Primeiro LCS Gowind da Malásia pronta para o lançamento

Primeiro LCS Gowind da Malásia pronta para o lançamento

A Royal Malaysian Navy anunciou que está lançando o primeiro navio de combate litorâneo (LCS) do país, em uma cerimônia em 24 de agosto em Lumut.

A embarcação terá o indicativo visual 2501 e, segundo se informa, será batizado como KD Maharaja Lela.

Também chamados de Second Generation Patrol Vessels (SGPV), os seis navios da classe estão sendo construídos pelo construtor naval da Malásia, Boustead Holdings Berhad, sob contrato com o Ministério da Defesa da Malásia a partir de julho de 2014.

As seis fragatas planejadas para serem construídas foram projetadas pela DCNS (agora Naval Group) e são uma versão modificada e ampliada do design da corveta Gowind da empresa.

Com 111 metros de comprimento, as fragatas deslocam um pouco mais de 3.000 toneladas e possuem uma tripulação de 18 oficiais e 100 marinheiros.

A construção do primeiro navio, LCS 1, começou em março de 2016. O navio foi construído sob um conceito modular no qual várias seções anteriormente fabricadas do navio foram unidas para formar um casco de navio completo.

Após o lançamento, o LCS 1 iniciará seu processo de acabamento, durante o qual ela receberá seus sensores e armamento.

Como os principais navios de combate da Royal Malaysian Navy, os seis navios da classe estão preparados para transportar o míssil antinavio Naval Strike Missile da Kongsberg, os mísseis VL MICA da MBDA, um canhão Mk3 de 57mm da Bofors em uma torreta furtiva e um canhão automática MSI Seahawk de 30mm. Para a guerra antissubmarino, os navios serão equipados com sistemas de lançadores de torpedos J + S, agora entregues pela empresa britânica Sea.

FONTE: navaltoday.com

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Eduardo von tongel

Dependendo do custo me parece ser uma bela aquisição para área costeira.

Leandro Costa

E começou à ser construído apenas no ano passado? Interessante. Qual foi o custo?

Alex Nogueira

Ótimas características de desempenho, para mim só mudaria o canhão principal para um 76mm SR e colocaria um CIWS 35mm Millennium em cima do hangar, o míssil antinavio poderia ser um RBS mk3 ou Exocet block 3. Penso que a MB deveria optar por navios desse porte até no máx. 4.000 ton.

AL

Concordo com os comentários anteriores, é um belo navio, mas queria saber o custo também, e, Galante, com quantos lançadores verticais ela conta? E que categoria de helicópteros ela suporta? Cabe um Seahawk?

AL

Enquanto redigia meu comentário o Galante já respondeu sobre o custo. Alex, gostei das sugestões.

Alex Nogueira

Esqueci de complementar, trocaria o lançador Sylver A35 por lançadores A50, que podem disparar mísseis Aster 15/30 e Sea Ceptor, sendo o Sea Ceptor o ideal por comportar 4 mísseis por lançador. Não sei se é possível mas seria muito interessante 1 lançador de 8 células armado com 16 Sea Ceptor e 4 Aster 30.
https://www.naval-group.com/wp-content/uploads/2017/01/sylver-multimissile-vertical-launcher.pdf

Walfrido Strobel

Uma curiosidade sobre a Malásia, não é assunto naval, mas é só um post. Eles estão em franco desenvolvimento e um dos impulsos veio da educação, tomaram uma decisão radical para melhorar o ensino superior. Abriram a possibilidade de universidades com 100% do capital estrangeiro se instalar no país, inclusive com professores estrangeiros e adotando a lingua oficial do país de origem, não só nas salas de aula, mas em todo o campus, eles doam grandes áreas verdes a estas universidades e dão energia elétrica e água a preços baixos. Os estudantes malaios que desejarem estudar nestas universidades tem que… Read more »

Fred

Seria interessante uma matéria sobre as frotas das nações do Pacífico, incluindo aquisições que serão incorporadas no futuro. China, Índia e Japão lideram os investimentos mas vemos notícias frequentes das aquisições de várias nações da região, da Ásia e da Oceania. E mesmo países sem muita expressão conseguem adquirir melhores meios que nós.

Roberto Bozzo

É um belo navio mesmo… Mas Galante, no que ela seria melhor que a classe Tamandaré ? Pelo que vejo ambas serão usadas para funções distintas.
E quanto aos valores são próximos do que a MB está calculando, mas a classe Tamandaré será bem mais armada.

Walfrido Strobel

Eles anunciaram que vão construir mais fragatas Lekiu class, porem mais pesadas e melhor armadas.
Eles pelo jeito gostam do 57mm, usam nas fragatas e duas corvetas, mas tem um motivo, eles tem uma parceria com a Bofors com montagem, suprimentos e vários componentes fabricados na Malásia, e a Bofors não tem 76mm.
. http://www.defense-aerospace.com/articles-view/release/3/38901/malaysia-is-new-hub-for-bofors-defence-(may-17).html

Walfrido Strobel
Rafael Oliveira

Achamos um navio equivalente mais caro que o “preço de lançamento” da CV Tamandaré (caso saia do papel, acredito que custará mais cara ainda).

Airacobra

Belo navio, com o armamento adequado à proposta a que se destina, só achei o valor um pouco salgado, mas deve se dever à “transferencia de tecnologia”

Airacobra

Mas ainda sou mais uma incheon, mas uma daegu seria melhor, isso falando em MB

Bardini

Esse LCS é aparenta ser superior a Tamandaré (essa do CPN) em ASW (CAPTAS-2) e ASuW ( vamos de MAN SUP). AAW creio que fica elas por elas, mas ambos tem apenas capacidade de autodefesa. O LCS parece que pode ter melhores capacidades marinheiras (111 m x 16 m) e agrega o fator Stealth. . Talvez eu já esteja chato e repetitivo, mas não vejo vantagem em nenhuma as duas para o Brasil. . O “mix ideal” no meu entender passa por Patrulhas, que podem vir a agregar certa capacidade ASuW a força e Fragatas, para dar baixa nas Niterói.… Read more »

Bavaria Lion

A Malasia e a dcns têm uma relação bem interessante, afinal, foi lá a situação mais crítica do submarino, onde ficou sem puder submergir por anos… E agora uma gowind. Um navio que a própria frança não comprou, um navio que deu inúmeros problemas em seu desenvolvimento… A despeito de tudo, se fosse pra comprar isso era melhor comprar a classe MEKO, as equivalentes em tamanho são mais capazes e baratas. A tamandaré não vai sair da maquete, e, se sair, vai ser desdentada. Sem mísseis, sem radar, sem sonar, sem hangar. Vai ser equipada apenas com os 76mm que… Read more »

Camillo Abinader

A Malásia, por sinal país de maioria da população mulçumana, é uma potência emergente, são apontados como um dos “próximos onze”, lista de países com enorme potencial de crescimento econômico, é o maior fabricante do mundo de HD’s, possui muitas fábricas tb de telas de LCD e semicondutores, a Próton, fabricante nacional de veículos inclusive é dona da marca inglesa Lotus

Nunão

“Bavaria Lion em 25 de agosto de 2017 at 22:34
Vai ser equipada apenas com os 76mm que tiraram das últimas escoltas afundadas como alvos”
.
Cuma?????

Airacobra

Bavaria Lion, nenhum navio afundado como alvo possuia canhão de 76mm

Bavaria Lion

Caros é verdade. Me equivoquei quanto ao armamento.

Então vai ser isso (se for compatível)
Da Frontin:
1 – 4.5 inch Mark 8 naval gun (113 mm)
2 – 40 mm Bofors AA guns
4 – Exocet, SSM launchers
6 – 324 mm anti submarine torpedoes

Da bosísio:

2 × 2x torpedo tubes for Mk-46 torpedoes
2 × 6 GWS25 Seawolf surface-to-air missile launchers
4 × 1 Exocet surface-to-surface missile launchers
2 × 40 mm Bofors AA guns
2 × Oerlikon 20 mm cannon

Saudações.

J.Silva

Eu acho que a Tamandaré seria melhor recebida se a Marinha a construísse com seu próprio orçamento, anunciando, como fonte dos recursos, a redução do seu efetivo ao quantitativo de 2009, ou seja, de 70 para 50 mil marinheiros, e valor máximo de 300 milhões de dólares por 5 unidades, aceita quem quer. . E conjuntamente com essa medida barganharia com o governo, que ficaria muitissimo satisfeito, por se tratar de redução de custeio, a aprovação de um Prosuper modificado, somente as 4 fragatas 6000t e 2 Navios apoio logístico 23000t, construídos fora, para reduzir o custo, e como condição… Read more »

J.Silva

Correção:…300 milhões de dólares (a unidade), por 5 unidades, …

Bardini

A Bosísio afundou com os lançadores de torpedos, Exocets e Sea Wolf… E de qualquer forma, não se teria armamentos para 4 Corvetas.
.
Dá Frontin, ainda existem navios que usam os armamentos, então seria interessante retirá-los para se ter sobressalentes.
.
É muito malabarismo pra falar mal.

Airacobra

Bardini vs Ivany não acaba nunca kkk

Ivan BC

Walfrido Strobel 25 de agosto de 2017 at 18:04
Não sabia destas informações acerca da malásia e o sistema educacional. Gostei de saber!
Abraço!

Airacobra

Realmente Ivan BC, muito interessante, mas como o próprio Walfrido falou ao comentar com uma professora ela condenou a ideia de primeira

Carlos Alberto Soares

Alexandre Galante 25 de agosto de 2017 at 17:34 US$2.8 billion for 6 ship programme US$466 million each (ceiling price) ____________________ Com “recheio” completo …. “chave na mão” ? _____________________ Quando coloquei há muito tempo no PN a idéia de patrulhas oceânicas …. vixi …. quase fomos linchados …. eu e o Juárez e já falávamos …. “No hay plata”. _____________________ Bela Fragata, mas quase USD 500 mi não é para nosso bico. Caso fosse, prefiro as Españolas ou Alemãs em primeira ordem, depois as Koreas. _____________________ Temos que esquecer as Tamandaré, é loucura. _____________________ Temos que terminar as naus… Read more »

Carlos Alberto Soares

Ei-lo
https://www.youtube.com/watch?v=SV54GhdRxfQ
__________________________________

O MAIS IMPORTANTE:
A melhor solução é a sugerida várias vezes pelo MO.
Melhor relação custo x benefício com certeza.

Bardini

Avante-1400 não é o ideal. Não tem hangar. O irmão maior seria mais interessante, o Avante 2200. Mas nesse caso, também se poderia construir uma Tamandaré, voltada para missão de Patrulha.
.
A Navantia tem um projeto meio que “parecido” com o que se quer da Tamandaré: http://www.navantia.es/ckfinder/userfiles/files/lineas_act/productos%20junio%202017/Avante%202600%20MM.pdf
.
Talvez seja esse que vão oferecer a MB…

Walfrido Strobel

Ivan BC e Airacobra, a ideia de universidades estrangeiras no Brasil ministrando aulas em inglês jamais seria aceita, não sei nem se seria considerado legal ministrar aula em outra lingua em todo o currículo.
Mesmo que fossem poucas e particulares, na Malásia houve o convencimento da população ficando claro que estas universidades estrangeiras particulares seriam um algo a mais, e não substituiriam as universidades públicas ou rediziriam o investimento do governo em educação.
Tem várias opções para quem quer uma universidade pública na Malásia.
. https://m.youtube.com/watch?v=X9PyEc09uCo

Ádson

O Avante-1400 é o primo mais caro de um Macaé é um NaPa e não de um NaPaOc. Já perguntei algumas vezes, mas vai lá de novo: qual seria o custo de um NaPaOc construído em um casco derivado da Tamandaré, sem sonar, com radar de navegação, de busca, alça optrônica, com duas metralhadoras 12.7 mm e duas 20 mm e como arma principal uma arma de 57 ou 76 mm?

Ádson

Mudando, um 40 ou 57 mm. Não há necessidade de um 76 mm.

camargoer

Olá a todos. Já que foi levantada a questão sobre o ensino superior, gostaria de contribuir com alguns pontos. Conheço docentes de universidades no Japão e Europa, e todos estão convencidos que ministrar aulas em inglês (onde não se fala inglês) não melhora a qualidade do ensino. Na maioria dos casos, piorou. Sei de uma experiência na Itália que foi um desastre. Outro questão de abrir o mercado para universidade estrangeiras. Isso impacta negativamente na balança de divisas por meio da remessa de lucros e não significa melhor qualidade pois as universidades particulares brasileiras são piores que as públicas. Aliás,… Read more »

_RR_

Bardini, . Muito embora ainda prefira o caminho que a MB escolheu com a ‘Tamandaré’, cada vez mais me convenço de que o que propôs é sim uma alternativa… . Se se encomendar uma classe de fragatas da ordem das 5000 toneladas lá para o final de 2023/inicio de 2024, quando o PROSUB ( espera-se ) já terá entregue o ultimo S-BR ( previsto para Dezembro de 2023 ), o primeiro navio estaria em provas por volta de 2028, o que não é nenhum absurdo, se pensarmos bem… E mais: daqui para 2024, haverão navios mais avançados sendo oferecidos e… Read more »

Ádson

camargoer 26 de agosto de 2017 at 20:51
Carmagoer, o gargalo de ensino esta no fundamental. Não se começa uma obra pelo telhado e sim pela base. A “Escola Plural” junto com o patrono da educação no Brasil destruirão a educação no Brasil.

camargoer

Olá Adson, Quando focamos o ensino superior, as habilidades necessárias são adquiridas no ensino médio. Existe uma correlação direta entre o desempenho do aluno no ensino superior com a qualidade cursada no ensino médio. Inclusive, os estudantes que cursaram ensino técnico exibem desempenho superior. Outro fator importante é a escolaridade dos pais dos alunos que ingressam no ensino superior. Quando um ou os dois pais possuem um diploma de ensino superior, o desempenho do aluno também é melhor. Aliás, todos os cursos de engenharia e de ciência estão de um modo ou de outro integrados com as industrias, principalmente nas… Read more »

Walfrido Strobel

Camargoer, o objetivo principal destas universidade estrangeiras na Malásia é de ministrar aulas a estrangeiros, por isso não pode ser em malaio, em 2020 serão 200.000 estudantes de 70 países, não tem como isso impactar negativamente na balança de divisas, mesmo com a remessa de lucros das universidades ao país de origem como sugeriu.
Os estudantes malaios tem que dominar a lingua usada na universidade escolhida se quiser estudar, se não ficam realmente sem entender e o resultado é péssimo.

camargoer

Olá Walfrido, Não estou comentando sobre a Malásia, mas sobre aplicar este modelo no Brasil. Não há razão para ministrar aulas em inglês para a graduação, até porque seria necessário treinar os professores. A dinâmica de uma sala de aula depende muito da capacidade de comunicação do professor. Por outro lado, o uso de ingles na posgraduação é comum. Eu mesmo usei ingles durante meu doutorado no Japão. Era bem legal a comunicação entre estudantes e pesquisadores da Ásia, Europa e Américas cada um com um ingles mais estranho do que o outros (riso). Nosso desafio é atrair estudantes de… Read more »

Carlos Alberto Soares

Bardini
É uma Corveta, “no tenemos plata” para 1400 muito menos para 2400.
Mas é uma bela Nau.
_______________________________

Solução MO

Carlos Alberto Soares

Macaé:
“Luiz Monteiro 14 de outubro de 2016 at 18:28
Quanto aos 3 navios patrulha que estavam em construção no EISA, não existe dívida da MB para com o estaleiro, os pagamentos foram realizados enquanto a construção era feita.

A MB aguarda decisão judicial para dar continuidade à construção das 3 unidades

Abraços”

Carlos Alberto Soares

AHTS, creio que o MO pode descrever melhor,
ele já comentou várias vezes sobre essa Nau,
inclusive descrevendo multiplas funções e armadas.
Cerca de USD 49 Mi, ótimos custo x benefício.
Pés no chão …. ops n’água.
Essa é nossa realidade.

Carlos Alberto Soares

Ops USD 40 Mi ….

zorannGCC

Olá a todos! . Eu penso diferente. . Diante da situação orçamentária que não deve melhorar (seja porque os gastos com ativos e inativos não serão reduzidos e/ou porque o orçamento não vai aumentar tão cedo), o mais coerente é prosseguir no desenvolvimento de submarinos. Este foi o caminho escolhido e devemos seguir por ele. Em breve novos submarinos convencionais devem ser contratados para cobrir a baixa futura dos Tupi. O desenvolvimento do submarino nuclear deve prosseguir, mesmo que isto signifique o fim da marinha de superfície. . Na minha opnião, o ideal seria: – Prosseguir no desenvolvimento de submarinos… Read more »

Bavaria Lion

Pois é, vejam só. Realmente, precisa-se de escoltas mas vai ter-se que conformar com OPV’s e olhe lá. Não tem mais escolta, nem tem grana pra mais escolta. Uma marinha patrulheira. E culpa exclusivamente desse cornograma de desembolso pornográfico que faz que cada scorpene (SEM AIP) seja o mais caro do mundo (1 bilhão de euros por cada, que delícia). E os A-4 que foram modernizados (só foi um?)? Se o pré-sal não foi um tremendo “eike badalo” pra enriquecer lobista chifrudo com pose de megaempresário empreendedor, não vai ter escolta pra proteger o tráfego de petroleiros. Festa pra pirataria,… Read more »

Carlos Alberto Soares

“MO 17 de outubro de 2016 at 23:53 mas o que tem de ruim nos Mururu ? outra coisa, pergunta de tonto, pq muita gente fala amem para uma CV em um pais Continental, sem quase ilhas que a esquina fica na africa ??? Pq esta idolatração a uma Tamanduá, o que esta porra vai resolver no meio do atlantico e ate mesmo aqui, que daqui pra la fical longe pra chuxu …. (sem algo oceanico, de combate, para mar mesmo !!!, jura que vcs acham que umas tamanduá resolve nossos problemas (considerando = Tamanho Geografico, localização geografica, TO, eventuais… Read more »

J.Silva

zorannGCC 27 de agosto de 2017 at 12:26, Se a Marinha não está disposta à cortar na carne, reduzindo o seu efetivo ao período anterior à END para abrir espaço no orçamento para renovar a Força de Superfície, então eu concordo 100% com o seu pensamento. . Foca-se nos submarinos, que já estão contratados e em estágio avançado, e transforma a Força de Superfície em uma numerosa força de Patrulha, somados a uma boa aviação de patrulha, Vants e o Sisgaaz. . E coloca a FAB no jogo, esquadrões de Gripen baseados em Santa Cruz e Natal com bons misseis… Read more »