Futuro USS ‘America’ (LHA 6) realiza testes de mar com sucesso

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America

PASCAGOULA, Mississipi, 4 de fevereiro de 2014 — A divisão Ingalls Shipbuilding da Huntington Ingalls Industries informou que o navio de assalto anfíbio America (LHA 6) saiu-se bem nos testes de mar de aceitação no Golfo do México. A equipe de testes e ensaios da Ingalls demonstrou com sucesso mais de 220 eventos-teste para o conselho de inspeção e vistoria (INSURV) da Marinha os EUA.

Durante os ensaios de aceitação, o America realizou todas as evoluções necessárias de testes de mar, incluindo o funcionamento do sistema de propulsão híbrido turbina a gás e motor elétrico. Outros testes incluíram manuseio de âncoras, mudanças de rumo, operações de convés de voo e as avaliações de sistemas de combate.

Quando o America entrar na frota, ela vai ser o capitânia de um grupo de ataque expedicionário, posicionando estrategicamente unidades expedicionárias da Marinha para cumprir um largo espectro de missões, incluindo missões de ajuda humanitária, segurança marítima, antipirataria e outras operações, fornecendo apoio aéreo para as forças terrestres

O America tem 257,4 m de comprimento, 32,3 m de boca e desloca 44.971 toneladas. A propulsão por turbinas a gás pode impulsionar o navio a mais de 20 nós (37km/h). O navio terá uma tripulação de 1.059 militares (65 oficiais) e 1.687 fuzileiros. O America será capaz de transportar uma MEU (Marine Expeditionary Unit), incluindo aeronaves MV-22 Osprey de rotores basculantes e caças STOVL F‐35B Joint Strike Fighter.

A mais nova classe tem uma maior capacidade de aviação, com um hangar alargado, realinhamento e ampliação das instalações de manutenção de aviação, um aumento significativo na estoque disponível para peças e equipamentos de apoio e aumento da capacidade de combustível de aviação.

FONTE: Globe Newswire ( Tradução e adaptação do Poder Naval do original em inglês)

NOTA DO PODER NAVAL: Vejam o vídeo de divulgação das provas de mar do America para aprender como se faz um vídeo promocional de um navio de guerra.

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Ozawa

A advertência do editor é dirigida quem especificamente ? Ou é apenas uma advertência retórica…

O navio, em si, já ajuda, já fica bem na foto, e de quem já entende de marketing, então, fica fácil…

Agora, fazer vídeo promocional com quem não tem nada é acrescer um 5º “P” ao marketing mix: P… nenhuma…

Oganza

Que navio lindo. Que vídeo bem feito. Coisa de profissa 🙂 Agora esse posicionamento de que uns terão doca e outros não, está me parecendo o velho conceito SCS idealizado pelo controverso Almirante Elmo Zumwalt no início da década de 70, no que ele próprio chamou de “desequilíbrio alarmante no programa de construção naval”, mas isso era Guerra Fria e o inimigo da época tinha nome e endereço. Agora, ao que parece, o “novo” inimigo tem casa própria e quer aumentar o seu quintal. Pois bem, Zumwalt criou um conceito próprio de “Alto-Baixo”, onde o “Alto” da marinha seria as… Read more »

Oganza

Ozawa,

hahaha isso mesmo… PN.

E depois esse bando de BLT* ficam arrotando caviar achando que estão abafando.

*BLT: boca livre total – giria do tempo de Papai…rs

Sds.

daltonl

Oganza… vc esqueceu de mencionar que os 4 LHAs cancelados foram em virtude do aparecimento do LHD, mais capaz , dos quais 7 foram comissionados entre 1989 e 2001 e em 2009 foi comissionado outro ligeiramente diferente, inclusive é nesse último que o sistema de propulsão do futuro USS América é baseado. A US Navy tentou uma nova aproximação excluindo a doca alagável e confiando que o LPD e o LSD acompanhantes seriam suficientes, mas apenas o futuro USS Tripoli LHA 7 será assim, já o LHA 8 terá doca alagável novamente e consequentemente terá sua capacidade para operar o… Read more »

Oganza

daltonl, não é que tenha esquecido da Classe Wasp, eu não as mencionei no meu post, que já estava muito grande, justamente para tentar manter essa conexão com o conceito de “Alto-Baixo” de Zumwwalt e uma possível relação com as novas missões que a Classe América provavelmente vai assumir. Mas na verdade meu caro Almirante Dalton, o cancelamento dos 4 LHAs não tem quase ou nada a ver com o advento da Classe Wasp pois Zumwalt as cancelou em 1970, 6 meses após assumir a Chefia de Operações Navais quando iniciou-se a implantação de seu “Projeto 60” – que teve… Read more »

Almeida

Existe uma proposta da Lockheed Martin de por dois radares AESA SABR da Northrop Grumman em pods nas laterais de helicópteros Seahawk ou Merlin.

Um navio como os novos “destróyers” japoneses ou os light carriers europeus Cavour e Juan Carlos I armados com F-35B e esses helos AEW não devem nada à um Charles de Gaule, pela metade do custo.

Oganza

Almeida,

verdade, teve uma matéria desses Merlin aqui na triologia, lembrei agora depois de ver o seu post.

Bem lembrado.

Grande abraço

andreas

Pessoal, dentro da proposta do END, essa classe não seria perfeita para nós?

Tem a desvantagem de operar apenas F-35, mais caros, mas o navio em si é mais barato de operar, não? E seria novinho em folha!!!

Carlos Alberto Soares
daltonl

Oganza… você está correto…os 4 últimos Tarawas foram cancelados em 1971 na verdade, porém poucos anos depois descobriu-se que os Tarawas possuiam deficiencias tais como falta de espaço para o chamado C¨4 Comando controle comunicações e computador, convoo pouco reforçado e capacidade para embarcar apenas um LCAC. Mas, já por volta de 1981, os LHDs da classe Wasp foram pensados, apenas 10 anos após o cancelamento. Quanto aos “helos AEW” não chegam nem aos pés dos E-2C transportados pelo CDG e muito provavelmente os franceses irão adquirir o E-2D ainda mais capaz. Outra coisa o CDG não apenas é maior,… Read more »

Oganza

daltonl verdade verdadeira Almirante. 🙂 Agora quanto a um cenário de uma FT-CDG x FT-LHA 6 com uns 20 F-35 + uns 4 AEW (seja lá qual for) em uma configuração de controle marítimo, tenho minhas leigas dúvidas, pois se o Lightings entregarem tudo que prometem, eles é que podem fazer a diferença, apesar da superioridade dos E-2D. Acho que os RWRs desses AEWs “fantasmas” (que ainda nem sabemos se existirão) serão “perfeitamente capazes” de denunciar a localização dos E-2 e vetorar os F-35, que provavelmente só seriam detectados tarde de mais. Já o contrário não é verdade para os… Read more »

Almeida

Daltonl, Eu não disse que um LPH/LHA leve e moderno é MELHOR que o Charles de Gaule. Disse que não deixa nada a dever, e não deixa mesmo, especialmente se analisarmos a questão CUSTO. Evidentemente há vantagens em operar um navio maior e nuclear, mais aeronaves de asa fixa convencionais. Porém estas vantagens estão cada dia menores e os custos, cada dia maiores. Você mesmo disse que o CDG tem função de NAe e não de assalto anfíbio, então numa situação de projeção de poder sobre terra de baixa ou média intensidade, ele teria de ser acompanhado por um Mistral.… Read more »

daltonl

Almeida… já eu acho que voce está superestimando o Juan Carlos I um navio de assalto anfibio que foi concebido para quando o “pequeno” Principe de Asturias estivesse em manutenção operasse como um NAe até menos capaz e agora, com a retirada do PdA, terá que fazer ambos os papeis mas não ao mesmo tempo. Até agora a Espanha não confirmou que irá adquirir o F-35B e os australianos já declararam que não pretendem adquirir, então, por mais simulações que façam, só quando de fato o F-35B estiver operando do JC I saberemos como será. O Cavour aparentemente terá que… Read more »