catapultagem_01
Antes de se iniciar qualquer atividade aérea, o convoo é cuidadosamente examinado a procura de qualquer objeto que possa causar DOE (Danos por Objeto Estranho).
Começa a movimentação das aeronaves do hangar para o convoo, utilizando os elevadores. Já no convés, serão abastecidas, armadas e guarnecida(s) por sua(s) tripulação(ões).
O NAe  inicia manobra para aproar na direção do vento.

catapultagem_02

O helicóptero que irá realizar a guarda das aeronaves (Pedro), se posiciona a boreste do NAe, pois em caso de queda no mar, esta aeronave resgata a tripulação em poucos minutos.

Uma operação milimétrica é realizada para que a aeronave esteja na posição correta, para a perfeita instalação dos cabos na aeronave e na catapulta.

catapultagem_03

Após se certificarem que está tudo preso corretamente, fazem a verificação final e liberam a aeronave para o orientador.

Os defletores de jato se erguem do convoo, indicando que a aeronave está pronta, aguardando  a liberação.

catapultagem_04

O orientador de lançamento levanta a bandeira verde, indicando ao piloto para dar “Full Throttle” (Potência máxima), em seguida abaixa a bandeira, ordenando o lançamento ao operador da catapulta.

catapultagem_052

A aeronave é lançada atingindo 150 nós em poucos segundos e logo após lançado, o piloto assume o controle para interceptar o seu objetivo.
A característica nuvem de vapor indica o lançamento da aeronave e a tripulação já se posiciona para realizar uma nova catapultagem.

NOTA do BLOG: Os procedimentos descritos acima, são os realizados pela Marine Nationale (Marinha Francesa) e basicamente  são os mesmos adotados nas marinhas que possuem NAes.

Na MB não é diferente, porém usamos as características adotadas na US Navy, pois quando do início das operações dos AF-1/1A no NAel Minas Gerais, o pessoal contratado para treinar a tripulação do NAel e do VF-1 era composta por militares reformados da US Navy.
O “Pedro” é realizado por uma aeronave UH-12 Esquilo, do Esquadrão HU-1, equipado com o hoist (guincho),  flutuadores de emergência e também é guarnecida com um mergulhador.

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Jacubão

Uma curiosidade.
Comentários dizem que a MB inventou uma engenhoca que recupera o cabo de aça de lançamento do NAE, o que diminue um pouquinho os custos de lançamento das aeronaves.
Será que alguém do blog poderia comfirmar essa informação?

Jacubão

Cabo de aça não. Cabo de aço.
Foi mal galera.

Um abraço a todos.

Tomcat

Jacubão,
Boa pergunta! Sempre quis saber so estes cabos eram recuperáveis ou não… Pelo que você disse, já entendi que a Aéronavale não os recuperava, o que na minha opnião, é um desperdício. Certamente deveriam ter um estoque absurdo de cabos lançadores, para não correr o risco, em hipótese alguma, de ficarem impossibilitados de lançar aeronaves.

Tomcat

Corrigindo: opinião!

J.Silva

No Minas parece que era assim, mas no Alpha 12 não sei. Creio que não.

É muito bom ficar reaproveitando os cabos, assim é mais um item que pode passar batido em um inspeção e TCHAN!!!! O cano parte na hora do lançamento.

Tailhooker

Os cabrestos podem ser recuperados,embora não possam ser utilizados por muito mais vezes.
Uma correção para o post: o Pedro realiza o circuito a BOMBORDO do NAe.

wilson

Eu serví 17 anos no “MINAS GERAIS” e estes cabos de aço(que são no total de 6)ficam atravessados de bombordo a boreste e são recolhiveis sim!Quando o gancho da aeronave agarram o cabo,ele cede até parar o avião!Dpois ele volta a posição normal!Espero ter ajudado!

wilson

Ah!Quanto ao Pedro,ele é um esquilo que fica operando durante o dia enquanto ocorre operações aéreas,caso precise socorrer alguma aeronave em caso de “crash” n’água!A noite se usa um SH3D o qual é chamodo de Paulo!