A China entregou duas fragatas Type 054A/P ao Paquistão no dia 10 de maio, indicando que todos os quatro navios de guerra desta classe foram comissionados na Marinha do Paquistão.

O programa é uma marca da amizade duradoura China-Paquistão e da cooperação de defesa de alto nível entre os dois países. Espera-se que as embarcações sirvam à defesa marítima do Paquistão, bem como protejam a paz e a estabilidade regional, disseram analistas.

Uma cerimônia conjunta de entrega e comissionamento para as duas fragatas Type 054A/P foi realizada no Estaleiro Hudong Zhonghua em Xangai na quarta-feira.

As duas fragatas Type 054A/P recém-construídas, ou seja, a PNS Tippu Sultan e a PNS Shahjahan, foram comissionadas na Marinha do Paquistão, informou a Marinha do Paquistão em um comunicado à imprensa.

O chefe do Estado-Maior da Marinha do Paquistão, almirante M Amjad Khan Niazi, que estava em visita à China, participou da cerimônia e embarcou nas embarcações. Isso significa que o acordo de quatro navios anunciado em 2018 foi cumprido.

Antes da última entrega das duas fragatas Type 054A/P, o conselheiro de Estado chinês e ministro da Defesa, general Li Shangfu, se reuniu com Niazi em Pequim no dia 8 de maio, quando os dois concordaram em aumentar a cooperação naval.

O primeiro navio desta classe, o PNS Tughril, foi introduzido na Marinha do Paquistão em dezembro de 2021, e o segundo navio, o PNS Taimur, foi introduzido em junho de 2022. Niazi disse ao Global Times em uma entrevista exclusiva no início deste ano que a aquisição do Tipo 054A/Ps é um símbolo de amizade duradoura e afinidade histórica entre os dois países.

A Type 054A/P é uma das mais recentes fragatas multifuncionais de origem chinesa, equipada com armas e sensores de última geração que incluem mísseis superfície-superfície CM-302 e mísseis antiaéreos LY-80, bem como um conjunto avançado de guerra antissubmarino e sistema de gerenciamento de combate, permitindo que navios dessa classe operem em cenários de múltiplas ameaças, disse Niazi.

Os Type 054A/Ps estão sendo integrados às operações da Marinha do Paquistão e serão um dos pilares da Frota da Marinha do Paquistão nos próximos anos, garantindo a defesa marítima e a proteção das linhas de comunicação marítimas vitais do Paquistão, disse o chefe naval paquistanês.

Como nação marítima, o Paquistão tem interesses substanciais em manter seus mares seguros e protegidos, incluindo a operacionalização do Corredor Econômico China-Paquistão e a via global de energia, disseram especialistas ao Global Times no exercício marítimo multinacional AMAN-23 realizado em Karachi, Paquistão em fevereiro.

A localização geográfica do Paquistão é muito importante, e o comissionamento dos quatro Type 054A/Ps pode ajudar a proteger as rotas marítimas marítimas internacionais, disse o especialista militar chinês e comentarista de TV Song Zhongping.

Isso também significa que os principais navios de combate da Marinha do Paquistão são agora superiores aos seus principais concorrentes em termos de capacidades de combate abrangentes, disse Song.

A primeira Type 054A/P, PNS Tughril, entregue em dezembro de 2021

FONTE: Global Times

LEIA TAMBÉM:

Quanto custa um navio de guerra feito na China?

Os custos de construção dos principais navios de guerra da Marinha Chinesa

 

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Guizmo

Esse é o tipo de Navio que a MB precisa, em deslocamento e armamento. 4 desses somados com 4 tamandarés, teríamos uma frota de superfície interessante. Aproveitar a aproximação política de BR e CHN hoje

Allan Lemos

Não pode porque “solta pecinha” ou “a logística vai ser ruim” ou “não tem compatibilidade com os sistemas ocidentais que a MB usa” enfim, você conhece as desculpas.

cipinha

Mas isso é a realidade. São problemas intransponíveis? Não para quem tem um orçamento minimamente aceitável, mas para a MB que vende o almoço para comprar a janta, ter outra logística e doutrina diferente do que historicamente está acostumada, é proibitivo. Sem contar os custos geopolíticos e até que ponto podemos confiar em sistemas e armamentos chineses, ainda mais quando são para exportação e não para uso interno

Maurício.

“Sem contar os custos geopolíticos.”

Com todo o respeito, mas quem pensa assim tem um nível de capachismo enorme, o Brasil é um país livre e soberano, pode comprar armamento de quem bem entender, quem não gostar, paciência.

Rogério Loureiro Dhiério

o Brasil é um país livre e soberano, pode comprar armamento de quem bem entender, quem não gostar, paciência:….

Isso é o que te contam na escola.

Más sinto em lhe dizer. Não é livre não. Não compra de quem quer tb não, não é bem assim o negócio.

Tem gente que não gosta e toma medidas para que não sejam como queremos, e sem muita paciência.


Marcelo Andrade

Sim, como os MI-35 né?

Cristiano de Aquino Campos

Tudo tem custo geopolítico, até ficar em cima do muro. Más temos que levantar as mãos para os céus, pelos Chineses não colocarem a faca no nosso pescoço com diferença da balança comercial, que aliás e muito favorável ao Brasil, pois se o fizessem, teríamos que trocar até as paredes das nossas instalações militares por paredes fabricadas na China.

Rodolfo

Algo como o que você diz teria sim repercussões negativas. O Brasil é aliado extra Otan desde o governo Trump e suas forças armadas sempre tiveram preferência por armamento ocidental, acho que as duas experiências recentes à exceção foram o já extinto esquadrão de helicópteros de ataque e misseís igla, mas os programas realmente mais importantes como submarinos, embarcações, caças, radares e mísseis sempre foram e são de procedência ocidental. Os programas nacionais como Mansup, míssel de cruzeiro também dependem de electrónica e chips produzidos com know how ocidental. O mundo está rapidamente se polarizando entre EUA vs China e… Read more »

Allan Lemos

Sem contar os custos geopolíticos e até que ponto podemos confiar em sistemas e armamentos chineses

Então podemos confiar no Ocidente mas não nos chineses?

Vamos perguntar para os argentinos se isso deu certo para eles.

cipinha

Mas responde ai, a Argentina com tudo isso tem corrido para os braços dos chineses para se aparelharem?

Muita gente esquece o que a China fez com o povo brasileiro por causa de desavenças com nosso governo anterior em plena pandemia, segurando insumos para as vacinas, por causa de falas de autoridade brasileiras. Vocês falam como se fossem só os EUA malvadão que tomassem certas atitudes

Glasquis7

Muita gente esquece o que a China fez com o povo brasileiro … or causa de falas de autoridade brasileiras.”

Então, se foi por causa das falas de autoridades brasileiras, não foi a China que fez, foram as autoridades brasileiras que fizeram pois, não pensaram no povo Brasileiro antes de abrir a boca.

Cristiano de Aquino Campos

Se tivéssemos uma logística grande, de fato e complicado a transição de um pais para outra logística. Agora em tempos de compra casada com apoio logístico, e para meia dúzia de navios, que já viriam para substituir navios tão velhos que independente de qual origem for, a logística no novo navio não terá nada de similar ao que está saindo.
Dá para fazer, só falta querer.

cipinha

Claro que entre navios novos e velhos há uma logística diferente, um aprimoramento que em parte já temos contato a partir de submarinos, de navios de patrulha e do próprio HMS Ocean. Veja a diferença e o sacrifico que foi a logística do Mi-35 no Brasil, nós criamos protocolos que nem na Rússia existem, algo mais padronizado com ocidente e que tem um motivo para existir, por fim eles queriam que mandássemos ao menos partes desses helicópteros para lá para manutenção. Eles trabalham de outra maneira, que não é mesmo de longe a nossa, não é o caso dos nosso… Read more »

Alison

Enrolou… enrolou e mandou o “solta pecinha” kkkkkkkkk é Mais forte que eles kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Marcos

Proibitivo né… mas Wesley é lagosta não são…ter uma proporção de almirante maior que a USNavy tbm não é…

Bardini

A lógistica não só seria muito afetada, de forma negativa, como se tornaria mais cara!
.
Uma boa parte dos custos contratuais das FCT, está relacionado a logística. Introduzir outra fragata, que não está dentro desta logística que vem sendo estabelecida, em forma de componentes, softwares, enumeros treinamentos, etc, é o mesmo que rasgar dinheiro… Simples assim!
.
É lógico entender que em termos de harware e software, não existirá compatibilidade no momento da introdução. Então, não se trata de “desculpa”. Para que passe a existir algum tipo de compatibilidade, seria necessário gastar.

Rafael Gustavo de Oliveira

sabe o que é rasgar dinheiro também? montar linha logística para apenas 1 lote de 4 fragatas e 4 submarinos, precisaria de pelo menos uns 3 lotes totalizando algo para mais de 9 unidades

Allan Lemos

Perfeito comentário.

Joao Motta

Aonde assino?

Bardini

Se tu confundir construção local com manutenção do ciclo de vida…

Allan Lemos

Bardini, vários países compram do Ocidente e também da Rússia/China e não têm problemas. Se quiser ter forças armadas bem preparadas e não depender de apenas um fornecedor, tem que gastar dinheiro. Não tem essa de ficar fazendo continha para economizar.

Sincero Brasileiro da Silva

Não pode porque o navio é de cor vermelho e tem bandeirinha do Mao Tse Tung!

Agressor's

A guerra da Ucrânia se mostra como um exemplo inconteste de que hoje só é seguro quem produz seus próprios armamentos ou meios de guerra. Por isso que nações como o Irã ainda não foram invadidas e não serão mais daqui pra frente, por conta da indústria bélica consolidada…

Agressor's

Eles já aprontam bastante em lugares como Iêmen e agora na Ucrânia, através do envio de seus drones e mísseis. Atacam livres e impunemente navios petroleiros, depósitos de petróleo e oleodutos de países inimigos e até mesmo bases estadunidenses para testarem seus armamentos e mostrarem que agora também já podem dar martelada nos outros. Mas eu sei que vc sabe dessas coisas e só está de retórica comigo…

Last edited 11 meses atrás by Agressor's
Gerson Carvalho

Deveriam ter comprado 8 de prateleira da china, ao invés de gastar tanto em 4 mini fragatas mal armadas! e já estariam entregues!

Fernando "Nunão" De Martini

Gerson, se a Tamandaré for uma “mini fragata” esta da matéria também é. A diferença de deslocamento é relativamente pequena, cerca de 500 toneladas.

Há diversos outros exemplos de navios maiores que a Tamandaré para comparar e dizer que elas seriam “mini fragatas”, mas a Type 054 não é um desses exemplos.

Gerson Carvalho

Fernando, Tamandaré Sensores Radar 3D BAE ARTISAN, Radar de Navegação RAYTHEON (Banda X), DT: Thales STIR 1.2 EO MK2, Alças Optrônicas SAAN PASEO XLR, Sonar de Casco ATLAS Elektronik ASO713 Armamento Canhão BOFORS 40 Mk4, Sistema de Lançamento de mísseis MSA MBDA SEA CEPTOR (CAMM), Canhão LEONARDO 76/62 mm, Sistema de Lançamento de Mísseis MSS MBDA Sistema ITL 70A Exocet MM40 B1/B3, Sistema de Lançamento de Torpedo SEA TLS-TT, Metralhadoras FN HERSTAL SEA DEFENER 12.7 mm (1X-BE/1X-BB), Sistema de Despistamento TERMA C-GUARD Type 054A Sensores e sistemas de processamento Tipo 382 Radar Tipo 344 Radar (Mineral-ME Band Stand ) aquisição de alvo e… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Gerson, duas coisas:

1- No meu último comentário, eu falei unicamente de deslocamento. Nesta sua resposta, não tem nenhum dado sobre deslocamento.

2- Os dados que você colocou sobre a Tamandaré estão defasados em pelo menos dois anos. Você pode se atualizar aqui:

https://www.naval.com.br/blog/2021/06/10/fragatas-classe-tamandare-estao-em-fase-avancada-de-configuracao/

Last edited 11 meses atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Gerson Carvalho

Fernando,

Verifiquei o link sugerido, melhorou um pouco os sensores, mas continua bem abaixo do poder de fogo da Type 054-A e em um combate alem da experiência da tripulação, é extremamente necessário um armamento no estado da arte.

Fernando "Nunão" De Martini

Eu não discuti em qualquer momento o fato da fragata Tamandaré ser menos armada que a fragata Type 054A chinesa, mesmo porque isso não é é uma limitação da Tamandaré em si (cujas características técnicas permitem receber mais armas, conforme o gosto e o bolso do freguês) e sim do que a Marinha pretendeu gastar em armamento dos 4 navios encomendados. Discuti o fato de você usar dados defasados para a comparação de armas, e antes de tudo, de colocar a Tamandaré numa categoria de “mini fragatas”, nessa comparação. Isso porque essa suposta categoria, forçosamente, também incluiria a Type 054A… Read more »

Henrique A

+ ou – cinco anos para entregar 4 fragatas, uma produção bastante rápida, estamos precisando dessa rapidez por aqui.

Willber Rodrigues

Comparação de armamentos entre eles e as FCT’s?

Allan Lemos

Muito melhores que as Tamandaré, mas o pessoal vai ter preconceito porque é “Made in China”.

Cristiano GR

Hoje em dia China é a maior fabricante de produtos de alta tecnologia. Esse estereótipo é um preconceito que anda lado a lado com a ignorância.
A China já dominou tudo e esses indivíduos que pensam assim, estão sendo saudosistas ou otimistas em demasia e se negam a enxergar a realidade em que vivem. Duvido essas mesmas pessoas passarem 1 semana sem usarem qualquer produto chinês.
Não sou puxa dos chineses, pelo contrário, desconfio muito das intenções deles, mas os fatos estão aí.

Last edited 11 meses atrás by Cristiano GR
Mustafah

Vc se esquece que as visitas técnicas a China não são tão charmosas como as visitas a Europa, a Londres, Paris e o inevitável tour pela Europa Central. AS FFAA brasileiras preferem comprar sucata europeia a preço de ouro do que equipamento de ponta chinês ou russo, sempre com a velha desculpa de sistema incompatíveis, etc. A Índia, compra de tudo de todo mundo então Forças modernas, capazes e bem treinadas

Fernando "Nunão" De Martini

Muito melhores em que, exatamente?
Um pouco mais de deslocamento, mais células de mísseis ar-ar, e não vejo muita diferença além disso. A propulsão é semelhante, o desempenho idem, não vejo onde são “muito” melhores que a classe Tamandaré.

Bardini

Em termos de sistemas, de combate e gerenciamento de plataforma e outros, as FCT devem ser “bem melhores”. Sem falar na óbvia vantagem de se ter suporte local para estes sistemas (Atech). . Radares e alças EO/IR de uma FCT, também devem ser “melhores”… . O CAMM, por ser um míssil de radar ativo, proporciona capacidade de realizer um maior número de engajamentos simultâneos, em diferentes direções. A Type 054 é bastante limitada neste sentido… . Uma FCT, mesmo com seu muito limitado número de mísseis, em tese, deve se defender melhor de um ataque de saturação. . O grande… Read more »

Last edited 11 meses atrás by Bardini
Mars

‘O grande problema de uma FCT, é aquilo que já se falou muito: falta de um VLS que comporte outras opções de mísseis, de igual ou maior performance e, é claro, o limitado alcance do tão esperado MAN SUP.’
Bardini imagino que essa limitações sejam passíveis de correção. As FCT podem receber mais células para mísseis e o MAN SUP pode ter alcance estendido em uma futura versão. Aliás, seria possível fundir os programas do MAN SUP e do AV-TM 300, gerando um míssil capaz de cumprir as duas missões?

Fernando "Nunão" De Martini

“O grande problema de uma FCT, é aquilo que já se falou muito: falta de um VLS que comporte outras opções de mísseis, de igual ou maior performance e, é claro, o limitado alcance do tão esperado MAN SUP.” De fato. A primeira deficiência é menos fácil de resolver, embora nada do outro mundo: retirar daqui a alguns anos, numa eventual situação orçamentária que assim o permita, o módulo com os lançadores dedicados ao Sea Ceptor / CAMM (que poderiam ser reaproveitados em outro navio, até mesmo no NAM Atlântico) e trocar por um módulo com lançadores Mk41 ou similar.… Read more »

Henrique A

São “melhores” pois já foram entregues e logo vão estar operacionais enquanto as FCT ainda tem muito chão pra andar. 4 fragatas em 5 anos era algo que nós deveríamos buscar, não dá pra ficar com Niterói de 40 anos.

Bardini

É fácil entregar 4 fragatas em 5 anos, quando se trata de um modelo existente, fabricado pelo estaleiro ao longo de anos e em grande quantidade. Isso sem abordar as questões de financiamento…

No One

Pois é , não entendo esse desconcerto… Um design relativamente simples, robusto e consolidado, sem grandes modificações/inovações…não tem porque demorar mais que isso, ainda mais com uma base industrial como a chinesa. O que não falta são exemplos de fragatas e corvetas ( projetos novos ou bem mais complexos ) entregadas em um lapso de tempo similar. •A Classe Doha da Marinha do Qatar( Fincantieri) •As Mogami da JMSDF • A classe formidable ( DCNS / Naval Group) de Singapura • A classe Iver Huitfeldt da marinha dinamarquesa Quem demora 16/17 anos para entregar 4 corveta, ou três fragatas, é… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Henrique,

Mas isso não as faz melhores para o Brasil justamente porque elas não foram opção para a MB escolher

E não foi por falta de convite.

Teve estaleiro da China que solicitou e recebeu o pedido de proposta da MB para o programa Tamandaré.

Mas não mandaram propostas para a concorrência, ou seja, não participaram.

Allan Lemos

As capacidades de ASW, ASuW e AAW são claramente superiores. Tem uma capacidade de guerra eletrônica que a Tamandaré não tem. Além do alcance muito maior. Essa nova versão é praticamente uma escolta de águas azuis.

Esse navio está mais próximo de um destroyer do que de uma corveta, a Tamandaré está mais próximo de uma corveta do que de um destroyer.

Fernando "Nunão" De Martini

Allan, As fragatas paquistanesas estão bem equipadas mas não há nenhum impedimento técnico para que a classe Tamandaré receba armamentos e sensores de mesma categoria (vários deles já são). Melhores elas são. Muito melhores, como você escreveu, não vejo onde. E a diferença de porte é pequena, pouco mais de 500t de diferença. Tem muito chão (ou melhor, mar) tanto para a Tamandaré quanto para a Type 054A paquistanesa chegarem perto do porte de um destróier atual, que desloca o dobro da faixa de 3.500t / 4000t das duas. Velocidades máximas próximas, propulsão CODAD que privilegia o alcance em ambas,… Read more »

No one

Um unicum no panorama mundial, um contratorpedeiro CODAD, com uma potência instalada similar as FCT da MB. Então as FREMM são cruzadores …

Fernando "Nunão" De Martini

Já houve alguns casos, por exemplo, os destróieres (com função de defesa aérea de área) franceses da classe Cassard, dos anos 1980.

Mas atualmente eu de fato desconheço destróier com deslocamento atual (cerca de 7.000t pra mais) com propulsão CODAD.

Cristiano GR

Que velocidade de entrega!
Assim que o Brasil precisa adquirir meios navais.
Anúncio feito em 2018 e o primeiro entregue em 2021 e a finalização da entrega agora, só 5 anos depois. Nesse tempo, como os tradicionais fornecedores da MB, não teríamos nem 2 prontos, mesmo que menores.

cipinha

Sem contar que quando é produzido aqui, fazer muito rapido pode significar uma linha de montagem que logo será fechada, mão de obra e ferramental perdidos, já que as compras são de poucas unidades e a definição de novo lote é muito demorada.

No One

Nem com a shopee… Ficariam retidas pela receita federal até o pagamento da taxa de importação… como não teríamos esse valor, iriam mofar em algum galpão por anos e anos até a MB juntar o 60% do valor da encomenda rsrs

Willber Rodrigues

Sendo um pouco “justo” com a MB, o problema é o famigerado ToT, que é praticamente obrigado a ensinar nossos estaleiros a fazerem navios de guerra modernos do zero, coisa que eles não tem capacidade. Por isso a demora.

Last edited 11 meses atrás by Willber Rodrigues
Cristiano GR

Desonesto são seus atos.
Todos são perfeitos sabedores de que qualquer financamento pode ser pago anos depois da aquisição.

Cristiano GR

Vai te dar o respeito moleque. Não precisa comentar sobre meus comentários. Nem sei tua idade, mas as atitudes são de moleque.
Respeito.

Agressor's

E por falar nisso…Que fim deu aqueles navios-patrulha de 500 toneladas que tanto viviam falando por aqui, hein? Que fim deu que ninguém mais fala sobre eles? Foram concluídos e já estão em operação? Pois desde quando comecei nesse site, que eu escuto falar aqui desses navios de patrulha que nunca concluem….

Last edited 11 meses atrás by Agressor's
Pedro

Maracanã finalizando ajustes e já entregue ao setor operativo

Mangaratiba em fase avançada de construção.

Miramar…🤔🤔🤔

Maragoji 🤔🤔🤔

M4l4v|t4

O que se fala é que os navios chineses tem muita qualidade.
Essa Type 54 e a Type 55 são de dar inveja.

Outra coisa é querer armamento chinês no Brasil.
Comprou armamento chinês e querer ser tratado do mesmo jeito é chamar o EUA e a Europa de otários.

Sincero Brasileiro da Silva

Galera! Não subestimem esse brinquedinho! Isso seria achar que paquistanês é trouxa!

No one

Não é que são trouxas, é o que eles podem ter… Porém, perto das novas Nilgiri da marinha indiana são brinquedinhos

Alois

É realmente impressionante, contrato assinado em 2018 para 4 Fragatas e todas entregues no primeiro semestre de 2023.

Esteves

“Muito melhores em que, exatamente? Um pouco mais de deslocamento, mais células de mísseis ar-ar, e não vejo muita diferença além disso. A propulsão é semelhante, o desempenho idem, não vejo onde são “muito” melhores que a classe Tamandaré.” https://quwa.org/2020/05/15/pakistan-navy-ships-type-054a-p-frigate/ Bem…talvez bastante melhores em preço cotado por 350 milhões de dólares por navio. Talvez um pouco mais. Na época da encomenda. Isso tem com a localização geopolítica do Paquistão, um caminho para a Índia, vide Indo Pacífico e com as amizades dos amigos do Paquistão. Os norte-americanos reforçam alianças com a Índia, a China faz o mesmo com o Paquistão.… Read more »

Esteves

A turma gosta de TOT. Nas Tamandarés o TOT refere-se ao gerenciamento do navio. Uma jointventure para salvar a Avibras poderia ser com isso: .O míssil antinavio YJ-83 pode até parecer similar aos mísseis análogos ocidentais como o famoso Exocet, mas não se enganem. O modelo chinês tem um pequeno detalhe na sua performance que faz com que na fase final do ataque do míssil sua velocidade passe de subsônica para supersônica, chegando a mach 1,4 (cerca de 1500 km/h no momento do impacto. Isso torna sua interceptação ou destruição por sistemas antimíssil, bastante dificultadas.” Ainda restaria o problema da… Read more »

ADM

Podíamos comprar o “projeto” e arrendar o AMRJ para construírem aqui…nos moldes da proposta feita pelos Coreanos em 2008, para construírem DDG KDX-II.

Esteves

Essa notícia do “arrendamento” ou de uma revitalização do Arsenal pelos coreanos foi desmentida.

Esses navios KDX-II são caros…comparando com o que Tamandarés e Type 054a são…outra classe de navios. Mais de 600 milhões de dólares, talvez 700 milhões.

Comprar o projeto…acho que eles não venderiam um projeto “nascido” norte-americano e comprado dos alemães.

https://www.naval.com.br/blog/2016/09/30/marinha-do-brasil-nega-contrato-com-estaleiro-sul-coreano/

Last edited 11 meses atrás by Esteves
Eduardo Jardim

Boa tarde floristas.

Por que as FCT não se aproximaram das 4000 toneladas de deslocamento?

Pensando no conceito Hi/Low seria possível considerá-las substitutas da classe Inhaúma (low) e uma futura classe de 6000 toneladas substitutas da Classe Niterói (hi)?

Esteves

A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem

Flores.

Eduardo Jardim

Boa Esteves!

Brincadeiras a parte gostaria de saber quais argumentos a Marinha utiliza. Porque inicialmente eram Corvetas Classe Tamandaré, viraram Fragatas.

A Classe Tamandaré substitui, exatamente, qual classe de navios da Marinha do Brasil?

Fernando "Nunão" De Martini

Eduardo Jardim, Substitui navios de todas as classes atuais. A classe Tamandaré é superior em capacidade do que qualquer fragata ou corveta em serviço na Marinha hoje. Só perde em velocidade máxima em relação ao que os demais navios eram capazes de manter quando novos, mas isso hoje é menos relevante (na maior parte das marinhas do mundo, oa números de velocidade máxima foram reduzidos nos novos navios). Capacidades que a Marinha tem hoje serão cumpridas e superadas pela classe Tamandaré. Já capacidades que não tem (como defesa aérea de área, lançamento de mísseis de cruzeiro) provavelmente só com navios… Read more »

Eduardo Jardim

Boa tarde Nunão.

Para tentar esclarecer alguns pontos para mim e outros leitores.

Tem uma comparação entre o alcance dos radares?

A capacidade antiaérea é superior em quantos quilômetros? Os Sea Ceptor tem alcance maior que o Aspide?

A capacidade antinavio é maior? Os mísseis são os mesmos?

Obrigado pela atenção.

Fernando "Nunão" De Martini

Você mesmo pode fazer uma comparação específica de alcance, caso esteja se referindo ao radar da classe Niterói e Barroso com o da Tamandaré, pesquisando os radares Selex RAN-20S e Hensoldt TRS-4D. Não sei se a diferença mais importante estará aí. Isso porque o radar de busca da Tamandaré é muito mais avançado em tecnologia – é AESA (varredura eletrônica ativa). O radar da classe Niterói é 2D, com varredura mecânica. O radar da Tamandaré, além da função 3D para compilar todos os dados táticos (marcação, distância e altitude), pode fazer a direção de tiro, e também é do tipo… Read more »

Eduardo Jardim

Obrigado.

Esteves

Argumentos,

Bolso. O que cabe no bolso.

Atirador 33

Como será que foram resolvidos os problemas com as primeiras fragatas? Se é que foram resolvidos, me lembro de uma matéria sobre o desespero dos oficiais paquistaneses.

FONTE: The Defensepost

ChinEs

A China é bem inteligente , ela usa o Paquistão como seu proxy no Indico para confrontar a India, e usa a Coreia do Norte como seu proxy no Mar Amarelo para confrontar o Japão, India e Japão são as maiores ameaças a China, são países que já travaram várias Guerras com a China, a única forma de controlar essas Potências (India + Japão) é uma aliança estratégica com Paquistão + Coreia do Norte.

Alex Barreto Cypriano

Mas qual a diferença entre as Type 054A e as Type054A-P? Segundo Naval News, um radar: “The Type 054A is a multi-role frigate and is recognized as the backbone of the People’s Liberation Army Navy (PLAN) fleet of surface combatants with 30 vessels in commission. They have a length of 134 meters, a beam of 16 meters for a displacement of 4,000 tons. They have a crew complement of 165 sailors and are fitted with: a H/PJ-26 76mm main gun 2×4 CM302 anti-ship missiles 32x VLS cells for HQ-16 surface-to-air missiles 2x Type 730 30mm CIWS 2x Triple Torpedo launchers… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Bom, faltou no meu comentário anterior postar um artigo da Naval Technology que detalha, dentre outras especificações, alcances de mísseis e radares da Type054-A. Isso pode ser útil pro pessoal do supertrunfo. 😉
Aqui: https://www.naval-technology.com/projects/type-054a-jiangkai-ii-class-frigate/

Last edited 11 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Inhotep

Se a MB quiser reaparelhar a sua frota esse é o caminho, o caminho do Oriente. 🇨🇳

Daniel Ricardo Alves

Fico imaginando se não teria sido melhor comprar fragatas prontas, em vez de fazermos todo um esforço de TT. Por exemplo, se a MB não comprar um novo lote de “Riachuelos”, faremos o que com o estaleiro? Fica ocioso até chegar o período de manutenção? Se fosse apenas para fazer a manutenção nas fragatas e nos submarinos, a MB já não teria instalações para fazer isso? Parece que é dinheiro jogado fora . . .

Esteves

Todo estaleiro opera de forma idêntica. Quando há navio em construção ou em manutenção, tem atividade. Quando não, não tem. Funciona de forma idêntica no mundo todo.

A MB não tinha local para manutenção dos Riachuelos. Com Itaguaí, tem.

https://www.naval.com.br/blog/2023/05/11/estaleiro-de-manutencao-de-submarinos-e-entregue-ao-setor-do-material-da-marinha/

Daniel Ricardo Alves

Ué? Mas aonde a MB fazia a manutenção dos outros submarinos? Não dava para usar as mesmas instalações ou modernizá-las?

Fernando "Nunão" De Martini

Daniel, O complexo de Itaguaí foi fruto da decisão de se construir e apoiar futuros submarinos nucleares, o que seria impossível (por diversos motivos) na baía de Guanabara. O Prosub foi formatado pra isso Não fosse essa decisão (na verdade um pacote de decisões) tomada em 2007, de privilegiar a renovação da Força de Submarinos (ainda que essa fosse relativamente bem mais nova que a de superfície, o que alertamos na época) tendo como objetivo de longo prazo o submarino nuclear, e como passo intermediário uma versão do tipo Scorpene, bastaria modernizar novamente algumas oficinas do Arsenal de Marinha do… Read more »

Daniel Ricardo Alves

E por que diabos não continuaram com esse plano? Não seria mais barato?

Fernando "Nunão" De Martini

Daniel, a resposta à sua pergunta está no meu comentário já feito: por causa decisão pelo submarino nuclear como objetivo de longo prazo, decisão esta que embute um pacote de decisões (concorde-se ou não com elas).

Fernando "Nunão" De Martini

Esteves e Daniel, As instalações de manutenção de e as de construção de Itaguaí são separadas, apesar de próximas. São atividades diferentes. Quanto à capacidade de construção, espera-se que parte da ociosidade que já existe hoje (as últimas seções pré-acabadas e equipadas do último dos quatro classe Riachuelo já estão seguindo para o galpão de montagem final) seja ocupada com o início da construção do submarino nuclear. Eu, pessoalmente (opinião meramente pessoal), acho que pelo menos mais um submarino convencional deveria ser construído paralelamente ao nuclear para manter não só a maior parte da capacidade da Nuclep e Ufem em… Read more »

Daniel Ricardo Alves

Acho uma aposta arriscada contar com “eventuais clientes estrangeiros”. Sou da opinião de que ou as FAs compram o suficiente para manter as empresas do BID funcionando ou param com essa ideia de TT e já compram os equipamentos prontos de outro país. As FAs já tem um orçamento tão apertado gastando quase tudo que recebem com salários e pensões com o excesso de pessoal . . . Se tem uma coisa que o Brasil não precisa é de um “elefante branco” parado porque não tem nada para construir.

Fernando "Nunão" De Martini

Isso de ocupar uma parte maior da capacidade ociosa com mais um submarino convencional é opinião minha, deixei muito claro. Não disse que a aposta é contar com isso. Escrevi a palavra “ou” na frase que você destacou. Sobre manter capacidade da indústria apenas com as compras para as próprias forças, nem a França, um país com indústria de defesa muito mais poderosa que a nossa, assim como forças armadas bem equipadas, consegue fazer. Vou relembrar: mais ou menos no início da década passada a capacidade de compra das forças armadas francesas estava muito comprometida com redução orçamentária, e a… Read more »