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Enquanto a Marinha do Brasil planeja construir mais navios-patrulha para proteger nossas plataformas de petróleo, novas tecnologias já permitem que as tarefas de patrulha e vigilância sejam feitas a partir do ar, através do uso de aeronaves não-tripuladas (UAV).

Nas foto acima, o Mariner Demonstrator, testado na Austrália; abaixo, a imagem feita pelo UAV, dando apoio a um navio-patrulha classe “Armidale”, na abordagem a uma embarcação suspeita.

Pergunta-se: quando é que abandonaremos os antigos paradigmas totalmente ineficazes para enfrentar as ameaças do século XXI e partiremos para o uso racional da tecnologia atualmente disponível?

mariner-demonstrator-uav-camera.jpg

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Douglas

Ótimo comentário do moderador do blog….. A tecnologia UAV é mais barata por unidade e acessível a nós. As canhoneiras, UAV’s e Inhaumas reformadas para pratulha de longo curso, fariam uma tríade bem eficiente na vigilãncia, considerando-se nossas limitações orçamentárias.

Douglas

Gostei do termo “paradigmas ineficazes” como descrito no texto do post. É pra sacudir a turma.

alessandro

Estes dias estava lendo que nossos hermanos argentinos já estão utilizando visão noturna nos seus UAVs Lipán M3. Nem uma tecnologia dessas, simples e eficaz, somos capazes de produzir?

Douglas

Ha um acordo pra desenvolvimento com a Africa do sul.

GustavoB

Isso aí sim.. muito bem colocada a questão. Sem falar que UAVs podem ser empregados pelas 3 forças. Os EUA já usam UCAVs no Afeganistão e no Iraque.

konner

O Centro Técnico Aeroespacial (CTA) está à frente do desenvolvimento de um Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) para ser empregado em missões civis e militares de reconhecimento aéreo, monitoramento de recursos naturais, redes elétricas e de dutos de petróleo. O projeto já foi incluído nas diretrizes políticas do Ministério da Defesa e conta com o suporte financeiro da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A Avibrás Aeroespacial foi selecionada como parceira industrial do projeto Vant, tendo em vista a experiência adquirida pela empresa com o desenvolvimento do veículo americano Scorpion, sob o qual possui os direitos de fabricação. O CTA… Read more »

C.Queiroz

Caros colegas, já existe vários desenvolvimentos de UAV aqui no Brasil, cito como exemplos: IAE/CTA Projeto Acauã, Flight Solutions FS-1 Watchdog; FS-2 Avantvision; FS-3 Starcopter, sendo este o que interessaria a Marinha Brasileira, pois sendo um UAV-Vtol e compacto, o mesmo teria toda a capacidade de ser embarcado nos novos navios patrulha de 500ton em construção(projeto Vigilante), quanto a suite de sensoriamento e observação estas já são passíveis de serem fabricadas no Brasil pela AEROLETRONICA/ELBIT demandando somente a necessidade das mesmas. Quanto aos sensores para atender a Marinha como esclarecedor e reconhecedor de longa distancia do Navio (150km de raio… Read more »

C.Queiroz

Complementando a informação acima, segue noticia no link.http://www.defesanet.com.br/fab1/bataleur.htm

paulo costa

Amigos,a imagem do UAV,um barco pequeno á frente de um NapaCo,
o UAV é um complemento,o NapaCo,ou menor, tem sua função para verificar in loco o barco, no caso suspeito,lançando um barco menor aind,para se preciso uma abordagem….Trabalho em conjunto…..

Marco

Essa tecnologia a Argentina não tem.

“O 14-X É uma aeronave equipada com um motor sem partes móveis, que funciona integrado à fuselagem. Durante o vôo, o ar é comprimido pela própria geometria e velocidade do veículo e é direcionado para uma câmara na parte inferior do avião, onde também é injetado gás hidrogênio, que entra em combustão supersônica e que coloca o Brasil na corrida hipersônica, ao lado dos poucos países em condições de dominar essa tecnologia: Estados Unidos, Japão, Austrália e Rússia.”

Excel

Através deste blog acompanho as notícias sobre a Marinha Brasileira diariamente, e ja me acostumei a ver as críticas negativas que se fazem a respeito da MB.
Talvez seja por isso que me dá alegria ver os comentários positivos postados aqui, pelos vários comentadores, a respeito da existência de programas de desenvolvimento de VANT no Brasil.
De fato, a tecnologia de veículos não tripulados é o futuro nos exércitos do mundo inteiro e o Brasil não pode perder a chance de desenvolver a sua própria tecnologia, junto com os demais países.
Boa sorte Brasil.

König

Até quem enfim uma boa noticia, Espero que este projeto vingue e seja mais um de uma promisora parceria Brasil-Africa do Sul.
Saudações

CAON

Aproveitando o assunto da parceria, quando o A-Darter estará operacional?

Baschera

Prezado Caon,
Depois ter ter tido problemas (é, não estamos sós) a Denel teve no ano de 2007 para convencer o Gov. da A. do Sul para colocar a parte dele no projeto do A-Darter.
Conforme a previsão inicial, o A-Darter poderá entrar em operação até 2015.
Sds.

Douglas

Aproveitando o tema do Uav, defendo as Inhauma como patrulheiras de longo curso (missão que os p 400 não teriam condições de realizar sem sacrificio continuo da tripulação), pois os helo das Inhauma seriam de inestimável valor nesses casos. Mais uma vez cito a experiencia da classe Hamilton da US coast guard. Abraço. Senhores aqui no Brasil a MB também tem essa função. Se vierem os 50 patrulhas (espero em prazo côngruo), transformarmos as Inhaumas em patrulhas pesadas de longo curso capazes de operar UCAV e helos. Teriamos razoavel capacidade de patrulha. Hoje não temos isso. Seria um ponto a… Read more »

Paulo Taubaté

Outro dia tava circulando um vídeo em que um MIG-29 abate um UAV. Qual a possibilidade de defesa, hoje, de um UAV contra uma aeronave tripulada? Ou contra os mísseis AAM ou SAM atuais?

Nenhuma?

Pq não é de hoje que se fala que em breve as aeronaves tripuladas não terão mais vez. Pilotos? Só no joystick, a muitos quilometros de distância…..

Abs a todos.

tikuna

Na minha opnião essa seria uma opção ótima,pois um VANT é um sistema de armas simples e barato de se operar,c/ grande retorno de benefícios p/ o operador do jeito q a marinha anda das pernas essa c/ certeza seria uma boa opção p/ o patrulhamento das nossas fronteiras e mar territorial.

Nelson Lima

Desde que tenhamos dotação orçamentária, parece que ninguém está dormindo nas FA brasileiras. Somomos parceiros da África do Sul no desenvolvimento conjunto do A-Darter e do UAV Bateleur.

Meirelles

A-Darter,UAV em parceria com Africa do sul,teste do 14-X hipersonico…parece que a coisa tende a melhorar por aqui.UAVs na MB daria um bom apoio a ela,poderiam fazer a vigilância onde seria muito arriscado fazer com os P-3 por exemplo, assim poupando vida de pilotos.

Marco

NO TEMPO QUE NÃO TINHA PETRÓLEO NEM ROYALTIES NO BRASIL

Gloster Meteor. “A primeira aeronave a jato da Força Aérea Brasileira. Em 1953, o Brasil trocou 15.000 toneladas de algodão por 60 aviões F 8 e 10 T 7 (biplaces para treinamento) com a Inglaterra, que foram montados na Fábrica do Galeão. O Gloster Meteor operou na Força Aérea Brasileira até 1974”.

C.Queiroz

Como um exemplo de modernização palpavel para a classe Inhauma, onde as mesmas seriam transformadas em patrulhas de longo alcance, longo curso: Retirado da torre Vickers da proa(aliviando a mesma em torno de 35tons) com isto melhorará a tendencia de embarque de agua no vaso(na verdade a sua tendencia de submergir em mar grosso), substituindo a mesma por um Bofors Trinity 57 3P, retirado dos reparos Bofors 40 L-70 dos costados(laterais do hangar), substituindo os mesmos por apenas um Bofors Trinity 40 3P acima do angar(aumentando o arco de engajamento), no espaço deixado pelo reparos antigos pode ser instalado um… Read more »

Azevedo

Um ponto a favor de UAV (VANT) é que tal equipamento pode ser desdobrado para diferentes terrenos, como a Amazônia Verde, por exemplo.
“A Marinha se esquece da experiência do passado e se apóia numa Marinha oceânica. A gente até entende isso, a Marinha oceânica é uma grande Marinha, uma Marinha que vai a qualquer lugar do mundo. Mas o nosso problema de Defesa é tanto fluvial quanto marítimo, e nós não podemos abandonar o problema fluvial, mas a Marinha, de certa forma, o abandonou (Vidigal, 2007).”

joel

Achei muito dramatica essa história de abandonar antoigos paradigmas etc e tal… Veja bem a marinha 50 navios patrulha para patrulhar 7000 km de costa não é um absurdo de recursos. Claro que os UAVs podem e devem otimizar o patrulhamento mas a quantidade de navios requeridos não pode diminuir de forma alguma! Ademais tenho certeza que a marinha esta atenta a todos os avanços tecnologicos… só que não tem verba pra nada. Abraços (Joel)

Bosco

Novas tecnologias de UAVs com energia solar e equipados com sistemas de vigilância avançados, e que podem ficar por anos orbitando a grande altitude sem pousarem serão de grande utilidade para a patrulha nava, juntamente com outros meios tripulados ou não e interligados por uma rede digital. As tecnologias de UAVs movidos a “células de combustível” e a nanotecnologia (nanobaterias) irão prover no futuro UAVs que podem ficar em patrulha por 2 ou 3 meses. Imaginem alguns UAVs a grandes altitudes movidos por energia solar e coordenando UAVs a média e baixa altitude armados com mísseis interligados em rede. Também… Read more »

Paulo Costa

Colega Queiroz,boas ideias a respeito das Inhaumas para um upgrade. Mas eu tenho uma opiniao de que as Vosper Mk8 mod0,ainda estão no devido lugar pois são pesadas mesmo,26 ton e não 35 ton,info da vosper.São pesadas devido a serem o canhão pricipal de proa,quase sempre molhadas em mar revolto em qualquer classe hoje me dia, possuem um elevador de projéteis do andar de baixo ai o peso. Imagine em uma ação um marinheiro ter que carregar na mão o canhão, enfrentando o mar revolto,ou estilhaços de granadas,por isto a proteção,e o aumento de peso do conjunto,o tubo do Mk8… Read more »

konner

A absorção das modernas tecnologias de informação e comunicação (ICT) transformou as Forças Armadas dos Estados Unidos. Os veículos aéreos não-tripulados (UAV) e os veículos aéreos de combate não-tripulados (UCAV) estão desempenhando papel crucial nessa transformação, ao dotarem as forças armadas de uma nova plataforma que tira proveito dos avanços em ICT. Ao mesmo tempo, eles são parte integrante do conceito de guerra centrada em redes. Embora o interesse pelos UAV seja tão antigo quanto a história da aviação tripulada, os UAV começaram a ser notícia devido a sua eficácia militar nos conflitos recentes, como o do Afeganistão (2001) e… Read more »

konner

A BAE Systems desenvolveu um conceito de navio de guerra chamado de UXV Combatant para operar com aeronaves não tripuladas.

O UXV atuaria como navio mãe para veículos não tripulados aéreos, terrestres e navais.

O navio desloca 8 mil toneladas e entraria em serviço após 2020.

O convés de vôo inclui rampa ski jump de angulo variável, instalações para helicópteros e hangar abaixo do convés de vôo.

O navio também teria armamentos semelhantes a uma fragata.

http://www.baesystems.com/Newsroom/NewsReleases/autoGen_107810163127.html

ttcd

África do Sul e o Brasil estão em negociações para o estabelecimento de um projeto conjunto de um Veículo Aéreo não Tripulado (VANT) mais conhecidos pela sigla em inglês UAV (Unmanned Air Vehicle), segundo o Coronel Nelson Silveira, da Força Aérea Brasileira (FAB), em declaração nesta Sexta-Feira. Coronel Silveira é o Líder do Projeto, pelo Brasil, no programa conjunto do míssil A-Darter, míssil ar-ar de quinta geração com guia infravermelho. Ele afirmou que um memorando de entendimento (memorandum of understanding – MOU) referente à cooperação foi assinado pelo dois países há um ano. O VANT que será desenvolvido de forma… Read more »

konner

A história mostrou-nos que a tecnologia tem uma fraqueza intrínseca, como capacidade de funcionar em ambientes assimétricos. Consequentemente, precisamos ser cuidadosos a respeito de ter demasiada fé em veículos não-tripulados. Para missões e propósitos específicos, eles são grandemente promissores. Usá-los como plataformas ISR e franco-atiradores aerotransportados seria maximizar seus pontos fortes e fornecer excelente integração com meios tripulados. A idéia de que estes poderiam substituir humanos na guerra parece algo como novela de ficção científica. Um (…) general disse que o filme Guerra nas Estrelas nos ensinava três lições: — Sempre haverá pilotos de caça — Sempre haverá bares para… Read more »

Douglas

Paulo Costa e outros mais técnicos, creio que valha a pena a reforma das Inhauma e o upgrade das Barroso como tópico. É palpável e urgente. Como estão as Inhaúma, viraram navios de desfile, bons pro Haiti, mas coloca em qualquer TO hostil e vão pro fundo rápido rápido. E aos outros convivas, Nao me venham com o papo que o Brasil não tem inimigos, Esse é o chavão para aqueles que dizem que não precisamos de FA. Engraçado, é a mesma turma que defende a aquisição do SP pra “qualificar” pessoal. Teoricamente, digo eu, pois demorará um bom tempo… Read more »

C.Queiroz

Caro Colega Paulo Costa, obrigado pelos exclarecimentos a respeito da torre Vickers Mk 8 mod.0 114.00 mm. Quando da substituição da mesma por um reparo de 57mm a ídeia a principio era fazer com que a classe Inhauma deixassem de serem navios capitais e passasem a serem navios patrulha de longo alcance com capacidade razoavel de defesa e ataque, lógico que com grande capacidade de se opor a vasos de contrabando, pesca ilegal entre outros crimes, por isso que um canhão leve como o Bofors 57MkIII seria de extrema utilidade, pois apesar de ser um calibre leve tem um alcance… Read more »

Nunão

UAVs que operem a partir de terra, como parece ser o exemplar da foto, podem ser úteis para muitas das necessidades de patrulha naval, em conjunto com os classe Grajaú, por exemplo. Mas outros modelos, de preferência VUAV, ou lançados de alguma pequena plataforma/catapulta e recuperados por cabos/rede, como até já se viu aqui nesse blog, seriam imprescindíveis para atuarem a distâncias de 300 – 350nm da costa, integrados a toda uma gama de navios: a nova classe de 500t, futuros NaPaOc que ao que parece terão 1600t, além das escoltas que muitas vezes participam também das chamadas “Operações Atlântico”.… Read more »

Nunão

Aproveitando, seria legal um tópico com imagens desses projetos que estão sendo desenvolvidos por aqui, inclusive esse UAV-Vtol FS-3 Starcopter que o Queiroz citou lá em cima.

C.Queiroz

Amigo Nunão os dados e imagens destes UAVs estão no site do fabricante.
Inclusive com video de teste e qualificação do Watchdog, quanto a este UAV tive o prazer de vê-lo ao vivo na LAAD-07 onde pude trocar umas informações com o Engenheiro Diretor da Flight Solutions. Se não estou enganado o Exercito Brasileiro colocou uma pequena encomenda do mesmo para analise e pesquisa de conceito.

http://www.flightsolutions.com.br/port/index.html

Douglas

Queiroz e Nunão, as ideias apresentadas são ótimas.

Nunão

Obrigado, Queiroz. Não tinha reparado que o link também já estava na outra mensagem lá de cima. Se o primeiro vôo do FS-03 Starcopter for mesmo no segundo semestre deste ano, como diz o site, assim como o raio operacional de 150km, payload de 113kg, peso máximo de 240kg, diâmetro de rotor de 5,48m etc, parece-me apropriado para os novos navios-patrulhas de 500 t, desde que seja providenciado um pequeno convôo neles.

Nunão

Só complementando, seria interessante que esse Starcopter, se navalizado, incorporasse facilidades para ser rapidamente ou até automaticamente “peiado”, já que um possível convôo de um NaPa 500 não seria uma superfície digamos estável.

Paulo Costa

Ok,Queiroz,me parece que certas fontes indicam que as Inhaúmas
terão o mesmo equipamento das Niterói,ficaremos com dez belonaves
parecidas,nos treinamentos,suprimento,manutenção,uso,e etc..
O convoo vai ser aumentado,não sei se aproa vai ser modificada.
Acho uma medida correta…Não sei se as Aspides vão também..
O uso de menor calibre foi adotado pela marinha da suecia e italia,me parece,o aerodromo Giuseppe Garibaldi usa 2x40mm,
e dois reparos de aspide,e dizem por la que ele é bem armado,
dizem pesadamente,as Niteróis e Inhaúmas em comparação,são
bem armadas seguindo essa linha de pensamento,sem os Harries,
somente os tubos ,misseis e torpedos….abraços

Mauricio R.

Esses NaPa 500 são outra tranqueira francesa que não nos faz falta, a MB deveria á partir da tecnologia obtida c/ a classe “Grajau”, conceber um navio de patrulha adequado as nossas condições e não importar mais este design estrangeiro.

paulo costa

Ok Mauricio,podemos fazer um Grajau br melhorado,ou mesmo
modificar os NaPa 500 franceses,o que não gostei foram estes
patrulhas novos agora do chile e argentina ,com escotilha na lateral?Uma granada na escotilha,vai na casa de maquinas,
Há muito tempo que não vejo escotilhas na lateral,fica parecendo
barco de passeio….

Valdir Arnaldo

Em São José dos Campos assessoro na elaboração de um business plan uma empresa que está concluindo a fase de protótipo de um mini-Vant com capacidade de decolagem e pouso verticais, pairar no ar, fácil de utilização, capacidade de vôos programados e outras tecnologias embarcadas ainda não disponíveis em produtos brasileiros. Prevista a entrada em operação comercial em 2010. Um diferencial interessante é a carenagem em forma de disco voador. A empresa teve o seu projeto aprovado pela Finep recentemente e irá receber capital para tocar as operações. Mas ainda assim, necessita de novos capitalistas para dar seguimento ao projeto.

R SAT

Prezados amigos, acredito que uma outra tecnologia que pode atuar junto com os UAV é o uso de imagens de satélites e o uso de UAV com sensores imageadores. Com isso poderemos direcionar nossos navios e otimizar seu uso.