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A principal mudança é a introdução de novos botes destinados às equipes de abordagem, com as necessárias adaptações na superestrutura para seu emprego

A Royal Navy (Marinha Real Britânica) noticiou na semana passada que a fragata type 22 Batch 3 HMS Cumberland está se preparando para sua próxima missão no Golfo Pérsico. Entre os trabalhos de manutenção, revitalização e modificações, detaca-se uma mudança nos botes utilizados pelas equipes de abordagem: no lugar dos antigos RHIBs (Rigid Hull Inflatable Boats – botes infláveis de casco rígido) do tipo Pacific 22, o navio agora empregará os novos modelos Pacific 24.  Os novos botes, com mais capacidade de carga e maior velocidade (podem carregar uma tonelada de equipamentos e pessoal a velocidades em torno de 40 nós), permitirão às equipes de abordagem transferir uma maior quantidade de pessoal com mais rapidez, o que é considerado crucial para o sucesso em operações de segurança marítima no Iraque, no norte do Golfo.

Trata-se da primeira fragata tipo 22 a receber os Pacific 24. Para operá-los, foi necessário ao pessoal da BVT (BAE Systems / Vosper Thornycroft) soldar plataformas maiores e adequadas aos novos equipamentos nos dois bordos, assim como novos turcos (paus de carga empregados para baixar e recolher botes) que, ao contrário dos empregados nos antigos Pacific 22, permitem que os botes sejam baixados já totalmente guarnecido pelos dois bordos (antes, era apenas por um bordo, e com tripulação reduzida). O trabalho deverá tomar 3 semanas para ser completado, e faz parte do programa que visa manter a versatilidade e a capacidade dos navios da Marinha Real.

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Fonte e fotos: Royal Navy

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FABIO SOUTO.

como gostaria de ver essa fragata na MB junto com as outras 3.

marujo

Também acho que o lugar dessas fragaatas é aqui, no Brasil.Mas, está demorando demais.

JACUBÃO

A MB só teria a ganhar se essas fragatas viessem para o Brasil, pois a marinha já conhece esses navios – apesar das diferenças entre os lotes – o que poderia reduzir os custos na parte de capacitação das guarnições a operarem com eficiência esses magníficos navios, sem falar que introduziria na MB, um míssil sup-sup de longo alcance que é o HARPOOM, e a MB daria um grande salto frente a países como CHILE, PERU e VENEZUELA.

Pinchas Landisbergis

Ela é bem mais bonita , tem a proa lançada e consequentemente melhores caracteristicas marinheiras, não dispensou o canhão de proa, tem misseis Harpoon , se tivermos chance de adquirir , seja bem vinda.

Ulisses

Sou mais KDX-II.Chega de navio usado.

J Mitchel

Senhores
Este item será muito útil na MB
At
JM

KURITA

Sonhem a vontade , mas aqui não se adquire mais nada.

Assemany

como gostaria de ver essa fragata na MB junto com as outras 3. (2) Elas são lindas! Aproveitando, Deixo aqui uma sugestão ao pessoal que comanda o BLOG, de fazer uma materia sobre um possivel (se assim fosse solicitado pela ONU) o envio de uma Fragata da MB para o “chifre africano”, qual seria a melhor escolha, as T22 ou as Niterois? e qual seria entre elas, a mas adestradas para as devidas patrulhas oceanicas no combate a PIRATARIA, e fora que estariamos, trocando muitas informações com outras marinhas no local, e poderiamos revezar a mesma por outra em um… Read more »

Vassili Zaitsev

Tb queria ver a Esquadra operando com 4 T-22 novamente. Agora, deixar de adquirir escoltas novas no lugar dessas, fico com o KDX-II mesmo, afinal, as garras desses são mais afiadas e longas.

abraços.

Nunão

“fico com o KDX-II mesmo”

Pôxa, Vassili, você é exigente hein? Tudo bem, também acho que KDX-II “dá pro gasto” (rssss)…

Brincadeira!

Vassili Zaitsev

Fazer o quê Nunão????????????? quem pode, pode. Isso se falar que o KDX III ficaria melhor ainda,rs,rs,rs.

abraços.