Ecos da Euronaval 2012: crescimento das famílias Combattante e Vigilante

As famílias Combattante e Vigilante da CMN (a mesma empresa que projetou a classe Macaé) não param de crescer. Durante a Euronaval 2012 foram apresentados projetos novos e variantes novas de projetos já existentes.

A mais surpreendente de todas as novidades é, sem sombra de dúvida, o projeto SWAO 53 (foto acima) da família Combattante. Trata-se de um navio com dois cascos tipo catamarã, sendo que o casco de boreste é mais curto (ver foto). O projeto, segundo a CMN, é capaz de atingir 30 nós de velocidade e em função do seu pequeno calado (2,6 m) opera bem próximo à costa.

O armamento do SWAO 53 compreende um canhão de 57 mm na proa e oito células verticais para o lançamento de mísseis. O seu grande convoo, muito em função do arranjo dos cascos, permite a operação de helicópteros ou UAV.

A família Combattante também incorporou o projeto FS 56 (foto abaixo), uma compacta embarcação de 56m de comprimento e capaz de desenvolver 38 nós. O navio é fortemente armado (um reparo de 76mm na proa e um de 40mm na popa, dois 20mm ou 30mm remotamente operados e oito mísseis MM-40 Exocet). A maquete que estava no estande da CMN na Euronaval 2012 apresentava uma camuflagem em tons de cinza sobre um desenho furtivo.

Já o modelo CL65 sofreu uma “reestilização” e ganhou um aspecto mais furtivo, sendo batizado CL56S (de ‘stealth’).

Na família Vigilante, o mais novo integrante é um projeto de 1400 toneladas denominado CL 79. A CMN define o CL 79 como um navio de patrulha oceânica (OPV) com autonomia de 8000 milhas. O navio pode embarcar um helicóptero da classe de dez toneladas e seu armamento é composto por um canhão de 76 mmm e dois de 30mm (foto abaixo).

FOTOS: Revista Forças de Defesa