Concepção da USS Constellation (FFG-62)

O secretário da Marinha dos EUA (SECNAV), Carlos Del Toro, anunciou em Paris que uma futura fragata de mísseis guiados da classe “Constellation” será nomeada USS Lafayette (FFG 65), em 29 de junho.

A futura USS Lafayette homenageará o Marquês de Lafayette e seu serviço durante a Guerra Revolucionária Americana.

Membro da nobreza francesa, o jovem Lafayette interessou-se fervorosamente pela causa dos revolucionários americanos e, em dezembro de 1776, foi contratado para servir como major-general do Exército Continental. Em 1779, ele retornou brevemente à França, onde defendeu com sucesso a ajuda militar para os americanos. Ele foi ferido na Batalha de Brandywine, onde soldados britânicos atiraram em sua perna. Após sua recuperação, Lafayette juntou-se ao general George Washington como membro de sua equipe pessoal, formando um vínculo que foi caracterizado como aquele compartilhado entre pai e filho.

Em 2002, o Congresso fez de Lafayette postumamente um cidadão honorário dos Estados Unidos.

Três navios anteriores da Marinha dos EUA foram nomeados em homenagem a Lafayette: um “sidewheel ironclad ram”, um navio de transporte (AP 53) e um submarino de mísseis balísticos (SSBN 616).

A USS Lafayette, a quarta das novas fragatas da classe “Constellation”, está programada para ser comissionada em 2029. Os outros navios da classe são USS Constellation (FFG 62), USS Congress (FFG 63) e USS Chesapeake (FFG 64).

A USS Lafayette e seus navios irmãos trazem consigo maior letalidade, capacidade de sobrevivência e as capacidades que a Força Conjunta dos EUA requer para conduzir operações em todo o mundo com nossos parceiros e aliados.

A fragata de mísseis guiados da classe “Constellation” representa o pequeno combatente de superfície da próxima geração da Marinha dos EUA. Esta classe de navio será um navio de guerra ágil e multimissão, capaz de operar tanto em águas azuis quanto em ambientes litorâneos, proporcionando maior credibilidade em combate e presença avançada que fornece uma vantagem militar no mar.

A classe “Constellation” terá capacidade multimissão para conduzir guerra aérea, guerra antissubmarino, guerra de superfície, guerra eletrônica e operações de informação.

Especificamente, a classe inclui um radar de vigilância aérea, sistema de combate Baseline Ten Aegis, um sistema de lançamento vertical Mk 41, sistemas de comunicação, canhão de 57 mm e capacidade adicional em guerra eletrônica e operações de informação com flexibilidade de design para crescimento futuro.

Uma celebração de nomeação do navio também acontecerá em Mount Vernon, em George Washington, na Virgínia, em 3 de julho de 2023.

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Bosco

Pela inexistência de radares de iluminação (band X) as fragatas Constellation só poderão operar as versões dos mísseis Standard e ESSM dotadas de seeker autônomo. São eles: SM-6: radar ativo – 360 km de alcance SM-2 Block IIIC: radar ativo – 170 km de alcance ESSM Block II: radar ativo – 70 km de alcance – Ficam de fora: SM-2 Block IV: radar semi-ativo – 240 km de alcance SM-2 Block III A: radar semi-ativo – 170 km de alcance SM-2 Block III B: radar semi-ativo + IR – 170 km de alcance ESSM: radar semi-ativo – 50 km de… Read more »

Esteves

A fragata tem margem de 500 toneladas para crescer.

Bosco, isso pode incluir o que?

Bosco

Talvez 2 canhões de pequeno calibre, 2 lançadores de torpedos , laser de alta energia, sonar de casco, gerador de PEM…
*Pra mim tá faltando 2 canhões Mk-38 de 25 mm. rssss

Bosco

Só uma correção ao texto. Provavelmente houve um equívoco quando citaram o “sistema de armas Mk-57”. Creio que o correto é Mk-110 de 57 mm.
*Mk-57 são os lançadores verticais da classe Zumwalt.

Alex Barreto Cypriano

O equívoco veio do original, suponho, neste press release da America’s Navy sob o US Office Of Information, de 29 de Junho de 2.023. Aqui: https://www.navy.mil/Press-Office/Press-Releases/display-pressreleases/Article/3443775/secnav-names-future-constellation-class-guided-missile-frigate-lafayette/
Passou lá, passou aqui, mas não passou pelo mestre Bosco.

Wagner Figueiredo

Impressionante!!! Onde os italianos põe a mão ( sem segundas intenções, por favor) sai coisa bonita!!! Navios, helicóptero, aviões, tanque, carros

Marcelo Andrade

Vdd Wagner, meu sonho era a MB ter 6 FREMMs como solução high e 8 Tamandarés Low. Sonhar não custa nada, ou custa? rsrsrs

marcos.poorman

Qual a vantagem técnica que os americanos têm adotando esse tipo de mastro?

Dalton

É mais barato para começar o que é importante quando se quer ter dezenas de navios
assim equipados, na forma de Arleigh Burkes, os últimos LPDs classe San Antonio e agora as futuras fragatas entre outros e também se diz que exige menos manutenção e facilita a colocação e eventual troca de antenas das mais diversas funções.

Dalton

“Uma celebração de nomeação do navio também acontecerá em Mount Vernon, em George Washington, na Virgínia, em 3 de julho de 2023.”
.
Mount Vernon na verdade é a casa histórica que pertenceu a George Washinton que tive oportunidade de visitar décadas atrás, então, acho que ocorreu um pequeno erro na tradução.

Alex Barreto Cypriano

A ship naming celebration will also take place at George Washington’s Mount Vernon in Virginia on July 3, 2023″, está assim no press release do America’s Navy sob o US Office Of Information de 29 de junho de 2.023. Fiacria algo como ‘uma celebração de nomeção do navio terá lugar também na Mount Vernom de George Washington, na Virgínia (…)’ A tradução se esqueceu de adequar o tempo verbal (a data já passou) e corrigir um erro de nomeação de sistema (Mk57 em vez de Mk110, como mestre Bosco evidenciou logo acima).

Burgos

Bom dia a todos;
Se são Multiemprego/Multimissão cadê o sonar ?!
Ou não terão emprego submarino só superfície e aéreo ?!
Não seria interessante ter esse equipamento a bordo com pelo menos 2 reparos triplos em cada bordo do navio ?!
O ruim de tudo isso que vão ter sempre uma outra classe a contra bordo para realizar essa defesa específica.
Realmente!!!
Tempos difíceis para o EUA 🤔
O barato pode sair caro !!!🤷‍♂️

Fernando "Nunão" De Martini

A ilustração ao final da matéria informa haver sonar de profundidade variável e sonar rebocado na popa, assim como o sistema de combate ASW especificado. Lançadores de torpedo ASW e sonar de casco eu não vi mesmo.

Dalton

Oi Burgos, as futuras fragatas terão o sonar de profundidade variável e sonar rebocado e aparentemente tubos de torpedo tem pouca serventia, mas, terão o “ASRoc” nos silos verticais, mas, talvez além da “economia” pretendida a versão americana da fragata italiana tenha outros requerimentos exigindo que espaço e peso possam ser poupados para outras necessidades.

Mercenário

Não terão sonar de casco mesmo.

Talvez estejam considerando que os torpedos leves não tem alcance que os tornem eficazes de fato perante a ameaça de um submarino, que poderá atacar com torpedos pesados de uma distância bem superior.

E, como o Dalton bem citou, elas devem estar equipadas com o ASROC.

No one

Fragatas italianas homenageando franceses… Acho que o povo de Dante não curtiu rs
Pode-se dizer que é já a segunda fragata da classe Constellation que lembra o contributo francês a independência americana. A Chesapeake ( embora indiretamente, pois é também o nome de uma das 6 fragatas originais) remete a uma das mais importantes batalhas navais, liderada por almirante francês , naquele contexto histórico.

Dalton

Falando em “Chesapeake” caso não saiba o Almirante francês nessa batalha, de Grasse,
foi homenageado antes, com um “destroyer” da classe Spruance , USS Comte de Grasse DD 974 servindo a US Navy por “apenas” 20 anos entre 1978 e 1998, aliás, poucos da
classe chegaram aos 30 anos, vítimas de cortes no orçamento e a introdução dos Arleigh Burkes.

L G

Cópia das Fremm da Itália que o Brasil tentou comprar em 2010. Mas a Itália não quis vender pôr causa do abrigo que o Brasil dava ao terrorista batiste. Vamos estudar pessoal

AVISO DOS EDITORES:

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Esteves
L Grande

Isso foi em 2019. em 2010 até 2013 o Brasil quis comprar más a Itália não quis vender. Aquele programa de navios de superfície que o Brasil queria ter 30 navios de superfície. No final não deu certo. Mas as Fremm italianas estavam na mira para serem compradas. Igual os submarinos Riachuelo. Vamos estudar pessoal.

AVISO DOS EDITORES: ESCOLHA UMA ÚNICA IDENTIDADE PARA COMENTAR.

Esteves

Essas fragatas foram lançadas à partir de 2011. O batimento de quilha (uma cerimônia construtiva) deu-se à partir de 2007.

Pouco provável o Brasil receber navios em 2010 antes mesmo dos países que os construíram.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_FREMM

L Grande

Até 2013. Para datas exatas Vamos estudar pessoal.

Augusto José de Souza

Não sabia que esses navios eram tão recentes assim. Agora que já tem um certo tempo e quantidade é possível o Brasil adquirir elas e com transferência de tecnologia para serem construídas no Sul.

L Grande

Mudaram o meu nome aí. Não fui eu. Eu nem sei fazer isso. Os meus filhos é que conhece tecnologia. Eu preciso estudar essa parte. A única coisa que eu faço é deitar na minha rede e ficar aqui lendo os comentários e as matérias. E dando os meus palpites em algumas coisas que eu já estudei. Favor voltar o meu nome original. Se puderem.

Fernando "Nunão" De Martini

Mudaram o meu nome aí. Não fui eu. Eu nem sei fazer isso.”

Os editores do site não mudam o nome de ninguém. Você provavelmente fez isso sozinho sem perceber.

L Grande

Eu tenho certeza que não fui eu. Vou verificar com meus filhos aqui.

L Grande

Estou ficando decepcionado com o conhecimento dos comentários. Na época aproximadamente 2010 o Brasil fez o contrato dos submarinos Riachuelo com a França e iria fazer um contrato semelhante com a Itália de 4 Fremm mas pôr questão política a Itália não quis vender. Esse L grande aí em baixo sou eu. Mas mudaram o nome. IA. Vamos estudar pessoal.

Fernando "Nunão" De Martini

“Na época aproximadamente 2010 o Brasil fez o contrato dos submarinos Riachuelo com a França e iria fazer um contrato semelhante com a Itália de 4 Fremm mas pôr questão política a Itália não quis vender.” O Brasil não tinha mais dinheiro pra comprar / capacidade para se comprometer com mais um financiamento, num contexto em que outra força, a FAB, estava na fila para resolver uma pendência que completava quase 10 anos sem decisão, que era o contrato para novos caças (F-X e F-X2). O Prosuper foi engavetado (suspenso) pela presidência na primeira metade da década de 2010, assim… Read more »

Luís Henrique

Foi publicado que estava quase tudo certo para um contrato de 18 FREMM.
E o Lula abrigou aquele terrorista italiano, e ai melou toda a negociação.

“Segundo a revista ISTOÉ, edição n° 2118 na coluna Brasil Confidencial escrita por Octávio Costa, a Marinha do Brasil fechou um pacote de US$ 12,7 bilhões com a Itália, para a compra de 18 fragatas FREMM, 10 NaPaOc da classe Comandante e 01 LSV da classe Etna.”

https://www.naval.com.br/blog/2010/06/13/marinha-do-brasil-vai-de-fremm/

Fernando "Nunão" De Martini

Luis Henrique, O jornalista da Isto é, na ocasião, fez uma mistureba ao juntar a pretensão do número total de escoltas planejado a longo prazo pelo PEAMB/PAEMB com um contrato a ser eventualmente assinado, muito menor. O que talvez (caso assinado) seria contratado era a construção de apenas 3 FREMMs e 3 NPaOc, que seriam complementados, numa opção a ser exercida conforme fossem alocados mais recursos, por mais 2 NPaOc e 1 navio-tanque. Em questão de meses isso virou um fogo de palha parecido com o que foi o anúncio do Rafale em setembro do ano anterior, e o caso… Read more »

L Grande

Parabéns. Parabéns. Muito bom.

Esteves

“CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
Brasília, 23 de dezembro de 2008.
NOTA À IMPRENSA
Marinha do Brasil Assina Contrato de Submarinos 
No que respeita à Marinha, os documentos assinados hoje prevêem, no contexto de uma parceria estratégica entre o Brasil e a França, a construção, no Brasil, de quatro submarinos convencionais do tipo Scorpène, isto é, movidos a propulsão diesel-elétrica, e o desenvolvimento do projeto, bem como a construção, de um submarino movido a propulsão nuclear…”

Last edited 9 meses atrás by Esteves
Esteves

Olha…

Agarra no pé de outro. Tem gente disponível. Procura aí.

Alex Barreto Cypriano

Não é cópia, tem apenas o parent design, o design parental. Tem superestrutura diferente, armas diferentes, sensores diferentes, dimensões diferentes, comprimento diferente, motorização diferente (ao menos da das FREMM francesas…) e, aposto, miolo diferente. Que cópia é essa com tantas diferenças? Aliás, deviam ter ‘copiado’ não as FREMM mas as type 45 ou, na pior das hipóteses, as Horizon/Orizzonte.

L Grande

Verdade. Você está totalmente certo. Os EUA colocaram o recheio com equipamentos que os EUA produzem nós EUA. Mas que é uma cópia das Fremm italianas são. Vamos estudar pessoal.

Fernando "Nunão" De Martini

Mas que é uma cópia das Fremm italianas são. Vamos estudar pessoal.

Não é uma cópia. É uma versão. Sugiro estudar a concorrência internacional que foi vencida pela Fincantieri para a construção de uma versão da FREMM italiana nos Estados Unidos. Fique à vontade para usar o campo busca do blog. Pode começar pela matéria abaixo:

https://www.naval.com.br/blog/2020/05/01/marinha-dos-eua-seleciona-projeto-fincantieri-para-fragata-de-proxima-geracao/

L Grande

Agora sim parabéns. Cópia versão. Ok.

Alex Barreto Cypriano

E nem estou entrando no assunto espinhoso da obrigação legal dos ítens essenciais (e mesmo os nem tão essenciais) das FFG-62 serem made in USA… A estratégia de aquisição foi poupar neurônio e tempo desenvolvendo o hull design, daí quererem um parent design testado a partir do qual desenvolver as FFG-62. Pelo histórico da Fincantieri (e dos fornecedores) no LCS, eu não recorreria a ela. Empresas mudam com o tempo, as vezes pra pior.

Alex Barreto Cypriano

Eu não entendi, mais (desculpe, não resisti) a US Navy entendeu direitinho e por isso vão se cercar, no que respeitar a defeitos detectados até ano e meio depois da entrega, de guarranty em dinheiro reservado e/ou warranty em responsabilidade corretiva do construtor. Gato escaldado tem medo de água fria.

L Grande

Parabéns

Esteves

“A fragata tipo 054B melhorará o alcance e a resistência do grupo de batalhas de porta-aviões enquanto visa novos combatentes da classe Constelação dos EUA.”

A China constrói fragatas equivalentes. What’s Nulka?

Dalton

Basicamente um “despistador de mísseis” .

Alex Barreto Cypriano

Por quê não perguntou sobre Nixie? Já sabia?

Esteves

Não. Mas esse achei. “O AN/SLQ-25 Nixie e suas variantes são chamarizes de torpedos rebocados usados em navios de guerra dos EUA e aliados. Consiste em um dispositivo de chamarize rebocado (TB-14A) e um gerador de sinal a bordo. O Nixie é capaz de derrotar wake-homing, acousting-homing e torpedos guiados por fio. O chamarize emite sinais para afastar um torpedo do alvo pretendido. O Nixie tenta derrotar o sonar passivo de um torpedo emitindo ruído simulado da nave – como ruído da hélice e do motor – ou derrotar o sonar ativo de um torpedo amplificando e retornando seus pings.… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Então, Esteves: Nulka significa ‘be quick’ (que eu traduziria por ‘lépido’) num dialeto aborígene da Austrália (co-criadora do sistema). Aqui: https://www.navy.mil/Resources/Fact-Files/Display-FactFiles/Article/2167877/mk-53-decoy-launching-system-nulka/

Esteves

Por que não temos essas coisas? Nixie e Nulka.

Fernando "Nunão" De Martini

Porque temos outras coisas.

Para a classe Tamandaré, por exemplo, foi selecionado o sistema de despistamento Terma C-Guard. Na classe Riachuelo, as contramedidas de torpedos são Contralto-S.

Esteves

Não avisaram o Esteves.

Esse Terma é genérico. Contra medidas contra torpedos e mísseis.

Na Constellation está separado. Um na popa contra torpedos, outro no meio contra mísseis.

Uma vez Esteves comprou um receiver com DVD. O DVD dava pau, Esteves ficava sem o receiver. Como aquelas TVs com cassete.

Testaram esse Terma?

Last edited 9 meses atrás by Esteves
Fernando "Nunão" De Martini

“Testaram esse Terma?” O fabricante pelo menos diz que sim. E pelo jeito tem bastante navios usando. “With more than 150 systems in operation worldwide, Terma’s C-Guard decoy launching system is a well proven and a cost-effective solution offering unmatched operational availability and the capability to defeat coordinated attacks with multiple missiles and torpedoes.” https://www.terma.com/products/maritime/c-guard/ “Esse Terma é genérico. Contra medidas contra torpedos e mísseis.” Não creio que seja a definição correta, como se um mesmo despistador servisse para torpedos ou mísseis. O sistema de lançamento é um, mas os lançadores podem lançar tanto despistadores específicos contra mísseis quanto despistadores… Read more »

Bosco

Essa fragata americana também não virá com o sistema SRBOC Mk-36 de lançamento de chaffs e flares e nem com a isca flutuante Mk-59.
Ou seja, sua defesa sof-kill contra mísseis se dará apenas pelo Nulka e pelo sistema de guerra eletrônica SLQ-32. Ambos aptos à defesa contra mísseis guiados por radar mas sem capacidade de atuar contra mísseis guiados por IIR.
No mínimo, curioso.

Esteves

Custos?

Alex Barreto Cypriano

Salvo engano, a PLAN não tem ASCM guiado por IR mas por radar, eletroótica, antiradiação, inercia ou gps. Eu partilharia a tabelinha, mas…
Eles têm, entretanto, o CM-501GA que tem IR, mas é lançado de terra e tem apenas 40 quilômetros de alcance.

Last edited 9 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Bosco

Alex e Esteves, O que acho fantástico é o sistema de mísseis antimísseis RAM. Seu sistema de orientação que combina um seeker IR com um sistema de RF passivo cobre praticamente todos os mísseis antinavios , com exceção dos balísticos, em todas as condições climáticas. Mísseis antinavios utilizando radar seriam duplamente adquiridos, pelo seeker IR e pelo seeker RF passivo. Em caso do atacante ser dotado de seeker IR, passivo, que não emite, o tempo estaria favorável e portanto o seeker do RAM também estaria perfeitamente adequado. No caso de condição atmosférica adversa que possa prejudicar a aquisição do míssil… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Também acho fantástico o RAM (desenvolvido por consórcio entre EUA e Alemanha- a Dinamarca saiu antes do fim…) e o SeaRAM, mestre Bosco. Como o mestre bem sabe, e eu apenas faço a referência pra esclarecer aos eventuais incipientes o fato curioso, o block 0 do RAM foi baseado no AIM-9 Sidewinder, um míssil ar-ar. Torço muito pro desenvolvimento de armas de energia direta de grande potência. Mas aí, algum dia, inventam um míssil antinavio cluster que libera dezenas de mini mísseis ou foguetes na fase terminal…

Esteves

Carregamento mecânico. O norte-americano é eletrônico e automático.

Bem…não vamos usar.

Fernando "Nunão" De Martini

Certo.

Impressionante como nada do que foi selecionado para a classe Tamandaré presta, no critério Esteves de “descobri há 5 minutos o que é isso, li a respeito por 2 minutos e o outro que eu gostei mais é melhor.”

Esteves

Não posso ir contra a minha natureza. Isso aqui é um astrolábio de conhecimento. Quanto mais se lê, mais se aprende. Quanto maior o aprendizado, mais comparações são feitas. Como em elevador que sobe. Falar em elevador…o daqui todo riscado por conta de reformas nos apartamentos. Passou a pandemia, o povo tá atacando as reformas. Acho que vão desistir do síndico terceiro. Teve um ano que critiquei as contas e não deixei aprovarem. E Esteves nem tem nada com isso. Igualzinho às Tamandarés. Outro ano vieram (síndico + administradora + espertinho) falar do tal ADVB. Pior é que aprovaram 27… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Se eas Tamandarés tem um bastião, esse bastião é o Nunão.” Não exatamente. Meu “bastião” é incentivar discussão de nível mais alto, com comentários minimamente embasados. Sobre Tamandaré, já disse mais de uma vez que 15 anos atrás eu preferia a construção de mais 1 corveta classe Barroso, com quilha batida quando a primeira terminasse as provas de mar, e na década seguinte a construção de pelo menos outras 2 de desenho aprimorado. Mas como não fizeram essa lição de casa, vamos de Tamandaré, atrasada uns 15 anos da necessidade de começar a construir novos navios escolta. O que não… Read more »

Esteves

Nunão, Você tem seus méritos. E tua missão…tá, como sempre foi, cumprida com méritos. Existe uma distância astronômica entre vocês e os apreciadores dos assuntos. Eu até conformado fico porque entre as pessoas que navego nenhuma delas sequer imagina como as coisas são e como o assunto Defesa é abordado no Brasil. Abordado e nunca ocupado. Culpa dos militares que se fecham nas decisões. Culpa dos legisladores e suas comissões sôfregas. Culpa dos governos incapazes de enxergar o que somos e aonde estamos. Culpa da sociedade que acostumou-se com a falta de resultados. Aquela música…deixa a vida me levar, vida… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Desanima não. Tu ficou devendo o Gripen.” Gripen já tem diversas matérias, minhas, do Poggio e do Galante, super detalhadas. “rampas e containers nas Tamandarés…vocês levaram sem a minha concordância. Esteves não aprova improvisos. Pior em despesa de 10 bilhões.“ 9 bilhões. E você mistura capacidade / reserva de espaço, deslocamento / estabilidade para adições futuras com improviso, quando na verdade é uma característica de projetos mais recentes, de projetar os navios com espaços multifuncionais disponíveis (e até de projetos mais antigos, como foram as classes americanas “Knox” e “Spruance”, que em suas épocas foram muito criticadas por não ter… Read more »

Esteves

future growth.

Não lembro dessa divulgação pela MB para a classe Tamandaré. Os norte-americanos informam até o peso: 500 toneladas. O espaço, 7 metros alongados para adição.

Essas Tamandarés não existem. Renderam centenas de críticas. Culpa da internet que permite comparar. É o tal do conhecimento líquido que não adianta desprezar porque não há outra forma de socialização no mundo de hoje.

Até pra pedir prensadão tem que ter app.

2,5 + 7,5 = 10 bilhões.

Last edited 9 meses atrás by Esteves
Fernando "Nunão" De Martini

“2,5 + 7,5 = 10 bilhões.”

Não sei de onde você tirou essa conta. Vai lá na matéria especial do Poder Naval sobre a capitalização, TOTs e compensações do programa Tamandaré e veja o valor do contrato efetivamente assinado com a Sociedade de Propósito Específico Águas Azuis (consórcio que ganhou a concorrência).

Não são 10 bilhões.

https://www.naval.com.br/blog/2022/07/15/classe-tamandare-capitalizacoes-tots-e-compensacoes/

E aproveite o fim de semana para ler inteira, de novo.

Fernando "Nunão" De Martini

“Não lembro dessa divulgação pela MB para a classe Tamandaré.” Na concorrência a MB abriu para os consórcios em disputa a possibilidade de oferecerem projetos próprios (além do que foi feito pelo CPN da MB, derivado da Barroso). O consórcio Águas Azuis, vencedor, ofereceu um projeto de fragata leve da família Meko A100 que além de ter deslocamento maior que os concorrentes, apresenta como característica duas áreas multimissão para adições futuras de armas, equipamentos e sensores, a critério da MB, uma delas externa, à meia-nau, e uma interna, sob o convoo. Tem matérias e lives do Poder Naval explicando isso,… Read more »

Esteves

Sim. Mostram essas áreas. Lives e matérias explicando Esteves viu no PN. A realidade Esteves disse. A Trilogia tem um nível editorial e redacional acima. Também dos comentaristas é acima. Mas o que destaca vocês é essa Legião da Boa Vontade claramente vinda da educação e da formação. A Emgepron recebeu 1. Depois 1,5. A última foi 7,5. Assinaram com 9? Esteves errou nos 10. Bom. É uma empresa sem receitas. Precisa pagar as contas. Pessoalmente…essas duas áreas multimissão nunca serão. Esse contrato saiu aos 49 do segundo tempo e não se repetirá. Representa novo surto construtivo. Essa semana Teve… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“A Emgepron recebeu 1. Depois 1,5. A última foi 7,5. Assinaram com 9? Esteves errou nos 10. Bom. É uma empresa sem receitas. Precisa pagar as contas.” A diferença foi para o navio de apoio antártico, também incluído no valor da capitalização. O contrato da classe Tamandaré é de 9,09 bilhões de reais. “Pessoalmente…essas duas áreas multimissão nunca serão.” Só o futuro vai dizer. No mínimo, a área sob a popa vai abrigar uma lancha, com operação de lançamento e recolhimento mais fácil do que a lateral, que usa turcos. Já será um pequeno avanço. Mas a capacidade está ali.… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Ah, e a China constrói contratorpedeiros equivalentes (aos Arleigh Burke), os Type 052D. Pena que eu não posso partilhar a tabelinha…

Esteves

Que tabelinha? Comparativos?

Alex Barreto Cypriano

Isso. Mas é uma imagem, então vou ficar devendo.

Esteves

Olha…precisa rever isso. Precisa poder adjudicar imagens contributivas.

Dalton

Sei que você sabe Alex, mas, para deixar mais claro, os “052D” são menores que os Arleigh Burkes cuja versão Flight IIA desloca pouco mais que 9.000 toneladas quando totalmente carregados, contam com 96 silos verticais e dois hangares para 2 MH-60R enquanto os navios chineses deslocam 7.500 toneladas carregados contam com 64 silos verticais, um hangar e um helicóptero de tamanho similar ao americano.

Alex Barreto Cypriano

Sim, mestre Dalton, nos números eles não equivalem perfeitamente. Mas assim como os Burkes são conhecidos como contratorpedeiros Aegis, os type 52D foram apodados de Red Aegis. Dos radares rotacionais aos planos fixos foi um desenvolvimento e tanto. De outra parte, é curioso lembrar como se dizia que pelo deslocamento das FFG-62 elas deveriam ter mais do que 32 células VLS (algo como 48 a 64 células) e verificar que os Type 052D, embora classificado como contratorpedeiro, têm um deslocamento semelhante e justamente as tais 64 células?

Dalton

Sim Alex, os “052D” podem e são considerados “destroyers” independente de serem menores que um “Arleigh Burke” só fiz um paralelo entre ambos. . Cada marinha é livre para classificar seus navios como quiser, mas, se levar em conta certas regras, a “Constellation” está mais para fragata mesmo deslocando pouco menos que um “052D” por conta por exemplo de um número menor de silos verticais consequentemente número menor de mísseis e tipos de misseis restringindo os meios de ataque e defesa. . Normalmente se quer que uma fragata possa substituir um “destroyer” em áreas de menor risco ou em alguma… Read more »

Aéreo

Dezesseis misseis anti-navios pronto para empregos!

Bosco

Fora os SM-6 e os Tomahawks Block V MST, ambos com capacidade antinavio.

Bosco

O SM- 2 block IIIC e o ESSM block 2 também devem ter capacidade antinavio OTH, confirmando a tendência americana de mísseis multifuncionais.
Ambos são dotados de seeker radar ativos.

Alex Barreto Cypriano

E eu achando que iriam adotar os nomes das seis primeiras fragatas dos EUA (United States, Constellation, Constitution, Congress, Chesapeake e President). Se fizerem as 20 unidades, e mantendo o princípio de relevância histórica na fundação dos EUA, talvez faltem nomes…bom, sempre tem o famoso John Doe.

Dalton

Alex, o nome “Constitution” não está vago pois a histórica fragata do século XVIII continua comissionada mesmo como um símbolo. Tive oportunidade de visita-la e até comprei um pedaço de madeira que uma vez fez parte do casco que tem sido seguidamente renovado ao longo dos séculos. . E não faltarão nomes o que falta é uma certa coerência, mas, a marinha é deles enquanto a minha de miniaturas de metal, maioria II Guerra, esta sim é coerente com relação a nomes, com encouraçados tendo nomes de Estados, cruzadores nomes de cidades contratorpedeiros nomes de marinheiros e submarinos de criaturas… Read more »

Esteves

Dalton,

Voce tem um centro histórico?

Dalton

Não, só um “Centro Nerd” !

Alex Barreto Cypriano

Grato pela correção, mestre Dalton – havia me esquecido da Constitution (eu tinha um relógio de bolso com sua efígie). Esperemos que não nomeiem nenhuma de John Burgoyne ou Benedict Arnold…

Esteves

Tem outra coisa que ia perguntar e agora lembrei.

As Constellation não tem bulbo. Por que o bulbo diminui a resistência e aumenta a velocidade mas não oferece ganhos rápidos nas manobras?

Aquelas manobras que mostram no filme Greyhound. Aquilo teria sido factível? Se sim, a Constellation sem bulbo poderia reproduzir aquelas manobras e…outro fator para o navio não ter seria o histórico de combates?

Bosco

Não tem bulbo porque não tem sonar de casco.

Esteves

Outro item para o Alex tabelar. Navios sem bulbo e sem sonar de casco X design com bulbo e sonar de casco.

Precisa mostrar essas decisões. Pontos fortes e fracos.

Na verdade Bosco…acho até que você já clareou isso em comentários passados…é função da redação.

Grato.

ps. quando você Tiver alguma dúvida…sobre cachorro por exemplo, pode perguntar que Esteves esclarece.

Alex Barreto Cypriano

Nem todo bulbo é protrusivo ou pra abrigar sensor, as vezes é um discreto alargamento na região da roda de proa. Funciona na hidrodinâmica do mesmo jeito. Alegadamente, os bulbos de proa derivaram da proa tipo RAM (esporão) e foram estudados no David Taylor Model Basin (adivinha onde?) já na década de 1910. E poucos anos depois já se encontravam em navios civis e militares. Manobra depende de outras coisas, dentre elas a quantidade e design dos lemes, a potência de motorização, etc. Ainda não vi Greyhound mas deve-se sempre tomar cum grano salis o que se mostra como técnica… Read more »

Esteves

A Apple comprou. Exagerado, como todos. Fiquei na dúvida se as Fletcher faziam o que fazem no filme,

Na crítica dizem que essa classe lutou no Pacífico. Então, no filme, está no Oceano errado.

Fernando "Nunão" De Martini

“Fiquei na dúvida se as Fletcher faziam o que fazem no filme” Não vi o filme, mas a classe Fletcher era um tanto ruim para curvas mais fechadas, por ter um leme apenas. Buscou-se melhorar isso na classe seguinte (Sumner) com dois lemes. Aliás, os últimos 4 Fletchers já tinham dois lemes. Não sei se esse navio fictício seria (de maneira também fictícia) desse lote final. A classe Fletcher lutou predominante no Pacífico (foi desenvolvida exatamente pra isso), mas até onde sei não era incomum que os navios da classe lançados na costa Leste realizassem algumas patrulhas e escoltas na… Read more »

Esteves

Existem shorts no YouTube.

Além das manobras deixaram evidentes a competência do capitão (todo filme de guerra naval Teve um capitão excepcional exceto Boggart) + “táticas” da luta contra submarinos como oferecer o costado do navio antes do torpedo armar, avançar em riste disparando os canhões quando o sub emerge, contar com a sorte nas cargas de profundidade e demonizar o inimigo.

No filme as Fletcher protegem comboios no Atlântico Norte.

Filmes.

Dalton

Um dos grandes filmes “navais” na minha opinião ” A nave da revolta” com Boggart em papel pouco comum a ele e há também outro filme baseado no romance onde se dá mais foco ao julgamento, mas, sem o “brilho” do primeiro. . Falando em Fletchers segundo um livro que tenho que deixou de ser grande coisa com a popularização da internet, houve o USS Capps DD 550 que passou um tempo no Atlântico, mesmo assim foram apenas uns 4 meses antes de ser enviado para o Pacífico. . O indicativo do navio fictício ” 548″ seria reservado para outro… Read more »

Esteves

É uma pena ler que livros nos deixaram por conta da internet.

Filmes também, prezado Dalton.

Alex Barreto Cypriano

“exceto Bogart”, hehehe, fez meu dia, Esteves, com essa lembrança dA Nave Da Revolta (The Caine Mutiny). Tem também o famoso The Enemy Below (A Raposa Do Mar) com o Curd Jurgens e Robert Mitchum.

Esteves

Robert fez, entre outros, Círculo do Medo que virou Cabo do Medo com De Niro. Na cena final de Raposa do Mar, Capitão Murrell bate continência para Von Stolberg comandante do submarino alemão.

Acho que você disse certas palavras no passado recente sobre essa “tradição” do comandante afundar com seu navio, abalroando o inimigo.

Parece britânico.

Boggart de Aventuras na África e Casablanca…do lixo ao luxo. Como Boggart.

Alex Barreto Cypriano

Estupendo o filme Cabo Do Medo (1991) do Scorsese, onde Mitchum faz um policial (no filme de 1962 ele interpretou Max Cady). Gregory Peck em 62 fez o Sam Bowden (em 91, foi a vez de Nick Nolte) e em 91 fez uma pontinha como outro advogado (Lee Heller). Extraordinário esse Peck, vou lembrar sempre do seu Ahab no Moby Dick do Huston (tem também um irreconhecível Welles fazendo o padre Mapple). Não me lembro de falar sobre tradição do capitão afundar com o bote…

Esteves

David Niven. Lembra? Fez um personagem com Peck em Canhões de Navarone. Max Cady. Se Tarantino tivesse dirigido teria colocado Max Cady em todos os seus filmes. Ficaria bom em Cães de Aluguel. Rostro. Aríete. Você comentou algo como navios de madeira e uma certa fixação dos capitães pelo abalroamento. Mas…não importa mais. “Dada a alta velocidade do IM1 e a força material anômala, sua fonte deve ter sido um ambiente natural diferente do Sistema Solar ou uma civilização tecnológica extraterrestre”. Finalmente encontraram provas. A vida veio do mar e do mar vêm a prova que não estamos sós. Tu… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Acharam? Vou procurar. Não foi muito sábio, caro Esteves, falar da sogra pra esposa – porque os cavalheiros sabem que as damas crêem que marido não é parente. Os mesmos cavalheiros (alguns deles certamente iluminados por alguma cançãozinha dOs Incríves) sabem que ‘feliz foi Adão que não teve sogra nem caminhão’. Se o Tarot disse, então será. Até lá, uma reflexão sobre a felicidade, aqui:
https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/pagina22/article/view/30596/29427

Augusto José de Souza

Mesmo nome de uma classe de fragatas é uma fragata que a França possui. Até o design é parecido com essa classe francesa.

Esteves

Augusto,

Bom dia Augusto. Da uma lida nos comentários. Usa o buscador do site. A fragata norte-americana Constellation é uma versão da Fremm.

Augusto José de Souza

Ah sim,fragatas italianas são mesmo incríveis que até os EUA adquiririram elas.

Dalton

Há uma pequena diferença na forma como se escreve, no caso americano Lafayette, tudo junto, enquanto o navio francês é La Fayette, seja como for a única coisa em comum é
que homenageiam a mesma pessoa e o navio francês deverá ser retirado de serviço antes que o navio americano esteja devidamente certificado para sua primeira missão.

L Grande

O Dalton e o Bosco eu não mando estudar. Já são mestres. Apesar que eu já percebi que escondem detalhes quando não é do interesse divulgar para aqueles que precisam estudar. E infelizmente, o Bosco principalmente, tem uma torcida louca pela OTAN. Poderia ser mais imparcial, pelo menos um pouco.

Augusto José de Souza

Já tem mais de 30 anos essas fragatas francesas,a mesma idade por exemplo da corveta Júlio de Noronha a única Inhaúma restante.

Dalton

Na verdade não Augusto, a La Fayette líder da classe foi incorporada em março de 1996, portanto irá completar 30 anos em março de 2026 já que normalmente não se usa a data de lançamento para se começar a contar a vida de um navio. . A última da classe a “Guépratte” foi incorporada em outubro de 2001 o que dá a ela hoje quase 22 anos. . A “Inhaúma” líder de sua classe foi incorporada em dezembro de 1989 enquanto a “Julio de Noronha” a terceira da classe foi incorporada em outubro de 1992 o que dá a ela… Read more »

Augusto José de Souza

Obrigado são bem mais novas. A classe Inhaúma foi tão pouco aproveitado pela marinha. Espero que a Júlio de Noronha tenha um destino melhor quando for aposentado como ser repassado como navio patrulha para Santos.

Fábio

Essa fragata está sensacional, não vejo a hora dela estar navegando.

Dalton

Em se tratando de uma fragata que deslocará mais de 7000 toneladas quando carregada ter “apenas” 32 silos verticais para mísseis pode ser um problema ainda mais quando se pretende que a maioria dos silos abrigue um único SM-2, no caso de se usar 20 silos restará apenas 12 para outros mísseis, digamos, 6 para o ESSM, 4 em cada silo, total de 24 e os 6 remanescentes para possivelmente 6 “ASRoc”. . Há uma expectativa de que se queira também embarcar o “Tomahawk”, mas, aí se terá que diminuir a quantidade dos demais ou mesmo excluir um dos outros… Read more »

Bosco

Dalton,
Será que a USN não vai dotar essas fragatas só com o ESSM , com o VL-ASROC, e o Tomahawk?
Não vejo necessidade de uma fragata da USN ser dotado com mísseis sup-ar com mais de 100 km.
Uma boa distribuição seria 12 células com o ESSM (48 mísseis) , 12 VL-ASROC e 8 Tomahawks.

Dalton

Minha não muito boa compreensão do assunto Bosco, diz que SM-2s e ESSMs
são complementares, talvez mais estranho seja a obsessão do Congresso querer
que a marinha também adote o “Tomahawk” para as fragatas criando aumento nos custos e dificuldades técnicas para se ter apenas um punhado deles a bordo
que assim não seriam muito úteis.
.
Há quem alegue que mesmo o “ASRoc” também consumiria espaço precioso
tendo pouca chance contra avançados submarinos operando nos oceanos daí
ter visto expectativas de “apenas” 4 ou 6 deles embarcados, se o forem de fato
mas, ter 12 deles acho altamente improvável.

Bosco

Só de curiosidade, já aventaram que em uma célula do lançador Mk-57 do Zumwalt poderiam ser acomodados dois mísseis SM-2 Block III.
Pena que ao que parece o programa não foi levado adiante.

Dalton

Interessante Bosco, não sabia, seria uma forma de valorizar o MK-57 que acabou não tendo nenhuma vantagem sobre o velho e bom MK-41.

Waldir

Pessoal bom dia.. tava olhando esse navio com 16 mísseis.. alguém sabe me dizer quantos mísseis seria possível pelo espaço serem colocados nas Tamandarés ?

Dalton

Segundo as especificações apresentadas, 2 lançadores duplos como básico, mas segundo informado há espaço para até 8 mísseis.