FREMM Aquitaine realiza com sucesso seu primeiro disparo de Míssil de Cruzeiro Naval

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FREMM Aquitaine dispara Míssil de Cruzeiro Naval - foto via MBDA

Além do MdCN, também chamado de ‘Scalp Naval’, a fragata francesa também disparou pela primeira vez o míssil antinavio MM40 Exocet

Em nota divulgada na quarta-feira, 20 de maio, a Marinha Francesa informou que a fragata Aquitaine, seu primeiro navio do tipo FREMM (Fragata Europeia Multimissão) realizou seus primeiros disparos de mísseis antinavio MM40 Exocet e do Míssil de Cruzeiro Naval (MdCN). Os disparos foram realizados respectivamente nos dias 12 e 19 de maio, no Centro de Ensaios de Mísseis da DGA (Diretoria Geral de Armamento) francesa, ao largo da Ilha do Levante.

Quanto ao disparo do MdCN, também conhecido como Scalp naval, nota da fabricante MBDA informou que se trata da primeira vez que um navio de superfície europeu disparou um míssil de cruzeiro também europeu.

Os disparos foram realizados após a preparação de equipes da Marinha Francesa (Marine nationale), da DGA, da MBDA e da DCNS (construtora do navio), dentro do escopo de verificação das capacidades militares dos navios FREMM relacionados à admissão ao serviço ativo.

FREMM Aquitaine dispara Míssil de Cruzeiro Naval - foto Marinha Francesa

Esses disparos se suplementam a outras etapas já cumpridas, como o disparo do míssil antiaéreo Aster 15 (em 2013) e da entrada em serviço do torpedo leve MU 90 no helicóptero Caiman, versão naval do NH90 destinado a operar na FREMM, em 13 de março deste ano. O trio FREMM / Caiman / MdCN faz parte da “balança estratégica” do Livro Branco de Defesa e Segurança da França, de 2013.

O MdCN visa o ataque a alvos situados profundamente em território adversário. Com alcance de várias centenas de quilômetros, seu emprego visa em especial a destruição de infraestrutura de alto valor estratégico. O valor operacional do MdCN é visto, pela França, como um fato tanto militar quanto político, sem equivalente nas forças armadas da Europa.

FOTOS: Marinha Francesa e MBDA

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eduardo.pereira1

Ainda verei uma noticia destas de navio brasileiro , a se verei !!!

Marcelo

eduardo.pereira1 21 de maio de 2015 at 13:53 #

aí depende da tua idade!

levando em consideração que a Europa, no caso a França, adquiriu essa capacidade uns 30 anos depois dos EUA, então se levarmos mais uns 30 está bom ,não?

Wellington Góes

Ufanismos a parte, eu sou da opinião de que isto está mais próximo do que longe. O que está faltando, tendo dinheiro ou não, é um pouco mais de esforços combinados (MB, EB e FAB trabalhando juntos), foco (desenvolver o aparato sem desviar o foco despendido recursos com outros concorrentes no estrangeiro) e menos espírito de grandeza (se não der para ser o maior e melhor projeto de belonave, que seja uma que possa combinar menor custo e uma boa capacidade técnica, independente de origem e/ou ideologia) e claro, envolvendo a indústria nacional em boa parte do processo. Até mais!!!… Read more »