Precificação deficiente do Programa Fragatas Classe Tamandaré compromete análise de viabilidade
TCU constatou que deficiências no processo de precificação do Programa Fragatas Classe Tamandaré comprometeram análise de viabilidade do investimento
Por Secom TCU
- O TCU realizou auditoria de natureza operacional para avaliar o processo de precificação do Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT).
- Foram constatadas deficiências significativas na estimativa dos custos do ciclo de vida dos navios Classe Tamandaré (NCT), que não atendeu a requisitos normativos e boas práticas internacionais. Isso comprometeu a análise de viabilidade do investimento e introduziu riscos para o financiamento do ciclo de vida dos NCT.
O Tribunal de Contas da União (TCU) realizou auditoria na Diretoria de Gestão de Programas da Marinha do Brasil (DGePM/MB) e na Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), para avaliar o processo de precificação do Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT).
O Programa de Fragatas Classe Tamandaré, iniciado em 2017, tem por finalidade recompor o núcleo do poder naval brasileiro por intermédio da construção das Fragatas Classe Tamandaré (FCT), com renovação da esquadra em quatro navios de guerra modernos, de alta complexidade tecnológica. O programa é estratégico e prioritário para recompor o poder naval da Marinha do Brasil.
A auditoria do TCU concluiu que foram utilizadas boas práticas de aquisição de sistemas militares, como o request for proposal (RFP) e o best and final offer (BAFO). A análise também observou que o programa dispõe de plano de custos definido para a fase de aquisição, essencial ao refinamento progressivo dos custos estimados.
No entanto, a avaliação constatou deficiências significativas na estimativa dos custos do ciclo de vida dos navios Classe Tamandaré (NCT), quanto à abrangência, à precisão, à documentação e à confiabilidade.
Além disso, a estimativa inicial não atendeu aos requisitos normativos e às boas práticas internacionais, o que comprometeu a análise de viabilidade do investimento e introduziu riscos para o financiamento do ciclo de vida dos NCT e para o custeio dos demais meios operacionais da Marinha.
O Tribunal informou à Marinha do Brasil que a estimativa do custo do ciclo de vida do Programa Fragatas Classe Tamandaré desconsiderou requisitos de abrangência, acurácia, confiabilidade e documentação estabelecidos nas normas relacionadas ao tema. A estimativa não atendeu aos requisitos relacionados ao ciclo de vida do material de defesa e às boas práticas relacionadas a estimativas de custo de ciclo de vida.
O TCU também comunicou que as fragilidades constatadas prejudicam a análise da viabilidade do investimento, introduzem risco para o financiamento do seu ciclo de vida e para o custeio dos demais meios operacionais da Marinha.
O relator do processo é o ministro-substituto Weder de Oliveira.
Leia a íntegra da decisão: Acórdão 2461/2024-Plenário
FONTE: TCU
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Essas fragatas com tamanho e armamento de corvetas estão caras, com esses valores conseguiríamos construir fragatas melhores.
Você está equivocado. O PN vem publicando sucessivas matérias sobre fragatas de outras marinhas similares as FCT…
É só uma questão de dedicar algum tempo para a leitura destas matérias para entender o razoável sobre o assunto ..
Por algum tempo será engraçado comparar asFCT com fraguetas.. eu mesmo inventei este termo.. mas algumas pessoas começaram a achar que a piada era um argumento sério.. daí virou apenas mau humor.. ou mal humor. Talvez as duas coisas juntas
Vejo fragatas maiores, e melhor armadas como a nossa com preços similares, por isso a minha crítica, mesmo assim espero que tenhamos ao menos 8 dessa classe.
Fiquei curioso agora, teria como citar quais fragatas ocidentais com construção local, maiores e mais bem armadas são essas….
Olha a Classe Mogami do Japão tem mais deslocamento, mais armada que a Tamandaré, 16 MK 41 VLS pode levar vários mísseis, se não me engano mísseis MBDA não podem ser lançados do MK41
FREEM, FDI da França, Meko A200N, e a nova classe de Fragatas Alemães e a nova classe F110 da Marinha da Espanha. As A200N da Argélia, tem um deslocamento um pouco menor do que da Tamandaré, e vem armada com 16 RBS-15 e 32 VLS. Não tem como defender a Tamandaré
Então cite os valores delas com construção local….
Pois se não me engano todas sairiam mais caras que as Tamandarés
For the record, the contract for the transfer of the two FREMM frigates to Egypt, reportedly quoted at circa €1.2 billion, without further information on the inclusion of the training and support package, is expected to include options for two additional new-built frigates, as the programme regarded four platforms, according to industrial sources. Ou seja, cada FREMM que o Egito comprou saiu 600 milhões de dólares. https://www.navalnews.com/naval-news/2021/04/second-italian-built-fremm-delivered-to-egypt-reaches-alexandria/ De acordo com o que já foi publicado nesse site, cada Tamandaré vai acabar custando quase o mesmo. https://www.naval.com.br/blog/2023/11/10/classe-tamandare-contrato-foi-reajustado-para-mais-de-11-bilhoes-de-reais-no-ano-passado/ Se você corrigir pelo peso então, as FREMM egípcias (que tem mais de 50% de… Read more »
Msr Rodolfo…quase o mesmo não é o mesmo…pelo criterio absoluto, financeiro, então a tamandaré é mais barata…
Se utilizar tambem o criterio de PRATELEIRA Versus Construção Local e Nacionalização tambem não….
Apesar de TOT e nacionalização encarecer e mesmo assim não deixa-la mais cara que os exemplos citados, veja que a construção local faz com que percentual importante da economia e orçamento nelas investido, fiquem no Brasil, quer seja em equipamentos ou mão de obra…
Na solução Tamandaré. a grana fica dentro do Brasil, a atualização tecnologica de Tot ocorre, num equilibrio de projeto muito bom…
“ Msr Rodolfo…quase o mesmo não é o mesmo…pelo criterio absoluto, financeiro, então a tamandaré é mais barata…” Carvalho, mas a Tamandaré tem que ser mais barata que uma FREMM! E muito mais barata! A FREMM egípcia conta com: Deslocamento de 6.500 toneladas; 16 células MBDA SYLVER A50 VLS para 16 mísseis MBDA Aster 15 e 30; 1 canhão naval Leonardo Otobreda 127/64 Vulcano; 1 canhão Leonardo OTO Melara 76/62 mm Davide/Strales CIWS; 2 sistemas de armas remotos Leonardo Oto Melara/Oerlikon KBA 25/80 mm; 8 mísseis MBDA Teseo/Otomat Mk-2A antinavio e de ataque terrestre; 2 lançadores triplos Leonardo (WASS) B-515/3… Read more »
Discordo. Se pagou muito mais caro nesse caso pra dar dinheiro a empreiteiro.
A discussão é sobre se existe ou não uma fragata maior e mais bem armada que as Tamandarés, com construção local e na mesma faixa de preço….
Sa’ar 6 israelense tem metade do “peso” (1900t), 16 Gabriel V (300km de alcance e ataque em litoral, mas além de 8 são 16), 32 celulas de Barak-8, 40 de C-dome. Mas “empata” no canhão (que é inclusive o mesmo). O armamento menor não vale mencionar. Custou a mesma coisa, a TKMS fez os 4 cascos ao mesmo tempo (já falei isso várias vezes) e entregou em um ano e pouco. Depois foi pra Israel colocar os eletrônicos e armas. Tem navios mais bem armados e menos bem armados. Depende do proposito e do projeto. Fingir que não existe como… Read more »
Vcs estão desfocando a discussão, minha curiosidade era quais navios nos moldes do programa das Tamandarés, mas sendo maiores e mais bem armados existem, …mantendo a mesma faixa de preço.
A dificuldade da comparação é justamente o tamanho de cada Dolar que fica dentro do estado brasileiro em face da construção local e itens de nacionalização….existe uma planilha, uma conta, mas sem ela, a comparação fica inviavel…. O máximo que se pode fazer é comparar se vale a pena produção local ou simples prateleira….que é sempre bem mais barato….mas manutenção , continuidade, já são outros quinhentos….tem gente que se dá bem, tem gente que se dá mal…é uma balança de pesos e contra pesos…e lembrar que independente da modalidade de compra de qualquer navio…a conta é de 40 a 50… Read more »
As israelenses tem subsídio americano, mesmo que indireto, não dá para comparar.
Construir, não. Encomendar, sim.
Construção naval aqui é uma prática viciada.
no quê?
Caro. Existem fragatas maiores muito maiores, outras similares.. talvez algumas mais leves.. o preço por tonelada são parecidos. Algumas pessoas tem feito comparações equivocadas usando valores defasados ou incompletos…. Fragatas de 3,5 mil Ton tem um canão principal de 76 mm ou maior.. 2 lançadora triplos de torpedos, um ou dois canhões de 40 mm, 4 8 lançadora de mísseis anttinavio.. (as FCT podem levar até 8) e mísseis verticais.. algumas com 12, outras com 16… Talvez 24. Nesta faixa… E um hangar para helicóptero grande… Fragatas de 5 mil Ton tendo mais mísseis verticais.. talvez 2 helicópteros… E serão… Read more »
Voto com o relator
pois é, eu tambem….
sem contar o que postei…fizeram a conta do percentual de orçamento dela que fica dentro dela, por itens de nacionalização e mão de obra? Se não, alem de ainda assim ser mais barata que os exemplos, ainda é mais compensadora pela equação da nacionalização mencionada…
Mais barato é difícil. No mesmo valor e mais bem armado, sim. Só ler meu comentário. Tamanho de navio é pouco relevante se não é armado o suficiente, a menos que você queira fazer um cruzeiro.
E tem NO MESMO ESTALEIRO.
Vou dar o benefício da dúvida de que você não sabia.
Então… Nenhuma fragata de 3,5 Ton leva dois canhões de 76 mm…nenhuma leva mais que dois lançadora triplos de torpedos… Nenhuma delas cabe mais de dos helicópteros e nenhuma tem espaço para mais de 8 mísseis anttinavio.. muda o número de mísseis verticais.. algumas levam até menos que as FCT.. outras mais, talvez 24… Dificil ter mais que isso em um navio de 3,5 mil Ton… Se for maior que isso, fica mais cara.. se tive32 ou mais mísseis ficam mais caro…
O resto de seu comentário não entendi…
E provavelmente com custo operacional e de vida útil maiores também.
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Essas contas não são triviais.
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O pessoal daqui errou na conta. E provavelmente erraria pra menos em embarcações mais capazes. O prejuizo seria maior.
Foi constatada que a construção do navio é uma caixa preta $$ !!!
Antes. O alemão Estava escolhido.
Naqueles anos as noticias davam conta do sucateamento do parque siderúrgico metal mecânico naval alemão e a paralisação dos estaleiros. Disseram que enviaram navais daqui para ver lá.
Voltaram dizendo que viram. Viram…
No BAFO, com o empate de 3, levaram ao Karan.
Caixa preta tem em avião. Em navio tem porão.
vide meu comentario acima…nem tudo é o que parece ser…com certeza e tenho real certeza disto, o amigo ja passou por auditoria…. eles estão duvidando da assertividade do ciclo operacional projetado da Tamandare para 40 anos??? Perai…F100, F200, ja existe operacionalmente….não….??? acha que não existem relatorios oficiais sobre elas? ou no A4 que o auditor gostaria? Auditor sempre é mais conservador por obrigação de função….mas normalmente, morre pela analise de negócio, pois o que interessa são os indices de negocio, resultados, falhas etc….e estes são de mercado…é por isto que algumas ações ou anotações de auditoria são implementaveis e outras… Read more »
onde diz ist, mestre Marcelo…. “constatou deficiências significativas na estimativa dos custos do ciclo de vida dos navios Classe Tamandaré (NCT)”…. O que o tribunal quer dizer com isto? que no papel, não acredita que o custo projetado de uso e implementação seja o mencionado…. Mas, mas….mas….mas…não é um modelo novo….alguem aqui ainda não sabe de sua derivação de produto e modelo ja empregao pela alemanha…? duvidamos do custo ciclo de vida do F18SH….??? e da F100? blz o auditor achar que para ele o criterio minimo eja o documento que ache que tenha de existir, mas é por isto que… Read more »
Quer dizer então que os “marinheiros” de alta patente não fizeram um estudo de custo de vida dos navios? Nenhuma novidade…
Tipo a surpresa que os almirantes tiveram ao saber do custo de manutenção e operação dos submarinos classe Richuelo.
https://www.naval.com.br/blog/2021/05/02/marinha-se-surpreende-com-o-custo-operacional-dos-submarinos-classe-riachuelo/
Lembrei dessa matéria na Hora, parece que a Marinha está sendo bem incopetente a certo tempo, parece aquele pessoal que acha que carro só precisa de gasolina
Tipo assim.
Também lembrei na hora dessa matéria.
E, no segundo seguinte, me lembrei que a MB que não sabe “fazer contas” sobre o custo de vida de “simples fragatas” é a mesma MB que tem como “sonho erótico” operar subnuc um dia…
“…é a mesma MB que tem como “sonho erótico” operar subnuc um dia…”
Pois é….e eu diria que não é nem erótico … é pornográfico!!
Isso chega a dar medo, esses patetas com um reator nuclear.
neste ponto ai, é verdade….junto com maldade…até os escoteiros sabiam e sabem que produto Frances possui custo mais caro…e tudo mundo sabe inclusive que ele é superior ao IKL-209…era impossivel não saber…na verdade, fingiam não saber…
É isso que está escrito na matéria?
não, não esta escrit na materia. Mas o amigo João se sentiu aliviado de escrever assim…embora, novamente, não esteja escrito isto na materia….em lugar algum….enfim, independente do Lato da lingua….alguns amigos se sentem bem extravasados em interpretar assim….
Pois é.
E nem estou falando de ler a íntegra do acórdão do TCU, no link ao final, apenas a matéria que precisa de 2 a 3 minutos de leitura, e assim debater o assunto com o mínimo de informação do que se trata.
Realmente a mais incompetente das três forças.
Talvez se não perdessem tempo reclamando dos “privilégios” dos civis, ou tentando dar golpes, conseguissem fazer alguma coisa no prazo e dentro do orçamento.
E ainda querem M-346…
Sei lá.. o páreo é duto.. Sherpa obsoleto. 2000 mil Guaranis que viram mil… F16 de segunda mão… 30 Kc390 que vira 19… Reforma urutu… Reforma guarani… Reforma Toyota bandeirante… Reforma perua Kombi… Tem Kc30 que é C30… Cade o C2 mandado para reforma? Tem tanque fumacê.. e tem FAL faltando… E tem M.50 faltando…
O páreo é duro.
Se a MB fizesse uma estimativa realista dos custos, o programa certamente não contemplaria essa “enorme” quantidade de quatro navios.
A intenção deve ter sido a de provocar um fato consumado, para garantir ao menos essas quatro unidades.
Não serve de alento, mas não é um caso isolado. Vejam o SNBR.
Querem o orçamento. O militar quer o orçamento. Nada mais.
“…Reforma urutu…”
Que eu saiba, estão modernizando o Cascavel. Os últimos Urutu em operação são de versões especializadas, com ambulância, por exemplo.
“…Reforma guarani… Reforma Toyota bandeirante… Reforma perua Kombi… ”
De onde tu tirou isso?!?!?!?!
Hipérbole.
Bota hipérbole nisso!
Pois é, quem fim levou aqueles C2?
Foram vendidos para algum desmanche nos EUA?
Trocados por uma caixa de Bourbon?
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COMENTÁRIO APAGADO. FOQUEM NO TEMA DA MATÉRIA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios
Sim, entendemos sim a mensagem daquele videozinho mequetrefe:
De que 99% da população BR tem vida boa, faz cooper e ganha bem, e que ó o pessoal da MB trabalha no país.
A matéria para discutir esse tema não é esta aqui, é a matéria abaixo:
https://www.naval.com.br/blog/2024/12/02/marinha-responde-a-cortes-orcamentarios-com-campanha-que-questiona-privilegios-na-carreira-militar/
Ok, peço desculpas pelo desvio do tema.
Trabalha sim, tá louco os cara da marinha não acertam uma
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COMENTÁRIO APAGADO. OS EDITORES AVISARAM MAIS DE UMA VEZ NESTA SEQUÊNCIA PARA NÃO INSISTIREM EM ASSUNTOS FORA DA MATÉRIA QUE GERAM BOLAS DE NEVE DE DISPUTAS POLÍTICAS.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios
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COMENTÁRIO APAGADO. FOQUEM NO TEMA DA MATÉRIA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
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Pessoal, já tem matéria de dias atrás sobre o vídeo dos “privilégios”, cheia de comentários, e onde se pode continuar a comentar.
Essa aqui é sobre classe Tamandaré e TCU. Contribuam para o debate ter o mínimo de coerência.
O TCU tá preocupado com valores (sub) estimados de operação e manutenção dos navios (imagine uma nova crise do petróleo e como isso influenciaria os custos operacionais…), um exercício de adivinhação sobre o imprevisível, mas pra eles tá legal o orçamento da União pagar pela aquisição dos bens e pagar o ‘aluguel’ destes. O golpe tá lá atrás, no antes e não no prolongado depois. Nem falo mais nada; não adianta, mesmo. E nem me consolo em saber (porque não sou espírito de porco) que não serão 8, nem mesmo 4 FCTs, mas meras 3 pelos próximos 25, 30 ou… Read more »
Não entregam as 4. Pode apostar.
Fato 2 ficam pronta e uma na metade
Mestre Alex, não disseram que não tem a estimativa, mas o auditor acredita pelos elementos que viu e entende, que o total estimado do ciclo de vida pode estar falha….a materia fala isto e só isto…é uma materia do TCU.
Mas Meko100 existe no mundo, Meko 200, existe no mundo…não é algo feito e operado pela primeira vez….e todos sabem que é mediante outros, motorização diesel economia, ao tempo que outras possuiam turbina…complicado isto ai….relatorio de TCU….eu tenho minhas reservas contra a MB, mas tenho mil reservas ontra TCU….escrevem barbaridades….as vezes…nem sei viu…TCU…viés a mil….
Tá estranho, né, mestre Carvalho2008? Sei lá: vamos deixar como está pra ver como é que fica…
Quando apareceram as primeiras críticas aqui com a publicação das despesas reunidas no Portal da Transferência, sorry Transparência, alertei sobre despesas burocráticas e administrativas como cópias e material de escritório/TI concentradas em fornecedores localizados em Niterói/RJ. Muita grana. Despesas estranhas para uma construção em Itajaí/SC. Evidentemente, para o Esteves, a MB e a Emgepron transformaram a capitalização das Tamandares em outro orçamento em razão da insignificante disponibilidade orçamentária do orçamento da MB. Eu avisei. A capitalização vai virar coxão. Virou. Quando veio a notinha da MB no Diarinho de SC sobre a necessidade de mais 1/3 da capitalização de 9… Read more »
Só não entendí o motivo do TCU ter demorado tanto tempo pra ter descoberto isso.
Isso faria diferença ANTES da FCT estar quase pronta e na água. Mas agora?
Êêêêê MB…não consegue dar uma dentro, ein? Jesus…
Wilber,
O TCU acompanha o programa desde o início, e as questões levantadas são tratadas continuamente. Já teve matérias anteriores sobre isso. Não é que descobriu “só agora”. Em relatórios anteriores o TCU tratou de outras questões também, e assim por diante.
Se o TCU já descobriu isso desde o começo, por qual motivo ela não suspendeu esse programa até que isso fosse resolvido ( se é que poderia ser resolvido… )? Ela náontinha poder pra isso?
Náo vejo muito sentido em tratar disso AGORA, quando as primeiras FCT’s já estão quase prontas. Isso não deveria ter sido resolvido logo no começo?
O TCU está propondo ajustes e melhorias, pelo que vi antes e agora não encontrou motivos para suspender o programa, mesmo porque o foco dessa auditoria agora não está na produção dos navios, mas no que foi apresentado pela MB como estimativas de custos da futura operação. Já foram discutidas aqui outras auditorias feitas e as sugestões anteriores de melhorias em outros pontos dos contratos e da execução dos mesmos, já que se tratou de uma forma de obtenção (capitalização da Emgepron para construção dos navios, sob sua propriedade) e futura afetação dos navios à MB (com pagamento da MB… Read more »
“…introduzem risco para o financiamento do seu ciclo de vida e para o custeio dos demais meios operacionais da Marinha…”
Então imaginemos o impacto que vai trazer nos demais meios da Marinha a análise do TCU referente ao programa do submarino nuclear.
Pelo menos o programa da classe Tamandaré tem uma data de término real e não fictícia.
Se tiver dinheiro para concluir. Hoje não tem
É sério? justo agora com o programa em curso resolveram auditar? Esse tal TCU não poderia ter dado o pitaco no desenvolvimento do projeto? Seria mais uma brincadeirinha para justificar os aditivos que certamente virão? Difícil viu? Podiam auditar mais um pouco para ver se encontram o ou os responsáveis pela imperdoável falha. Nada muda enfim.
Eu acho que isso vai resultar em ajustes e assinatura de alguns termos de compromisso por parte da MB junto ao TCU . Estão assustados com o custo operacional dos Riachuelo? rsrsrsrs Quando o Álvaro Alberto estiver pronto os senhores vão ver o que é caro de verdade.
Como tudo no Brasil, encomenda-se por um preço e na realidade o preço é outro. É interessante que o TCU não responsabiliza justamente o governo que fez a licitação. Tudo que envolve milhões e bilhões no Brasil, deveria ter a auditoria técnica e pelo menos três empresas, que não tem nada haver com o governo. Este tipo de coisa, ocorre no Brasil inteiro, prefeituras, governos estaduais, federal, enfim, eu entendo a MB, e compartilho em parte da raiva pelo governo, mas,a MB também tem que dar o exemplo não! Não vejo porque, a MB, deve ser responsável pelos rios. Não… Read more »
Precificação. É o processo para determinar o preço de venda de um produto levando em conta custos, concorrência, demanda e valor percebido. Custos de matéria-prima: Flutuações nos preços de metais como aço, alumínio e cobre. Energia: Um dos principais custos no processo produtivo. Escala de produção: Empresas com maior capacidade conseguem diluir custos fixos. É possível eleger custo fixo para 4 unidades? Impacto das tarifas e impostos: Regulamentações, regulações e legislações locais e internacionais influenciam custos e preços. Aço, metais nobres, energia, encargos municipais, estaduais e federais somados a ausência de escala/aprendizado significa que provavelmente a quarta Tamandaré deve mostrar… Read more »
Mas a materia não está abordando este tipo de custo, muito pelo contrário, até endossou que o problema não esta em fornecedores, aquisição e construção…..veja que ela é inerente ao processo de capitalização, se ninguem ainda entendeu….
A matéria conta sobre desvios nos custos.
Custos no ciclo de vida que inclui a construção, confiabilidades (???) e documentação. Uma descrição política para o problema que começou com 9, subiu para 11 e ainda não entregou qualquer navio.
Leia a matéria.
não…mestre….dentro de custos, existe o custo financeiro…..ok? tu sbes….. eles não estão focando na cadeia de fornecimento, aquisição e construção, o comentario está mirando as premissas de financiamento do projeto e sua natureza de capital de ativo circulante para reinvestimento da MB em novos modelos ou os mesmos modelos após o ciclo de entrega -leasing-Novas encomendas de qualquer canoa que o seja a após o recebimento delas pela MB….questionam se o modelo é sustentavel e os riscos tais como o já anunciados, como deslocamento do dolar previsto ou inflação de materiais belicos num mundo de guerra….estes são os calcanhares da… Read more »
Isso daí a MB provavelmente usará como base ou referência os gastos com manutenção e reparos das Classes Niterói com algum acréscimo de valor pois lidará com equipamentos modernos . Fica difícil deduzir pois o custo de vida atualmente disparou hoje tudo infelizmente se referência no dólar. Daqui alguns meses o Governo vai ter que abrir as Pernas e voltar o gatilho salarial (aumento do salário mínimo de 6 meses em 6 meses) para poder dar condição de sobrevivência ao cidadão trabalhador e pagadores de impostos. Não tá fácil pra ninguém não 😥 Lamentável 😞 Essa história tá se repetindo… Read more »
Dólares…
O contrato de fee das Tamandares é dolarizado. Leasing.
Bom , faz parte …mas ja viu o que vai acontecer se a MB resolver comprar algo maior e fabricar aqui (custo Brasil + TT), problemas como esse , nao sei o porque, tem assolado a indústria naval militar ”ocidental” ”seja no EUA .. UK ..UE em geral , etc .. custos cada vez maiores , seja na fabricação , tempo de entrega ou se ciclo util ….um exemplo disso e a Tipe 26 UK .. orçada de 900 mi de euros , hj quase 2bi a unidade (deja vú Type 45). etc e complicado , quanto a ”Tamandaré” em… Read more »
melhor comentário
Sem comentários! Só revolta..
Parabéns aos envolvidos.
Vish…
O negócio é dar apenas navios patrulha da classe Macaé pra marinha, e já estaria de bom tamanho!
Compra Iates de luxo de uma vez que vai seu muio mais coerente.
O TCU encontra um monte de coisas. Escarafuncham até a cor do parafuso. Não necessariamente a cor do parafuso compromete a coisa. Tampouco a coisa toda pode ser atendida conforme demandam os burocratas.
Quem piscou a luz foi a MB. No Diarinho.
A tal transferência de tecnologia é um erro. Marinha, Exército e Força Aérea de país pobre não tem que estar exigindo transferência de tecnologia para algo que vai comprar o mínimo necessário. Força Armada de país pobre tem que fazer compra de prateleira para as suas necessidades. E é isso aí. Agora temos uma corveta anabolizada sub armada, com preço preço de fragata e armamento de patrulha. Até uma Sa’ar 6, se brincar, que pesa cerca de 2 mil toneladas, tem armamento melhor que a Tamanduá. E nem vamos entrar na questão do Riachuelo que “ninguém” imaginava que teria um… Read more »
Não existe orçamento para os Gripen. No EB ainda não decidiram sobre a picuinha dos morteiros. A MB meteu-se no poço com o submarino nuclear, com Itaguai e com a ThyssenKrupp.
É muito mais que ToT. É a mais absoluta falta de compromisso.
Educadamente discordo. Compromisso existe, mas não é com a defesa do país.
O problema de Auditoria, a MB não viu problema em apresentar o plano orçamentário, o TCU viu, a MB tem que prestar contas.
O ToT é parte importante do projeto, temos vários exemplos de sucesso, a questão está em que no Brasil planejamento de curto prazo quanto mais de longo prazo só é bonito com de ver com japonês,. Aqui prevalece depois do banho de bacia jogar juntos criança e água fora. Mulecagem
Só pra não passar batido:
7 de dezembro de 1941 – Tora! Tora! Tora!
Designação dada em rádio quando foi encontrada pelas aeronaves da Marinha Japonesa a Ilha de Pearl Harbor no Havaí para se efetuar o ataque na Base aonde estavam atracados os navios da USN. Tem até um filme antigo com esse título.👍
Tenho esse filme em DVD, se fosse hoje diriam que nele aparecem vários Zeros trans – treinadores T-6 que se sentiam como Zeros, rs.
A senha só foi transmitida DEPOIS do ataque, para informar o sucesso. Se insucesso, outro código. É assim até hoje.
Se o Brasil for sério após os testes de mar comprovado os dados técnicos do projeto e as capacidades bélicas
Encomenda 12 unidades extras totalizando 16 unidades
Renan, se tivesse o dinheiro pra fazer isso, e garanto que não temos, melhor seria encomendar um segundo lote de mais 4 Tamandarés e ver outras 4 fragatas mais pesadas.
Capacidades bélicas…o que seriam?
Por que o TCU não realiza auditorias nos programas de aposentadoria e pensões da marinha?
As autarquias e instituições têm autonomia financeira e administrativa. Quem tem o dever de auditar o pagamento é a própria. Certamente, como há no meio civil, existem fraudes. O tema da matéria é sobre custos construtivos das Tamandares e o desvio verificado na acurácia apontada pelo TCU. Acurácia é a técnica que estuda o que acontece com as promessas. Pediram X para entregar Y. Assim como quando tu chama telhadista e descobre que o sujeito deixou buraco na laje, desnível, infiltrações, trincas, usou material indevido e a manutenção vai ficar mais cara que o previsto. Tu troca o telhadista e… Read more »
Pessoal, o resumo para boa interpretação de texto ok? Foram constatadas deficiências significativas na estimativa dos custos do ciclo de vida dos navios Classe Tamandaré (CICLO DE VIDA e não aquisição) Isso comprometeu a análise de viabilidade do investimento e introduziu riscos para o financiamento do ciclo de vida dos NCT (Processo financeiro capitalização) “…A auditoria do TCU concluiu que foram utilizadas boas práticas de aquisição de sistemas militares, como o request for proposal (RFP) e o best and final …”avaliação constatou deficiências significativas na estimativa dos custos do ciclo de vida dos navios Classe Tamandaré (NCT), quanto à abrangência, à precisão, à documentação e à… Read more »
Pode parar. Muita calma. Ciclo de vida inclui o processo construtivo. Evidentemente o BAFO é história. O momento atual é a promessa de fazer com 9, pedir mais 2,5, em razão da dolarizacao do processo construtivo e a não dolarizacao da operação e da manutenção descritas no contrato como óleos e graxas. Os tais 23 bilhões futuros. A análise do TCU está recheada com expressões políticas e de cunho…cunho…eu taco a pedra mas ela é de papel, tá ok? É óbvio que não se sabe se o método funcionará dentro de qualquer orçamento JAC a capitalização cambial é inédita não… Read more »
“…comunicou que as fragilidades constatadas prejudicam a análise da viabilidade do investimento, introduzem risco para o financiamento do seu ciclo de vida e para o custeio dos demais meios operacionais da Marinha…” ___________________________________________________________________________ EDITADO: 4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais. As maiúsculas são de uso exclusivo dos editores para dar destaque às advertências nos comentários eventualmente editados ou apagados. Mas, no meu entendimento, é aqui que reside o maior problema. A falta de certeza na previsibilidade dos custos prejudica a capacidade de reinvestimento, afetando diretamente o mecanismo adotado nesse tipo de aquisição… Read more »
Isso. Frisei isso também.
Vamos recordar que o processo de dolarizacao diz respeito às primeiras 4. E vamos recordar a necessidade de aprovação do Congresso para dolarizar uma construção local.
A MB pediu mais 1/3 de um investimento dolarizado alegando influência da inflação internacional. Os tais preços e custos militares pós pandemia.
O PN tem muita matéria sobre orçamentos não suficientes nos EUA, RU, França. Mas nós não temos orçamento internacional.
Tá ok?
Não fui eu que escrevi em maiúsculas!!!! Eu copiei e colei o texto do Carvalho, ele sim, escreveu em maiúsculas e em negrito….e vocês não editaram, só avisaram. O Carvalho é editor? Não sabia…vocês, editores, estão agindo com mais rigidez com alguns do que com outros.
Nota da moderação:
Ambos comentários foram editados.
Prezados, Eu sou um civil que apenas gosta de assuntos militares. A defesa da pátria e de seus recursos naturais e humanos, contra ameaças externas, é um tema que sempre deve estar presente na vida do país. Num país como o Brasil, com extenso litoral e enorme espaço de águas territoriais, a Marinha deveria ser bem equipada, bem pensada, bem treinada….infelizmente, não é isso que temos hoje. Não que tudo seja ruim, longe disso! Agora, na atual situação, as “fraguetas” (criação do Camargoer) é o que a casa oferece para o momento. Essas revisões, análises e controles feitos por órgãos… Read more »
Boa essa. “Passar a mão nos desvios”.
Tem mais. Pra agradar Mestre Carvalho, tem mais.
“O TCU também comunicou que as fragilidades constatadas prejudicam a análise da viabilidade do investimento, introduzem risco para o financiamento do seu ciclo de vida e para o custeio dos demais meios operacionais da Marinha.”
Riscos para o custeio dos demais meios da MB.
O investimento nas Tamandares prejudicará o custeio (operações e manutenções) dos outros navios como se já não basta desconhecer quanto custarão os Riachuelos.
Mestre Esteves, otimo agora que centramos de fato no objeto real da materia…o progama de cppitalização, leasing, reinvestimento das parcelas pagas… …” Riscos para o custeio dos demais meios da MB” . …”O investimento nas Tamandares prejudicará o custeio (operações e manutenções) dos outros navios como se”…(não como. É uma capitalização…um ativo circulante de balanço…não afeta a qualquer navio ja em operação da MB…a menção descrita, infere na peração d outros navios que justamente o plano de capitalização venha a focar, conforme sua natureza. a outros projetos de aquisição e construção pelo rogrma…a grana secar, minguar fora do previsto e… Read more »
Trata-se de repagamento. A MB pagará à Emgepron que teoricamente teria, novamente, recursos para contratar novas construções.
Pagar a capitalização de 9 é diferente de pagar a capitalização com correção cambial que somou mais 2,5 bilhões ao programa.
A capitalização cambial protegeu o contrato. A capitalização com correção cambial não protege o orçamento da MB.
A capitalização foi realizada à favor da Emgepron, uma estatal que teoricamente não depende do Tesouro.
Veja como usam os gastos do Programa no Portal da Transparência. Virou coxão.
Sim, exatamente…é o que disse se não ficou claro….a sacada da capitalização foi como isolar a verba de investimento da MB, numa poupança de uma estatal de gerenciamento de projetos….isto isolou o valor do risco de cortes orçamentários…foi uma otima sacada…
Mas não tem como isolar do cambio ou a inflação do produto bélico….se esta ruim com isto, seria pior sem isto…
Ihh a galera do contra tudo aqui vai adorar!!!!
Pagamos mais pra ter a tecnologia.
Um pouco off topic:
Alguém saberia me dizer onde é possível conseguir uma imagem em 3 vistas da FCT?
O problema ou não do custo se refere a produção local dos navios, a tal Tot, alguns países como Espanha, Japão, França, Itália entre outros devido a construção continuada dos meios acaba sendo mais em conta, agora quem compra de prateleira consegue preços melhores e assim colocar mais capacidades, infelizmente no Brasil não existem planos de médio/longo prazo para compras militares então o custo fica maior.
Espero que seja feita uma ampla investigação sobre o assunto e os responsáveis exemplarmente punidos. É impossível o preço dos navios ter quase dobrado e não ter sido por má fé.
Todos estamos surpreendidos por esta notícia. Nooosssa! A incorruptível Marinha, baluarte da defesa da democracia, que já produziu belonaves conhecidas por sua eficiência, como a classe Inhaúma, cometendo erros grosseiros na contratação da construção de navios é algo que nunca se viu neste país. Uma marinha que sempre soube estimar custos, como os custos da classe Riachuelo, sendo pega pelo Tribunal de Contas é algo inimaginável. Mas não se preocupem meus amigos, aqueles que cometeram tais erros serão severamente punidos com condecorações, honrarias e jantares de homenagem.