Pedro ESIE

Fazer compra de prateleira é muito fácil… Mas temos um PEQUENO parque fabril que pode fazer diferença em qualquer crise. Chile nem isso tem…

Glasquis 7

“temos um PEQUENO parque fabril que pode fazer diferença em qualquer crise. Chile nem isso tem…” Será? “Este programa será a nossa quarta colaboração de sucesso com a ASMAR” ASMAR: (Astilleros y Maestranzas de la Armada de Chile). Leia-se: Estaleiros e Maestranças da Armada do Chile. Uma empresa Estatal do Chile dedicada à construção naval. Esta Empresa Estatal é dirigida por oficiais da Armada e é dedicada principalmente, à construção e manutenção do material bélico. No seu curriculum consta a construção de navios militares e Oceanográficos pro Chile, Islas Maurício, Islândia, entre outras. faz manutenções e modernizações pra Armada do… Read more »

Thiago A.

Totalmente comparáveis, o parque fabril brasileiro e o chileno são idênticos, aliás o Chileno ( maiúsculo) é superior.

Glasquis7

No caso do comentário do colega acima, apenas rebato a afirmação de que o parque fabril naval chileno é inexistente.

Na verdade, o Parque Fabril Naval do Chile é menor que o do Brasildevido à demanda inferior que tem o Chile mas, existe e constrói navios militares tanto pro Chile como pra outras nações.

Em nenhum caso faço a comparação.

João Carlos

Legal saber isso… Quer dizer que naquele país pequeno chamado Chile, que já visitei inúmeras vezes, não tem parque fabril… Legal… Agora conta isso pra eles… Vai visitar ASMAR e diz pra eles que eles são inexistentes… (Entra no site deles e verifica o que eles “não” fabricam)… Como disse antes, nossas Tamandares são melhores… e a terra mais plana ainda

Marcelo Mendonça

Boa tarde, primeiro o orçamento deles não é “pequeno” pois existiam, (não sei se ainda estão em vigor) leis que destinavam recursos específicos para as forças armadas e assim, conseguiram parte das aquisições que vc menciona e a compra dos F-16 por exemplo. Segundo, o Brasil se lançou na busca de transferência de tecnologia, seja na aquisição (Gripen, Subs,Tamandaré), seja no desenvolvimento (KC-390),  isto acaba por encarecer o produto final e limitar suas aquisições nas compras assertivas. Terceiro, ocorreram compras desnecessárias com óbvio desvio de recurso e superfaturamento, (as kombis e subs por exemplo), o que diminui mais ainda os… Read more »

Thiago A.

E as compras de material são feitas com estes 551 milhões? Os O’Higgins foram comprados com esse orçamento? Certo ?

Glasquis7

Não, o reaparelhamebro das forças do Chile vem de uma reserva criada pra isso.

Thiago A.

Em relação ao PIB , o Chile em porcentagem sempre gastou mais que o Brasil. “Em relação ao PIB (3,4%, em 2007) e à população (US$ 281,06 per capita), eles são hoje os maiores da América do Sul” “Com 17 milhões de habitantes -menos do que a Grande São Paulo-, o Chile foi o país da região que mais gastou com armamentos entre 2000 e 2008, segundo o Sipri (Instituto Internacional de Estudos da Paz de Estocolmo),” https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1209200908.htm Agora diminui um pouco, mas ainda continuam gastando em porcentagem mais que Brasil. Tem de ressaltar o fato que as compras dos… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Navios anfíbios tem um desenho de casco rombudo pra maximizar espaço e acaba produzindo um bote lento pela limitação da planta propulsora. Navio anfíbio tem pouca capacidade de sobrevivência por design sem redundâncias/proteções e por falta de defesa embarcada: vai projetar fuzileiro em litoral contestado, ou vai resgatar pescador naufragado e evacuar turista de zona de desastre? As marinhas têm que repensar o que querem da vida… E se vai operar em oceano gelado e congelado, vai precisar de reforço no casco ($$$) e sistema de calefação muito bom ($$$) com excelente vedação ($$$). Mas tudo é só dinheiro. Tem,… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Alex Barreto Cypriano
Glasquis 7

Navio anfíbio tem funções definidas. Não projeta força em litoral contestado sem escoltas e proteção. Além disso, Armadas e Marinhas da região são pobres quanto seu orçamento. Não podem gastar muito com navios específicos, tem que se contentar com navios “multifunção” como neste caso. No Chile, país açoitado por catástrofes enormes como Terremotos, erupções vulcânicas, tsunamis, nevascas, incêndios de grande escala e, ameaças às suas fronteiras, os navios de transporte devem ter capacidade de prestar serviços militares quanto humanitários. Imagina ter navios específicos para cada necessidade tendo um orçamento de apenas U$D 550 milhões pra 2021. Eu já acho que… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Não é só questão de escolta. A proliferação A2AD tornou bastante difícil qualquer operação mar-terra, estropiou completamente a ideia Mahaniana de dominar o litoral pra influir no interior continental. Se isso vale pros EUA, até ontem o poder marítimo incontestável no globo, imagina pra nações muito menos importantes e capazes. No novo cenário de competição interestatal, navio anfíbio (seja big deck ou small deck) bota a barba de molho e fica de longe fazendo figa.

Glasquis 7

No caso do Litoral chileno, entrecortado e cheio de fiordes, ainda é útil mas, o Chile precisa e muito, de estes navios pra ajuda humanitária como pode ver nas imagens.

Glasquis 7

Aqui um condensado dessa operação humanitária

https://revistamarina.cl/revistas/2009/1/muller.pdf

carvalho2008

Muito bom Mestre Glasquis,

de fato um trabalho complexo.

Alex Barreto Cypriano

Situação difícil e perigosa, felizmente sem perdas humanas.
Mas não justifica um navio anfíbio, principalmente se ele estiver longe.
Os números mostram que as naves civis evacuaram 85% dos povoadores de Chaiten, logo nos primeiros dias, contra 15% evacuados em naves militares. Navios voluntários, comerciais, sem capacidades militares. Mas não quero polemizar, torço pelo sucesso na aquisição do buque VARD.

Glasquis 7

Justamente. Pra ter uma maior e melhor disponibilidade de médios de resgate que estes navios são importantes pro Chile. Assim, não fica dependente da “boa vontade” dos navios comerciais.

carvalho2008

parece um bom navio e facil de manter…

Acredito que navios assim possam ate performar como NapaOC….

Tem alcance, persistencia e poderiam levar lanchas blindadas rapidas para interceptação e abordagens atuando assim, como um mini CAM….um navio Mãe…

Bardini

Essa ideia de “navio mãe” para patrulha só faria sentido se o Brasil tivesse um sem fim de ilhas, como uma Malásia ou Indonésia. Aí valeria muito a pena ter um “navio mãe” coordenando operações de embarcações menores e aeronaves, cobrindo assim os emaranhados das faixas litorâneas que várias ilhas proporcionam. . Como o Brasil tem uma costa muito mais CONTÍNUA e enorme para cobrir, temos de investir em cascos e plantas propulsoras eficientes para cobrir nosso cenário, com o intuito de cumprir missão empurrando o máximo de água possível pelo menor custo. Temos de pensar em maximizar a atuação… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Bardini
rommelqe

Prezado Bardini: concordo com toda a sua argumentação, mas com um adendo: devemos considerar pelo menos seis embarcações de contra minagem, padrão MCMV da SAAB
EXEMPLO

Bardini

Sim, de fato precisamos de navios MCMV dedicados. Mas no meu entendimento, 06 unidades já se tornaria algo impraticável $$$. . Penso que um total de 03 unidades dedicadas seria algo mais “pé no chão” e realizável. E seriam navios “sem grife” SAAB. . EXEMPLO: . https://merivoimat.fi/en/-/katanpaa-luokka-kohti-nrf-valmiutta . Em paralelo, para tentar baratear as coisas, creio que seria muito interessante produzir “kits” para esta função e alocar isso em uma unidade dedicada a manter os conhecimentos desse tipo de Guerra, pensando em desdobrar para os distritos que protegeriam as rotas de deslocamento e os portos, em eventual necessidades e treinamentos.… Read more »

Esteves

Bastante racional. Para vocês que entendem de Defesa. Bem pratico. Para vocês apaixonados pelo mundo militar.

Nada factível olhando para o contrato do PROSUB e dos helicópteros decididos como uma obra de Copa do Mundo. Não é para ofender. É que naqueles anos decidiram desse jeito.

Nada razoável enxergando como decidiram o BAFO. Navio bom é navio alemão.

Contratos bilionários são politizados. Antes de decidir o que, decidem com quem. Depois de decidir com quem, decidem quanto.

Está sendo assim com as Tamandarés.

carvalho2008

Bela seleção de modelos Mestre Bardini, de fato bem pé no chão. Talvez de fato não sejam necessário o conceito de Navio Mãe caso a costa brasileira seja pela propria natureza bem vigiada e patrulhada com modelos e vasta quantidade de patrulheiros e oque desencorajaria aventureiros pelo risco do custo beneficio da empreitada. Mas um navio mãe tem muitos atrativos pela própria natureza de porte e multifuncionalidade. Sempre insisto neste quesito pois quando existe falta de meios, o que existem devem ser capazes de cumprir outras missões caso surja a necessidade. Qualquer coisa parecida com um Makassar ainda teria um… Read more »

Bardini

Pra operar no mar, principalmente em alto mar e longe da costa, eu não vejo nenhuma vantagem prática pra isso aí ser grandes coisa como meio de patrulha se comparado a um OPV tradicional… . Como disse, seria algo para uma Malásia ou Indonésia, que tem trocentas ilhas. Aí sim. . Lanchas como as CB90 fazem muito sentido em ambiente fluvial, em operações anfíbias e em estreitos “chapa quente”, como a US Navy opera por exemplo. Ao longo da nossa costa que é pacífica, faria muito pouco sentido investir nisso aí para a missão, já que existe coisa muito melhor… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Bardini
carvalho2008

Obrigado pela análise Mestre Bardini, Ilustrações são de fato apenas o meio de contextualizar conceitos. Por favor, não se apegue a modelos, apenas ao conceito, podendo de fato qualquer outra denominação de produto ocupar aquela interpretação. Não precisa ser uma CB-90 sem dúvida, apenas uma lancha de porte razoavel ou similar ou até mais barata. A DGS tem uma blindada bem mais simples, blindada e que parece eficiente até para abalroamentos , em mar ou rios. No caso exemplificado em pauta, a doca alagada foi trocada por uma doca seca. Alagar a doca para ejetar um vetor é muito demorado… Read more »

carvalho2008
carvalho2008
carvalho2008

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carvalho2008

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Bardini

Carvalho… imagina você como parte da tripulação, embarcado nesse navio aí e em uma posição no meio do nada, lá fora, na borda mais externa da nossa ZZE, onde não se tem muito movimento, ainda mais de coisa pequena. Um UAV Scan Eagle é lançado em uma missão. Depois de algumas horas, ele detecta algo suspeito a 100 km de distância da posição do navio. É um cargueiro de grande porte fazendo mais de 20 nós… Velocidade maior do que a velocidade máxima que esse “navio mãe” de propulsão baratinha pode fazer. Pergunta: Tu iria sentar em uma CB90, de… Read more »

carvalho2008

Mestre Bardini, Veja, o amigo argumenta sobre a velocidade, mas o caso em tela Anfibio é da ordem de 20 knots em média. Os exemplos que o amigo ilustrou de patrulha tem inclusive apenas 17 knots, e mesmo a OPV exemplificada ( um belo modelo) chega uns 25-26 knots…não serão 5 ou 6 knots que fariam a diferença….e sim o curso de interceptação…se a patrulheira indicada pelo amigo faz apenas 17 knots…não interceptaria nunca…. O anfibio multiuso assim operando a media de 20 knots seria muito razoavel, e conta ainda com as interceptadoras, ou helis ou ambos….ou um ou outro…o… Read more »

carvalho2008

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carvalho2008

Existe uma infinidade de equipamentos de armas portateis ou semi portateis, de baixissima complexidade e alta robustes e facilidade de operação. pequenos lança rojões, canhões sem recuo, morteiros, etc… todos estes poderiam ser embarcados e serem operados manualmente ou até numa estação estabilizada se o fregues assim desejar….o alcance não é grande, mas mais do que o suficiente para a missão corpo a corpo de uma Guarda Costeira. Este aí era o bicho no Vietnã e GC Americana. Uma .50 ( 1,8 km alcance) fixada num morteiro 80 mm (6,8 km alcance). Atirava-se manualmente. Uma maravilha ate para a guerra… Read more »

carvalho2008

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carvalho2008

Um morteiro / metralhadora Mk 2 Mod 1 (também conhecido como Mount 52) ​​a bordo de um PCF (cerca de 1967-1968). Esta arma possui a bandeja de caixa de 100 tiros e é configurada para alimentação à direita. O cilindro de recuo da argamassa fica acima do cano. Observe a cesta ventilada proeminente. Este é um protetor para evitar ferimentos ao atirador quando o morteiro recua quando disparado. O botão em forma de cogumelo no fundo é o modo de seletor de fogo para a argamassa: DROP ou TRIGGER fire. (Foto: Dave Pendergrass RD2 Esses morteiros de 81 mm eram exclusivos das pequenas embarcações da Marinha… Read more »

carvalho2008
Esteves

Mestre Carvalho, Anos 1960? A ameaça…ok…uma ilustração para GC que a MB afirmou não querer…uma ameaça ou duas virão do mar. Do oceano. O que temos para conter olhando para o mar. Na terra…o EB que funcionem! Atirar rojão e .50 em pesqueiros…acho que a presença é o problema. Não temos presença nas nossas águas. Uma hora vcs defendem quantidade de meios simples para mostrar bandeira. Outra hora navio chique da Damen. Eu acho que a MB se enfiou no mato. Não tem cachorro pra sair e tá cheio de cobra. Vacinas. A rejeição e a aprovação aconteceram e acontecem… Read more »

carvalho2008

A ilustração é na esteira dos pequenos barcos exemplificados pelo Mestre Bardini, um exemplo de armamento simplerrimo e eficiente e diminuto que cabe até numa lancha….o exemplo foi neste caminho. Não existem falta de exemplos de armamentos para estes barcos.

Esteves

Sim. Mas nesses barcos não precisa. Precisa dos meios.

Mesmo sendo armas simples…tem custo. Se estamos apelando para a racionalidade não vamos gastar nem pensar em armas.

Carvalho2008

Errado mestre Esteves,

Troca de tiro e intimidação esta se tornando uma constante.

Abalrroamentos de pesqueiros ilegais contra os patrulhas virou coisa comum.

O exemplobque dei é de algo a preco de banana. .50 e um morteiro 80mm nao pesam nada e custo irrisorio.

Saiba que ocorrem inclusive de pesqueiros cercarem patrulhas para facilitar a fuga….o morro do alemão institucionalizado tambem ja foi para o mar…

Esteves

Mas…penso que a MB não pensa assim. Querem navio para combate. Para engajar. Esses navios da matéria, Vard e Makassar, avaliam como navios de apoio e…concordo com o Alex…é rombudo e pouco protegido.

Navio rombudo…nunca tinha lido isso. Deve ser gíria em Goiás.

Rombudo!

Piassarollo

Esse conceito é interessante, lanchas de interceptação, helicópteros e podendo atuar como um NaPaOc multiproposito, por um custo relativamente baixo e econômico, tendo em vista as várias funções que poderia ser utilizado

carvalho2008

Ele tem a vantagem do navio ser multiuso, podendo operar desde Guarda Costeira, Patrulha Oceanica, Operações Anfibias e de Esquadra ou desastres civis e ambientais. Como são navios caixotes em que tudo cabe (Makassar ou similares), não são caros de operar.comment image
Pode ir vazio, semi vazio, ou repleto do tipo de equipamento necessario a “n” missões…

Para o caso similar a invasões de enxames de pesqueiros, seria o mais indicado…pois ele tambem pode “enxamear a patrulha” contra os pesqueiros…

Esteves

Mais ainda.

Veja a lancha que sumiu com 5. Perto da costa. Pegou mar virado. Tempestade. Um navio desses operando no mar e recebendo o pedido de socorro poderia lanchar a ajuda.

carvalho2008

Para quem acha que mesmo um patrulha pequeno não precisa estar armado;
https://www.youtube.com/watch?v=jXH1I6f0enA

carvalho2008
carvalho2008
carvalho2008
carvalho2008
LeoGomes

Casco de PSV adaptado

Miguel

É um mini san giorgio com superestrutura LPD da série Vard 7, por isso parece

Yuri Dogkove

Parabéns ao Chile! Melhor marinha da América do Sul!

Marcelo R

Ja que o brasil não consegue construir nada, temos duas opções para tentar ter alguma coisa no futuro, Asmar, no Chile e Sima , no Peru. bastar ter pelo menos dinheiro para isso, ja que o resto não esta sendo possivel….

Glasquis 7

Tem também COTECMAR da Colômbia e ASTINAV do Equador que constroem uma boa parte da frota das suas marinhas. No caso da Armada do Equador, uma boa parte da sua frota de patrulhas é de construção local.

Foxtrot

Corre e entra em cooperação no projeto Brasil.
Se não sua marinha virá com uma conversa fiada de NAIPP, querendo montagem local de projeto Europa importado e montado localmente por espelho da fabricante européia e afirmando que está ganhando transferência de tecnologias.