Diretor-Geral do Material da Marinha do Brasil visita instalações da Leonardo na Itália

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O Almirante de Esquadra Bettega, Diretor-Geral do Material da Marinha, visitou as instalações da empresa Leonardo em Roma-Tiburtina, Pisa e La Spezia para conhecer os sistemas de ponta para gerenciamento de combate naval, vigilância e defesa, que podem ser integrados a bordo de todas as classes de navios.

Na foto acima, o Almirante Bettega aparece logo em frente ao canhão de 76 mm/62 Super Rapido que a Leonardo está produzindo para equipar as fragatas classe “Tamandaré”.

Na última foto, em segundo plano, um dos veículos Centauro 2 que o consórcio italiano CIO, formado pelas empresas Leonardo e Iveco, está fornecendo para o Exército Brasileiro.

Sobre a Leonardo

A Leonardo, uma empresa global de alta tecnologia, está entre os principais players mundiais em Aeroespacial, Defesa e Segurança e a principal empresa industrial da Itália. Organizada em cinco divisões de negócios, a Leonardo tem uma presença industrial significativa na Itália, Reino Unido, Polônia e EUA, onde também atua por meio de subsidiárias que incluem Leonardo DRS (eletrônica de defesa), e joint ventures e parcerias: ATR, MBDA, Telespazio, Thales Alenia Space e Avio. A Leonardo compete nos mais importantes mercados internacionais aproveitando suas áreas de liderança tecnológica e de produtos (Helicópteros, Aeronaves, Aeroestruturas, Eletrônica, Segurança Cibernética e Espaço). Listada na Bolsa de Valores de Milão (LDO), em 2020, a Leonardo registrou receitas consolidadas de € 13,4 bilhões e investiu € 1,6 bilhão em Pesquisa e Desenvolvimento. A empresa faz parte do Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) desde 2010 e está confirmada entre os líderes globais de sustentabilidade em 2021. A Leonardo também está incluído no índice MIB ESG.

DIVULGAÇÃO: Leonardo

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glasquis7

Corre o rumor (Na América Latina) de que o Brasil estaria interessado no M 346.

BK117

Caro Glasquis, essa história de LIFT na FAB divide bastante opiniões, mas já algum tempo se fala do suposto interesse no M346 e, nos meses passados, o comandante da FAB foi convidado a conhecer de perto o T7 Red Hawk. Interessante acompanhar isso visto que outras forças da região devem procurar aeronaves do tipo (incluindo o Chile, para substituir os A-36, correto?).

Irlam Sampaio

Acho que a Embraer e a acaer tem todas as condições de fazer um avião de treinamento de excelente qualidade, em vez de procurar aviões em outros países. Poderia criar um treinador baseado na plataforma do amx B, canopi com dois acentos

BK117

Eu concordo contigo. A Embraer e empresas parceiras têm toda a capacidade para fazer uma aeronave do tipo, e seria o ideal. Contudo, a gente esbarra no custo de desenvolvimento e no mercado. Já estão disponíveis hoje aeronaves LIFT para todas as necessidades e para todos os bolsos. O quão competitiva a aeronave nacional seria? A quantidade adquirida pela FAB justificaria o custo de produção? Qual seria o impacto disso nos outros projetos estratégicos da FAB?

Last edited 1 ano atrás by BK117
Fernando Vidal

Isoladamente a FAB não teria demanda para iniciar a produção local de um caça LIFT, contudo deveríamos aprender com os europeus e buscar uma parceria continental. Se não podemos desenvolver um F-35 algo que não precisamos. Poderíamos muito bem desenvolver um caça leve de múltiplo emprego como o M346 ou F-50, algo que todos precisamos. Se juntar os as necessidades de Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México, talvez Equador e Uruguai. Assim como unir as capacidades técnicas da FAMAE, ENAER, e claro EMBRAER para desenvolver e produzir um caça desse tipo poderíamos viabilizar um projeto desse tipo com uns 100 a… Read more »

Jadson Cabral

A história já nos mostrou muitas vezes que parceria na América Latina e nada para a gente é a mesma coisa. Já esqueceram da “parceria” entre Argentina, Brasil e Chile no desenvolvimento do KC-390, onde os dois deveriam colocar pedidos? Se o Brasil já não leva defesa á sério, imagina nossos vizinhos…

Irineu Gonçalves

E vale a pena?

Fabricar uma aeronave do 0 para depois a FAB comprar o que, 20~30 unidades?

Melhor comprar um já pronto e testado e usar o dinheiro da P&D em outro setor, como drones.

Adriano Madureira

exatamente, também tem isso… Gastar muito tempo e dinheiro para uma compra de quantidade risível.

Alecs

O custo de desenvolvimento para produção de poucas aeronaves não compensa, mas acho que a FAB poderia desenvolver junto com a EMBRAER uma versão do AM-X T com motor GE F- 404 sem pós combustor. Inclusive existem versões biplace que poderiam ser usadas como protótipo para economizar custos. Além do mais as versões monoposto poderiam ser convertidas com uso de parte da estrutura, produzindo apenas o necessário. O grande problema do A-1 é a falta de peças do motor Spey. Não sei se o custo de tal empreitada seria mais barato que comprar treinadores de prateleira, mas geraria postos de… Read more »

Marcus mendes

O ferramental para produzir o AMX ainda está na Embraer?
Se estiver, o problema é encontrar um motor moderno que para adapta-lo no AMX.

Camargoer.

Caro Marcus. O problema é que a Embraer só produzia 1/3 da estrutura. Teria que buscar as ferramentas e gabaritos nas empresas italianas que produziam o resto da estrutura.

carvalho2008

Olha….se a FAB quer um lift….pega o F-39F e depena a eletronica……e bota a do A-29 e F-5M nele…..pode ate se dar ao luxo se mantem o F414 com PC ou sem PC….

De qualquer forma…não faz sentido….os simuladores ja existem…

BK117

Seria interessante saber os custos operacionais de um F-39F e de um F-39F “depenado” (T-39 ?), para saber como este último se compara com o M346 ou T-7 Red Hawk.

Aliás, por onde andas o “F”? Com data de entrega dos primeiros pra 2025, se bem lembro, era de se esperar que já tivessem falado algo…

Camargoer.

Caro BK. Não faz sentido construir um F39F depenado para treinamento de conversão. O custo de fabricação é impeditivo para um avião que vai ser pouco usado. È mais barato adquirir um F39F completo que será eventualmete usado para conversão dos piltoos mas que poderá ser usado “cheio” para qualquer missão, inclusive ataque ao solo e reconhecimento.

BK117

Caro Camargoer, concordo. Justamente por isso questionei sobre os custos operacionais, que imagino não ser muito diferente da versão full, mesmo com o alivio de peso e, talvez, uma pequena redução do custo de manutenção, derivados da retirada de sensores e equipamentos, por manter o mesmo airframe e motor. Não creio que valeria a pena.
De qualquer forma, isso é só pra depois de contratado pelo menos o segundo lote de Gripen.
Abraços!

Camargoer.

Olá Carvalho. Não faz sentido construir um F39F depenado para servir para a conversão de pilotos. È mais barato ter um F39F completo que poder realizar todas as missões de combate e que eventualmente será usado para a conversão de alguns pilotos.

Carvalho2008

Mestre Camargoer, neste ponto, concordo inteiramente. Sempre voltamos ao ponto de se fossemos fazer….mas uma vez fazendo, pouco sentido haveria já tendo as estações e o F39F

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
glasquis7

Custo hora/voo o torna inviável como lift.

Carvalho2008

não sei não….o uso hora voo de um Mb346 ou Yak130 ou FA-50, não deve ser tão diferente não…diferente deve ser…mas não acho que muito….estou falando LIFT LIFY mesmo….com radar e tudo o mais….não tem como…até a turbina chega a ser quase a mesma….exceto vc vá para aquele limite inferior tentado comparar um L39 um IA63 Pampa…mas aí deixa quieto…é um treinador puro com capacidade de ataque
….estamos falando de um LIFT mesmo….com radar, Flare, rwr, iff, e tudo o mais….um pequeno low que é o o que sempre vem a imagem de quem propõe….

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Adriano Madureira

acho que ir de T7 Red Hawk.seria uma boa, mas o Master é o master

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Rinaldo Nery

Esse avião não possui armamento…

Gabriel

Os substitutos do A36 no Chile já estão lá, são os Super Tucano. Foi justamente por esse motivo que eles compraram mais unidades do Super Tucano há cerca de 5 anos, justamente porque iriam dar baixa dos A-36, que foi o que aconteceu recentemente.

carvalho2008

Acho altamente improvavel.

Na maioria das vezes, é apenas desejo manifesto de torcidas….

O pessoal confunde muito as visitas de autoridades em industrias globais de material belico com prospecção real de compra…

As boas praticas indicam que sempre devem existir visitas e intercambios para se acompanhar as novidades no mundo e por obvio, o produtor quer vender e não deixa a oportunidade de exercer o papel de vendedor, tentando seduzir e convencer….mas 99% das visitas são apenas de atualização sobre o mercado global de armas…a coisa mais comum do mundo….

Maurício Veiga

Não é rumor é realidade, a equação A29/ simulador/ Gripen não fecha a conta, a FAB precisa de uma aeronave intermediária para executar a transição operacional do subsonico para o supersônico e que cumpra as missões do AMX por um custo eficiente!!!

Neto

Essa aeronave foi contratada e é o F39F.
.
Ela será usada na linha de frente também.

Camargoer.

Caro MV. O M346 não tem como substituir o AMX. O F39 sim. A transição do A29 para o F39 será feita usando simuladores e o F39F.

Maurício Veiga

Piloto de simulador é piloto de vídeo game, piloto de caça precisa de horas de vôo real pilotando a máquina verdadeira…

Fernando "Nunão" De Martini

Maurício e Camargoer, isso é assunto pro Poder Aéreo. Mas lembro que há uns 10 anos a transição do A-29 para F-5E é feita com simuladores e voos em F-5F (seguindo outros em F-5E após o primeiro voo em F-5F de cada missão nova a aprender) e o F-5 é um avião mais difícil de voar que o Gripen, que tem fly-by-wire. Se a FAB decidir por um Lift, não é porque a dificuldade com a transição para o voo em jatos de primeira linha ficará mais difícil com o Gripen (pois o voo em si é muito mais fácil… Read more »

Maurício Veiga

Simulador faz parte do processo e é fundamental mas piloto de verdade precisa voar de verdade, a ideia do Lift serve para a contenção do custo da hora vôo ao longo do processo de aprendizagem fazendo com que o piloto já chegue amadurecido e proficiente no Gripen !!!

Last edited 1 ano atrás by Maurício Veiga
Santamariense

Então, o que você propõe não é um LIFT, mas um outro caça de menor desempenho que o Gripen, que possa ser adquirido em maior número para equipar mais esquadrões. Assim, o piloto sairia da AFA, iria para o Joker para curso de piloto de caça, depois para um dos Terceiros e aí para algum esquadrão equipado com esta suposta aeronave e somente depois, finalmente para o Gripen. E isso, a FAB tem afirmado repetidas vezes que não fará.

Carvalho2008

Bingo! Eis a questão…o pessoal tenta camuflar o LIFT como uma segunda linha de caça. O que o pessoal não entende é que um LIFT não apresenta um adicional de valor de combate sobre um F5M ou A1M ou A4M….então esquece….cada real do orçamento tem de ir para o F39E/F….

Maurício Veiga

Não, a ideia é ter um Lift com condições de treinamento/combate, a FAB nunca terá o número nescessário e almejado de Gripens em seu inventário para substituir as aeronaves que vão dar baixa em breve devido ao custo absurdo de aquisição e hora/vôo se comparado aos caças que deverá substituir, o Gripen não emplacou nas concorrências que participou, não tem peso político para isso e por isso o custo unitário e operacional continuará alto quando comparando aos caças atuais da FAB, veja a situação semelhante do contrato do KC390, a Marinha terá o mesmo problema em relação ao Scorpene/IKL, a… Read more »

Santamariense

Tá certo. Então, você quer um LIFT que também faça função de aeronave de combate, que opere missões ar-ar, ataque e reconhecimento. Se for isso, das aeronaves hoje disponíveis no mercado, o FA-50 sul-coreano é o mais capaz, pois é o único supersônico e com versão de combate já desenvolvida e homologada. Palavras suas: “…a FAB nunca terá o número nescessário e almejado de Gripens em seu inventário para substituir as aeronaves que vão dar baixa em breve…” Isso depende do ponto de vista. Tu sabe quantos F-5EM/ FM a FAB tem ativos? Pela minha última contagem, são 41 células.… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Santamariense
Maurício Veiga

Você tocou no ponto crucial e ao qual sempre me refiro também, a dotação mínima das unidades, se continuar assim as nossas condições de combate continuarão sendo mínimas também, precisamos de mais aeronaves e é nessa equação que a FAB precisa mexer, o número limitado de Gripens embora muito mais eficientes deixaria a FAB com a “perninha” curta em situação de combate e todo o desgaste associado a isso!!!

Carvalho2008

Pois é e quanto sai um FA-50 nesta configuração de caça? no mínimo US$ 40 MM e com muito boa vontade….se vc coloca motor de caça num treinador, radar de caça num treinador, RWR num treinador, IFF num treinador, integração de mísseis num treinador….vai ficar com preço de caça ou treinador? O Único que consegue algo barato assim ao preço de A29 Super Tucano, é o Chinês JL-9….mas somente porque é China com seus custos, e uns 8 a 12 mil F7/Mig 21 construído em trocentas versoes, em que 70% das peças e motores são os mesmos….motor a ar que… Read more »

Santamariense

Exato, Carvalho. Não tem mágica. Se quer um treinador que também tenha capacidade de combate crível, vai pagar quase o preço de um caça puro. Mas, essa história do LIFT é um assunto constante. Mas, do jeito que as coisas andam, mesmo com o discurso oficial firme de que não teremos LIFT, não sei se não vai ter que se apelar para um vetor mais barato, para fazer número. Eu acho errado, pois o barato acaba saindo caro, pois duplica treinamento, logística, manutenção, etc. Mas, se tivesse que apostar hoje, eu não saberia dizer se teremos 1 ou mais modelos… Read more »

Rinaldo Nery

Impressionante como essa chatice de LIFT sempre vem à baila… Em princípio, a FAB NÃO vai adquirir LIFT nenhum. Eu, que sou piloto militar, não tenho embasamento suficiente pra AFIRMAR se a FAB necessita de LIFT. Já perguntei pra ¨n¨ caçadores da primeira linha, e TODOS me afirmaram que o A-29 tem dado conta. E, como já foi falado, o F-39 é MUITO mais fácil de voar que o F-5. Mas sempre tem os ¨ixpicialistas¨ de teclado e de flight simulator AFIRMANDO, com todas as letras, que precisa. ¨Ah, mas eu sou livre pra opinar¨! Opinar NÂO É AFIRMAR. A… Read more »

Rinaldo Nery

Quantas horas de instrução você ministrou na Caça pra afirmar isso?

Bardini

Isso aí só faz sentido se trocarem Gripen F por Gripen E…

carvalho2008

Tambem acho….mas como o Mestre Nery afirmou, a solução brasileira é bem encaminhada e adequada. para treinamento não precisa. Agora, se for para tentar um low por falta de orçamento….ou seja, um caça pé de boi BVR barato….fica complexo….pois qualquer coisa do genero representa a propria canibalização do F-39E/F Eu sei que ninguem gosta, mas pé de Boi BVR, supersonico, somente o JL-9G mesmo…ao preço do A-29…ou seja….vc teria de diminuir unidades de A-29 para alocar uma fração do JL-9…e mesmo assim, gasta dinheiro que não tem…. Não mexe nas qtde de F-39 Reduz os A-29 de uns 84 para… Read more »

737-800RJ

Bettega não vai dar nem uma passada na Fincantieri pra dar uma olhadinha no que eles fazem por lá? Ouvi dizer que eles fazem uma fragata muito boa. Acho que é FREMM o nome. Ele também não deve conhecer, então não custa passar lá e ver se é coisa de primeira mesmo…
🤣

GRAXAIN

Boa! Fincantieri está com o seu grande estaleiro de Pernambuco sub utilizado.

Emmanuel

E se ele passar e encomendar uma meia dúzia, melhor ainda. Aproveita e coloca no pacote um Trieste.

https://www.naval.com.br/blog/2019/05/27/fincantieri-lanca-o-lhd-trieste-para-a-marinha-italiana/

carvalho2008

É um Belo navio, este é o sonho do mestre Bardini…

Inhotep

A “fraveta” que nunca sai, e ainda querem ter subnuc.

Marcelo Andrade

Voce tem acompanhado as noticias de defesa? Esta em montagem a primeira.

Esteves

Nosso maior parceiro é o gerúndio. Fazendo, construindo, montando, indo…

Marcus mendes

Desistindo.

BK117

Interessante a última foto. Centauro no CFN. Será que rolava?

souto

Tem aquestão dos navios patrulha oceanico que a MB
vai construir e a questão dos navios caça minas classe Gaeta da Italia
a marinha precisa de navios anti minas pra ontem.

Marcelo Andrade

Por que pra ontem? Precisamos de um monte de coisas antes.

Fernando "Nunão" De Martini

Marcelo,
Entendo que o reequipamento da Força de Minagem e Varredura, mesmo que parcial, deva ser uma das prioridades sim, devido ao início das operações dos novos submarinos em Itaguaí.

m4l4v1t4

CFN = Anfíbio

BK117

Não necessariamente. CFN opera JLTV, Unimog, Astros, SK105, e por aí vai. Pra isso temos navios de desembarque.

Foxtrot

“para conhecer os sistemas de ponta para gerenciamento de combate naval, vigilância e defesa.”
Ou seja irão jogar no lixo o Siconta.
Ao invés de implementarem o sistema nacional com melhorias de hardware e software importados, irão jogar tudo no lixo.
Temos que jogar no “lixo” é essa administração burra, atrasada e ineficaz das FAAs.
Triste as coisas no Bananasil !

Zorann

“Ao invés de implementarem o sistema nacional com melhorias de hardware e software importados”

Possivelmente porque o atraso do Siconta é muito grande….. os caras da MB não devem nem fazer ideia de que hardware usar para as necessidades de integração com equipamentos modernos.

Software então: será que conseguem integrar o que há de mais moderno? Muita coisa mudou desde que o ultimo navio Barroso foi construído aqui.

Entendeu? Resumindo: o Siconta deve ser coisa de museu quando comparado com o que se faz hoje em navios modernos. Jogar o Siconta no lixo possivelmente é inevitável.

Last edited 1 ano atrás by Zorann
Fernando "Nunão" De Martini

Só pra relembrar / complementar, o sistema de combate da classe Tamandaré será alemão e a Atech será a receptora da tecnologia do sistema: “A Atech, uma empresa do Grupo Embraer especializada em engenharia de sistemas para aplicações de Defesa, será a fornecedora do CMS (Combat Management System) e do IPMS (Integrated Platform Management System, da L3 MAPPS) e receptora de transferência de tecnologia em cooperação com a ATLAS ELEKTRONIK, subsidiária da thyssenkrupp Marine Systems que produz o CMS e sistemas de sonar.” https://atech.com.br/thyssenkrupp-embraer-e-atech-assinam-o-contrato-de-construcao-dos-navios-classe-tamandare-da-marinha-do-brasil/ Até onde lembro o Siconta continua sendo desenvolvido e aprimorado para instalação / atualização em navios… Read more »

Mais informações nesta matéria especial apurada por mim mesmo e publicada no ano passado:

https://www.naval.com.br/blog/2022/07/15/classe-tamandare-capitalizacoes-tots-e-compensacoes/

sub urbano

Siconta não tem rolê na Italia

Esteves

Isso deve estar ultrapassado, obsoleto…uns 23 anos.

Foxtrot

“Isso deve estar ultrapassado, obsoleto…uns 23 anos.”
Porém software e hardware são da classe free.
Bastaria contratar algumas empresas ou técnicos indianos (apesar que aqui há excelentes programadores e desenvolvedores de sistemas ) para atualizar o Siconta.
Mas como escreveram acima, isso não dá “férias” na Itália e nem cash back alemão.
Quem disse que o Brasil não tem inimigos ? Só estão disfarçados , mas eles existem !

Fernando "Nunão" De Martini

De onde veio essa informação de “23 anos atrás”? Vocês estão debatendo a partir de premissas erradas. O Siconta continua em uso, teve versões novas desenvolvidas nas últimas duas décadas e teve uma de suas atualizações recentemente desenvolvidas pela Consub: https://www.naval.com.br/blog/2022/05/10/video-projeto-fenix-fragata-uniao-faz-teste-de-sistema-de-armas/ Não estará na classe Tamandaré porque a Marinha decidiu que um dos principais projetos de absorção de novas tecnologias do programa dessa classe seria o sistema de combate. A empresa brasileira que está trabalhando nisso é a Atech. O Siconta foi e é importante, novas teconologias também são. Ambos convivem, um não anula o outro. Tem umas horas em… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Foxtrot

“De onde veio essa informação de “23 anos atrás”? ”
Quem escreveu isso não foi eu não.
Eu também acredito que ele não seja tão defasado assim, e por isso mesmo é que defendo sua evolução.
Mas aqui no grupo há uma parcela que acredita que se não vier da Europa ocidental ou E.U.A não presta ou está defasado.

Foxtrot

Caro Nunão, sabe muito bem o que eu penso dessa palhaçada (me desculpe a palavra, mas não há outra para se usar) dessa tal “transferência de tecnológias. Talvez no mundinho da “Alice no país das maravilhas” dos militares brasileiros (e olha que escrevi talvez) isso exista, mas aqui no meio civil empresarial ( onde as coisas são mais dinâmicas ) isso não existe. E tem surgido matérias demonstrando que T.O.T (ou qualquer outras siglas miraculosas que usarem ) não existe nem no mundo deles. Recentemente a Alemanha vetou a venda dos Guaranis a Indonésia. Mas perai , não disseram que… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Foxtrot
Foxtrot

“Siconta não tem rolê na Italia”.
Exatamente!

m4l4v1t4

Não canso de dizer: La Spezia tem muita história.
Quem conhece um pouco de história náutica sabe disso. Excelente destino turístico para quem gosta do tema náutico e história.

Nonato

E os navios iranianos? Não tem matéria?

Fernando "Nunão" De Martini

Tem sim, Nonato, já faz uns dias, e tem quase 200 comentários:

https://www.naval.com.br/blog/2023/02/27/dois-navios-de-guerra-iranianos-atracam-no-rio-de-janeiro/

Esteves

Sempre atrasado…

Esteves

Fox,

O Siconta (acho que passou da hora de mudar esse nome) tá no site da Emgepron.

Não sei se a imagem das mesas mostra o presente. Parecem ter participado de algum episódio de Viagem ao Fundo do Mar…anos 1970.

https://www.marinha.mil.br/emgepron/pt-br/sistema-de-controle-tatico-siconta

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Santamariense

Esteves, o site da Emgepron está ‘tão atualizado”, que no tópico sobre reparos de navios aparece docado o CT Paraíba, D28, que foi descomissionado da MB em 2002!!!

Esteves

Pois é. Isso é preocupante. Base de submarinos em Itaguaí. Navios novos sendo construídos em Itajaí. E não temos navios de minagem/contra minagem protegendo esses locais. Tá. Pode vir míssil de todo lado…de navios, e kabum nessas bases. Mas assim como os editores defendem alguma capacidade de combate para a MB, deve haver também uma imediata e proporcional capacidade para defender e proteger esses investimentos. Não entendo disso…se navios de minagem e contra minagem são escolhidos em razão do valor e da capacidade dos próprios, se pela extensão do mar, se pelo perigo eminente. Sei lá, viu. Mas que precisa… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Itajaí não é base não, é um estaleiro privado.

Itaguaí sim, é um complexo de base e estaleiro. E para lá fizeram planos de ter navios de contramedidas de minagem operando, principalmente para manter seguros os canais de entrada e saída dos submarinos por entre os principais acessos que têm a Marambaia de um lado e a Ilha Grande do outro. A Marinha conhece bem aquelas águas, suas vantagens e suas vulnerabilidades, pois faz exercícios na região desde o tempo do Império.

Esteves

Sim. Esteves teve um lapso. É um estaleiro. Mas é lá que estão o que a MB considera nosso “estado da arte” em navios…sendo construídos.

Se Esteves recebesse uma missão de Pearl Harbor…ia lá. Não agora. Quando o estaleiro Estivesse abotoado.

Fernando "Nunão" De Martini

Esteves,
É mais vantajoso para um inimigo atacar navios já existentes e em operação, que são as ameaças reais, assim como instalações de manutenção, do que estaleiros de navios em construção que levarão meses ou anos pra incorporar.

Esteves

Pois é. E vai construir ou continuar construindo onde se o estaleiro kaput?

Anos para incorporar em tempos de paz. Estaleiro em momento de guerra é como pizzaria.

Viu a febre que tá essas pizzarias napolitanas? Aqui tem uma ótima, mas a mulher odeia cortar com a tesoura e comer com a mão.

Esteves acha legal. Boas pizzas.

Fernando "Nunão" De Martini

“ Estaleiro em momento de guerra é como pizzaria.”

Depende do navio, depende da época. Hoje em dia não é bem assim.

“ Viu a febre que tá essas pizzarias napolitanas? ”

Experimentei outro dia no Timo, que abre na saída dos espetáculos do Teatro Porto Seguro, aqui em São Paulo. Muito boa. Mas não sai barato.

De qualquer forma, viajar pra Nápoles certamente é bem mais caro.

Esteves

Teatros…quem me dera.

Tem um cara que faz publicações de Nápoles. Entra naquelas ruas estreitas, encontra uma casinha que faz pizza frita há 50 anos…entra em outra…faz essas pizzas tradicionais…o forno deve ser do tempo dos romanos…quentíssimo…com molho de abóbora…vai pistache, mortadela, queijo fiore de late.

Aqui também é cara. 4 pedaços. Mas já não tenho idade pra comer mais que 4.

Abriram várias aqui. Acho que o maior investimento é o forno de 350/400 graus, a farinha, a polpa italiana de tomate. Tudo que é bom vicia.

Fernando "Nunão" De Martini

Em Santos tem uma boa também, a Seo Gonzaga, descobri outro dia. Quando você for pra lá visitar algum navio da MB, pode aproveitar.

Eles também têm a pizza grande. Bom que sobra pra levar e comer mais no dia seguinte.

Esteves

Preciso ir pro litoral. Tenho que ir um jeito ou…Jesus precisa se mexer…ou outro jeito.

Pensei no Norte. Caiu tudo lá. Talvez o Sul…faltam belezas e praias amigáveis.

Vou pra Pipa. Com a ajuda de Jesus. Tem base lá, tem não? Putz…lembrei que na Pipa tem lançamento de gente nas falésias.

Não importa. Esteves tem que irá pro mar. Os navios que esperem.

Fernando "Nunão" De Martini

Sugiro visitar Aramar então. É aí do seu lado, tem gente da Marinha e tem mar no nome.

Lembro de ter visto robô lá também.

Esteves

Nunão,

Isso não vale. Você é estoico. Percebo que além de estoico também é digestivo. Sem falar que você não gosta que Esteves ressoe o doutor.

Esteves é simplíssimo. Daqueles chatos que procuram defeitos em tudo.

Esteves

“Não é bem assim hoje em dia”.

A guerra espera? Outro motivo para concordar com quem defende construção naval mais simples e rápida.

Se é para ocupar o mar e até engajar quando necessário…perder alguns navios que podem ser repostos em tempo para lutar…melhor contar com o que se pode pagar. E fazer.

Perder navios bilionários porque a MB deseja ‘estado da arte” sem domínio sobre o conhecimento + capacidade…vai pedir licença de construção em tempo de guerra?

Acho que falta metrônomo na MB.

Fernando "Nunão" De Martini

Não dá pra contar com mais navios do que já se tem incorporados em tempo de guerra, no máximo com algum que já esteja na fase final de acabamento, a não ser que a guerra dure uns bons anos. Já não estamos no tempo da IIGM.

A classe Tamandaré é exatamente o que a MB pode pagar hoje em navios escolta. O plano inicial era adquirir cinco fragatas bem maiores, de mais de 5000t, no Prosuper, outro grande programa nos moldes do financiamento externo. Travou antes mesmo do governo Dilma afundar.

Esteves

Estamos no tempo da Guerra na Ucrânia. 15 dias sem fim. Se houver guerra no Pacífico…a quantidade de meios envolvidos não favorece soluções rápidas. As Tamandarés vieram de uma capitalização criativa. A MB não tem recursos para construirem navios como essas Meko. Nem o Brasil tem estaleiros capacitados. 5 mil toneladas? Aonde a MB ia buscar navios combatentes de 5 mil toneladas considerando o nível de operação tecnológica desses navios? Itália? PPA? Bilhões de euros? Como a MB iria saltar das Niterói para navios de 5 mil toneladas, se para a escolha das Niterói pesou a propulsão diesel + diesel?… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Niterói é CODOG. Combined Diesel Or Gas (motores diesel para cruzeiro, turbinas para altas velocidades).

“ Aonde a MB ia buscar navios combatentes de 5 mil toneladas considerando o nível de operação tecnológica desses navios?”

https://www.naval.com.br/blog/?s=Prosuper

Esteves

Errei. Quiz dizer Tamandarés. Navios lentos.

Fernando "Nunão" De Martini

Muitas marinhas estão indo pro mesmo caminho em navios desse porte. Privilegiar autonomia / alcance / persistência em vez de velocidade. Diesel, Diesel elétrica. Cada vez menos turbinas. E cada vez mais raras estão as novas escoltas capazes de atingir 30 nós. A maior parte dos novos projetos se contenta com 27 nós, ou menos. A FREMM francesa, navios de 6000t muito elogiados, sofisticados e que muitos queriam que vencesse o Prosuper para a MB fazer barba, cabelo e bigode à la France, faz 27 nós, por exemplo. As novas Type 26 e Type 31 britânicas foram projetadas para 26… Read more »

Esteves

Depende da versão. Para a Marinha da Grécia apresentaram essa versão combinada diesel + diesel de 27 nós. Manutenções e operações com grana curta. Ok? “A FREMM…o italiano selecionou uma configuração de propulsão CODLAG, Combinada Diesel-Elétrica e Gás, para permitir velocidades superiores a 30 nós.” Para mares confinados, a manobrabilidade é importante. Mas tem a despesa de operar o navio, a complexidade da propulsão, a extensão do mar conta. 4 navios…um está distante…precisando de reparos na propulsão…diesel vamos na mesma história dos blindados nacionais do EB. Qualquer oficina mexe em MWM como muitos estaleiros tem facilidade com MTU ou MAN.… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Esteves

2015, 2017…e não aconteceu.

Esteves

Niterói não. Tamandarés l

carvalho2008

A industria de defesa entrou em um momento de inflexão….

na WWII, um caça era construido em questão de dias….um navio em meses….

Hoje, é impossivel.

O foco atual tem de ser em munição……e munição inteligente….esta é a unica que pode ser fabricada em dias…..dentro dos dias corridos de um conflito….

É isto que está ocorrendo no mundo….os proprios meios não suortam as taxas de atrito….

sobram apenas as munições e suas miniaturizações…

Esteves

Essa foto aí diz coisas que não estão ditas. Teve uma matéria aqui no PN sobre uma visita feita à ICN. Não lembro o nome do Almirante. Não tenho certeza se foi Almirante.

Lembro do que foi dito sobre o aspecto da ICN. Uma mistura de máquinas enferrujadas com outras novas…uma impressão de uma linha de montagem do passado desejando entrar no presente. Um cheiro de diesel. Um chão…

Esse piso do “chão de fábrica” da Leonardo da pra fazer picnic de tão limpinho. Pré-moldados, ponte rolante…tudo lustroso.

Tecnologia também é limpeza. Vice-versa.

Fernando "Nunão" De Martini

Não está confundindo com o AMRJ não?
Visitei a ICN mais de uma vez, tanto as instalações de montagem das estruturas quanto as de integração final, e não vi máquinas enferrujadas nem chão de fábrica mal cuidado. Pelo contrário.

Fernando "Nunão" De Martini

Se vc está falando da primeira foto, ela é da Nuclep, não da ICN.

Esteves

Não tem legenda na foto. Mas fica meio que evidente, pelo texto, que a primeira foto é da encardida Nuclep. A ICN, de fato, não mostra isso. Mostra bagunça. Mas não mostra sujos.

https://www.naval.com.br/blog/2018/06/11/11-de-junho-dia-de-entrar-no-futuro-riachuelo-com-o-poder-naval/

Fernando "Nunão" De Martini

Acho que dá pra ler Nuclep nos jalecos.

E acho que estão tirando conclusões demais com fotos de menos.

Esteves

Da. Da pra ler Nuclep. É Nuclep. Não é ICN. Na ICN mostra confusão de estruturas…sujeira não mostra.

Tem andaime torto. Acho que é decorrente de processos manuais e humanos X processos automatizados e robotizados dos italianos.

Pode ser que tenham varrido…passaram pano. Pode sim.

Fernando "Nunão" De Martini

“ Pode ser que tenham varrido…passaram pano. Pode sim.”

Italiano também sabe varrer e passar pano em dia de visita.

Processos automatizados? Deve ter robô que aspira, passa pano e canta Sole Mio. Até eu tenho aqui em casa, mas não consegui ensinar a cantar.

Esteves

Pode parar. Duvido que tenha robot na ICN ou na Nuclep. Aposto que há na Leonardo.

E “chão de fábrica” limpo é novidade nas nossas fábricas.

Fernando "Nunão" De Martini

Já vi muitas fábricas novas com chão bem limpo por aqui.

Fábricas de aeroestruturas, de aviões, helicópteros, submarinos, radares e até de combustível nuclear. Vi pessoalmente, não por foto ou detalhezinho de foto.

E corte de chapa de aço já faz tempo que é feito com robô por aqui. Até mesmo no AMRJ. Já vi. E muita máquina velha no arsenal velho, é claro, afinal tenho muito interesse nelas. Mas também gosto de ver máquinas e robôs novos.

Esteves

Interesse em máquina velha?

Fernando "Nunão" De Martini

Sou historiador. Pesquisei nas oficinas as máquinas alemãs adquiridas para equipar o Arsenal no final da década de 1930.

Esteves

Vai publicar?

Fernando "Nunão" De Martini

Parte do resultado da pesquisa está na minha tese e em artigos já publicados. Preciso publicar em livro.

joão Fernando

Vai publicar??? rs

Camargoer.

Olá João. A Tese e os artigos já estão publicados. Procure pela tese ” Construir navios é preciso, desistir não é preciso: a construção naval militar brasileira nas décadas de 1930 e 1940″ e pela Dissertação “ Construir navios é preciso, persistir não é preciso: a construção naval militar no Brasil entre 1850 e 1910, na esteira da Revolução Industrial”. Recomendo começar pela dissertação. Não por coincidência, os títulos são parecidos. MInha dúvida é sobre o que aconteceu entre 1910 e 1930.. riso. Talvez o Nunão possa juntar as duas públicaçẽos em apenas um livro mas isso poderia ser discutido… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Quero sim!
Pretendo publicar dois livros, adaptados da dissertação e da tese.

Camargoer.

Olá Nunão Quando estive em Nagasaki, em 1998, tive a chance de vistar o estaleiro da Mitsubishi. Tirei uma foto de uma máquina importada da Inglaterra no Séc XVIII. O museu deles é muito legal. Há inclusive um pedaço de uma turbina de vapor que explodiu. Impressionante.

Fernando "Nunão" De Martini

Boa sugestão. Uma viagem ao Japão é algo muito distante das minhas pretensões hoje, mas é sempre bom ter dicas!

Na última viagem internacional mais longa que fiz há uns 10 anos (não conto outros deslocamentos curtos posteriores, de uma semana, que mal dão pra nada), incluí no roteiro dois bons museus de C&T e de navios. Caso já não conheça, recomendo em Milão o Museu Nacional de Ciência e Tecnologia Leonardo da Vinci, que inclui diversas máquinas das revoluções industriais dos séculos XIX e XX, além de um submarino inteiro, e o Museu Histórico Naval de Veneza.

Camargoer.

Olá Nunão. Por que vocẽ pulou os anos entre 1910 e 1930?

Fernando "Nunão" De Martini

Oi Camargoer, Não é que eu pulei. Eu falo desses anos, mas não especificamente de navios construídos nos surtos / ciclos de construção naval militar no Brasil (que são meus objetos de pesquisa) justamente porque… …não houve construção naval militar no Brasil entre 1910 e 1936! Houve um hiato, com algumas tentativas frustrada. Hiato típico de uma história em surtos. Houve dois surtos de construção antes do que vc chama de “pulo”, um basicamente durante e logo após a Guerra do Paraguai, e outro durante as décadas de 1880-1890, decaindo até a incorporação do último navio do surto, em 1910… Read more »

Esteves

Tem uma história…de uma missão suicida dos ingleses…que foram afundar um navio em um estaleiro (?), base (?) de navios na Alemanha. para impedir a saída de navios.

Tava esperando entrar no Netflix. Lembro da história e da imagem que vi na internet.

Não vou publicar porque Esteves prometeu parar com fotinhas no site.

Dalton

Parece com o “Zeebrugge Raid” de 1918 uma tentativa dos “ingleses” de bloquear o porto na Bélgica que era usado como base da marinha alemã, afundando navios desnecessários
já obsoletos, para bloquear a saída e entrada principalmente de submarinos mas, não chamaria de “suicida” até porque a guerra já estava no fim, diferente do Saint Nazaire Raid, na FRança ocupada de 1942 quando o “Campbeltown” carregado de explosivos abalroou a grande doca seca para que ela não fosse usada pelo “Tirpitz”.

Esteves

Isso. Saint Nazaire.

Grato.

Esteves

“A industria de defesa entrou em um momento de inflexão…. na WWII, um caça era construido em questão de dias….um navio em meses…. Hoje, é impossivel. O foco atual tem de ser em munição……e munição inteligente….esta é a unica que pode ser fabricada em dias…..dentro dos dias corridos de um conflito…. É isto que está ocorrendo no mundo….os proprios meios não suortam as taxas de atrito…. sobram apenas as munições e suas miniaturizações…” Isso penso que está certo. Até a Marinha norte-americana está buscando soluções não tripuladas. Menores. Navios que podem e dependem de construções robotizadas não dependentes de tripulações.… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“ Troca isso por navios menores. Moderninhos.” Penso exatamente o contrário. A Marinha do Brasil precisa focar em bom alcance e autonomia para seus combatentes de superfície e submarinos, o que aumenta o tamanho. Não precisa estar (ao menos na época da incorporação) recheado de armamentos, mas precisa ter espaço para eles, e boa capacidade de paióis e tanques de combustível. Esse é o Hemisfério Sul, onde está o Brasil. Muito mais água que terra. Longas distâncias. E um longo litoral: A meu ver a MB acertou com as modificações do Scorpene para maior autonomia, embora eu faça críticas há… Read more »

Esteves

Oia,

Afinal das contas…quais são as necessidades?

Carvalho2008

bem, a meu ver não preciso nem repetir, mas vai de novo…ao Brasil, cascos grandes, mas simples e de segunda categoria….não vamos interceptar nada do outro lado do mundo, apenas bloquear a passagem de quem ja vem contra si…. casco grande e simples e mercante de duplo emprego para fazer um mix com encomendas realmente civis. de 200 ton a 45 mil ton…. espaço, espaço disponível para embarcar as espadas. ..ninguém teme escudos, teme-se a espada… E as espadas hoje em dia podem ser carregadas das mais variadas formas, desde as plug and play a até improvisações grosseiras. As espadas… Read more »

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Esteves

Vamos por partes. Tentar obter lógica no raciocínio meu. Pensamento que concorda com quem defende maior quantidade de navios ainda que com menor deslocamento. Porque a grana está curta. Sempre foi…como todo recurso. “Penso exatamente o contrário. A Marinha do Brasil precisa focar em bom alcance e autonomia para seus combatentes de superfície e submarinos, o que aumenta o tamanho.” Qual a extensão da ZEE? 300 km? Queremos extender mais…400 km? Partindo do litoral, imaginando que a frota não Estará concentrada somente na Baía da Guanabara, de quanta autonomia precisamos? Qual o raio do raid? Não li estudo defendendo navio… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Esteves, Desculpe se pareço pedante, mas para várias questões de fundo que você colocou é preciso ter alguma noção teórica de Poder Naval. Até mesmo para entender melhor eventuais respostas que eu possa te dar, e então a gente debater. Do contrário estaremos conversando em línguas diferentes, sem estabelecer um mínimo de repertório comum, por conta da profundidade que algumas das suas questões exigem. É preciso levar em conta conceitos que se referem a problemas de várias marinhas, não apenas a nossa. Questões ligadas à mobilidade conferida pelos mares frente ao poder das nações, como isso foi sendo construído e… Read more »

Esteves

Não. Não parece pedante. Luiz Felipe Ponde perguntado sobre as diferenças entre liberais e conservadores e entre o que chamamos de direita e esquerda citou a meritocracia. Conservadores dizem que os de baixo (esquerda) devem subir as escadas sociais pelo esforço próprio. Devem estudar, trabalhar, acumular. Dessa forma, como acumuladores de capital, não haveria necessidade do estado amparar essa gente com gastos sociais: saneamento, vacinas, escolas públicas, saúde pública, demandas sociais, SUS. Essa é a visão da elite que recém deixou o poder quando pregou uma guerra civil matando pelo menos 30 mil. E que recusou a vacina porque ela… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Esteves,

Parabéns pela leitura inicial.

Mas o que falei foi de entender conceitos.

Você buscou em Mahan as estratégias prontas, a receita do bolo, pensada para problemas do tempo dele, e procurou erros e acertos.

O que sugeri foi o conhecimento (o que inclui os conceitos, premissas etc) para fazer a estratégia, os ingredientes que se usa para fazer a própria receita de bolo. No contexto atual.

Sugiro ler Richmond também, ou melhor, começar pelo mais acessível, que é a leitura de Alves de Almeida sobre Richmond.

Boa encrenca.

Cesar Lavigne

Os nossos esforços sempre voltados pra UE e EUA , não estamos aprendendo nada com a Guerra da Ukraine e uma possível intervenção futura da China à ilha de Taiwan. Recentemente fomos embargada pela Alemanha. As FORÇAS DO BRASIL NÃO APRENDE MESMO. Lá estão eles buscando solução na Itália, querem mesmo se tornar refém da UE?

Esteves

Repara. Veja a foto além da limpeza.

Elite branca. Elite europeia. Por detrás da elite, um canhão.

Obedece quem tem juízo.

Quanto a Taiwan…pertence à China.

Esteves

Nunão é assim. Vai perdendo a paciência com o Esteves.

Professor tem esse direito. Acho.

Fernando "Nunão" De Martini

Esteves,

Qualquer pessoa tem direito a perder a paciência com o Esteves, não é prerrogativa minha não.

Camargoer.

E quem nunca esteve? Muitos estiveram.

Fernando "Nunão" De Martini

Eu estive, tu estiveste, ele Esteves.

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Camargoer.

I esteve, he/she esteves, it esteves, they esteve.
Did you esteve? Yes, I did.

Camargoer.

Todo professor já esteve um dia irritado com alguém. Quem nunca esteve irritado que nos ensine a manter a calma.

Esteves

Esteves é muito bravo. Nasceu e cresceu assim. Sem correção. Pagou um preço caro pela vida.

Aos 17, Esteves subiu o Pico da Bandeira. Dormimos lá duas noites. No último alvorecer, Esteves foi ver o Sol Nascente…uma bola de gás incandescente. Uma enorme bola de fogo vermelha e amarelada.

O tempo é uma ilusão. Porque quem conta o tempo, conta sempre uma fração.

Camargoer.

Olá. Ao contrário, eu era apenas um provocador quando era jovem. Apanhei dos amigos e dos inimigos por tolices. O bom de envelhecer é que dá para ignorar um desafio e dar com os ombros. Com 29, subi o Monte Fuji durante a noite e vi o Sol nascer lá em cima. Subir foi fácil, mas o corpo todo doeu na descida. Aprendi que é preciso contabilizar a volta na conta das aventuras.

Esteves

Professor, caro Professor,

Leva o Nunão pro Japão. Sabe aquelas belas cerejeiras em Nagoia? Leva o Nunão para apreciar. Refletir.

O homem tá bravo. Demais.

Camargoer.

Caro. Já adiei por 3 vezes meu pósdoc no Japão… acho que agora vou tentar o Canadá… pelo menos é metade da distância. Metade do preço também.

Esteves

Leva o Nunão. Ele…às vezes não sabe o que quer. Esteves explica e ele não sei se não entende ou antes de entender já quer corrigir.

Mania de Professor.

Fernando "Nunão" De Martini

“Leva o Nunão. Ele…às vezes não sabe o que quer.”

Eu quero ser um Leprechaum.

Camargoer.

Eu queria ter um Umpalumpa.

Fernando "Nunão" De Martini

Não quer mais?

Camargoer.

Pois é. Hoje eu prefiro uma barra Wonka.

Bardini

Só eu que tive a impressão de que este canhão da foto é equipado com sistema STRALES?
comment image

Last edited 1 ano atrás by Bardini
BK117

Pior que eu tinha estranhado a diferença de altura entre os lados do canhão. Não conhecia o sistema. Olhando mais de perto dá pra ver uma separação no lado esquerdo. Agora tudo faz sentido! rsrsrs

Será que aquele da foto é o nosso? Ou colocaram esse “meramente ilustrativo” pra tirar a foto?

Esteves

Pra sair na foto.

Fernando "Nunão" De Martini

Quando uma comitiva visita uma fábrica para ver o andamento da produção de um equipamento encomendado, a praxe é que a foto seja na frente do equipamento em questão, não o de outro cliente.

Mas vai saber. O mundo das praxes pelo jeito tem mudado tanto…

Camargoer.

Olá Nunão. Lembro que foram comprados 4 canhões em 2020 com opção de mais dois para as FCT por cerca de Eu$ 30 milhões. Pelo tempo, é provável que este seja o primeiro deles. Na assinatura dos contratos é comum que o comprador ganhe maquetes.

Esteves

Esse canhão tá sujo.

Esteves

https://www.naval.com.br/blog/2018/11/28/marinha-das-filipinas-quer-usar-estrategia-jeune-ecole-contra-grandes-navios/ Alternativa a Mahan. Para aqueles que pensam em tamanho de navios. Para aqueles que pensam em poder naval pela expressão ou pelo blend…alemão, francês, italiano. Canhão ou canhãozinho? Mahan foi um Ze posto a construir estratégias exportadoras. Mahan não defendeu navio ou tamanho. O pensador norte-americano, colocado onde se colocam os capazes, tratou de construir doutrinas faturadoras de modelos. Negócios do Capital. Vamos faturar bons dólares construindo modelos…de pré venda. O produto tá pronto. A pós venda tá dominada. Teria dito Mahan a um Zezinho. O conceito de Mahan foi contar e pontuar como levar o Poder Industrial pelo… Read more »

Esteves

“Richmond classifica a Força de Combate em três tipos. A primeira cuja massa é densa, tendo uma maior resistência e uma menor mobilidade, tem como objetivo destruir o inimigo. Esse tipo de força tem como o seu principal expoente o navio de linha, na época, o encouraçado”. Morreu. Os dreadnought foram-se. “A segunda que possui uma massa mediana, sendo menos resistente que o primeiro, porém, mais ágil, tem como função fornecer suporte aos navios capitais, além de cumprir um papel de suma importância estratégica, ao escoltar os navios mercantes. O navio que melhor representa esse segmento é o cruzador.” Ja… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Não fossem os submarinos norte-americanos no Atlântico Norte durante a segunda guerra mundial, a “frota” britânica + os comboios britânicos e suas escoltas teriam desaparecido” Acho que vc se confundiu. Submarinos americanos em serviço no Atlântico eram basicamente os pequenos e obsoletos anteriores à também pequena e obsoleta classe S, usados em treinamento e patrulhas na costa Leste para formar tripulações dos submarinos maiores, que lutavam no Pacífico. Alguns classe S também foram baseados no Reino Unido, mas sem qualquer impacto na guerra. Você não quis dizer contratorpedeiros e porta-aviões de escolta, de emprego antissubmarino? De resto, você continua focado… Read more »

Esteves

Nenhum professor desiste de algum aluno. Sim. Os meios que salvaram os comboios dos UBoats foram os meios de emprego anti-submarinos. Uma pena que a Apple comprou o filme com o Tom Hanks. Eu não li tudo. Passei os olhos dinamicamente. Atento, fui ao que diferencia um pensador do outro pensador. Notei mais semelhanças dentre e com Almirantes de potências navais preparadas para exercer o Poder Naval de formas distintas…ora com comboios, rotas e navios mercantes, ora com projeção do poder pelas ilhas do Pacífico até a Indonésia. Enquanto uma potência ia exercendo esses poder apesar da crise de 29,… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Conceito conceitua. Diz o que é. Por exemplo: Farinha é o carboidrato que forma a base da massa. Fermento é o que faz crescer e arejar. Ovo é o que dá a liga. Água umedece. Sal tempera. Açúcar adoça e dá mais comida pro fermento. E manteiga é o segredo da vida, segundo um chef interpretado muito bem por Gerard Depardieu. Juntos, conforme a receita, fazem um bolo. Estratégia naval é a receita do bolo. Navios são uma fatia do bolo, ou uma camada, se preferir. Pode haver vários bolos, várias receitas, ao longo do tempo e dos contextos, das… Read more »

Esteves

A leitura é bacana porque a leitura retira o Esteves do mundo presente levando o Esteves ao mundo ausente. No centro da “nossa” galáxia e no centro de quase todas as outras milhares de galáxias existe um buraco negro. Por esse motivo, nas imagens dos telescópios, é possível ver um grande centro luminoso. É um gigantesco e massivo buraco negro atraindo e sugando a luz. Força gravitacional girando, girando, girando. Daqui certo espaço tempo, o buraco negro consumirá toda a galáxia. Menos o Esteves. Esteves não. Esteves vai Estar sentadinho pra ver o que nossas elites fizeram com esse país.… Read more »

Esteves

Sinceramente? Compreender Mahan é uma leitura rica. Compreender o que fazemos e se o que fazemos foi influenciado e pensado em Mahan é diferente. Claro que sim, porque todas as Marinhas fazem isso. Mahan e Richmond apoiaram suas estratégias em territórios ultramarinos, comércios marítimos, bases marítimas como acesso a mercados internacionais, para sustentar o domínio do mar. Os dois pensadores destacaram o uso comercial do mar e sua influência no desenvolvimento dos países. Especialmente porque a Bretanha Grande é um país insular e os EUA com os maiores oceanos, Pacífico e Atlântico, a maior potência industrial que deveria sair antes… Read more »

Carvalho2008

Mestre Estevez, Considerando que o Brasil é fonte de recursos globais, que estes recursos são comercializados e de forma redundante, globalmente e em blocos antagônicos, que é impossível prover nos próximos 30 anos a escolta global deste escoadouro, o Brasil deve se concentrar na proteção destes recursos dentro de sua cercania territorial e de esfera diretamente vizinha. Naquilo que seja recurso agrícola ou mineral continental, deve focar a liberdade de sua continuidade de produção. Isto então desenha bem o perfil de navios e forças que o Brasil deva ter. Não a toa, mesmo extremamente antiga e com novas composições, ainda… Read more »

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Esteves

Pois é. Veja a dificuldade do Nunão. Um doutor historiador conhecer que mesmo quando acuado, sai-se em defesa de pensamentos ensinados. É o que passa com nossa Marinha devedora de natividade. Vai buscar o que existiu em 1900 para países que dominaram o mundo com comboios e indústrias. Para aqueles países que exportaram domínio e definiram o Poder Naval, bom foi e bom está sendo. Seguem vendendo leituras de 1900. Fomos provocados à participar da segunda guerra em razão do afundamento por submarinos alemães. Afundaram mercantes indo aos EUA. Por conta disso acreditamos nas doutrinas de Richmond para dar conteúdo… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Um doutor historiador conhecer que mesmo quando acuado, sai-se em defesa de pensamentos ensinados.” Realmente, você não entendeu nada do que te falei. “Afundaram mercantes indo aos EUA. ” Não, na missão específica do submarino alemão que levou o Brasil à guerra, os mercantes estavam fazendo cabotagem. “Acredito que o sumiço do Nunão foi cansaço d”alma porque a intelectualidade vai buscar energia no estoicismo e esse pouco sustenta-se sem pedalar.” Não, eu tinha muitas outras coisas pra fazer. Fora da academia, inclusive. Estóicos são um povo muito chato. “A propulsão das Tamandarés comparativamente às opções que existem privilegia a manutenção.… Read more »

Esteves

Você disse ao menos 5 anos. Cinco.

Esteves

Carvalho, Mestre Carvalho,

O que o Ocidente está criticando no avanço russo? A movimentação por colunas. Certo? A exposição das linhas de blindados movendo-se enfileirados. Certo?

Trata-se da mesma doutrina de Richmond. Comboios.

Assim como os comboios foram afundados pelos UBoats, os blindados russos estão sofrendo com minas, manpads, drones e todo tipo de arma anti carro.

Pra cada doutrina há um antídoto. Nós aqui ainda Estamos devendo os dois: doutrinas e soluções.

Carvalho2008

Mestre Esteves, até certo ponto sim….os Russos não contavam com o efeito da miniaturizacao da guerra versus os colossus da guerra…soldados extremamente dispersos e atuando como guerrilha, atacando isoladamente seus blindados com um equipamento que se leva na mão….é o que disse e lembro sempre…não se teme o escudo é sim a espada…não importa o tamanho do escudo, pois a espada sempre prevalece…um escudo de 60 ton está perdendo para espadas de 20 kg….. e olha lá…muitas das vezes até menos… Mas o maior problema russo foi a gasosa…..deixaram acabar a gasolina….meu Deus….que logística….pela mãe do guarda….não adianta ter a… Read more »

Esteves

O problema foi a velocidade. Planejaram chegar antes. Uma coisa é um blindado de 60 toneladas indo sem parar. Outra coisa é esse mesmo blindado recuando, parando, avançando…o consumo aumenta.

Vimos os vídeos desses blindados saindo da formação, tentando escapar dos drones, procurando pelo inimigo…quando o inimigo deveria estar lá na chegada…não no meio do caminho.

Guerra que precisa combinar com o inimigo?

Esteves

Uso o espaço aqui em cima para não parecer que contesto. Vai saber se existe castigo nos céus para quem não se afina com doutor historiador. “A Marinha Francesa é uma das que mais utilizaram navios com propulsão unicamente a diesel, o que inclui fragatas antiaéreas e uma das primeiras fragatas furtivas do mundo. A japonesa também usou bastante. A resposta é muito mais complexa do que você imagina.” Passado. Um historiador está sempre visitando o passado porque no futuro (considerando que as Tamandarés não existem) não há história. A decisão de contar com navios diesel+diesel sustentou-se nas manutenções. Foi… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“ Passado. Um historiador está sempre visitando o passado porque no futuro (considerando que as Tamandarés não existem) não há história.”

Esteves,

As novas FDI francesas também “não existem” no sentido de estarem em serviço. A primeira está em fase de acabamento, outras montando blocos, são futuro. Propulsão? CODAD. As novas Type 31 britânicas também estão em construção. Futuro. Propulsão? CODAD.

Esteves

Type 31. Quase 6 mil toneladas. 28 nós.

  • 4 × Rolls Royce/MTU 20V 8000 M71 (8.2 MW) diesel engines
  • 4 × Rolls Royce/MTU 16V 2000 M41B (900 kW) generators

Tamandares. Média velocidade. Baixa manutenção. Versatilidade. Marinheiro Zé conserta MAN.

“V28/33D
Our deep knowledge of naval propulsion requirements – earned from extensive experience with high and medium speed engine applications for geared propeller. The V28/33D series, the most versatile member of an extensive range addressing the propulsive and genset drive demands of diverse naval tonnage.”

  • 4 x MAN 12V 28/33 DSTC

A palavra manutenção aparece 33 vezes no catálogo desse motor.

Fernando "Nunão" De Martini

Já percebi um avanço: ao invés de lentas, você agora fala em “média velocidade”. Já engatou pelo menos uma segunda.

Manutenção é preocupação de qualquer marinha. Fabricantes sabem disso. Os de motores diesel vão falar de manutenção, os de turbinas aeroderivadas vão falar de manutenção, os de motores elétricos também, os de engrenagens idem etc.

PS: voltando ao presente e futuro, as novas F126 alemãs e Mogami japonesas também têm e terão motores MAN no componente diesel de seus sistemas de propulsão.

Esteves

Sim. “Os navios deslocam 3.600 toneladas em plena carga, têm comprimento de 125 metros e boca de 15,5m, com propulsão diesel capaz de atingir 25 nós (o alcance na velocidade econômica de 12 nós chega a 9.000 milhas náuticas). Versões para outras marinhas, como as de Taiwan e Arábia Saudita, incorporaram motores mais potentes e outros sistemas de armas mais abrangentes.” O navio tá na feira. O cliente entrou no stand de vendas. O resto é uma combinação da grana que se tem no bolso e das meninas que mostram tudo…que o navio pode. Lentas é exagero. Esteves também é… Read more »

Daniel Ricardo Alves

Que legal! Tomara que a MB compre o Centauro 2 para os fuzileiros navais. Quem sabe não dá para fazer um “bem bolado” com o EB para conseguir um desconto na quantidade? Segundo algumas fontes, o CFN está pensando em adquirir de 15 a 30 blindados. Já o EB, se conseguir a verba necessária, pretende substituir os mais de 400 EE-9 Cascavel pelo Centauro 2. Talvez valha a pena até a produzir eles aqui . . .

Last edited 1 ano atrás by Daniel Ricardo Alves