NPqHo ‘Vital de Oliveira’ realiza primeira campanha hidrográfica na cadeia Vitória-Trindade

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Vital de Oliveira - 1

O Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, visitará nesta quinta-feira (1), às 10 horas, o Navio de Pesquisa Hidroceanográfico (NPqHo) “Vital de Oliveira” que realizará a I Campanha Hidrográfica na região oceânica ao largo da costa sudeste brasileira, incluindo a Ilha Oceânica de Trindade.

A Marinha, por meio da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), apoia o Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (LEPLAC), que tem por objetivo estabelecer o limite da Plataforma Continental além das 200 milhas náuticas da Zona Econômica Exclusiva. A Comissão denominada de MCTIC-LEPLAC/2016 tem o objetivo de coletar dados ambientais (meteorológicos, oceanográficos e hidrográficos) na região de interesse, a fim de contribuir para a realização dos projetos de pesquisa aprovados pelo Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), a produção de informações ambientais destinada à Segurança da Navegação e o fornecimento de subsídios para o LEPLAC.

Nesta Comissão embarcarão 30 pesquisadores da Universidade Federal Fluminense – UFF, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, da Universidade Federal da Bahia – UFBA, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ e da Universidade de São Paulo – USP, que estudarão os processos de interação entre o oceano e a atmosfera, visando a aprofundar o conhecimento sobre os ecossistemas marinhos, além de possíveis impactos sofridos em decorrência das mudanças climáticas.

O Navio, adquirido por meio de Acordo de Cooperação firmado entre o Ministério da Defesa/ Marinha do Brasil, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), a Petróleo Brasileiro S.A. (PETROBRAS) e a VALE S.A., foi incorporado à Marinha do Brasil (MB) em março de 2015.

Lançado ao mar em setembro de 2014, o NPqHo “Vital de Oliveira” serve como Plataforma Marítima, Laboratório Oceânico e Laboratório Multiuso, sendo empregado no monitoramento e caracterização física, química, biológica, geológica e ambiental de áreas oceânicas estratégicas brasileiras. Para tanto, o Navio possui 30 equipamentos científicos que proporcionarão a capacidade de melhor conhecer as riquezas presentes na “Amazônia Azul”.

Vital de Oliveira - 2

Características Principais:

– Comprimento – 78 metros;
– Boca – 20 metros;
– Deslocamento Máximo – 4.200 toneladas;
– Calado Máximo – 6,3 metros;
– Autonomia – 30 dias;
– Velocidade de Cruzeiro – 10 nós;
– Velocidade Máxima – 12 nós;
– Tripulação – 90 militares; e
– Passageiros – 40 cientistas.

Equipamentos Científicos:
– Ecobatímetros Multifeixe (águas rasas e profundas);
– Ecobatímetro Monofeixe;
– Perfilador de Subfundo;
– Sonares de Varredura Lateral;
– Perfiladores de Corrente (ADCP);
– CTD/Rossette, U-CTD, XBT, Perfilador contínuo de propagação da Velocidade do Som na água;
– Veículo Operado Remotamente (ROV) até 4.000m;
– Amostradores e testemunhador geológico;
– Estação Meteorológica Automática;
– Medidores de Ondas e Correntes;
– Gravímetro e Magnetômetro;
– PCO2, Plâncton e Salinômetro; e
– Lanchas Hidrográficas com ecobatímetro multifeixe.

NPqHo Vital de Oliveira

Serviço:
Local: Cais da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN);
Endereço: Rua Barão de Jaceguai, s/nº – Ponta da Armação – Niterói-RJ ; e
Data e horário: 01/12/2016 às 10h. Os profissionais dos órgãos de imprensa interessados em cobrir o evento deverão comparecer ao local até às 09h15.

Credenciamento:
O credenciamento poderá ser realizado pelos e-mails jaqueline.alves@marinha.mil.br ou dhnimprensa@gmail.com com cópia para diogo.sales@dhn.mar.mil.br. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (21) 2189-3387 e (21) 99669-2068.

DIVULGAÇÃO: Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN)

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Guizmo

Belíssimo Navio. Ele pertence à MB ou ao MCTIC?

ZorannGCC

Olá a todos! . O navio foi feito na China. Está soltando pecinha? Não né. Pois é. Por que não construir uma classe de patrulheiros por lá? Não estou dizendo de adaptar o projeto do NH39 para isto, mas sim construir por lá uma classe de navios de patrulha, que pode sim ser adaptado de algum projeto civil (ou não). Os Chineses (a Engepron não pelo amor de Deus) pode projetar uma classe baseada na Amazonas e construir lá na China. Garanto que vc consegue construir NaPaOc por lá por US$ 50 milhões, é só a MB não querer reinventar… Read more »

ZorannGCC

Pois é Bardini!
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Pelo preço de uma Tamanduá, vc constrói 9 OPVs (que sejam 6 ou 8, dependendo de alguma modificação solicitada). Não consigo entender como não enxergam isto.
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Os caras querem Tamandaré, que serão inevitavelmente mal armadas (ou pela configuração ou pela pouca quantidade de munição) para no fim fazer função de patrulha, já que não temos OPVs em quantidade minima. E vão gastar no minimo 9 vezes mais.

Tamandaré

Pois é ZorannGCC, dá até vergonha vendo os chineses!! 🙁 Se encomendássemos em algum estaleiro por lá algumas patrulhas classe Amazonas, já teríamos várias e por um bom preço.
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Aproveito e faço uma pergunta: alguém saberia me dizer se este navio tem serventia em caso de guerra? Ele não me parece ter armamento, mas e esses sensores todos? Ajudam em algo?
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Boa tarde a todos!

Bardini

ZorannGCC 1 de dezembro de 2016 at 9:59
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A minha concepção de necessidades para a MB já mudou algumas vezes ao longo do tempo mas, uma coisa eu ainda tenho como certa: Essa “Corveta Patrulha” é uma gambiarra pra fazer número, assim como foram as Inhaúma. E a história, essa dizem se repetir.