Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, participou do evento online organizado pela ABIMDE

A Diretoria-Geral do Material da Marinha (DGMM) e a ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) promoveram, nesta terça-feira (2), o webinar “Atuais programas da Marinha do Brasil e seus impactos positivos para a Base Industrial de Defesa”. A apresentação foi conduzida pelo Almirante de Esquadra José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, Diretor-Geral do Material da Marinha, que explanou sobre as atividades e programas e esclareceu dúvidas dos participantes.

O presidente da ABIMDE, Dr. Roberto Gallo, abriu o webinar agradecendo ao Almirante Cunha por aceitar o convite. “É uma honra para todos nós participarmos desse encontro. Muito obrigado por oferecer a nossas associadas esta oportunidade para se atualizarem sobre os programas da Marinha”, disse.

O Almirante Cunha iniciou a apresentação falando sobre o conceito político estratégico da Amazônia Azul, e as atribuições da Marinha nessa área marítima, que abrange cerca de 5,7 milhões de km².

Almirante de Esquadra José Augusto Vieira da Cunha de Menezes

“A Marinha Brasileira é responsável pela aplicação da lei no mar (…) não somos apenas para ‘war fighting’, somos dedicados à fiscalização de fronteiras marítimas, pesquisas, monitoramento e vigilância, busca e salvamento. Para estabelecermos nossa soberania, precisamos de sistemas e consciência situacional marítima sobre esse imenso patrimônio no mar”, disse o Almirante.

O Diretor-Geral apresentou as principais atribuições da DGMM e atualizou os participantes sobre a situação dos principais programas da Marinha, destacando o SisGAAz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul), o Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT) e o PROSUB (Programa de Submarinos), entre outros.

O Almirante também ressaltou como os programas contribuem para o avanço da tecnologia nacional e para a economia, citando como exemplo o NApAnt (Navio de Apoio Antártico), projeto gerenciado pela Empresa Gerencial de Projetos Navais – EMGEPRON, que espera gerar 600 empregos diretos e cerca de 6.000 indiretos.

“Cada navio [fabricado no país] arrasta atrás de si uma cadeia produtiva e de suprimentos enorme (…) o arrasto tecnológico que esses programas trazem para o Brasil é tangível, conseguimos estabelecer quais as variáveis trazidas ao processo e medi-las”, explicou, acrescentando que os programas preveem manutenção, inclusive evolutiva, gerando benefícios para a cadeia produtiva e de suprimentos por até 35 anos.

Além disso, a capacitação tecnológica gerada nos programas contribui com a inserção das indústrias brasileiras no mercado internacional, fomentando as exportações.

Participantes
O General Aderico Mattioli, presidente executivo da ABIMDE, agradeceu e parabenizou o Almirante Cunha pela apresentação, ressaltando o evidente compromisso do almirantado em manter o plano estratégico da Marinha, apesar das flutuações orçamentárias, gerando certa tranquilidade aos empresários da Base Industrial de Defesa e Segurança. Outro aspecto interessante na apresentação, destacado por ele, é com relação ao processo licitatório focado nos marcos legais em vigência, em especial o tecnológico.

Citando a construção do Galeão Padre Eterno, no período colonial, o General lembrou que a Marinha tem uma longa história de preservação de capacidades produtivas e de inovação.

“O maior navio do mundo, no século XVII, foi construído no Brasil. Essas capacidades foram conquistadas com muito suor, a Marinha consegue preservá-las, apesar das condicionantes orçamentárias ao longo do tempo, e prioriza seus programas nacionalizando capacitações estratégicas. É um orgulho muito grande termos a nossa Marinha Brasileira”, afirmou Mattioli.

Ele ressaltou ainda que a Marinha promove o desenvolvimento de tecnologias e capacidades, mas a Base Industrial de Defesa tem o desafio de escalar essa produção.  “O cluster naval demanda alta tecnologia e qualidade, mas tem reduzida escala produtiva. É um desafio que estamos enfrentando: como a ABIMDE pode colaborar para preservar essas capacidades?”

Neste sentido, o chefe de Gabinete da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), General de Divisão Luis Antonio Duizit Brito, destacou a importância das empresas do cluster naval se certificarem como ED (Empresa de Defesa) ou EED (Empresa Estratégica de Defesa) para que possam ser apoiadas institucionalmente, passando a usufruírem de benefícios fiscais e de processos especiais de licitação.  Ele lembrou que o Brasil tem hoje cerca de 1.200 empresas com atividades na área de Defesa, porém apenas 140 estão classificadas como empresas de Defesa.

“A empresa precisa ser uma ED ou EED para que a gente possa formalmente divulgar e fazer sua promoção internacionalmente e, assim, atingir esse objetivo da ABIMDE de gerar escala [para as associadas]”, disse o General Duizit.

A apresentação despertou muito interesse por parte dos ouvintes, entre eles se manifestaram e encaminharam perguntas ao Almirante Cunha o comandante Luciano Lunardelli Salomon (Radiomar), Leonardo Taborda Sandor (Villares Metals) e o professor Marcos José Barbieri Ferreira (Unicamp – Universidade Estadual de Campinas).

O evento, bastante prestigiado, contou  ainda, além das empresas da Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS), com a participação de representantes de diversos Comdefesa estaduais; e dos diretores de Departamentos da Seprod,  o Contra-Almirante Vagner Belarmino de Oliveira (Produtos de Defesa), o General de Brigada Carlos Eduardo da Mota Góes (Ciência, Tecnologia e Inovação) e o Brigadeiro do Ar Antonio Ferreira de Lima Júnior (Promoção Comercial), entre outros convidados.

O Almirante Cunha respondeu às dúvidas dos participantes e, finalizando, agradeceu a todos e parabenizou, antecipadamente, a ABIMDE pelos 37 anos de atividades, que serão celebrados no dia 9 de agosto.

DIVULGAÇÃO: Rossi Comunicação

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Esteves

“O maior navio do mundo, no século XVII, foi construído no Brasil. Essas capacidades foram conquistadas com muito suor, a Marinha consegue preservá-las…” Mossas referências construtivas são do século XVII. Nenhuma palavra sofre desafios futuros, processos inovadores, tecnologia disruptiva e anos 2030/2040. O século XVII está mais no presente que os anos 2030? “destacou a importância das empresas do cluster naval se certificarem como ED (Empresa de Defesa) ou EED (Empresa Estratégica de Defesa) para que possam ser apoiadas institucionalmente, passando a usufruírem de benefícios fiscais e de processos especiais de licitação.” Mais burocracia. Mais certificações. Benefícios fiscais. Por que… Read more »

Willber Rodrigues

Tive vontade de fazer as mesmas perguntas que você. Dá pra contar nos dedos ( de uma mão ) as tecnologias nacionais que serão empregadas nas FCT’s. Absolutamente NINGUEM fala nada sobre um novo lote de Riachuelos após o Angostura ficar pronto, e ninguem sabe quando o Alvaro Alberto ficará pronto. Se haverá um segundo subnuc após o Alvaro Alberto é a maior incógnita da história da MB. Não demos continuidade ao ToT das Niterói, da mesma maneira que jogamos fora o ToT dos IKL. Com todo o respeito ao almirante, e imagino que serei negativado, mas é dessa maneira… Read more »

Esteves

A história sobre a capitalização da Emgepron contou. TOT dos sistemas de combate + TOT dos sistemas de gestão. Não lembro de ter lido se sistemas de gestão = sistemas de navegação. Resumidamente, receberemos conhecimento sobre como comandar um navio de guerra moderno. Ponto e basta. Nao faz sentido alongar ou estender a construção de mais Riachuelos sem conhecer as despesas de operação, manutenção, atualizações e modernizações. Ainda não incorporamos nenhum submarino em razão das adaptabilidades necessárias para combater em um submarino que se não é lá muito moderno…é desconhecido por aqui. A MB quer mais 17 ou 20 bilhões… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Willber Rodrigues

“Nao faz sentido alongar ou estender a construção de mais Riachuelos sem conhecer as despesas de operação, manutenção, atualizações e modernizações.” Se tivéssemos continuado a construir mais IKL’s, evoluindo a cada nova unidade com as experiências da unidade anterior, não precisaríamos passar por essas incertezas de novo. Da mesma maneira que se tivéssemos continuado a construir mais Niteróis, cada uma delas uma evolução da unidade anterior, não precisaríamos gastar bilhões para que os alemães nos “ensinassem” o que sabíamos, mas perdemos por falta de continuidade. É assim que eles dão “impactos positivos para a Base Industrial de Defesa”, jogando ToT’s… Read more »

Esteves

Qual o maior impacto em nossas vidas? Fatores internos ou externos? Rompemos o acordo com os norte-americanos (não era lá essas coisas, mas era o que havia para recebermos meios de guerra), as Niterói foram superfaturadas, a guerra fria passou, o período militar findou-se ou fincou-se o que da no mesmo, a despesa pública militar de 2/3 virou % do PIB, a CF entregou custeios de 90%, as demandas sociais surgiram, fracassamos economicamente até FHC…permitimos a criação de um estado maior que a nação. Fatores externos desprezados pela Defesa que viu nossos meios, estratégias e doutrinas afundarem-se na obsolescência. Sem… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Willber Rodrigues

Agora a desculpa é “fatores externos”? Fatores externos que não são recentes, e sim de mais de 30 anos? 30 anos pra sair da inércia e se adaptar a esses tais “fatores externos”? Se uma FA não consegue se adaptar rapidamente a sua realidade imposta, qual a serventia dela? Imagine se as FA’s norte-americanas tivessem dificuldade de se adaptar a fatores externos, e ainda pensassem nos moldes da 1° Guerra do Golfo, ou combatessem no Golfo da mesma forma que combatessem no Vietnã? Daqui a 30 anos, ainda estaremos culpando “fatores externos?” “Não temos estratégia de Defesa. Querem estatais capitalizadas… Read more »

Esteves

Psicopatas. Psicopatas não tem remorso. Como a ciência tenta explicar? Pais abusivos, escolas repressivas, meios sociais com baixa educação, ausências de profissões pensantes, dificuldades na socialização, faltam empatias, mantém distanciamento de outras pessoas incluindo animais domésticos que frequentemente maltratam. São fatores externos moldando o comportamento. Fecham-se. Às vezes são simpáticos frequentando igrejas e associações mas…com superficialidade. Pessoas de sucesso. Pais educadores…bem sucedidos, pais graduados, independência nas escolhas, nem sempre casam-se, sociáveis, escolhem caminhos árduos investindo na educação, na formação e no esforço. Lixeiros também são pessoas de sucesso…conhecem o valor da educação. Sociopatas. Pessoas sem personalidade. Gente que vai atrás… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Esteves

Essa turma é boa com Powerpoint, Websites, Webinars, YouTube, Podcasts, reuniões, eventos, apresentações, encontros…

Turma da novela.

André de Souza

Gostaria de tirar uma dúvida com vocês.
Para ter poder expedicionário precisasse primeiro ter poder de dissuasão ofensiva, será mesmo que ter um Sub.Nuc seria bom para o país, digo isso em questão financeira pois na minha visão seria o único e a MB demoraria parar tirar outro do papel, será que o caminho não seria produzir mais submarinos a Diesel e distribuir os mesmos pela costa brasileira.

Willber Rodrigues

Um subnuc sozinho ( um protótipo de subnuc, quer dizer ) não faz milagre. Principalmente um subnuc com milhares de componentes importados, passíveis de sanções na hora H.
Estamos matando toda a força de superfície, escoltas, navios patrulha, navios varredores pra “talvez” termos um subnuc que é tratado como bala de prata, ou a panacéia contra todos os males.
Se, na hora H, esse subnuc estiver inoperante, faremos o quê?

Esteves

Mesmo operativo ele será apenas 1. Marinha de 1 navio.

Esteves

Essa visão e esse empenho debruçados no submarino movido a reator nuclear autóctone pertencem, ainda, aos anos 1970/1980. Guerra das Malvinas, desejo de independência, vasto orçamento, guerra fria, inimigos vermelhos. Décadas de 1970/1980. A Lusitana gira, o Brasil roda diria o historiador Nunão. A realidade de hoje e dos próximos anos é um orçamento limitado, a ainda dependência tecnológica, a dispersão das doutrinas e das estratégias definidas na CF. Empregar o poder naval. Qual? Que? A Nação precisa praticar as soberanias nas águas internas e externas. Os 5 mil rios da Amazônia são vigiados? Cuidamos do “nosso mar”? Quem declara… Read more »

André de Souza

Esteves, você falou algo interessante, podemos dizer que os responsáveis por esse tipo de pensamento é ainda dos oficiais do alto comando com essa idade de início de ingresso, anos 80/90, você crê que com a substituição dos oficiais antigos pelos novos esse tipo de pensamento dentro da força tende a mudar ?

Esteves

A MB é a mais tradicional. Não acredito em pressão dos novinhos e na iluminação dos pensamentos.

Veja a comunicação. Século XVII. Como uma Marinha de 2022 pode pensar na construção naval dos anos 1665?

O que a MB vai operar, navegar, combater, manter, projetar em 2035 é o que interessa. O resto é mimimi.

Gente velha. Demônios.

Willber Rodrigues

Quando começo a Guerra das Falklands, os “cabeças pensantes” pensavam na época do Vietnã.
Os de agora pensam sobre Guerra das Falklands.
Daqui a 30 anos, com um pouco de sorte, vai chegar a geração que pensa em termos de anos 2000.
Tenhamos fé.

Antonio Cançado

Olho pra essas pobres dessas fragatas e penso, “tadinhas, já vão nascer mortas…Se nascerem…”

Camargoer.

Olá a todos. Julho acabou. Começou agosto. Onde está o S40?

EduardoSP

Pessoal tá preocupado com outras coisas.
E, ao que parece, se enrolando nessas também.

Sensato

Não são temas menos importantes como você faz parecer. Determinarão o futuro de todos nós.

Camargoer.

Caro Sensato. Uma pergunta óbvia é por que as forças armadas, que sempre estiveram presentes apoiando as eleições no Brasil, só agora passaram a buscar protagonismo? Aliás, por que as forças armadas querem este protagonismo? O tema “eleições” é tão importante que deveria ser tratado com muito mais cuidado e discrição pelas forças armadas. Em algum momento, pode ser no próximo ano ou na próxima década, as forças armadas irão pagar um preço elevado por tudo o que estamos vendo acontecer nos últimos anos. Talvez, enfim, será o momento da verdadeira proclamação da república brasileira.

Esteves

Depois de contarem os votos?

Camargoer.

Olá Esteves. Parece que a dúvida de todo mundo é sobre “descontar” os votos

Esteves

Escravos de Jó jogavam caxangá…tira, bota, deixa ficar.

BK117

Zanzando por aí…
Qual será o motivo da demora? Este assunto está submerso em dúvidas…
Esperando uma data comemorativa? Talvez entregue junto do Maracanã no 7 de setembro?

Camargoer.

Olá BK. Como escrevi em outros momentos, a MB conseguiu transformar um momento de alegria e festa em um motivo de crítica e decepção.

India-Mike

A comunicação social da marinha já é péssima. E essa assessoria de comunicação contratada parece ser pior ainda “(…) e as atribuições da Marinha nessa área marítima, que abrange cerca de 5,7 km².“

Que bom que a ‘Amazônia azul’ (termo ridículo aliás) tem apenas 5,7 km². Com certeza tá toda protegida…

Bardini

Estavam fazendo referência a área do “F” da Ilha de Mocanguê, já que não se tem grana para bancar combustível e empurrar água…

Last edited 1 ano atrás by Bardini
India-Mike

🤣

Esteves

E só piora. Deviam demitir esses Almirantes. Mas…comparados com os russos até que são magros.

Marcelo R

falando sério…agora…..

E quando vão começar a construir a primeira fragata????

Edson

Só Deus sabe!

Esteves

Começaram.

Scudafax

Sem as seguintes capacidades orgânicas os ativos de superfície da Marinha são apenas alvos navegantes:
1) Mísseis de cruzeiro com alcance de ao menos 1500 km;
2) Defesa de ponto contra mísseis anti navio;
3) Integração com sistema de comunicações e guiagem baseado no Espaço, provido por satélites projetados, construídos e lançados de maneira 100% independente.

Sem todas estas capacidades, é apenas desperdício de dinheiro público e ilusão de defesa. Mas planejar a motociata conseguimos…

Esteves

Rumo ao espaço.

Alex Barreto Cypriano

Warning, warning: danger, danger, Will Robinson!

Last edited 1 ano atrás by Alex Barreto Cypriano
Scudafax

A nossa “liderança” política e militar tem a ilusão de defesa através da compra de equipamentos e tecnologias prontas de outras nações. E ainda se ilude ao achar que sem capacidade orgânica de acesso ao Espaço somos capazes de garantir nossa defesa. Acesso ao Espaço deveria ser prioridade zero nacional. Sem isso, melhor vestir o pijama do que se iludir.

Heinz

Eu espero que esse almirante leia esse blog, daqui se pode tirar muitas ideias boas.

Esteves

O que é uma “flutuação orçamentária”?

Esteves

Boa história? Nunão não contou essa aqui. Galeão Padre Eterno.

Last edited 1 ano atrás by Esteves
ADM

A MB na retórica, a ABINDE no blábláblá e a SEPROD procurando a razão de sua existência. Enquanto isso, quando chegar 2025, não teremos nenhum Escolta…

ANDRE DE ALBUQUERQUE GARCIA

A experiência da MB em matéria de ToT é ruim. É só pensar nas “niterói”, nos IKL, da vida. Qual a garantia que a experiência dos novos Subs e das Fraguetas vai ser aproveitada no futuro? Alguém aposta R$ 1,00 nisso?

Professor

Bem, na minha humilde opinião de filho de militar, mas civil, não entendo qual o pensamento estratégico da Marinha. Compramos um Porta Helicópteros usado depois de perder o porta aviões velho e cheio de problemas caríssimos de corrigir. Para que? Ele é um pato na lagoa, sem armas defensivas (mísseis) e não tem escolta…Em caso de qualquer país (não precisa ser o todo poderoso EUA) nos atacar este Atlântico não serve para nada… No passado helicópteros com boias de sonar e torpedos eram importantes para enfrentar os submarinos soviéticos, como aliados do flanco sul do tio Sam. Hoje, creio que… Read more »