O ex-HMS ‘Invincible’ parte de Portsmouth

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O ex-HMS Invincible partiu puxado por rebocadores, pouco depois de 8:00 hs, e deve chegar na Turquia em aproximadamente quatro semanas,  quando será desmontado, em aproximadamente 8 meses, na Leyal Ship Recycling, com sede perto de Izmir, Turquia.

Sir Jeremy Black, que foi o capitão do navio durante o conflito das Falklands/Malvinas, disse que se sentiu “muito triste” em ver a partida do navio, que deixou o porto de Portsmouth pela última vez.


FONTE e FOTOS: BBC

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Mauricio R.

Qnta pressa, em dispor do navio.

Rodrigo

Desculpem a pergunta imbecil…

Os ingleses vendem o navio para esta empresa desmontar ou a RN manda a empresa desmontar para vender o que sobrar depois ?

daltonl

Não diria que houve tanta pressa assim, Mauricio ! Faz mais de 5 anos que ele encontrava-se encostado, oficialmente na reserva, mas, que diabos de reserva foi esta onde os hélices eram claramente vistos no convoo, depenado, motores removidos, etc ! Merecia um fim melhor, como um museu, se houvesse condições! Nao que fosse grande coisa como navio de guerra, afinal, foi concebido para uma função e acabou assumindo outras, mas graças a criatividade e improviso da RN e dedicação de sua tripulação saiu-se muito bem. Rodrigo… sua pergunta não é imbecil…mas, se entendi corretamente, o “Vince” foi vendido e… Read more »

MO

O navio vai pra Aliaga, Turquia

O ‘truta’ de Aliaga, o Selim S. enviará fptos dele abicando dispos

Mauricio R.

“Nao que fosse grande coisa como navio de guerra, afinal, foi concebido para uma função e acabou assumindo outras, mas…”

Daltonl,

Foi um design estupendo isso sim, pois mostrou elevada adaptabilidade p/ uma série de funções além daquela pretendida originalmente.

André

Não foi nesse mesmo local da Turquia que o nosso “Minas Gerais” virou sucata?

MO

Aliaga = perto de Izmir, Turquia
Alang = perto do Acre e Sertãozinho/SP (LD), quarta dimenssaum

Franz A. Neeracher

Oi André

Não; o “Minas Gerais” foi desmontado em Alang na Índia….não confudir com Aliaga na Turquia!

daltonl

Mauricio…

mesmo nas Falklands em 1982 a capitanea foi o velho HMS Hermes…
e não podemos esquecer que menos de 4 anos antes, os britanicos
tinham o HMS Ark Royal IV, que ainda tinha alguns anos uteis ainda
equipado com Buccaners, Phantons e Gannets e simplesmente foi
descomissionado por ser caro demais !

O “Invincible” nunca foi o ideal e sim o que cabia no bolso!

abs

Mauricio R.

Daltonl, E sendo o que cabia no bolso, este design se mostrou absolutamente excepcional, pois c/ sua versatilidade foi capaz de atender a necessidades mto mais complexas que aquelas pensadas em sua origem. No Atlântico Sul, o ex-Hermes estava fazendo o mesmo que o então novissímo HMS Invencible, carregava os poucos Sea Harriers da FAA. O mesmo que hoje em algum pto do Med, fazem o Cavour italiano e os USS Kearsarge e USS Bataan americanos, c/ seus AV-8B. Aliás não fosse pela invasão argentina, ele teria sido descomissionado em 1982, nessa época o que sobrou do ex-Ark Royal, era… Read more »

daltonl

Mauricio… O velho Hermes era bem maior que o Invincible e muito mais eficiente, portanto foi escolhido como nau capitanea, então, ambos, não estavam fazendo exatamente a mesma coisa no Atlantico Sul. Quotando o que Woodward disse: “Loose Invincible and the operation is severely jeopardized, lose Hermes and the operation is over”. Ainda sou da opinião, que o bom aproveitamento do Invincible, seja pela improvisação, pela criatividade, pela eficiencia da tripulação, etc,nao o transformaram em um navio excepcional, até porque, como ambos concordamos ele foi pensado para uma coisa e acabou fazendo outra, portanto, como uma adaptação, ele saiu-se bem.… Read more »

Mauricio R.

“…e muito mais eficiente…” O Hermes era mais antigo e tinha tb maior deslocamento, o Invincible tinha o Sea Dart. “…ambos, não estavam fazendo exatamente a mesma coisa no Atlantico Sul.” Operavam as mesmas aeronaves e transportavam tropa, talvez pelo seu menor deslocamento, o Invincible transportasse menos tropas que o Hermes, somente. “…até pensou-se em vende-lo para a Australia que não teria comprado…então…” “On 25 February 1982 the Australian government announced after several months of negotiations that it had agreed to buy Invincible and a number of Sea King and Wessex helicopters as embarked airpower for £175 million.” O navio… Read more »

daltonl

Mauricio…

veja por este angulo:

o Hermes por ser maior, transportava uma ala aerea maior e tinha melhores condições de suprir esta ala aerea.

O Invincible, nem tanto pelo comprimento menor, mas pelo convoo mais estreito oferecia menor espaço para estacionamento de aeronaves, uma menor eficiencia no lançamento das mesmas.

Pelo seu maior tamanho, e um melhor sistema de comunicações,, possuia espaço mais adequado para Woodward e seu staff, ou seja melhores instalações de comando.

Quanto ao Sea Dart este viria a ser removido dos Invincibles justamente para oferecer um pouco mais de espaço.

abraços

Mauricio R.

Veja por este angulo:

O ex-Hermes podia ser maior, deslocar mais, ter mais espaço, melhores(?) comunicações, mas 2 anos depois das Falklands, deu baixa da esquadra.

daltonl

O Hermes deu baixa na Royal Navy, o maior navio britanico na época, e até hoje não superado, mas continua “vivo” na Marinha Indiana, enquanto o Invincible foi descomissionado em 2005. Sendo um admirador da Royal Navy desde jovem, nunca engoli a retirada e não substituiçao do HMS Ark Royal IV, e o estado em que a uma vez pioneira aviação naval britanica chegou. Falando em Ark Royal, o Ark Royal V o terceiro Invincible que foi recentemente descomissionado ficou na reserva de 1994 até 1999 quando passou por uma ampla modernização e foi recomissionado apenas em 2001 operando muitas… Read more »

Mauricio R.
Wagner

Outro exemplo da decadência da RN, eu pensava que este navio estava em condições boas na reserva e não desse jeito que o Dalton falou.

É sempre uma coisa triste quando um navio será desmontado, parece que estamos matando um ser vivo.

Antes homens morreriam lá dentro por seu país, agora virou sucata…

é muito estranho…

Wagner

PERGUNTINHA OFF TOPIC AO DALTON Considere a situação : Vc é o chefe da Marinha russa. Vc tem 7 sovremennys de 20 anos de idade, com sistemas de propulsão problemáticos. Vc tem um orçamento apertado. Alguns poucos bilhões de rublos. Então, vc tem duas opções: 1) Vc torra a grana reformando e atualizando esses sovremennys e trocando seus sistemas de propulsão. Instala armamento moderno. ou 2) Vc joga tudo fora e manda construir exatamente 7 novas Gorshkovs. Qual seria a melhor opção ? Porque as Gorshkovs, embora boasm, são Fragatas, e não Destróieres pesados como os Sovremennys. Por outro lado,… Read more »

daltonl

Almirante Daltonov é ótimo…rs

Bem…como vc acompanha de perto a marinha russa, sabe que os russos deram preferencia em manter os Udaloy e livrar-se dos problemáticos Sovremennys, dos quais, menos que 7 devem estar
em serviço hoje.

Não acho que valha a pena investir muito neles, mas jogar fora também não dá, então é o caso de ir substituindo-os a medida que as novas fragatas sejam comissionadas.

Concorda comigo Almirante Wagneroff ??

Wagner

Sim

mas uma Fragata moderna tem capacidade de substituir um destroier pesado mais antigo ??

isso em qualquer marinha do mundo, alias…

Obrigado Almirante !!

Mauricio R.

Que pressa em vender o navio:(2)

http://www.military.com/news/article/uk-aircraft-carrier-for-sale-on-internet.html

Se venderem rapidinho as explicações de pq a RAF tem que voar $eu$ Tornados da Itália, ao invés da RN voar o Harriers, tb já desativados, da costa da Líbia, como aliás americanos e italianos estão fazendo, perderão o sentido.

Ivan

Maurício, Realmente é no mínimo estranha esta “pressa” em dar baixa no Ark Royal e Harriers II GR-9. O desenho da classe Illustrious não é perfeito, afinal foi criado para uma guerra ASW nas águas geladas do Atlântico Norte e teve que desempenhar missões de projeção de poder sobre terra no Atlântico Sul e no Golfo Pérsico. Mas para países que não possuem porta-aviões clássicos estes porta-harriers tem um valor inestimável, como ficou provado tantas vezes e por tantas compras e construções de navios similares em outras marinhas depois da Royal Navy. Até mesmo a poderoa US Navy, com seus… Read more »

daltonl

Será que os britanicos estão agindo irresponsalvelmente, ou, justamente pela grande experiencia que eles possuem eles sabem o que realmente importa manter e assim, executar um corte nos gastos militares ousado e até admirável ? Será que valeria a pena manter 2 navios de 20.000 toneladas, os HMSs Illustrious e Ark Royal V ,para que um estivesse sempre disponivel., afinal , tendo apenas um e se o mesmo estivesse em manutenção no meio de uma crise, não faria diferença nenhuma! Teoricamente o Ark Royal V poderia transportar até 18 harriers, mas na realidade, apenas 8 estavam sendo operados, e na… Read more »

Ivan

Admiral Dalton, Apesar do Адмирал Wagner lhe creditar uma patente russa, creio que V.Ex.ª segue a escola dos aviadores da US Navy. Nenhum demérito nisso, muito pelo contrário, pois é uma escola que coleciona vitórias desde 1943 e nada indica que vai mudar. Vamos começar pelo fim… he he he. 🙂 “Não estou advogando que os harriers e os Invincible sejam inúteis…” Mas está chegando bem perto, quando insiste em comparar a capacidade dos porta-harrier com porta-aviões. O argumento que não interessa à escola dos aviadores da Marinha Americana é que nem sempre é possível dispor de um Super Carrier.… Read more »

daltonl

Grande Ivan… vc mencionou sua suspeita quanto ao porque dos LHDs americanos não terem uma skijump e seria interessante saber a opinião do Marine pois o que eu soube é que uma skijump tira espaço precioso do convoo. Uma vez andei pelo convoo do USS Kearsarge e achei “pequeno”, pois fiquei imaginando aquele convoo abarrotado de aeronaves, sendo armadas, abastecidas,veiculos, tropas e tripulantes movendo-se, aeronaves pousando e decolando então o espaço é sempre um premio. De qualquer forma, os EUA podem se dar ao luxo de terem 6 harriers a bordo de seus LHDs, só não sei se um piloto… Read more »

Ivan

Admiral Dalton, Vamos agora para o começo: 🙂 “Será que os britanicos estão agindo irresponsalvelmente… ?” O Reino Unido, como toda a Europa, precisa rever suas despesas, todas elas, o que incluem os gastos militares. Entretanto há o Afeganistão, que sempre drenou recursos humanos, materiais e financeiros de quem tentou ocupá-lo, está sugando as forças anglo-americanas. Os ingleses tem gasto muito com esta frente de batalha. Mas talvez o pior venha a ser a perda de foco das forças armadas de sua majestade. Esquecem que, como uma ilha, sua mais importante força sempre foi a Royal Navy. Ao longo da… Read more »

Ivan

Admiral Dalton, Estava escrevendo quando vc postou. Entendo a ponderação que o convôo dos LHD podem ficar congestionados ao ter que lançar por helicóptero uma M.E.U. e ainda apoiar outros navios. Entendo que a prioridade de um navio anfíbio é desembarcar os fuzileiros na praia, da forma mais rápida e segura possível. Mas vejo uma grande oportunidade da US Navy e US Marine operar ao menos 2 (dois) ou 3 (três) novos LHA com rampas ski jump. O novo LHA-6 America é otimizado para operações aéreas, havendo previsão para, em determinadas missões, embarcar até 22 (vinte e dois) futuros F-35B… Read more »

daltonl

Realmente Ivan, o plano original era manter um “Invincible” e harriers suficientes, cerca de 20 deles, o que permitiria o embarque de uns 8 deles até cerca de 2018. Mas um hipotetico emprego destes 8 harriers na Libia por exemplo, exigiria além do navio de 20000 toneladas, tripulado por 1000 homens a tradicional escolta, o que novamente traz a baila a questão do custo/beneficio. Melhor enviar Tornados de bases terrestres. Os europeus, sem a menor intenção de menospreza-los, não podem fazer mais do que já estão fazendo, ou seja, empregar algumas poucas dezenas de aeronaves deixando para os EUA a… Read more »

Ivan

Dalton,

Com o espaço do HMS Queen Elizabeth embarcando um ‘enorme’ (sic) esquadrão de 12 (doze) F-35, a Royal Navy pode muito bem dar uma carona para um esquadrão do US Marine Corps… he he he.

Sds,
Ivan.

Wagner

Faltou a UE a inteligência de projetar e construir uma classe de Porta aviões, Mini-Nimitz padronizada, fica um para Espanha, Dois para Itália, dois GB, Dois FRança, Um Alemanha. Mas eles não entram em acordo. E a política entra no meio… E vão depender de aviões americanos. Que humilhação… Bom, de minha parte, o Kremlin agradece a toda essa situação, uma Europa mais enfraquecida, e uma Royal navy mais enfraquecida, ajuda a equilibrar um pouco o desequilibrio existente. Ao menos em forças de superfície. Não que Moscou queira rivalidades, mas, é mais saudável uma Europa menos forte… não nos interessa… Read more »

daltonl

“Mini-Nimitz” ???? Algo como o Charles De Gaulle , 40.000 toneladas, dois reatores nucleares, duas catapultas C-13, aparelho de frenagem Mark VII e 35 aeronaves, seria isso ? Wagner…acho que nem o Ivan é tão otimista assim…(rs) Não consigo imaginar a Italia com 2 desses , nem a Espanha com 1, basta ver o que ambos operaram até hoje, Garibaldi e Principe de Asturias, menores ainda que os Invincibles britanicos. Os britanicos tiveram dificuldades até para manter 2 dos 3 Invincibles e os franceses, conformaram-se com apenas um apesar de que continuam sonhando com um segundo NAe, diferente do CDG,… Read more »