Marinha Real terá de esperar mais tempo pelos seus novos navios-aeródromo
A Royal Navy terá que esperar até dois anos a mais pelo seu primeiro porta-aviões de £4 bilhões, conforme os planos de redução de custos que estão sendo finalizados por John Hutton, Secretário da Defesa.
Segundo fontes da indústria, o Ministério da Defesa está analisando duas opções: adiar a data de entrada em serviço do primeiro NAe em 12 meses ou retardar o segundo navio em até dois anos.
Segundo Hutton, a razão do adiamento é a falta de dinheiro e o estabelecimento de prioridades, como o apoio às tropas no Iraque e no Afeganistão.
Por outro lado, o atraso irá ajudar a sincronizar o projeto dos navios com a esperada entrega, em 2017, do F-35 Lightning II ou Joint Strike Fighter, o avião que vai operar a partir de navios.
Nota do Blog: clique aqui para ver artigo no Blog do Poder Aéreo sobre outro fator que torna ainda mais delicado o equilíbrio dessa balança entre atrasos, ativações e desativações: a possibilidade de que os Harrier GR9 operados em conjunto pela RN/RAF sejam desativados mais cedo, como medida de economia.
Pode parecer uma má noticia o retardamento ou adiamento da entrega de uma unidade, más o fato de conciliar as datas para entregas dos F-35 e dos NAE é até melhor, assim nenhum nem outro ficam “aleijados” de forma precoce, se posso dizer assim.
Achei que só nós estavamos sujeitos aos atrazos do PRM.
viu só? mordi a lingua…
A situaçao da RN ta pior do q eu imaginava…
RL, coloquei agora uma nota no artigo acima para mostrar que a situação é ainda mais complexa. O atraso pode até deixar a entrada em operação sincronizada com outro atraso, mas outro problema são os Harriers, que alguns pretendem aposentar mais cedo. A RN pode, é claro, usar mais essa necessidade de atrasar os novos Nae como argumento para manter os Harrier em atividade. A discussão deve estar quente lá nas imediações do HMS Victory…
Nunão, valeu pelo toque.
Eu li também o outro post, inclusive comentei a respeito.
Más realmente vc tem toda razão. Eles podem pressionar e alias, seria uma forte pressão essa questão de atrasos dos novos NAE´s pa ra justificar a permanencia dos Harrier em plena atividade.
Eles estão passando por momentos dificeis e não é de hoje, todos sabemos das baixas que vem sendo ocasionadas pela contenção de gastos na RN, e das afirmações de gente de peso la dentro que querem cortar ainda mais.
Complicado não?
Na verdade, o que se tem visto a olhos nús é a crônica falta e/ou realocação de recursos ou prioridades do tesouro britânico, outrora poderoso portentado financeiro.
Somente a crise economica mundial não explica tudo o que as FFAAs do Reino Unido começam a passar.
Ora, que vendam as jóias da Rainha…..
Sds.