f-35-and-uss-zumwalt

Em foto de 17 de outubro, o F-35C Lightning II matrícula CF-02, variante de porta-aviões, sobrevoa o destróier de mísseis guiados USS Zumwalt (DDG 1000).

O conceito stealth de furtividade ou “invisibilidade” ao radar que começou na aviação de combate e agora também se estende cada vez mais aos navios de superfície.

O USS Zumwalt, que incorpora radicalmente o conceito stealth, foi incorporado à Marinha dos EUA no dia 15 de outubro em Baltimore.

Subscribe
Notify of
guest

37 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
horatio nelson T.R.U.M.P

não sei se um navio hj consegue ser stealth com toda essa parafernalha de satelites…

bosco123

A USN realmente deve estar na lona. Tá faltando grana para os dois canhões de 30 mm de autodefesa.

Bardini

Não eram dois canhões de 57 mm?

Matheus Muller Motta

Bosco,se eles têm dez porta-aviôes,todos com uma escolta gigantesca,eles estão é muito bem da conta

Gustavo Krepke

Sr. Bosco123… Dizer que a USN está na lona apenas por piada mesmo…. USMC tenho certeza que não está….aqui onde moro vejo Apaches e Ospreys cruzando os céus…. quando dirigindo pela 62 vemos sempre imensos caminhões com blindados de todos os tipos, novinhos em folha…. fico até com dó do Brasil.

bosco123

Pessoal,
Foi brincadeira, né?? Eu tô cansado de sabe que se gastaram alguns bilhões de dólares pra fazer o navio a falta dos dois canhões deve ter uma explicação que não a falta de grana.

bosco123

Bardini,
Mudaram para dois Mk-46 de 30 mm.

bosco123

Horatio, Há 3 maneiras de detectar navios por satélites: 1- satélites ELINT, 2- satélites radar; 3- satélites de reconhecimento fotográfico. – Nem a Rússia nem a China têm satélites radar. Há satélites radar (SAR) para fins civis. Os EUA têm 3 satélites radar com capacidade SAR (abertura sintética) mas não devem utilizá-los para fins de detecção naval. Pelo menos não como norma. Sem falar que mesmo havendo esses satélites eles estão cerca de 400 km de altitude e um navio stealth poderia em tese não ser detectado por eles. Um satélite SAR poderia detectar a esteira do navio, mas não… Read more »

bosco123

Perdão pelos erros de “portuga”. Tava digitando e fazendo o omelete da minha filha ao mesmo tempo. rsrssss

Bardini

Não sabia da mudança.
Estranho…
.
Será que tem algo relacionado com a eficiência do Mk-46 contra ameaças assimétricas?

bosco123

Bardini, O que li foi isso mesmo, que o Mk-46 (30 mm) se mostrou mais eficiente contra ameaças assimétricas do que o Mk-110 (57 mm) e aí resolveram mudar. O Mk-57 poderia (em tese) ser utilizado como CIWS na função antimíssil, mas não sei se isso estava nos planos e acabaram que ficaram com o um canhão só pra autodefesa contra ameaças de superfície. Na função antisuperfície contra ameaças assimétricas o Mk-46 tem mais munição e poderia sustentar fogo mais tempo no caso de ameaças múltiplas, por outro lado basta um ou dois projéteis de 57 mm com espoleta 3P… Read more »

Ivan da Silveiraa

Boa noite
bosco123 20 de outubro de 2016 at 20:26
Perdão pelos erros de “portuga”. Tava digitando e fazendo o omelete da minha filha ao mesmo tempo. rsrssss
…………..
kkkkkkkk figuras

Dalton

Bosco…

foi você que alertou-me sobre a mudança do 57 mm para 30 mm…mas…a instalação dos 30mm
ainda irá acontecer bem como outros sensores/equipamentos…isso tudo será feito em San Diego que será a futura base do USS Zumwalt …em suma, apesar de comissionado ele ainda terá alguns anos pela frente, provavelmente 3, antes de partir para sua primeira missão, inclusive ele terá que passar pela “manutenção pós comissionamento” coisa que todo navio recém comissionado passa.
abs

horatio nelson T.R.U.M.P

valeu bosco concordo com vc…mais nesse meio deve ter muita coisa q agente ainda não sabe…já ouvi boatos q existem satélites q conseguem focar em uma pessoa…bastaria apenas uma distorção em uma área monitorada ou um ponto quente no oceano…não sei

bosco123

Horatio, Sem dúvida há décadas que dizem que os satélites de reconhecimento fotográfico podem até ver as horas num relógio de pulso. O problema é que para achar algo que não sabemos onde está é preciso um sistema de “busca”, de “vigilância”, e um satélites de reconhecimento fotográfico não faz isso. É o mesmo que utilizar um radar de direção de tiro ou uma mira térmica para mirar um canhão contra um avião sem saber onde ele se encontra no céu escuro. Até pode funcionar, mas não é o ideal. Esses sistemas não têm capacidade de “busca”sendo necessário um radar… Read more »

Nonato

Por isso a dívida saltou de 10 para 20 trilhões.
Helicópteros e mais helicópteros.
Carretas.
Aviões para lá e para cá o tempo todo…
Água mineral exportada para bases em volta do mundo.
Um porta aviões com 3 mil bocas para dar de comer…

fidalgo

Um navio enorme para um destroyer e diferente do que é o tradicional. Por isso, já lhe chamaram aqui “ferro de passar”! Pelo preço e pelo facto de ser um navio que irá marcar uma nova geração ao nível das armas e dos sensores, será com certeza uma arma naval temível.

carcara_br

Confesso que não entendo completamente qual o beneficio da tecnologia stealth pra um navio deste tamanho em relação aos radares convencionais. Eles navegariam as cegas para não emitirem sinais de rádio? Talvez seja para enganar os mísseis guiados por radar que provavelmente procuram por um retorno muito grande, todavia é imensamente mais barato atualizar os sensores dos mísseis que deixar um navio deste tamanho tão discreto quanto é possível ser…. Sobre as características furtivas em si. É notável que ela está otimizada para o setor frontal, Por cima não passa de um monte de placas planas e na lateral não… Read more »

fidalgo

Bosco, No Ocean Safari 85, um dos maiores exercícios da NATO em que participaram três porta-aviões americanos (América, CV66; Saratoga, CV60; Eisenhower, CVN69) o porta-aviões inglês Illustrious, o couraçado americano Iowa, BB61 e ainda a nível nacional o porta-aviões americano Coral Sea, CV43, um porta-aviões francês de que não me recordo o nome e todos os seus escoltas, de Lisboa partiu um comboio de navios mercantes para treinar a escolta e luta anti-submarina. Um total de 160 navios de guerra e centenas de aviões baseados nos porta-aviões e em terra, nomeadamente os P3 Orion mas também Breguet Atlantique franceses. O… Read more »

Adriano Luchiari

Eu não creio que tecnologia stealth seja um diferencial tão grande em aeronaves ou embarcações hoje em dia. Para cada avanço nesse sentido surgem novas tecnologias de detecção por um custo menor de desenvolvimento daqueles. Vejam, por exemplo, os automóveis mais modernos: com tantos sistemas desenvolvidos de alarme e prevenção a roubos, os ladrões continuam roubando…

bosco123

Fidalgo, Se for uma imagem fornecida por um satélite ou foi de um satélite com radar SAR ou foi um satélite de reconhecimento fotográfico (que também opera no infravermelho). Ambos podem produzir imagens reconhecíveis. O satélite SAR (radar de abertura sintética) americano Lacrosse pode ser utilizado para isso. Se foi um satélite de reconhecimento fotográfico em geral ele teria que saber onde procurar para conseguir uma imagem e mandá-la em tempo real para a frota. Pode ser que haja algo lá em cima que tenha capacidade de fazer busca numa grande área utilizando tecnologia IR, como os satélites de alerta… Read more »

Delfim Sobreira

Então o ideal seria VANT’s de longo alcance, embora possam ser abatidos ?

Alexandre

Alguém possui alguma informação confiável sobre a venda, por parte do Egito, dos Navios MISTRAL para a Rússia. E que o envio da Força Naval Ruusia ao Mediterrâneo foi simplesmente para garantir o recebimento dos mesmos?

bosco123

Delfim, Se usa de tudo. O mais comum são os satélites ELINT, radares OTH e aeronaves de patrulha (tripuladas ou não). Em muitos pontos do globo é possível detectar um navio (ou uma frota) passando ao lardo da costa utilizando radares em terra instalados em pontos altos, que amplia a visão. O que a gente não pode perder de vista é que 70% da superfície da Terra é constituída pelos oceanos e achar um navio (que parece grande mas é minúsculo em relação ao planeta) que não quer ser encontrado não é tarefa das mais fáceis. rrss Ser furtivo ajuda… Read more »

_RR_

carcara_br, . Ruim com stealth, pior sem ele… . Com a tecnologia stealth ( segundo o que foi divulgado ), um navio de 14000 toneladas pode ter seu RCS reduzido ao de um navio patrulha de umas 100 a 200 toneladas. E até onde sei, uma nuvem de “chaff” pode emitir um RCS pouca coisa maior que o de um navio de 4000 toneladas… A utilização de ‘decoys’ também se torna mais eficaz, podendo-se ampliar um sinal proporcionalmente muito maior com esse dispositivo, facilitando seduzir um míssil… E o alcance de detecção seria tão reduzido, que praticamente obrigaria uma aeronave… Read more »

bosco123

RR, Em 2020 estará operacional o ESSM Block 2, que além de ter radar ativo deverá ter maior alcance, devendo chegar a 100 km, além de acrescentada a capacidade antibalístico. O DDG-1000 só tem o ESSM como sistema de defesa antimíssil hard-kill. Se ele tem (ou se terá) defesa soft-kill ainda não foi divulgado, mas parece que dependerá só da furtividade e do radar AESA na banda X operando como interferidor. Os sistemas tradicionais como boia refletora, lançadores de chaffs e flares, Nulka, etc. , parece não caber. O Nulka fará falta se o míssil puder mudar para HOJ (home… Read more »

bosco123

Em relação à defesa submarina, é dito que ele é tão silencioso como um submarino Los Angeles.

Carlos Alberto Soares-Israel

bosco123 21 de outubro de 2016 at 20:24
Caso seja para acompanhar o Opalão do Urso basta seguir “a fumacinha” (rs).
__________________________________________

Na aviação Naval o futuro são os VANT’s, nas mais variadas funções, tamanhos
e creio que stealth também !
__________________________________________

Na água sobre ela não sei, comentários são bem vindos.
__________________________________________

Na água sob ela, cada vez mais Sub’s AIP’s evoluindo.

Nonato

Bosco e Fidalgo. O caso relatado foi em 1985, certo? Portanto teria que se considerar a tecnologia existente na época. Bosco tem bastante conhecimento técnico. Mesmo que seja mais de pesquisa na internet, revistas, TV, etc, e não de trabalhar no ramo. Eu, na qualidade de leigo, imagino que se na segunda guerra, os americanos conseguiam localizar submarinos alemães na vastidão do atlântico sul, não seria hoje, com toda tecnologia atual que não se poderia localizar um navio de guerra. Acredito haver várias formas. Conheço um brasileiro que desenvolveu um sistema/algoritmo que seria atualmente utilizado pelo inpe para identificar queimadas… Read more »

fidalgo

Bosco e Nonato, Que eu vi… vi! o azul do oceano e os navios soviéticos. Por isso continuo a dizer que há um conjunto de tecnologias que não são divulgadas ou são bem protegidas para momentos especiais, como aquele super exercício em 1985, numa fase em que a guerra fria estava a ferver. Mesmo a nível interno, eu tinha na época todos os cursos NATO de comunicações, criptografia e guerra electrónica, tudo é compartimentado. Nesse exercício visitei um destroyer francês aberto ao público e ancorado no rio Tejo, quando me separei do grupo para ver de perto os mísseis antiaéreos… Read more »

bosco123

Nonato,
Sabe quantos P-3 a USN têm? Cerca de 300.
Serão 122 P-8.
Fosse tão fácil achar navios no mar utilizando satélites não haveria tantos.
Serão 68 MQ-4C Triton.
Há centenas de helicópteros com radar em navios. Agora estão sendo integrados UAVs de pequeno porte para ampliar a consciência situacional.
A USCG tem centenas de “cutters”.

_RR_

bosco,
.
Penso que ao menos alguma defesa ‘soft-kill’ deverá haver… Não creio que os americanos se permitirão confiar cegamente na furtividade com um meio desse tipo, mesmo que tenham a certeza de que os adversários terão que entrar obrigatoriamente ao alcance de seus sensores e armas para ataca-los…
.
Apostaria fichas ao menos em uma ‘Névoa Pandarra’ ( ou coisa similar ) como último recurso…
.
Ou então planejam algum laser tão potente que seria capaz de inabilitar tanto de mísseis guiados por calor quanto os guiados por radar…
.
Só um exemplo: https://www.youtube.com/watch?v=StC9nRB_AVY

carcara_br

Achei um infográfico interessante sobre o radar do Su-35.
Nele a distância de detecção para um alvo Naval de RCS 50.000 m² é de 400km
Considerando dois valores prováveis de RCS para este navio, 200 m² e 8m², aplicando a equação do radar daria uma distância de detecção, respectivamente 100 e 50 km!
É uma tremenda vantagem mesmo!

Obs.: Não estou seguro que a equação pode ser aplicada para alvos navais, tendo em vista a grande mudança no comportamento dos radares quando se trata de alvos na superfície.

Nunes-Neto

Uma curiosidade nos EUA é um “caça” por piloto,sempre vejo o nome do cidadão escrito no lado.

Bardini

“If Batman Had a Ship, It Would Be Zumwalt”