Se uma das áreas industriais de maior valor agregado é aquela de produtos de defesa, dentro deste segmento uma das áreas mais tecnologicamente avançadas é, inquestionavelmente, a de projeto e industrialização de mísseis.

No Brasil este é um segmento ativo, mas sempre muito turbulento, em que muito programas foram iniciados ao longos das décadas, mas pouquíssimos entraram em produção.

Atualmente, um dos programas de mísseis que está mais avançado e que caminha mais consistentemente é o do ManSup, o míssil antinavio lançado de meios de superfície, da Marinha do Brasil.

Criado para substituir o icônico míssil francês Exocet, famoso desde a Guerra das Malvinas, este modelo, pretende-se, dará origem a novos modelos laçados de outras plataformas.

O MM40 Block 3, modelo atualmente em produção do Exocet, é muito mais caro que os Block 1 e 2 empregados pelo Brasil e também em muitos outros países do mundo, o que sugere que um míssil “Plug & Play” compatível com estes modelos anteriores, como é o ManSup, possa ter um mercado potencial de exportação bastante crível.

Após um ciclo de três disparos de teste onde os protótipos foram provados, o programa mergulhou num período de intencional pouca visibilidade e está prestes a dar importantes novos passos nos meses a seguir.

Para entender o que está acontecendo com esse programa, o Canal Base Militar Vídeo Magazine recebe o amigo Fernando “Nunão” De Martini da trilogia Forças de Defesa para nos atualizarmos.

Venha conosco, será um barato!

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Nilo

Parabens Nunão, estou no momento assistindo e comentado.

Foxtrot

Provavelmente torraram grana no projeto CCT/ Meko gambiarra e em outras coisitas más que já sabemos e estou cansado de relembrar aqui.
Se estão sem dinheiro até para combustível para treinamento, imagina para projeto de defesa nacional que eles não dão valor.
Vergonha é o único sentimento!

Nonato

Esse tipo de discurso sem pé nem cabeça até criticando a construção de novos navios não tem origem em pessoas que valorizam seu próprio país.
Vêm de outros países com o objetivo de desmoralizar as forças armadas nacionais.
Dia e noite com mensagens negativas.
É coisa arquitetada e reproduzida por quem passar pela lavagem cerebral.
Disseminam o odio contra as forças armadas.

Foxtrot

Pelo contrário. O meu vem de um enorme descontentamento com os rumos que tomamos Temos enormes capacidades fabris locais que são ignoradas, um povo extremamente eficiente e criativo, uma ciência muito produtiva etc (ou tínhamos). Infelizmente nossas FAAs de hoje ao que parece estão sendo geridas por profissionais especialistas em importações, do que realmente militares de carreira. Fico abismado que em uma época em que o Brasil não tinha indústria nem para fabricar um parafuso, se consegui fazer coisas maravilhosas como os foguetes sonda, VLS, Embraer e seus aviões etc. E tudo isso só foi possível porque os militares da… Read more »

Alex Barreto Cypriano

O áudio do Nunão tava picotando muito. Míssil é bom, míssil é belo, míssil é o bicho, mas eu fiquei muito bem impressionado pelo que uma GBU fez na superestrutura da pobre OHP no SinkEx do RimPac 2022. Tomara que o MANSup, além da ogiva explosiva do Exocet, tenha aquela cabeça incendiária do Harpoon, cujo efeito vimos nas imagens em infravermelho. Mas a GBU… hummm, yeah, baby! Segundo o SubBrief no YT, se a GBU (1000 libras -de explosivo?-, mais do que as ogivas de míssil e de torpedo) for programada pra detonar fundo no navio, ela corta o bote… Read more »

Pois é, anteontem por algum motivo a internet estava ruim aqui em casa.

Matheus

Além do ManSup que outros mísseis o Brasil segue desenvolvendo e/ou produzindo? Eu ainda me recordo quando comprei a revista “Força Aérea” que falava do desenvolvimento dos Piranha da MECTRON…. que iriam para uma segunda versão, algo assim…

Alguem me dá uma luz?